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Compras online
Segundo dados da Statista, na primeira quinzena de março de 2020, o comércio
eletrônico aumentou 40% em comparação com o mesmo período em 2019. A compra online
virou uma alternativa para diminuir as possibilidades de contágio, e os produtos
oferecidos são variados e de diferentes segmentos, começando pelos essenciais, como
supermercados e farmácias.
Setor farmacêutico
O ramo está entre os de maior crescimento neste período, a venda online de produtos
relacionados a saúde vem somando mais de 120% de aumento (segundo a Statista). Os
consumidores vêm se rendendo aos canais digitais e realizando a compra por
aplicativos, redes sociais, sites e até mesmo telefone.
Delivery
Empresas que não utilizavam o serviço passaram a usar, já que graças a ele é
possível continuar atendendo, mesmo de portas fechadas. Entre os negócios que se
destacam com o serviço estão restaurantes, papelarias, pequenas lojas de roupas e
de higiene e beleza.
Supermercados
Como os consumidores estão ficando mais tempo em casa, o comportamento das compras
foi alterado. A procura por itens de comida caseira, assim como de higiene do lar,
vem aumentando, e os supermercados e mercearias desenvolveram estratégias para para
oferecer seus serviços, como aplicativos de delivery e canais de mensagens
instantâneas.
Marmitas
Empreendedores que atuam nesse mercado ganham relevância, considerando que muitas
famílias precisam não só manter a rotina de trabalho em home office, como também
atender os filhos, que estão com as atividades presenciais escolares suspensas.
Segundo dados do Ministério da Economia, o ramo de alimentação para consumo
domiciliar já estava em expansão, com um crescimento de mais de 130% nos últimos
cinco anos.
Bebidas
Com bares e restaurantes fechados, muitas pessoas estão recorrendo ao delivery de
bebidas e cervejarias locais. Para fabricantes de bebidas alcoólicas, o aumento das
vendas fora das instalações é um ponto positivo, principalmente para mostrar ao
consumidor essa nova alternativa, que pode gerar novos atendimentos no pós-crise.
Pets
O destaque é para os produtos de recreação no lar, principalmente para esse período
em que ambos – donos e animais – precisam se distanciar dos ambientes ao ar livre.
Com isso, o delivery, que antes não era muito solicitado, cresce e deve permanecer
no futuro.
Exercícios em casa
É uma solução encontrada para que profissionais continuem prestando serviço em meio
a essa pandemia. As aulas online vêm conquistando alunos, e mesmo sabendo que não
haverá quase nenhum retorno financeiro imediato, espera-se uma recompensa no longo
prazo, graças à divulgação e marketing.
Itens de informática
Com o home office, muitos itens de informática estão sendo requisitados,
principalmente mouses, teclados, laptops e cadeiras para uso de computador. Os
itens para produção de vídeos e transmissões ao vivo também tiveram maior procura,
entre eles os tripés para celular, iluminadores e microfones.
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/mercados-em-alta-em-meio-a-
crise-do-coronavirus,3d739fa236e02710VgnVCM1000004c00210aRCRD
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A começar pela precipitação de tendências que já vinham se consolidando antes da
crise, como o aumento de pedidos de delivery a partir da comodidade trazida por
aplicativos. Essas ferramentas têm registrado evolução significativa de seus
números: sem poder frequentar restaurantes, os clientes encontram a alternativa de
pedir em casa seus pratos preferidos, entre outros serviços disponibilizados pelas
empresas de entrega. O aplicativo Rappi, por exemplo, teve aumento de 30% nos
pedidos nas primeiras semanas de distanciamento social.
Os cursos online, aliás, são outro segmento que experimenta aumento em suas
atividades durante a pandemia. Assim como os aplicativos de delivery e a migração
para o home office, já se mostravam como tendência antes da crise. Plataforma que
alia educação e entretenimento, a Curseria registrou crescimento de 500% na procura
por seus cursos online no último mês.
Negócios mais tradicionais, no entanto, têm sofrido mais. Quem depende do movimento
de uma loja, em um modelo mais antigo que conta com a circulação de pessoas, tem de
se adaptar para sobreviver. “Por oportunidade, os empresários vão entender que a
transformação digital é vantajosa”, destaca Paulo Renato, que exalta a importância
de capacitação para essa migração e cita como opção o Sebrae Acelera Digital,
jornada online de 10 dias com grupos de empresários para que impulsionem a
transformação digital de seus negócios.
Apoiar-se nestes segmentos que crescem, portanto, pode ser a chave para atravessar
a crise sem tantos sobressaltos. “Esses aplicativos de delivery, por exemplo,
representam canais que facilitam com que as empresas entreguem seus produtos de
novas formas. O aplicativo oferece a tecnologia, retirando essa barreira para o
pequeno empresário. A meu ver, é algo que não é passageiro. Estamos falando de um
novo contexto mercadológico. No momento em que há uma quebra de crenças e barreiras
para usar o serviço, percebe-se o quanto são mais práticos”, detalha Rubens Massa,
professor do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV EAESP.
https://g1.globo.com/especial-publicitario/vae/noticia/2020/04/30/na-contramao-da-
crise-os-setores-da-economia-que-crescem-na-pandemia.ghtml
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Desde que surgiram os primeiros indícios da gravidade da pandemia de Covid-19,
institutos de pesquisas e organizações internacionais estão tentando calcular os
prejuízos econômicos e no mercado de trabalho. No último dia 22, a Fitch Ratings,
uma das principais agências de classificação de risco de crédito, divulgou um
levantamento onde aponta uma queda de 3,9% no PIB global. No fim de março, a OIT
(Organização Internacional do Trabalho) previu que a paralisação da economia pode
exterminar 25 milhões de empregos em todo o mundo.
Entre os segmentos com maior impacto positivo nos últimos meses está o de
plataformas de trabalho remoto. O Zoom, ferramenta de videoconferências e webinars
cuja popularidade disparou com o home office e a transferência das aulas para o
ambiente virtual, saiu de 10 milhões de usuários em dezembro para 200 milhões em
março. Só no dia 1º de abril, mais de 25 milhões de reuniões foram realizadas de
maneira online em todo o mundo pela plataforma. Mesmo com as suspeitas levantadas
sobre privacidade, as ações da empresa, que valiam US$ 68 em janeiro, fecharam no
dia 22 de abril em US$ 150,25. O aumento é surpreendente, principalmente se
levarmos em consideração que as bolsas estão caindo mais de 30%.
E, ao que tudo indica, essa é uma tendência que deve se manter em alta mesmo após a
pandemia. Prova disso é que o Facebook anunciou, na sexta-feira (24), uma
ferramenta de videoconferência e expandiu recursos de transmissão de vídeos ao
vivo. A companhia afirmou que o Messenger Rooms permitirá reuniões com até 50
pessoas, sem limite de tempo, e terá um layout semelhante ao oferecido pela rival
Zoom, com a exibição das imagens de 16 participantes na tela do computador e de até
oito nos dispositivos móveis. O lançamento estava programado para o terceiro e
quarto trimestres, em fases, mas foi antecipado depois que a rede social constatou
o salto nas chamadas em grupo durante a pandemia.
FITNESS DIGITAL
No fitness digital – setor que movimentou US$ 3,6 bilhões no ano passado só nos
Estados Unidos – também já é possível observar crescimento. A Peloton – onde um dos
principais negócios são aulas remotas de spinning pagas por meio de assinatura
mensal – viu suas ações valorizarem 9,2% no início de março depois que o número de
downloads de seu aplicativo quintuplicou em relação a fevereiro. Até agora, a
valorização já é de 60%. Na semana passada, a empresa registrou sua maior aula
virtual: 23 mil participantes.
Divulgação
PLATAFORMAS DE STREAMING
Divulgação
O Delivery Direto, que pertence à Locaweb e atua como uma plataforma alternativa às
mais tradicionais com cerca de 350 mil entregas por mês, registrou um aumento de
10% nos últimos dias. Dentre as cidades em que a plataforma opera, o Rio de Janeiro
presenciou o maior volume de entregas, com 22,6%. O município é seguido por São
Paulo (15,5%), Belo Horizonte (4%), Curitiba (3,9%), Porto Alegre (2,8%) e Recife
(2,6%).
“O delivery tem se consolidado como uma tendência para o consumidor que busca
comodidade e praticidade, no entanto, no atual cenário, vemos o serviço também como
uma opção tanto para o restaurante que precisa manter sua operação saudável e pode
contar com uma plataforma para ter maior organização e autonomia de operação,
quanto para o cliente que quer receber suas refeições em casa”, diz Allan
Panossian, cofundador e CEO do Delivery Direto.
A colombiana Rappi relatou que a operação brasileira registrou uma demanda três
vezes maior a partir de março na comparação com os meses anteriores. As categorias
com maior aumento foram farmácias, restaurantes e supermercados.
Quem também registrou um crescimento repentino foi a Shopper, startup que ajuda os
consumidores a planejarem suas compras de supermercado que atende a 750 bairros da
cidade de São Paulo e municípios próximos. Em março, o faturamento da empresa mais
do que dobrou e sua base de usuários foi de 130 mil para 240 mil pessoas.
Getty Images
COMÉRCIO ELETRÔNICO
Nos Estados Unidos, a Amazon anunciou, no dia 13 de abril, que contrataria 75 mil
novos funcionários para dar conta do aumento da demanda só no mercado norte-
americano. No dia 16 de abril, a gigante do comércio eletrônico online atingiu
valor de mercado recorde: US$ 1,2 trilhão, uma valorização de 28,6% no ano.
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Endeavor propõe medidas para salvar a inovação no Brasil
“Nesse momento de crise, os meses viraram semanas e os dias viraram horas. Quando
pensamos nas empresas mais inovadoras do país, podemos vê-las morrer nos próximos
quatro meses se nada for feito. É urgente que decisões sejam tomadas pelo poder
público para salvar a inovação e empregos do país”, diz Camilla Junqueira, diretora
geral da Endeavor. O detalhamento das medidas está disponível no site da entidade.
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Plug and Play anuncia primeiro grupo de startups para programa de aceleração
A Plug and Play anunciou as 21 startups escolhidas para sua primeira turma de
aceleração no Brasil. O grupo inicial é composto de startups de serviços
financeiros e de agronegócio, que participarão do processo virtualmente nos
próximos três meses, por conta da pandemia.
O batch de fintech inclui a Nextcode, que desenvolve um produto que combina visão
computacional e aprendizado de máquina para analisar documentos de identificação,
como CPF, RG e CNH, além de comprovante de residência, além da Spin Pay, cujo
produto conecta pagadores e beneficiários. O grupo de agtech inclui a plataforma de
blockchain para comercialização de commodities Gavea Marketplace, o serviço de
detecção de queimadas OroraTech, e a plataforma de venture building Brainn.
A Plug and Play, empresa do Vale do Silício que atuava no Brasil por meio da
Oxigênio, aceleradora da Porto Seguro, começou a atuar no Brasil em agosto de 2019,
com membros fundadores como o Cartão Elo e a Klabin.
https://forbes.com.br/forbes-tech/2020/04/pesquisa-revela-os-setores-que-estao-se-
dando-bem-na-crise-causada-pela-pandemia/
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Conheça os setores que cresceram e continuarão em alta após a pandemia
A pandemia trouxe novos hábitos de consumo e convívio. O distanciamento social
decorrente da situação refletiu no aumento do consumo de produtos que não eram
essenciais e na queda daqueles que deixaram de ser prioridade. No novo normal, o
mercado foi influenciado até mesmo no modo de comprar e vender.
Outro fator que pode indicar uma retomada é a característica cíclica da economia,
com ciclos de expansão e retração de tempos em tempos beneficiam ou prejudicam
diferentes setores.
Crescimento
Embora os especialistas sigam tentando encontrar um caminho seguro por meio da
turbulenta crise sanitária sem precedentes que atravessamos com profundos impactos
econômicos e sociais, não há como fazer nenhuma afirmação, além de previsões e
expectativas. O que se sabe, no entanto, é que mesmo após a possível descoberta de
uma vacina para o Covid-19 e o fim da quarentena, as próximas gerações serão muito
mais preocupadas e cuidadosas com questões de saúde e higiene, por exemplo.
Os hábitos de consumo dos próximos anos também serão muito diferentes dos atuais,
dando preferência às compras e serviços digitais, devido à aceleração digital das
empresas, um fenômeno que tende a não ser reversível.
Pensando nisso, é possível fazer uma análise de quais setores estão em uma
tendência de crescimento e podem continuar em alta após a crise atual. Alguns deles
já se destacam e outros podem continuar ganhando força com o isolamento.
E-Commerce e Delivery
Para entender as mudanças nos hábitos alimentares durante e após a crise, a
Galunion, empresa especialista em foodservice, e o Instituto Qualibest
desenvolveram o estudo Covid-19 & Alimentação, publicado recentemente pelo site
Meio e Mensagem.
Ainda de acordo com a diretora da SNA, em meados do ano passado, “o total de vendas
de carne elaborada à base de vegetais, no varejo dos Estados Unidos, foi de US$ 810
milhões, com incremento de 10% anual, mesmo representando somente 2% do total das
vendas no varejo de alimentos de carne embalada”. Já o faturamento total do setor
em 2019 foi de US$ 939 milhões, segundo informação do relatório Spins, da Good Food
Institute e Plant Based Food Association.
Além de procurar por máquinas de cartão que aceitam o pagamento por aproximação, é
possível criar contas em serviços de pagamentos como: Mercado Pago; PicPay e Iti,
do Itaú-Unibanco.
Serviços Pets
O Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo, com 5% da fatia do faturamento
global, de US$ 124,6 bilhões.
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae no início de abril mostrou que o segmento de
petshops e serviços veterinários chegou a registrar queda de 51% no faturamento. No
entanto, o setor absorveu o impacto e já mostra uma recuperação bastante sólida.
Desde o início da pandemia, o setor disparou em 30%. A explicação da recuperação é
óbvia. Os humanos se preocuparam com eles e com seus animais de estimação por
ficarem mais tempo juntos na quarentena.
Drones
Tecnologias que permitem a realização de tarefas a distância, como os drones,
ganham cada vez mais importância e se apresentam como parte da solução para a
retomada da vida cotidiana no mundo pós-pandemia. Não por acaso, o recolhimento das
pessoas exigido pela situação atual acelerou as discussões sobre o uso dos drones
no mundo todo. Na China, eles já têm sido utilizados para transportar insumos
médicos, coleta de exames e até para desinfetar cidades; na Austrália, os veículos
não tripulados têm feito entregas de uma série de produtos, de café e pão até ovos
e papel higiênico; nos Estados Unidos, a tecnologia foi motivo de polêmica ao ser
usada para fiscalizar pessoas que furavam a quarentena em Manhattan.
Mas outras opções estão em estudo para desenhar soluções e rotas específicas para o
transporte de exames médicos e até medicamentos no auxílio à telemedicina. Na
prestação de serviços, trabalhadores em campo poderão receber peças ou ferramentas
durante reparos onde o tempo é crítico e na engenharia, suprimentos poderão ser
entregues em obras em locais de difícil acesso. O que fica é a projeção de que o
segmento tende a crescer e muito mais.
https://bakertillybr.com.br/crescimento-setores-continuarao-alta-pandemia/