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Objetivo
Interligação e integração de computadores
e dispositivos a distância.
Classificação
Genericamente, podemos classificar uma rede de comunicação
quanto a:
Comportamento Temporal;
Tipo de conexão;
Tipo de comutação;
Modo de Transmissão;
Modo de Operação;
Sincronização de bits.
Topologia física;(*)
Topologia lógica; (*)
Modelo da Rede; (*)
Método de Troca de dados;(*)
No caso de redes de computadores também podemos classificá-
las quanto à sua abrangência geográfica.
Comportamento Temporal
Segundo seu comportamento temporal,
podemos classificar as redes em:
Determinísticas :
Caracterizadas pela possibilidade de definir um
tempo limite para a entrega de uma mensagem
(sistemas de tempo real);
Transmissão de informações ocorre em instantes e
intervalos de tempo determinados;
Não-determinísticas : tempo de entrega
das mensagens não determinável (aleatório
ou probabilístico).
Tipo de Conexão (enlace físico)
produtor/consumidor .
Modelo Origem/Destino
Envolve entrega ponto a ponto de mensagens;
Um pacote de dados que tem que ser enviado a mais de um
destino tem que ser enviado um de cada vez.
Desvantagens:
gasta considerável largura de banda pois o mesmo
dado pode ser necessário de ser transmitido
repetidamente para vários dispositivos diferentes.
Sincronização dos dados é difícil, pois os dados
chegam em instantes diferentes.
Modelo Produtor/Consumidor
Mensagens são identificadas por conteúdo (dados são identificados).
Dados são enviados sem um endereço de destino exato: são recebidos por
todos os dispositivos e cada um deles decide independentemente
(respeitando o identificador do tópico) se está interessado nessa mensagem
ou não.
Vários nós podem consumir o mesmo dado ao mesmo tempo de um único
produtor. Ex: a mensagem de um controlador pode ser utilizada por vários
sensores simultaneamente (minimiza largura de banda).
Um dispositivo pode ser ou um consumidor dos dados que ele precisa, ou um
produtor de informações que são utilizadas por ele próprio ou por outras
estações da rede.
Modelo Produtor/Consumidor-
Vantagens
Utilização mais eficiente da banda
de comunicação:
A fonte do dado tem que produzir a
informação apenas uma vez
múltiplos nós podem
simultaneamente consumir os dados
de um mesmo produtor.
Nós podem ser sincronizados;
Permite a funcionalidade de redes
origem/destino.
Exemplo: Ajustando o horário
em uma sala
Modelo origem/destino (sem broadcast): Modelo produtor/consumidor
uma pessoa (origem) informa Uma pessoa (produtor) informa
individualmente a cada uma das o horário a todos os presentes;
outras pessoas na sala (destino) o todas as pessoas recebem o
horário (dado) marcado em seu horário simultaneamente;
relógio;
algumas pessoas podem optar
O tempo continua passando enquanto por “consumir” a informação
a “origem” informa o dado a cada (ajustar relógio);
um: dados incorretos após algumas
pessoas; outras podem optar por não
“consumir” a informação;
tanto origem como destinos terão que
fazer ajustes para alcançar algum tipo Alta eficiência: dados produzidos
de sincronismo. apenas uma vez;
A agilidade do processo varia em Altamento determinístico:
função do número de pessoas na tempo de transmissão não muda
sala. se variar o número de pessoas
na sala.
Exemplo modelo produtor/consumidor
Master/Slave (mestre/escravo);
Peer to Peer (de igual a igual);
Cliente/servidor.
Mestre/Escravo
Define dois tipos de dispositivos que interagem:
Mestre (master): elemento da rede que pode tomar a iniciativa
de enviar mensagens para outro elemento da rede (estação
ativa)
Escravo (slave): periférico (dispositivos inteligentes de E/S,
drivers, IHM, Válvulas, Transdutores), que somente respondem
a requisições oriundas diretamente do mestre (passivo), não
têm iniciativa de comunicação em uma rede. Os dispositivos
escravos não podem comunicar-se entre si.
O dispositivo mestre faz uma varredura seqüencial (polling) em
cada escravo da rede. Somente o escravo sondado responde às
requisições.
Tipos: monomestre e multimestre.
Mestre/escravo (cont.)
Monomestre: Há
somente um mestre no
barramento durante a
operação.
Multimestre: vários
elementos podem se
comportar como mestre
durante a operação, um
de cada vez (por ex:
através de token).
Peer to Peer (Ponto a Ponto)
Não utiliza nenhum mestre determinado;
Todos os nós são equivalentes;
Cada estação pode gerar (se o meio estiver disponível) ou
receber mensagens;
Dispositivos livres para tomar a iniciativa da comunicação.
Cliente/Servidor
Relacionamento de rede cliente-
servidor é aquele em que existe
distinção entre os nós que
disponibilizam os recursos da rede
(servidores) e aqueles que usam os
recursos (clientes ou estações de
trabalho).
A estação servidora pode se conectar
simultaneamente a muitas estações
clientes (arquitetura “muitos para
um”).
Usado, por exemplo, em leitura e
escrita acíclicas de parâmetros em
dispositivos de campo e transferência
de arquivos de configuração.
Cliente/Servidor (cont.)
As requisições são enviadas baseada por prioridade. Uma nova
requisição só é transmitida quando o cliente reconhecer que o
servidor aceitou a requisição.
Funciona bem quando todas as estações da rede necessitam
acessar informações centralizadas;
Modelo requer que toda informação seja enviada ao servidor
antes de tornar-se acessível aos clientes pode ser ineficiente;
adiciona um delay desconhecido (e portanto não determinístico)
ao sistema, porque o cliente receptor não conhece quando
novas informações são adicionadas ao servidor.
Ex: protocolo Hart.
Exemplos Redes Industriais (Modelos)
Origem/Destino:
Mestre/Escravo:
Profibus DP, Interbus-S, ASI.
Multimestre:
Profibus FMS, Modbus, LonWorks, DH+.
Produtor/Consumidor:
DeviceNet, ControlNet, Foundation Fieldbus.
Classificação quanto ao
Método de Troca de Dados
Em termos de comportamento temporal
da troca de dados, podemos classificar
os sistemas de comunicação em:
Cíclicos;
Acíclicos;
Esporádicos.
Cíclicos
Mensagens enviadas em intervalos conhecidos e fixos no tempo (taxa
definida pelo usuário);
Eficiente dados são transferidos numa taxa adequada ao
dispositivo/aplicação;
Melhor determinismo;
Ex: mensagens ligadas a malhas de controle-> dados podem ser amostrados
e produzidos por sensores em intervalos precisos para uso por controle PID.
Acíclicos e Esporádicos
Acíclicos: mensagens podem ser enviadas a
qualquer momento, sem período nem
previsão. Ex: alarmes em caso de falhas;
Esporádicos: mensagens sem período fixo,
mas que têm intervalo de tempo mínimo
entre duas transmissões consecutivas. Ex:
pedidos de status, pedidos de emissão de
relatórios .
Exemplo: Varredura cíclica
(Cyclic Polling)
etc.);
fibra óptica.;
radio freqüência.
Cabos metálicos
Meios de transmissão baseados em cobre são
largamente utilizados e oferecem soluções de
custo reduzido para muitas aplicações;
O uso de meio metálico fornece vantagens de
custos, sistemas de conexão, e a capacidade
de transmitir alimentação para o dispositivo
de campo;
cabo coaxial e par trançado são os mais
utilizados como meio de transmissão.
Cabo par-trançado
Formado por cabos isolados e trançados um
ao redor do outro;
Relativamente baratos em comparação aos
cabos coaxiais;
podem ter ou não malha de aterramento
(blindagem):
Par trançado sem blindagem: UTP (Unshielded
Twisted Pair)
Par trançado com Blindagem: STP (Shielded
Twisted Pair)
Cabo UTP
Oferece maior imunidade a ruído em comparação ao cabo par trançado sem a malha de aterramento.
Possui proteção metálica que serve para bloquear interferências eletromagnéticas (iluminação
fluorescente, motores,..), sendo mais eficiente que a dos cabos STP;
Mais difícil de instalar;
Pode suportar cabeamentos de distâncias maiores que o cabo par trançado;
Dois tipos: tipo grosso (ThickNet) para redes tronco e tipo fino (ThinNet) para conexão de
equipamentos periféricos;
Conector: BNC (Bayone-Neill-Concelman).
Fibra Óptica
Transmite luz no lugar de sinais elétricos,
eliminando assim o problema de interferência
eletromagnética.
Para uso em ambientes onde o intenso ruído
eletromagnético não pode ser evitado, em
áreas classificadas, ou onde longas distâncias
de cabos são necessárias.
Dois tipos de fibra:
Monomodo: usa laser - 40km;
Multimodo: usa led – 2km.
Fibras Multimodo X Monomodo
Monomodo: Multimodo:
uma única trajetória para a propagação da luz vários caminhos (modos) para a propagação da luz
Exemplo Multimodo
Comparativo
* multimodo
Referências
Moraes, Cícero Couto; Castrucci, Plínio de Lauro. Engenharia de
Automação Industrial. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007, 358 p.
Dias Regazzi, Rogério; Sérgio Pereira, Paulo; Feliciano da Silva,
Manoel. Soluções Práticas de Instrumentação e Automação-
Utilizando a Programação Gráfica Labview. Rio de Janeiro, RJ:
(s.n.) 2005, .456 p.