Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Operação Lava Jato é a maior investigação sobre corrupção conduzida até hoje no Brasil. Ela
começou investigando uma rede de doleiros que atuavam em vários Estados e descobriu a
existência de um vasto esquema de corrupção na Petrobras, envolvendo políticos de vários
partidos e as maiores empreiteiras do país
1 – PROPINAS
2 - CONTRATOS SUPERFATURADOS
Os contratos dessas empresas com a Petrobras eram superfaturados para permitir o desvio de
dinheiro dos cofres
da estatal para os beneficiários do esquema
3 - OPERADORES
A propina paga pelas empreiteiras e fornecedores da Petrobras foi desviada para lobistas,
doleiros e outros operadores encarregados de repassá-lo a políticos e funcionários públicos
4 - PARTIDOS POLÍTICOS
1 - DOLEIROS
Youssef tinha negócios com um ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, grandes
empreiteiras e outros fornecedores da estatal. Os dois foram presos em março de 2014, e a
partir daí os desvios em obras da Petrobras se tornaram o foco principal da investigação
3 - PRISÕES E DELAÇÕES
Em agosto de 2014, após ser preso pela segunda vez, Costa aceitou colaborar com as
investigações em troca de redução da pena. Afirmou que ele e outros diretores da Petrobras
cobravam propina e repassavam o dinheiro a políticos. Youssef também virou delator
4 - EMPREITEIRAS
5 - POLÍTICOS
Em 2015, a operação alcançou os políticos. Em julho, houve buscas contra o senador Fernando
Collor (PTC-AL) e outros políticos. Em agosto, foi preso o ex-ministro do governo Lula José
Dirceu, que recebeu pagamentos de empresas sob investigação. Em dezembro, foram presos o
senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e o pecuarista José Carlos Bumlai, próximo de Lula. O
deputado afastados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outras lideranças do PMDB foram alvo de
busca e apreensão da PF também em dezembro. Cunha se tornou réu no Supremo Tribunal
Federal em 2016
6 - OUTROS SETORES
AS FASES DA OPERAÇÃO
32ªFASEQUANDO ACONTECEU:
7/Jul/2016
OPERAÇÃO CAÇA-FANTASMAS
PRINCIPAIS ALVOS
Edson Paulo Fanton, que seria o responsável pelo FPB Bank, uma instituição bancária do
Panamá que atuaria clandestinamente no Brasil
Leia a reportagem
31ªFASEQUANDO ACONTECEU:
4/Jul/2016
OPERAÇÃO ABISMO
Tem como alvo obra no Centro de Pesquisa da Petrobras, feita pelas empreiteiras Carioca
Engenharia, OAS, Construbase, Construcap e Schahin. Obra teria gerado pagamento de
propina ao ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira e aos ex-funcionários da Petrobras Pedro
Barusco e Renato Duque. Ferreira e outras quatro pessoas foram presas
30ªFASEQUANDO ACONTECEU:
24/Mai/2016
OPERAÇÃO VÍCIO
29ªFASEQUANDO ACONTECEU:
23/Mai/2016
OPERAÇÃO REPESCAGEM
Polícia Federal prende o ex-funcionário do PP João Claudio Genu, que já havia sido condenado
no mensalão, e outras duas pessoas. Segundo a investigação, ele continuou a receber propinas
do esquema de corrupção na Petrobras
28ªFASEQUANDO ACONTECEU:
12/Abr/2016
Fase prende o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) e outras duas pessoas e mira a empreiteira
OAS. A operação investiga doações feitas por empreiteiras para evitar convocações em CPIs da
Petrobras. Argello era vice-presidente da comissão
27ªFASEQUANDO ACONTECEU:
1/Abr/2016
OPERAÇÃO CARBONO 14
Polícia Federal prende o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira e o empresário Ronan Maria
Pinto em investigação sobre a relação entre desvios na Petrobras e a morte do prefeito de
Santo André Celso Daniel (PT). A suspeita é que empréstimo contraído pelo PT por meio de
José Carlos Bumlai tenha servido para pagar Ronan e evitar que ele revelasse detalhes do
assassinato. Pereira teria recebido recursos de empreiteiras investigadas
26ªFASEQUANDO ACONTECEU:
22/Mar/2016
OPERAÇÃO XEPA
25ªFASEQUANDO ACONTECEU:
21/Mar/2016
OPERAÇÃO POLIMENTO
Primeira fase internacional da Lava Jato prende o operador Raul Schmidt Felippe Junior, em
Lisboa. Ele é suspeito de intermediar propina paga a ex-diretores da Petrobras
24ªFASEQUANDO ACONTECEU:
4/Mar/2016
OPERAÇÃO ALETHEIA
Sem prisões, fase levou o ex-presidente Lula (PT) e outras dez pessoas a prestar depoimento.
Investigação apura se empreiteiras investigadas pagaram vantagens indevidas a Lula por meio
de obras em dois imóveis ligados a ele e repasses a sua empresa de palestras e ao seu
instituuto
23ªFASEQUANDO ACONTECEU:
22/Fev/2016
OPERAÇÃO ACARAJÉ
22ªFASEQUANDO ACONTECEU:
27/Jan/2016
OPERAÇÃO TRIPLO X
Polícia Federal cumpre seis mandados de prisão e investiga se a OAS utilizou um condomínio
em Guarujá (SP) para repassar propina da Petrobras. O ex-presidente Lula (PT) chegou a ter
um tríplex reservado para sua família no prédio. Outras unidades pertenciam ao ex-tesoureiro
do PT João Vaccari Neto e à Murray, uma offshore que teria sido usada para ocultar propina
21ªFASEQUANDO ACONTECEU:
24/Nov/2015
Operação prende o pecuarista José Carlos Bumlai, próximo de Lula. Ele é suspeito de receber
propina para mediar negócios da Sete Brasil, empresa que administra o aluguel de sondas para
a Petrobras no pré-sal. Também teria intermediado o pagamento de uma dívida de R$ 12
milhões do PT com o Grupo Schahin por meio de um contrato com a Petrobras
20ªFASEQUANDO ACONTECEU:
16/Nov/2015
OPERAÇÃO CORROSÃO
Polícia Federal prende Nelson Martins Ribeiro, apontado como intermediário de propina entre
empresas contratadas pela Petrobras e diretorias da estatal. Roberto Gonçalves, ex-gerente
executivo de engenharia na diretoria de Serviços, é outro alvo de prisão. Ele teria recebido
propina por contratos de sondas e da Comperj. Fase investiga ainda desvios na compra da
refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos
19ªFASEQUANDO ACONTECEU:
21/Set/2015
Nova fase prende João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador ligado ao
PMDB, e José Antunes Sobrinho, um dos sócios da construtora Engevix. Há suspeita de desvios
em contratos da Eletronuclear e pagamento de propina à diretoria Internacional da Petrobras
18ªFASEQUANDO ACONTECEU:
13/Ago/2015
OPERAÇÃO PIXULECO 2
17ªFASEQUANDO ACONTECEU:
3/Ago/2015
OPERAÇÃO PIXULECO
Polícia Federal cumpre oito mandados de prisão, incluindo do ex-ministro petista José Dirceu,
que já havia sido preso pelo mensalão. Para investigadores, Dirceu participava do esquema de
corrupção a Petrobras e pode ter recebido propina através de pagamentos de empreiteiras por
consultorias
16ªFASEQUANDO ACONTECEU:
28/Jul/2015
OPERAÇÃO RADIOATIVIDADE
Foco são propinas pagas por empreiteiras em contratos com a Eletronuclear e nas obras da
usina de Angra 3. Polícia Federal prende o presidente licenciado da Eletronuclear, o almirante
reformado Othon Luiz Pinheiro da Silva, e Flávio David Barra, executivo da Andrade Gutierrez.
Caso atualmente está desvinculado da Lava Jato
15ªFASEQUANDO ACONTECEU:
2/Jul/2015
14ªFASEQUANDO ACONTECEU:
19/Jun/2015
Presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez são presos, assim como outras dez pessoas,
incluindo executivos das duas empreiteiras. A investigação apura suspeitas de formação de
cartel, fraude a licitações, corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro
13ªFASEQUANDO ACONTECEU:
21/Mai/2015
12ªFASEQUANDO ACONTECEU:
15/Abr/2015
OPERAÇÃO LAVA JATO
O então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é preso sob suspeita de receber propinas por
obras da Petrobras. O partido anuncia o afastamento de Vaccari do cargo. Também é expedida
ordem de prisão contra a cunhada de Vaccari, Marice de Corrêa Lima
11ªFASEQUANDO ACONTECEU:
10/Abr/2015
OPERAÇÃO A ORIGEM
Polícia prende os ex-deputados André Vargas (ex-PT-PR), Luiz Argôlo (ex-PP -BA) e mais quatro
pessoas ligadas aos políticos. Também houve ordem de prisão contra o ex-deputado Pedro
Corrêa (PP-PE), que já estava preso por condenação no mensalão. A investigação se expande
para crimes na Caixa Econômica Federal e no Ministério da Saúde
10ªFASEQUANDO ACONTECEU:
16/Mar/2015
Polícia Federal volta a prender o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, que havia
sido solto em 3 de dezembro. Segundo a PF, ele estava movimentando dinheiro em contas no
exterior. Outras quatro pessoas são presas
9ªFASEQUANDO ACONTECEU:
5/Fev/2015
OPERAÇÃO MY WAY
Nova fase tem como foco pagamento de propinas na diretoria de Serviços da Petrobras, de
Renato Duque, e na BR Distribuidora. Houve três mandados de prisão. O então tesoureiro do
PT, João Vaccari Neto, é levado para prestar depoimento. Em desdobramento, no dia 27 de
março, presidente do Grupo Galvão, Dario Galvão Filho, e mais uma pessoa são presos.
8ªFASEQUANDO ACONTECEU:
14/Jan/2015
7ªFASEQUANDO ACONTECEU:
14/Nov/2014
OPERAÇÃO JUÍZO FINAL
Fase mira executivos de grandes empreiteiras e cumpre mais de 20 mandados de prisão. São
presos donos e/ou funcionários da Camargo Corrêa, Engevix, Mendes Júnior, OAS, UTC, Galvão
Engenharia e Queiroz Galvão. Também é preso o ex-diretor de Engenharia e Serviços da
Petrobras Renato Duque. O lobista Fernando Baiano é preso dias depois
6ªFASEQUANDO ACONTECEU:
22/Ago/2014
5ªFASEQUANDO ACONTECEU:
1/Jul/2014
4ªFASEQUANDO ACONTECEU:
11/Jun/2014
Justiça volta a decretar a prisão de Paulo Roberto Costa, que havia sido solto em 19 de maio,
por ele ter ocultado que controlava contas na Suíça com saldo de US$ 23 milhões. Planilha
apreendida em sua casa levanta a suspeita de que ele intermediava propina de empreiteiras
para políticos
3ªFASEQUANDO ACONTECEU:
11/Abr/2014
Polícia Federal amplia investigações sobre negócios suspeitos da Petrobras e faz operação de
busca e apreensão na sede da estatal, no Rio.
2ªFASEQUANDO ACONTECEU:
20/Mar/2014
Diretor de abastecimento da Petrobras de 2004 a 2012, Paulo Roberto Costa é preso pela PF
sob a suspeita de destruir e ocultar documentos. Costa passou a ser investigado após ganhar,
em março de 2013, um carro de luxo do doleiro Alberto Youssef
1ªFASEQUANDO ACONTECEU:
17/Mar/2014
Polícia Federal deflagra a Operação Lava Jato em seis Estados e no DF. Mais de 20 pedidos de
prisão são expedidos. É preso o doleiro Alberto Youssef, suspeito de intermediar pagamento
de propina entre empreiteiras, dirigentes da Petrobras e políticos
AS DIRETORIAS DA PETROBRAS
AS EMPREITEIRAS
As maiores empreiteiras do país têm negócios com a Petrobras e se tornaram alvo das
investigações. Vários executivos, incluindo os controladores de algumas dessas empresas,
foram presos em novembro de 2014 e ficaram na cadeia até o final de abril, quando o
Supremo Tribunal Federal mandou soltá-los. Em 19 de junho de 2015, as prisões atingiram a
Odebrecht e a Andrade Gutierrez. Cinco empreiteiras são alvo de ações civis na Justiça, em que
o Ministério Público cobra R$ 4,5 bilhões em indenizações. As empresas sob investigação estão
impedidas de obter novos contratos da Petrobras, e várias enfrentam dificuldades financeiras
porque perderam acesso a crédito após a Operação Lava Jato
AS EMPREITEIRAS
As maiores empreiteiras do país têm negócios com a Petrobras e se tornaram alvo das
investigações. Vários executivos, incluindo os controladores de algumas dessas empresas,
foram presos em novembro de 2014 e ficaram na cadeia até o final de abril, quando o
Supremo Tribunal Federal mandou soltá-los. Em 19 de junho de 2015, as prisões atingiram a
Odebrecht e a Andrade Gutierrez. Cinco empreiteiras são alvo de ações civis na Justiça, em que
o Ministério Público cobra R$ 4,5 bilhões em indenizações. As empresas sob investigação estão
impedidas de obter novos contratos da Petrobras, e várias enfrentam dificuldades financeiras
porque perderam acesso a crédito após a Operação Lava Jato
http://arte.folha.uol.com.br/poder/operacao-lava-jato/