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Nos dois tópicos seguintes do texto, Carvalho e brito fazem uma revisão histórica das
agendas internacional e nacional referentes a questão do crescimento populacional. A agenda
política internacional se fundamentava em duas dimensões principais: a primeira referente a
tese de que o crescimento econômico em conjunto com a modernização reduziria o
crescimento populacional e a segunda referente aos problemas políticos resultantes da pressão
demográfica em regiões pobres. Entretanto, a realidade dos países subdesenvolvidos e a
disputa político-ideológica internacional, transformou o otimismo demográfico dos países
capitalistas em um pessimismo malthusiano. A agenda nacional, se dividia entre aqueles que
acreditavam que o território brasileiro comportaria o crescimento populacional e aqueles que
defendiam a necessidade de políticas públicas que promovessem o controle da natalidade.
Apesar desses debates terem se estendido até os anos 80, o Brasil já apresentava uma queda
na fecundidade, fato que gerou perplexidade na comunidade demográfica e estimulou a
produção de análises sobre o fenômeno por parte dos controlistas, quanto dos não controlista.
Cabe ressaltar que no terceiro tópico os autores chamam a atenção para o surgimento
de um novo paradigma. Nas palavras de Carvalho e Brito: