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Plano Financeiro
Plano Financeiro
Financeiro
Como aplicar
os recursos
financeiros?
Poliemprende (2) (1)
Mercados
Operações da Gestor
11ª Edição Empresa Financeiro Financeiros
(4a) (ativos
(ativos reais)
financeiros)
Plano Financeiro (1)
(3) (4b)
juvenal.melo@esg.ipsantarem.pt
(1) – Fundos fornecidos pelos investidores; (2) – Fundos investidos na empresa
(3) – Fundos gerados pelas operações; (4a) – Fundos reinvestidos;
(4b) – Fundos remunerados aos investidores
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- Fluxos físicos -
Fluxos cíclicos
Inventários
(de exploração)
Inventários Inventários
(M.P./Mercadorias) (Prod.em Curso) (Prod.Acabados)
(Gasto) (Rédito)
(Despesa) (Receita)
(Pagamento) (Recebimento)
Tesouraria Tesouraria
(Exfluxos) (Influxos) Fluxos acíclicos
(de investimento
- Fluxos monetários - e financiamento)
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Equilíbrio Financeiro e
Análise Financeira
Solvabilidade
A análise financeira (diagnóstico financeiro) Na maior parte das situações, o problema do diagnóstico
ocupa-se do exame dos documentos contabilísticos
financeiros históricos (Balanços, Demonstrações dos consiste em determinar em que medida os negócios poderão
resultados, Demonstrações de Fluxos de Caixa,)) e por em causa a capacidade da empresa em honrar os
das informações dos mercados financeiros, para compromissos assumidos
analisar a evolução da situação financeira, da
rendibilidade e do valor da empresa, com vista a É, pois, uma questão de equilíbrio financeiro e, em particular,
detectar pontos fortes/fracos e descortinar de liquidez ou solvabilidade (curto prazo) e de solvência
tendências, servindo assim a estratégia da empresa
e a gestão financeira. (prazo mais longo): avaliação da capacidade da empresa para
À análise financeira cabe a recolha de informações e o seu satisfazer os seus compromissos à medida que se vençam.
estudo, de modo a obter-se um julgamento seguro sobre a
situação financeira e o valor da empresa, determinando em que
medida são conseguidos os objetivos da gestão financeira
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Utilização da Análise Financeira Demonstrações Financeiras
Balanço
ORIENTAÇÃO DA ANÁLISE ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO
PARA A TOMADA DE DECISÕES DE Activo Não Corrente Capital realizado
COM UM OBJECTIVO DE INFORMAÇÃO
GESTÃO Activos fixos tangíveis Acções (quotas próprias)
- A análise financeira como instrumento de Propriedades de investimento Outros instrumentos de capital próprio
previsão; Activos Intangíveis Reservas
- A análise financeira como instrumento de A informação financeira como elemento da Investimentos financeiros Excedentes de revalorização
DIAGNÓSTICO
controlo de gestão (no comunicação interna e das relações Outras variações no capital próprio
INTERNO
acompanhamento da atividade da sociais da empresa
Activo corrente Resultado líquido do período
empresa; para a comparação entre as
previsões e o real) Inventários TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
Clientes
- A informação financeira como elemento da
Estado e Outros Entes Públicos PASSIVO
política de comunicação externa da
empresa Outras contas a receber Passivo não corrente
Diferimentos Provisões
A análise financeira como instrumento de
- A análise financeira como suporte para a Caixa e depósitos bancários Financiamentos obtidos
DIAGNÓSTICO decisão por entidades externas (bancos,
avaliação de acções e para o "rating"
EXTERNO investidores, governo, clientes, TOTAL ACTIVO Outras Contas a pagar
fornecedores, parceiros,H) Passivo corrente
- A análise financeira como suporte de
estudos estatísticos (INE, Banco de Fornecedores
Portugal,H) Estado e Outros Entes Públicos
Accionistas/sócios
Financiamentos Obtidos
Outras contas a pagar
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TOTAL PASSIVO
Vendas e serviços prestados Ativo não corrente- inclui ativos com grau
Subsídios à Exploração
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos
conjuntos
de liquidez fraco, cuja transformação em
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade dinheiro é lenta, sempre superior a um ano;
CMVMC
Fornecimento e serviços externos
Gastos com o pessoal Ativo corrente- inclui ativos de elevado grau
Imparidade de inventários (perdas/reversões)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
de liquidez que se transformam em dinheiro
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis
(perdas/reversões) num prazo inferior a um ano;
Aumentos/reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
EBITDA (Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e
impostos)
Gastos/reversões de depreciação e amortização
Imparidade de activos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
EBIT (Resultado Operacional)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
Imposto sobre o rendimento do período 19 20
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras
- capital permanente: são capitais com grau LIQUIDEZ/EXIGIBILIDADE NO BALANÇO SNC
Fundo de
maneio
ATIVO CORRENTE
PASSIVO CORRENTE
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jurídico-patrimonial Pagamento
aos
fornecedores
CICLO OPERACIONAL
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Necessidades Fundo de Maneio = Necessidades Cíclicas – Recursos Cíclicos Meios líquidos ou quase líquidos:
Caixa e dep. à ordem;
Ativos financeiros detidos para negociação, outros ativos financeiros e ativos correntes
detidos para venda, desde que sejam facilmente convertíveis a dinheiro (equivalentes
Necessidades Cíclicas:
de caixa);
Inventários de produtos, mercadorias e matérias; Normais ???
Valores não considerados nas rubricas anteriores, de outras contas a receber e
Clientes; letras a desconto diferimentos.
Adiantamentos a fornecedores;
Tesouraria Passiva
Estado;
Passivo exigível de imediato ou quase de imediato
Outras dívidas a receber
Passivo que resulte de decisões de investimento; ex: fornecedores de invest. de c.p.
Recursos Cíclicos:
Recursos cíclicos em mora;
Fornecedores;
Rendas de leasing imediatas, letras de clientes a desconto;
Adiantamentos de Clientes;
Outras contas a pagar e diferimentos, de c.p. e não afetos à exploração
Estado;
Outras contas a pagar.
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Necessidades de Fundo de Maneio NFME normais vs. efetivas
Tesouraria Líquida= Tesouraria Ativa - Tesouraria Passiva As necessidades financeiras normais de exploração podem não
corresponder ao Activo circulante de exploração efectivo.
Necessidades financeiras de exploração normais:
Meios líquidos ou quase líquidos: - Reserva de segurança de tesouraria (RST);
Caixa e dep. à ordem; - Crédito a clientes conta corrente normal para a actividade da empresa;
Ativos financeiros detidos para negociação, outros ativos financeiros e ativos correntes
- Crédito titulado, mas não susceptível de mobilização na forma de desconto
detidos para venda, desde que sejam facilmente convertíveis a dinheiro (equivalentes
de caixa); bancário;
Valores não considerados nas rubricas anteriores, de outras contas a receber e - Stocks considerados normais e necessários para a actividade regular da
diferimentos. empresa;
A parte do passivo não
Tesouraria Passiva corrente que se
- Adiantamentos a fornecedores e que são geralmente praticados.
Passivo exigível de imediato ou quase de imediato transforma em corrente Necessidades financeiras de exploração anormais em consequência
Passivo que resulte de decisões de investimento; ex: fornecedores de invest. de c.p. de deficiências estruturais ou de actos de gestão (Tesouraria Activa):
Recursos cíclicos em mora; - Stocks especulativos;
Rendas de leasing imediatas, letras de clientes a desconto; - Disponibilidades superiores à RST;
Outras contas a pagar e diferimentos, de c.p. e não afetos à exploração
- Aumento temporário do crédito concedido.
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Balanço Funcional Fundo de Maneio Funcional
RECURSOS PRÓPRIOS
ACTIVO NÃO CORRENTE
APLICAÇÕES DE
INVESTIMENTO INVESTIMENTO OPERAÇÕES
OU
RECURSOS ALHEIOS
DE CAPITAL CAPITAL PERMANENTE
ATIVO FIXO
ESTÁVEIS
FUNDO DE MANEIO
FUNCIONAL
ATIVO CÍCLICO PASSIVO CÍCLICO EXPLORAÇÃO
EXPLORAÇÃO
OU OU
NECESSIDADES CÍCLICAS RECURSOS CÍCLICOS
O fundo de maneio funcional (quando positivo) representa a parte de fundos
OPERAÇÕES
DE TESOURARIA ATIVA TESOURARIA PASSIVA
OPERAÇÕES DE estáveis que financia o ciclo de exploração.
TESOURARIA
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2-Rácios INDICADORES DE SOLVÊNCIA A LONGO PRAZO-
1-Rácios- LIQUIDEZ OU SOLVÊNCIA A CURTO PRAZO
FINANCEIROS
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GF
- Os custos variáveis são proporcionais ao nível de atividade
Q * =
Pv − GVu
GF V − GV MB
V * = m´= =
V V
m´
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Ponto Morto Económico - Ponto Grau de Alavanca Operacional
Crítico
MARGEM DE SEGURANÇA (MS) Grau de Alavanca Operacional
Deriva diretamente da expressão do ponto crítico. A Margem de ∆ RO
MC MB
Segurança (MS) exprime a distância relativa do nível de GAO = RO = ou →
∆ VL RO EBIT
atividade alcançado pela empresa relativamente ao ponto
VL
crítico.
Avalia o impacto que uma alteração nas vendas irá produzir no
resultados operacionais.
Para um determinado valor de gastos totais, quanto maior for o
V
MS = − 1 × 100 peso dos gastos fixos relativamente aos variáveis, a margem de
contribuição será relativamente maior. É o caso das indústrias
V* de capital intensivo, em que os gastos fixos tem um peso
elevado, e por conseguinte tem um elevado grau de alavanca
operacional.
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Grau de Alavanca Financeira
RENDIBILIDADE
Grau de Alavanca Financeira Rendibilidade do ativo = RO / Ativo
Indica a rendibilidade económica do Ativo
∆ RL
RL RO EBIT
GAF = = ou →
∆ RO RAI RAI Return on Investment (ROI) = Resultado líquido do período /
RO Ativo total líquido
Avalia o impacto que uma alteração nos resultados
operacionais irá produzir nos resultados líquidos. RENDIBILIDADE DO CAPITAL PRÓPRIO
Rendibilidade do capital próprio = Resultado líquido do
período / Capital próprio
Para um determinado valor de RO, quanto maior for o peso dos
(ROE - Return on Equity)
CFF, menor será o RAI e por conseguinte maior será o Grau de
Alavanca Financeira, e consequentemente o risco financeiro.
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•Y
i – Taxa de atualização ou custo de oportunidade do capital Payback é o prazo ao fim do qual se espera recuperar o capital investido
ou taxa de rendibilidade mínima pretendida
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