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Transcender, negar, criticar e realizar novas análises acerca do que já está imposto no
nosso mundo.
Para filosofar, é preciso entender que os enigmas do presente podem ser desvendados
interpretando o passado e projetando o futuro.
Dois filósofos importantes para o contexto: Heráclito acredita que tudo flui, que apenas
a mudança é real e a permanência é ilusória. Parmênides acredita que a permanência e a
identidade são reais e a mudança é ilusória. Um acredita que o mundo está sempre em
mudança, e o outro acredita que é tudo questão de harmonia entre mudança e
permanência. Logo, a filosofia busca solucionar: se Heráclito está certo, o pensamento é
fluidez e a verdade é contradição dos seres em mutação. Se Permênides está certo, o
mundo de Heráclito não faz sentido. Então, surgiu a lógica e a metafísica, sendo duas
disciplinas filosóficas.
Porém, como passar do mundo sensível ao inteligível? Platão responde: pela dialética,
ou seja, diálogo, compartilhar conhecimento.
Como e por que, sem mudarem a essência, as coisas se transformam? Por que são
mutáveis?
Para Aristóteles, o argumento dedutivo é uma inferência que vai dos princípios para
uma consequência lógica necessária. É o silogismo: ligação de dois termos por meio de
um terceiro. Se por um lado a dedução é algo rigoroso, por outro é algo estéril, pois não
apresenta nada de novo daquilo que já estava nas premissas. A validade dos argumentos
dedutivos é determinada pela forma lógica e não pelo conteúdo.
Argumentos indutivos são aqueles que concluem, a partir de dados particulares, uma
verdade universal. Excede o conteúdo das premissas. Pode admitir uma conclusão falsa,
ainda que suas premissas sejam verdadeiras.