Carmélia, uma jovem garota cigana lavava roupa no rio, quando, no caminho de volta para as
tendas, o patriarca do grupo se aproxima de um jeito estranho, a elogiando, cheirando o seu
cabelo... Ela tenta se afastar, mas ele a puxa para dentro de uma tenda, tapa sua boca e começa a tentar arrancar suas roupas. Ela consegue alcançar uma lâmpada de azeite e a usa para bater nele. Tudo pega fogo. Inclusive ela. Ela vai até sua mãe pedir ajuda, mas a mãe não fica ao seu lado. Para a mãe, aquele homem deve ser o pai de todos os filhos ali, e pode ter quem ele quiser, e por não aceitar isso, ele não merecia a fertilidade, e a esfaqueia no útero enquanto grita palavras em latim e revira os olhos. A menina, mesmo ferida consegue se enrolar num pano, pegar algumas coisas e fugir. Ela vai andando até uma vila próxima, em busca de uma curandeira, ao chegar na porta da casa, ela bate e desmaia. Naquela noite ela sonhou que estava amamentando um bebê que tinha olhos de estrelas. Estava claro que Carmélia não poderia continuar tão perto dalí, então, a curandeira planejava mandar seu filho para a levar a um lugar longe. Mas no outro dia, o grupo de ciganos já havia desaparecido novamente. Com o tempo, Carmélia voltou a se por de pé, e a reconstruir sua vida. Ela se apaixonou pelo filho da curandeira, eles eram um casal feliz e com pouco tempo ela engravidou.