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RECENTES
A HISTÓRIA DO WAHHABISMO:
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DO DESERTO DE
Sermão de sexta-feira da
NÉJEDE AO REINO DA ARÁBIA SAUDITA
09
Mesquita do Brás – As
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/BIBLIOTECA/A- exceções na prática da
HISTORIA-DO-WAHHABISMO-DO-DESERTO-DE- Ghibah / Martírio do Imam
DEZ, 2015 Hassan (A.S.) – Seyyed Ali
NEJEDE-AO-REINO-DA-ARABIA-SAUDITA) Al-Mousawi – 25/09/2020
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excecoes-na-pratica-da-
HISTÓRIA E
ghibah-martirio-do-imam-
POLÍTICA
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/BIBLIOTECA/HISTORIA- hassan-a-s-seyyed-ali-al-
E-POLITICA),  mousawi-25-09-2020)
HISTÓRIA
ISLÂMICA Sermão de sexta-feira da
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/BIBLIOTECA/HISTORIA- Mesquita do Brás – Os
E- pecados capitais no Islam
POLITICA/HISTORIA- – Seyyed Ali Al-Mousawi –
ISLAMICA) 18/09/2020
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mesquita-do-bras-os-
(https://www.arresala.org.br/wp-content/uploads/2015/12/o-WAHHABISM- pecados-capitais-no-islam-
facebook.jpg) seyyed-ali-al-mousawi-18-
 09-2020)

O wahhabismo é um movimento religioso sunita associado com os ensinamentos Sermão de sexta-feira da


de Muhammad ibn Abd al-Wahhab (1703 – 1792). Os seus adeptos, contudo, se Mesquita do Brás – A
batalha de Hunain e suas
autoproclamam sala s, isto é, aqueles que seguem o caminho da primeira geração lições – Sheikh Youssef
de muçulmanos (salaf). A estruturação desta reforma está intimamente associada Ajordi – 29/05/2020
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com a história da Arábia Saudita e com o seu expansionismo. Ademais, também é
de-sexta-feira-da-
possível remeter grande parte do fundamentalismo islâmico atual à cosmovisão mesquita-do-bras-a-
wahhabita. A nova leitura dado ao Corão e aos Ahadith (ditos do Profeta batalha-de-hunain-e-suas-
licoes-sheikh-youssef-
Muhammad) permitiu uma radical transformação em pontos fundamentais do
 ajordi-29-05-2020)
islamismo e possibilitou, pela primeira vez, a desagregação da comunidade sunita.
Sermão de sexta-feira da
A “mística” wahhabita está completamente associada ao combate à idolatria Mesquita do Brás – A bela
conduta – Sheikh Youssef
(shirk). No islamismo de então era comum encontrar veneração aos santos e Ajordi – 12/06/2020
outras manifestações de piedade, como a visitação de mausoléus, peregrinações a (https://www.arresala.org.br/biblio
de-sexta-feira-da-
lugares sagrados etc. Hoje estes costumes sobrevivem apenas entre os adeptos do
mesquita-do-bras-a-bela-
su smo e no islã xiita. Em grande medida o m destes atos de devoção é re exo conduta-sheikh-youssef-
do fortalecimento do discurso reformista em todo o mundo islâmico. Para Abd al-  ajordi-12-06-2020)

Wahhab a identidade muçulmana do el não estava pautada na pro ssão de fé


(shahada), mas sim na correta manifestação da sua adoração, como a expressão
da crença no Deus Único. Para o reformador árabe, a verdadeira crença subsistia
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apenas entre aqueles que combatiam a idolatria. Consequentemente, grande Sermão de sexta-feira da
parte da comunidade islâmica era vista pelo wahhabismo como apóstata Mesquita do Brás – A
verdade é a salvação –
necessitada de puri cação.
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Sheikh Youssef Ajordi –
05/06/2020
As origens espirituais do wahhabismo se encontram nos ensinamentos de Ibn (https://www.arresala.org.br/biblio
Taymiyyah (1263 – 1328), pensador de origem turca e que se tornou um célebre de-sexta-feira-da-
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mesquita-do-bras-a-
1
pregador na Síria. Ulemá da Escola Hanbali , atingiu a estatura religiosa de verdade-e-a-salvacao-
“Mujtahid”, ou seja, clérigo capaz de gerar um veredito independente a respeito de sheikh-youssef-ajordi-05-
 06-2020)
aspectos da jurisprudência islâmica. Na busca pela renovação do islamismo, Ibn
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Taymiyyah se levantou contra a visita de túmulos e a veneração dos santos. Ainda
considerando estas práticas idolátricas, dizia-se incapaz de conhecer a validade PRINCIPAIS ASSUNTOS
das intenções dos muçulmanos, portanto impossibilitado de julgar a credulidade
AHADITH
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individual. Contudo, o mesmo equilíbrio não foi utilizado no trato dado aos xiitas e (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/AH

aos su s, que se tornaram desde então inimigos clássicos do que considerava a ALCORÃO
ortodoxia islâmica. Na busca por determinar o que era o islamismo “puro”, Ibn (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/AL

Taymiyyah passou a referir aos seus seguidores como “sala s”, em referência aos ALI
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/AL
companheiros do Profeta Muhammad. Com o sistemático distanciamento do
pensamento ordinário Hanbali, o sala smo se tornou numa subcorrente dentro ASHURA
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desta escola de jurisprudência.
AULA
Ainda que Muhammad ibn Abd al-Wahhab, séculos depois, tenha se tornado no (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/AU

aclamado ulemá do wahhabismo, ele vinha de uma remota localidade onde a BIOGRAFIA
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/BIO
tradição intelectual era profundamente rasa. O Néjede, região central da península
arábica, durante séculos viveu isolado politicamente, desde o m do Califado BRASIL
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Abássida. Os Otomanos, que controlavam o Oriente Médio, não tinham razões
para invadi-lo e subjugá-lo. Não tinha importância econômica e não possuía uma CONDUTA
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posição estratégica. Religiosamente o Néjede era diverso, com diversas escolas
sunitas de jurisprudência e tendo alguma in uência xiita, devido aos peregrinos DEUS
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vindos do Iraque, do Irã e do Bahrein que inevitavelmente passavam pela região.
ESPIRITUALIDADE
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/ES
As idéias do Sheikh Muhammad, ao que tudo indica, surgiram quando de sua 2)
viagem para Bassora, em 1730. A cidade no sul do atual Iraque vivia sob constante
FAMÍLIA
tensão devido ao atrito entre Otomanos e Persas, com o risco iminente de invasão. (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/FA
2)
Como uma região de maioria xiita, provavelmente Abd al-Wahhab se impactou
com a veneração dos seus éis aos imames. Em Bassora iniciou a sua pregação FÉ
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/FE
contra as inovações (bid’a) e contra os cultos corrompidos ao Deus Único. 
Também foi neste período que Sheikh Muhammad teria recebido a iluminação HADITH
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/HA
divina que possibilitou o conhecimento mais profundo da unicidade, condensado
no seu livro “Kitab Al-Tawhid”. Ainda sendo perceptível um discurso próximo ao HISTÓRIA
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/HIS
ensinado por Ibn Taymiyyah, o reformador árabe realiza uma mudança radical de
perspectiva. HUSSEIN
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/HU

O modo obscuro com o qual Sheikh Muhammad interpretava alguns ahadith e IMAM
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/IM
passagens corânicas endossou as bases da sua reforma. O Profeta Muhammad,
numa tradição transmitida oralmente, disse: “Quem quer que a rme que não há IMAM ALI
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/IM
deus além de Deus e renega todos os outros objetos de culto, salvaguarda o seu ALI)

sangue, a sua propriedade e a sua fé em Deus”. Para  al-Wahhab este dito era um
IRÃ
aclaramento a respeito da imperfeição da pro ssão de fé nominal. Apenas a (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/IRA

renegação daquilo que considerava idolatria poderia conceder ao el muçulmano ISLAM


a sua pertença à comunidade e, portanto, a sua proteção legal. O problema (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/ISL

oriundo desta leitura era que os crentes, em sua maioria, buscavam a intercessão ISLÃ
de homens santos e construíam santuários sobre os seus túmulos. Com isto toda (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/ISL

a península arábica estava enquadrada como apóstata. Este contexto fortaleceu JEJUM
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ainda mais a imagem de Sheikh Muhammad como o novo opositor à ignorância
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religiosa (jahiliyya) na região, depois do Profeta do Islã. Os paralelos criados entre KARBALA
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a história de al-Wahhab e Maomé, pelos adeptos do wahhabismo, foram
inúmeros.
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Sheikh Muhammad necessitava de suporte político para difundir as suas novas MESQUITA DO BRÁS
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idéias, contudo, sequer encontrava apoio na própria família. Seu pai não
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DO-BRAS)
endossava os seus ensinamentos e o seu irmão se tornou no seu maior crítico.
MOHAMMAD
Após um breve período de aliança com um chefe tribal, onde pode colocar em
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/MO
prática os métodos wahhabitas – destruiu a tumba de Zayd ibn al Khattab,
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companheiro do Profeta, e permitiu o apedrejamento de uma mulher – al-Wahhab (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/MO
partiu depois de ser derrotado pelos ulemás que o combatiam duramente. Em
MULHER
1744 ele conhece al-Dir’iyya (atualmente na periferia de Ryad), um oásis governado (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/MU
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pelo clã conhecido como Al-Muqrin, mas que depois se tornou famoso como Al-
ORAÇÃO
Saud.  O ardor missionário de Sheikh Muhammad contagiou os governantes, mas (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/OR
2)
especialmente o seu ensinamento que tornava lícita a guerra santa contra
muçulmanos. Muhammad ibn Saud se apresentou como a força para combater a PALESTINA
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descrença e a idolatria. A aliança Saud-Wahhab possibilitou que pela primeira vez
desde o surgimento do Profeta Muhammad grande parte da península arábica se PALESTRA
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uni casse sob uma mesma interpretação do islã.
PAZ
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/PA
Para o Sheikh Muhammad a comunidade islâmica viveu seis séculos na ignorância
da unicidade de Deus e na degeneração da revelação transmitida pelo Profeta do POLÍTICA
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/PO
Islã. De certa forma o wahhabismo adotava o mesmo discurso do protestantismo 2)

quando do seu surgimento no séc. XVI. Muitos foram os ulemás que se levantaram
PROFETA
contra al-Wahhab, contudo, a forte oposição do seu irmão foi o mais eloquente (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/PR

ataque ao wahhabismo. Sulayman ibn Abd al-Wahhab o acusava de realizar juízos


RAMADAN
legais de modo independente (ijtihad), o que não mais era permitido no sunismo (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/RA

desde o séc. X. Ademais, transformava in delidades consideradas pelo consenso RAMADHAN


islâmico como “idolatria menor” em apostasia. Sheikh Sulayman ainda destacou (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/RA

que por mais que alguém seja acusado de “idolatria maior”, crime passível de RAMADÃ
morte, deve ser advertido pelos clérigos para que tome conhecimento da própria (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/RA

condição, evitando juízos precipitados sobre aqueles que estão na ignorância. RECOMENDAÇÕES
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/RE
Com a banalização do “tak r” (prática da excomunhão) entre os wahhabitas, e
2)
baseado em nenhuma justi cativa a não ser as acusações infundadas de idolatria,
RELIGIÃO
Sheikh Muhammad divide a comunidade islâmica. Seu irmão, numa a rmação (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/RE
contundente, a rma que o wahhabismo trilha o mesmo caminho extraviado do
SERMÃO
kharijismo, o primeiro cisma da história muçulmana. (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/SE

SERMÃO DE SEXTA-FEIRA
O debate entre os dois irmãos foi silenciado pela conquista saudita do oásis de (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/SE
Huraymila, em 1755, obrigando Sulayman a partir em fuga depois que foi julgado  DE-SEXTA-FEIRA)

pelo seu irmão como “inimigo de religião”. Mais tarde seria capturado e enviado SEXTA
para Ryad, onde morreria na prisão. O êxito da expansão saudita despertou a (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/SE

preocupação dos Otomanos, que até então escutavam com pouco interesse as SEXTA-FEIRA
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/SE
pregações de al-Wahhab. Como parte dos seus ensinamentos, a “jihad” contra os
FEIRA)
apóstatas da península arábica era uma obrigação religiosa. Desde que os
SOCIEDADE
muçulmanos começaram a cultuar os mortos e os objetos sagrados perderam a (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/SO
salvaguarda e se tornaram em incrédulos. Antes de organizar um ataque era 2)

enviado um convite à conversão ao islã, o que obviamente era recebido de modo SÚPLICA
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/SU
presunçoso pelos habitantes das cidades, que já eram crentes. Com a tomada dos
povoados, os prisioneiros deveriam abraçar o islamismo wahhabita. Aqueles que ÉTICA
(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/TAG/ET
aderiam ao pensamento reformado cavam livres mediante o pagamento da taxa
de proteção (aplicada aos cristãos e aos judeus). Caso recusassem, todos eram
mortos e as mulheres escravizadas.
Com(https://www.arresala.org.br)
o estado saudita atingindo as fronteiras do Império Otomano, Istambul
iniciou uma dura batalha contra o wahhabismo, primeiramente no plano religioso,
através de ulemás, e posteriormente com
NOTÍCIAS (HTTP://ARRESALA.ORG.BR/NOTICIAS/) as intervenções militares. Depois da
OPINIÃO (HTTP://ARRESALA.ORG.BR/OPINIAO)
tomada das Cidades Sagradas, em 1803, seguida do combate aos maus hábitos
estabelecidos pelos turcos, os sauditas conseguiram construir uma boa imagem
na comunidade islâmica, ainda que fora da península arábica
PUBLICAÇÕES (HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/PUBLICACOES/LIVROS) apenas(HTTPS://WWW.ARRESALA.ORG.BR/BIBLIOTECA)
BIBLIOTECA a corte do
Sultão do Marrocos tenha mostrado interesse em suas pregações. Contudo, a
destruição de tumbas e mesquitas despertou a revolta em diversos pontos. Nesta
mesma época os ensinamentos wahhabitas
ATIVIDADES (HTTP://ARRESALA.ORG.BR/ATIVIDADES) CULTURA foram ainda mais radicalizados, com a
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proibição de viagens aos países incrédulos, ou seja, todos os existentes, e com a
a rmação de que aqueles que conviviam com in éis se tornavam também
in éis. Buscando retomar o controle do Hijaz, uma incursão foi liderada por
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Muhammad Ali, modernizador da província do Egito e com aspirações dinásticas.
Na visão de Sulayman ibn Abdallah, neto de al-Wahhab2, o embate com os
Otomanos era a luta dos crentes contra os descrentes, do monoteísmo contra a
idolatria. Num ataque encabeçado por Ibrahim Pasha, lho de Muhammad Ali, o
líder saudita, Amir Abdallah ibn Saud, rendeu-se no dia 11 de setembro de 1818.
Os antigos líderes tribais foram recolocados no poder. A capital, al-Dir’iyya, foi
completamente destruída. Os sobreviventes da família Al-Saud e Al ash-Sheikh
foram deportados para o Egito.

Aos olhos dos otomanos, dos europeus e dos próprios beduínos árabes, parecia o
m do estado saudita e do movimento wahhabita. Contudo, incapaz de consolidar
o poder na região, os egípcios partiram, abrindo o caminho para a restauração. O
Segundo Estado Saudita, o Emirado do Néjede, durou apenas três gerações e
implodiu depois da divisão interna na Casa Saud e com tomada de Ryad, em 1891,
pelo Emirado de Al-Rasheed, uma antiga província. Contudo, a relevância dos Ibn
Saud na região era incontestável e algumas décadas mais tarde, em 1902, Abdul
Aziz ibn Saud retomaria o controle de Ryad. Em 1921 ele cria o Sultanato do
Néjede, em 1925, com a invasão do Hijaz, surge o Reino do Néjede e do Hijaz e em
1932 nasce a Arábia Saudita. O wahhabismo já estava consolidado há mais de um
século como a corrente religiosa o cial do deserto e com o advento do reino
saudita se estabeleceu no poder, estreitando a relação entre a Casa Saud e a Casa
do Sheikh através do casamento de Abdul Aziz com Tarfah bint Abdullah Al Ash-
Sheikh, lha de Abd Allah ibn Abd al-Latif Al ash-Sheikh, líder da missão wahhabita
em seu tempo. Desta união nasceu Faisal bin Abdulaziz Al Saud, futuro rei saudita.
A partir de então os ulemás wahhabitas iniciam o processo de internacionalização
dos seus ensinamentos, patrocinados pelos príncipes, e começam a devastação
cultural e religiosa na península, destruindo igrejas, sinagogas, mesquitas, tumbas
etc. Ademais, neste cenário entra um terceiro e novo fator que se tornará
fundamental para o entendimento do wahhabismo moderno: o Ocidente.

Isso será análise de um próximo artigo.

1 – Madhahib são correntes sunitas de interpretação da jurisprudência  ( qh).


Todas surgiram no período de consolidação do pensamento islâmico, fundadas
entre o séc. VIII e IX. As quatro grandes escolas são: Hana , fundada por Abu
Hanifa, Maliki, fundada por Malik ibn Anas, Sha ’i, fundada por Abu Abdullah ash-
Sha ’i, e Hambali, fundada por Ahmad ibn Hanbal. Não podem ser consideradas
seitas e nem divisões internas. Todos os sunitas partilham da mesma doutrina,
com diferenças apenas de caráter legislativo ou ritualístico a depender da escola.

2 – Os descendentes de Sheikh Muhammad, que adotaram o sobrenome de Al


ash-Sheikh (Casa do Sheikh), exerceram um papel central na propagação do
wahhabismo e no expansionismo saudita. Na Arábia Saudita moderna ainda
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guram, depois da Casa Saud, como uma importante família no governo do reino.
Entre os seus membros atuais estão Abdul-Aziz ibn Abdullah Al ash-Sheikh, Grande
Mufti da Arábia Saudita, Saleh binOPINIÃO
NOTÍCIAS (HTTP://ARRESALA.ORG.BR/NOTICIAS/) Abdul-Aziz Al ash-Sheikh, Ministro de Assuntos
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Islâmicos, e Abdullah ibn Muhammad Al ash-Sheikh, presidente da Assembleia
Consultativa.

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Um artigo do blog Islamidades (https://islamidades.wordpress.com/).

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 Arábia Saudita (https://www.arresala.org.br/tag/arabia-saudita), Extremismo
(https://www.arresala.org.br/tag/extremismo), história (https://www.arresala.org.br/tag/historia),
Sala smo (https://www.arresala.org.br/tag/sala smo), wahhabismo
(https://www.arresala.org.br/tag/wahhabismo)

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A ascensão do ISIL e a atual crise do Oriente Médio (https://www.arresala.org.br/biblioteca/a-ascensao-
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