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Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Engenharia Elétrica


Laboratório de Circuitos Elétricos 1
Relatório de Práticas do Capítulo 2 – Fontes de Tensão e de Corrente
Alunos: Éder Quesado Data: 11/09/2017
Vitor de Siqueira Lopes Bancada: 04

1) Objetivos Gerais
Estimar a resistência interna de um gerador de sinais por métodos diferentes bem como obter sua
curva característica comparando os resultados da prática com o esperado, conforme teoria.

2) Prática 1
2.1) Objetivos
Medir a tensão e a corrente de saída do gerador de sinais, para diversos valores de resistência
obtendo dessa forma sua curva característica e também estimar a resistência interna do
equipamento.

2.2) Metodologia
Inicialmente montou-se, no Protoboard, o circuito da figura 1, sendo o resistor substituído por
vários outros resistores no decorrer da prática, após a aferição com o multímetro, da tensão e da
corrente no elemento. Foram usadas 9 resistências diferentes de (0 Ω, 1 Ω, 2 Ω, 4,7 Ω, 100 Ω, 10kΩ,
100kΩ , 1MΩ e ∞), em que a resistência zero foi obtida curto-circuitando a fonte e a resistência
infinita, abrindo o circuito. Para as demais resistências foram usados resistores reais. Os dados
aferidos foram inseridos na tabela 1. Ao curto circuitar os terminais do gerador de sinais e aferir a
corrente do circuito, é possível calcular a resistência interna do equipamento, bastando para isso
aplicar a lei das tensões de kirchhoff LKT e a lei de Ohm , verificando que, para o aparelho em curto
circuito, o módulo da tensão na resistência interna é igual ao módulo da tensão eficaz Vrms no gerador
de sinais.
Figura 1 - Circuito da Prática 1.

2.3) Resultados
Os valores de tensão e corrente aferidos pelo multímetro para cada resistor aplicado no circuito
foram inseridos na tabela 1, bem como foi usado sofware exel para plotar o gráfico v x I da figura 2.

Tabela 1 – Tensão v e corrente i aferidos do circuito dado a resistência Rc.

Rc v i

0 0V 54,83 mA

1Ω 0,0574 V 54,78 mA

2Ω 0,112 V 52,7 m A

4,70Ω 0,2376 V 50,29 mA

100Ω 1,875 V 18,9 mA

10kΩ 2,819 V 282 A

100kΩ 2,832 V 28,2 A

1MΩ 2,833 V 2,80 A

∞ 2,834 V 0A
Figua 2 - Gráfico v x I para valores de tensão [V] e corrente em [A]da tabela 1.

Para a corrente de curto circuito aferida com o multímetro, dada a tensão eficaz em vazio, calculou-se uma
resistência de 51,69 Ω.

2.4) Conclusões
Nesta prática calculou-se o valor da resistência interna de um gerador de sinais e plotou-se o
gráfico v x I da figura 2 a partir dos dados de tensão e corrente da tabela 1 aferidos pelo multímetro
para o circuito representado na figura 1 submetido as resistências Rc da tabela 1. Observou-se que o
gráfico está de acordo com o gráfico de um gerador de sinais como se observa na figura 3, que mostra
as características v x I de um gerador de sinais; figura extraída do material teórico do curso
“Laborátorio de Circuitos Elétricos” da UFPE; entretanto para valores muito baixos de tensão, verifica
um pequeno desvio do gráfico que é linear, esse comportamento foi observado quando se usou
resistores de resistência muito menores a resistência interna da fonte.

Figura 3 - Característica v x i de um gerador de sinais.


3) Prática 2
3.1) Objetivos
Aplicar um método que usa um potenciômetro para calcular a resistência interna do gerador de
sinais.

3.2) Metodologia
Inicialmente aferiu-se, com o multímetro, a tensão de circuito aberto do gerador de sinais
configurado como figura 4, em seguida montou-se no Protoboard o circuito composto pelo gerador
de sinais configurado como na figura e pelo poteciômetro de 100 Ω; manteve-se o multímetro
medindo a tensão e ajustou-se o potenciômetro até que a tensão registrada fosse a metade da tensão
inicial; o potenciômetro foi desconectado do circuito, cofigurou-se o multímetro para aferir
resistênca, mediu-se a resistência do poteciômetro, sendo esta, a mesma do gerador de sinais.

Figura 4 - Circuito da prática 2.

3.3) Resultados
A tensão de circuito aberto aferida pelo multímetro foi de 2,84V e então ajustou-se o
potenciômetro até ser encontrada uma tensão de 1,42V. Para essa tensão, foi verificada uma
resistência de 56,8 Ω.

3.4) Conclusões
O método utilizado nesta prática é correto, visto que duas resistências iguais em séries
submetidas a uma corrente elétrica apresentam as mesmas tensões em seu terminais.

A resistência encontrada pelo método da prática 2 teve erro de de 13,6%, que pode ser devido
a qualidade do poteciômetro.

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