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[URL: http://www2.uel.br/ccb/psicologia/revista/textov2n15.htm]
Flávia Pietá Paulo da Silva
Ou seja, para que se atinja produtividade e qualidade, é preciso ter indivíduos
saudáveis e atribuídos de qualidade. Em contrapartida, a organização atua de forma
onde muitas vezes pressiona-se o indivíduo, levando-o a estados de doenças, de
insatisfação e desmotivação. Dentre estes, encontra-se a fadiga, distúrbios do sono,
alcoolismo, estresse e a síndrome de Burnout.
De fato, em função de sua forma de ser, os indivíduos podem vivenciar suas
próprias experiências de trabalho. As diferenças individuais são um componente
importante, que atuam de uma forma ou de outra no trabalho. Em uma perspectiva
interacionista que considere um ajuste dinâmico entre pessoa, local de trabalho e
organização, pode-se perceber que o ajuste nem sempre é adequado, e quando assim
está, o indivíduo tende a perceber que não dispõe de recursos suficientes para ajustar-
se, surgindo assim o estado de estresse. Estas experiências são geralmente,
negativas e podem ter consequências graves e, muitas vezes, irreparáveis tanto para
a saúde e bem-estar físico quanto psicológico e social.
Percebe-se ainda, que o número de doenças diretamente relacionadas com o
estresse está aumentando, e, concomitantemente, a preocupação sob formas de
prevenção e cura. O estresse e seus estados crônicos afetam diretamente a execução
de tarefas e desenvolvimento do trabalho.
E mesmo o trabalho que motiva e gratifica, nos lembra Kanaane (1994), quando
realizado com afinco, exige esforço, capacidade de concentração, raciocínio, implica
desgaste físico e/ou mental, atuando na qualidade de vida.
Muitos autores afirmam que o relacionamento com outras pessoas no âmbito
de trabalho é uma fonte de estresse. E neste sentido, aparece em meados da década
de 70 o termo Burnout, que no sentido literal significa “estar esgotado” ou “queimado”,
e que é característico de profissões de ajuda, serviços humanos ou como Vidal (1993)
afirma: “aquellas profisiones que consisten principalmente en ofrecer servicios
humanos directos y de gran relevancia para el usuario”.
Cabe salientar que o Burnout é formado por diversos estados sucessivos que
ocorrem em um tempo e representam uma forma de adaptação às fontes de estresse.
Assim, Burnout e estresse são fenômenos que expressam sua relevância na saúde
do indivíduo e da organização.
Portanto, ao considerar qualidade de vida no trabalho, de forma a englobar
aspectos de bem-estar e saúde biopsicossocial, deve-se tomar medidas de prevenção
e tratamento para que esses estados não afetem a organização de maneira a impedir
a produtividade e o desenvolvimento, nem mesmo ao indivíduo na sua saúde e
qualidade de vida.
Acrescentando que, ao se tomar medidas, sejam de prevenção ou tratamento,
é preciso conhecer os conceitos de tais estados na sua essência, para que não
ocorram distorções como comumente acontece, referindo-se ao Burnout como um
sinônimo de estresse, quando na verdade é uma resposta de um estresse crônico. É,
no entanto, relevante associar esses termos relacionando-os com a prática dentro do
contexto organizacional.
2.2 Stress
Fonte: inforh.pt
Nos últimos 15 anos, o estresse tem sido objeto de estudo de muitos
pesquisadores, uma vez que se evidencia sua relação com a saúde. (Santed-B,
Sandín-P, Chorot, 1996).
Augusto e Martinez (1998) acrescentam que as três principais causas da
mortalidade são o câncer, doenças cardíacas e cerebrovasculares, e que o estresse
aparece como fator relevante de risco. O que justifica o progressivo interesse na sua
prevenção e controle, bem como no tratamento (Lazárus e Folkman, 1984; Labrador,
1992; Buceta e Bueno, 1995).
O termo estresse vem da física, e neste campo do conhecimento tem o sentido
de grau de deformidade que uma estrutura sofre quando é submetida a um esforço
(França e Rodrigues, 1997).
Foi Hans Selye em 1926 que utilizou este termo pela primeira vez, e que
denominou de estresse um conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser
submetido a uma situação que exige um esforço para a ela se adaptar.
Fisiologicamente, o estresse é o resultado de uma reação que o organismo tem
quando estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira reação do
organismo, nestas circunstâncias, é uma descarga de adrenalina, sendo que os
órgãos que mais sentem são os aparelhos circulatório e o respiratório.
No aparelho circulatório, a adrenalina promove a aceleração dos batimentos
cardíacos, taquicardia, e uma diminuição do tamanho dos vasos sanguíneos
periféricos. Neste sentido, o sangue circula mais rapidamente para uma melhor
oxigenação, principalmente, dos músculos e do cérebro, já que ficou pouco sangue
na periferia, o que também diminui sangramentos em caso de ferimentos superficiais.
No aparelho respiratório, a adrenalina promove a dilatação dos
brônquios, bronca dilatação, e induz o aumento dos movimentos respiratórios,
taquipnéia, para que haja maior captação de oxigênio, que vai ser mais rapidamente
transportado pelo sistema circulatório, também devidamente preparado pela
adrenalina.
Quando o perigo passa, o organismo para com a superprodução de adrenalina
e tudo volta ao normal. No mundo de hoje, percebe-se que as situações não são tão
simples assim, e o perigo e a agressão estão sempre à volta. É diante disso que a
reação do organismo frente ao estresse é de taquicardia, palidez, sudorese e
respiração ofegante. Pode haver também um descontrole da pressão arterial,
provocando um aumento da pressão à níveis bem altos, mas não significa que a
pessoa seja hipertensa.
Em uma visão biopsicossocial, França e Rodrigues (1997) afirmam que o
estresse se constitui de uma relação particular entre pessoa, seu ambiente e as
circunstâncias as quais está submetida, que é avaliada como uma ameaça ou algo
que exige dela mais que suas próprias habilidades ou recursos e que põe em perigo
o seu bem-estar. Cabe salientar, no entanto, que o estresse por si só não é suficiente
para desencadear uma enfermidade orgânica ou para provocar uma disfunção
significativa na vida da pessoa. Para que isso ocorra é necessário que outras
condições sejam satisfeitas, tais como a vulnerabilidade orgânica ou uma forma
inadequada de avaliar e enfrentar a situação estressante.
Ao se tratar de estresse ocupacional, estes mesmos autores, consideram-no
como aquelas situações em que o indivíduo percebe seu ambiente de trabalho como
ameaçador, quando suas necessidades de realização pessoal e profissional, e/ou sua
saúde física ou mental, prejudicam a interação desta com o trabalho e este ambiente
tenha demandas excessivas a ela, ou que ela não contenha recursos adequados para
enfrentar tais situações.
O estresse ocupacional é decorrente das tensões associadas ao trabalho e à
vida profissional. Os agentes estressantes ligados ao trabalho têm origens diversas:
condições externas (economia política) e exigências culturais (cobrança social e
familiar). No entanto, Silva e Marchi (1997) salientam que a mais importante fonte de
tensão é a condição interior.
Peiró (1986), explicita como estressores do ambiente físico: ruído, iluminação,
temperatura, higiene, intoxicação, clima, e disposição do espaço físico para o trabalho
(ergonomia); e como principais demandas estressantes: trabalho por turnos, trabalho
noturno, sobrecarga de trabalho, exposição a riscos e perigos.
Assim, o trabalho, além de possibilitar crescimento, transformações,
reconhecimento e independência pessoal e profissional também causa problemas de
insatisfação, desinteresse, apatia e irritação. Dejours (1994) afirmava que não existe
trabalho sem sofrimento.
Sato (1992), faz uma crítica à visão de saúde da Medicina do Trabalho e
Engenharia de Segurança, afirmando que é uma visão hegemônica, que reduz o
conceito de saúde à ausência de doenças e de acidentes de trabalho, ou seja, as
demais formas de prejuízo à saúde não são objetos da atuação dessa área, há uma
rejeição dos conceitos de saúde, tais como o social e psicológico.
Os valores de saúde e doença são construídos, na empresa, sob o foco da
produtividade, sob os princípios que se adota de responsabilidade social e o valor que
se dá à preservação das pessoas, das histórias de acidentes de trabalho e da própria
cultura da organização. A pressão organizacional leva o indivíduo a estados de stress,
o que afeta diretamente a Qualidade de Vida do Trabalho.
Nem sempre o estresse é prejudicial, no entanto, o estresse prolongado é uma
das causas do esgotamento, que pode levar ao Burnout (França e Rodrigues 1997).
Ou seja, o estresse pode ou não levar a um desgaste geral do organismo dependendo
da sua intensidade, duração, vulnerabilidade do indivíduo e habilidade em administrá-
lo (Lipp e Malagris, 1995).
Para Codo, Sampaio e Hitomi (1993), saúde e doença não são fenômenos
isolados que possam ser definidos em si mesmos, mas estão vinculados ao contexto
sócio-econômico-cultural, tanto em suas produções como na percepção do saber que
investiga e propõe soluções.
Fonte: www.theodysseyonline.com
O conceito de Burnout surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 70,
para dar explicação ao processo de deterioração nos cuidados e atenção profissional
nos trabalhadores de organizações. Ao longo dos anos está síndrome de “queimar-
se” tem se estabelecido como uma resposta ao estresse laboral crônico integrado, por
atitudes e sentimentos negativos.
Não existe uma definição unânime sobre esta síndrome, existe um consenso
em considerar que aparece no indivíduo como uma resposta ao estresse laboral.
Trata-se de uma experiência subjetiva interna que agrupa sentimentos e atitudes e
que tem um semblante negativo para o indivíduo, dado que implica alterações,
problemas e disfunções psicofisiológicas com consequências nocivas para a pessoa
e para a organização.
Freudenberger (1974), afirma que o Burnout é resultado de esgotamento,
decepção e perda de interesse pela atividade de trabalho que surge nas profissões
que trabalham em contato direto com pessoas em prestação de serviço como
consequência desse contato diário no seu trabalho. Amorim et. Al. (1998)
acrescentam ainda, que alguns pesquisadores realizaram propostas de delimitação
conceitual e assim estabeleceram procedimentos e critérios para o diagnóstico
diferencial. Pines; Aronson e Kafry (1981), correlacionam a fadiga emocional, física e
mental, sentimento de impotência e inutilidade, falta de entusiasmo pelo trabalho, pela
vida em geral e baixa autoestima a estados que combinam esta síndrome.
Na definição de Maslach e Jackson (1981), encontramos o esgotamento
nervoso e despersonalização, onde o primeiro pode ser entendido pela situação que
os trabalhadores sentem quando já não podem dar mais de si mesmo afetivamente,
é uma situação de esgotamento da energia dos recursos emocionais próprios, uma
experiência de estar emocionalmente esgotado, devido ao contato diário mantido com
pessoas que hão de atender como objeto de trabalho.
A despersonalização pode ser definida como o desenvolvimento de
sentimentos e atitudes negativos e cinismo para as pessoas destinatárias do trabalho.
Estas pessoas são vistas por profissionais de forma desumanizada, rotuladas
negativamente, devido a um endurecimento afetivo e os profissionais ainda os
responsabilizam de seus problemas. Maslach e Jackson (1981) afirmavam que
Burnout estava estritamente ligado a profissionais de saúde, que perdiam então, o
interesse, empatia e o próprio respeito por seus pacientes.
A falta de realização pessoal no trabalho constitui-se como a tendência desses
profissionais a avaliar-se negativamente e, de forma especial, essa avaliação negativa
afeta a habilidade na realização do trabalho e a relação com as pessoas que atendem.
Os trabalhadores sentem-se descontentes consigo mesmos e insatisfeitos com seus
resultados no trabalho.
Amorim e Turbay (1998), afirmam que a síndrome de Burnout é uma
experiência subjetiva, que agrupa sentimentos e atitudes implicando alterações,
problemas e disfunções psicofisiológicas com consequências nocivas para a pessoa
e a organização, sendo que esta afeta diretamente a qualidade de vida do indivíduo.
Por isso, é necessário um estudo também filosófico onde se explicita a natureza
humana e, principalmente, as dinâmicas interpessoais que possam interferir no
desempenho e produtividade no trabalho.
Em um nível organizacional, algumas profissões se caracterizam por
desenvolver um trabalho em organizações que respondam ao esquema de uma
burocracia profissionalizada. Segundo Mintzberg (1988), este tipo de organização
conta para sua coordenação uma padronização das habilidades de seus membros.
Contrata profissionais preparados e treinados para a realização das tarefas e lhes
concede um controle considerável sobre seu próprio trabalho. Além disso, estes
profissionais trabalham com certa independência com respeito aos seus colegas e
estreitamente vinculados a seus clientes.
Golembiewski e Doly (apud González, 1995), acrescentam que desde a Teoria
das Organizações, Burnout é entendido como consequência de um desajuste entre
as necessidades do trabalhador e dos interesses da empresa.
Fonte: www.psychologos.ru
Gil-Monte e Peiró (1996), afirmam que este tipo de organização tem embasado
seu funcionamento na padronização de comportamentos e procedimento logrados
mediante a profissionalização ou socialização dos membros. Um dos processos chave
de funcionamento é o processo de diagnóstico de classificação da situação que
permite determinar o conjunto de habilidades relevantes e das técnicas atualizadas
para resolver o problema do usuário.
Também apresentam estruturas muito descentralizadas, tanto horizontal como
verticalmente, e um boa parte do poder permanece nos profissionais, que são os que
devem resolver os problemas concretos das pessoas que atendem. Isto faz com que
possam controlar uma grande parte das decisões relacionadas com seu próprio
trabalho.
Para Mintzberg (1988), as burocracias profissionalizadas requerem uma série
de condições no ambiente e no clima organizacional para ser funcional. Assim, o
ambiente em que esta imersa a organização deve ser estável, para permitir que as
habilidades e procedimentos possam ser padronizados.
Por outro lado, os conhecimentos nos quais se baseia a organização, são
complexos, a organização perde seu caráter de burocracia profissionalizada,
determinado por um serviço de atenção personalizada ao usuário. Com respeito ao
poder e a hierarquia, estas organizações requerem uma distribuição democrática do
poder, de forma que o próprio profissional exerça o controle sobre seu trabalho e as
decisões que o afetam.
Uma variável importante neste nível é a socialização laboral, Peiró (1986),
sugere que esta é o processo por meio do qual o novo membro aprende a escala de
valores, as normas e as pautas de conduta exigida pela organização a que se
incorpora”. Em diferentes trabalhos se tem indicado que a síndrome de Burnout se
contagia entre os profissionais, através de mecanismos de modelo e aprendizagem
por observação durante os processos de socialização laboral.
No plano das relações interpessoais, quando estas são tensas, conflitivas e
prolongadas, tem-se a tendência de aumentar os sentimentos de Burnout.
Assim, mesmo a falta de apoio no trabalho por parte dos companheiros e
supervisores, da direção, ou da administração da organização, a excessiva
identificação do profissional com o usuário, e os conflitos interpessoais com as
pessoas que se atende ou seus familiares, são fenômenos característicos destas
profissões que aumentam também os sentimentos de “queimar-se”.
Quanto ao indivíduo, as características de personalidade serão uma decisão a
considerar em relação à intensidade e frequência de sentimentos de altruísmo e
idealismo acentuados pela forma em que uma parte importante destes profissionais
aborda sua profissão poderiam facilitar o processo de “queimar-se” (Edelwich e
Brodsky, 1980).
Esse idealismo e sentimentos altruístas levam os profissionais a implicar-se
excessivamente nos problemas dos usuários e convertem em uma direção pessoal
para solução dos problemas. O próprio indivíduo tolera que se sinta culpado das
falhas, tanto próprias como alheias, o qual resultará em baixos sentimentos de
realização pessoal no trabalho.
Fonte: fabianascaranzi.com.br
Fonte: www.santacatarina24horas.com
Fonte: providaservmed.blogspot.com.br
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2.5 Promoção da saúde mental no local de trabalho
A promoção da saúde mental inclui todas as ações que contribuem para uma
boa saúde mental. Impõe-se perguntar: O que é a saúde mental? Segundo a
Organização Mundial de Saúde, saúde mental é o estado de bem-estar no qual o
indivíduo: realiza as suas capacidades; pode fazer face ao estresse normal da sua
vida; pode trabalhar de forma produtiva e frutífera; e pode contribuir para a
comunidade em que se insere. A promoção da saúde mental tem como principal
objetivo aquilo que mantém e melhora o nosso bem-estar mental. Importa sublinhar
que, para ser tão eficaz quanto possível, a promoção da saúde mental deve incluir
uma combinação da gestão dos riscos e promoção da saúde.
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http://osha.europa.eu/en/publications/factsheets
Fonte: www.mundocarreira.com.br
Os fatores que, no trabalho, garantem uma boa saúde mental são os seguintes:
apoio social; sentimento de inclusão e de realização de um trabalho com significado;
encontrar sentido no trabalho realizado; ter condições para tomar decisões no
trabalho; ter condições para organizar o trabalho de acordo com o seu próprio ritmo.
Porquê investir na promoção da saúde mental? Em vários Estado-Membros da União
Europeia, o absentismo, o desemprego e a incapacidade prolongada devidos ao
estresse relacionado com o trabalho e a problemas de saúde mental têm vindo a
agravar-se. Aliás, estima-se que, dentro em breve, a depressão será a principal causa
de ausência por doença na Europa. Para além do absentismo, as consequências de
uma má saúde mental estão ligadas a inúmeros outros efeitos negativos para as
empresas, como níveis de desempenho e produtividade reduzidos, pouca motivação
e elevada rotatividade dos trabalhadores.
Os empregadores europeus são legalmente obrigados a gerir todos os tipos de
riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores, incluindo os riscos para a sua
saúde mental. Importa, contudo, sublinhar que uma boa promoção da saúde mental
deve comportar ambos os aspetos (gestão dos riscos e promoção da saúde). O
investimento na saúde mental e no bem-estar dos trabalhadores tem inúmeros
benefícios para as empresas (como, por exemplo, um melhor desempenho e uma
maior produtividade dos trabalhadores). Pode igualmente melhorar a imagem das
empresas. Existem na Europa inúmeros prémios relacionados com o local de trabalho
que são atribuídos a empresas com um desempenho excecional em matéria de
segurança e saúde no trabalho e que podem melhorar a reputação e o perfil das
empresas, tanto a nível nacional como internacional.
Fonte: www.ibccoaching.com.br
Fonte: pplware.sapo.pt
Mas então como pensar na Saúde Mental e na influência que ela tem sobre o
cotidiano e o trabalho, por exemplo, lugar onde se passa a maior parte do dia com
pessoas que não podemos escolher ou ambientes que não podemos alterar.... É
buscar viver a vida na sua plenitude máxima, respeitando o legal e o outro. ” Essa é
uma definição de Dr. Lorusso, que complementa o sentido de estar bem com o
próximo e consigo mesmo, sabendo aceitar as exigências da vida e administrando
emoções como raiva; culpa e frustrações sem deixar que isso interfira na convivência
com o outro. Ouvir críticas; elogios; e sugestões, sobre o próprio comportamento no
ambiente de trabalho ou em família, são fatores que devem servir como críticas
construtivas, fazendo com que o indivíduo tenha motivação para mudar ou se aceitar
como realmente é. Algo que pode ser útil nesse processo é o autoconhecimento.
Fatores genéricos como extroversão; organização; afabilidade e consciência
influenciam na convivência com o próximo e por consequência na Saúde Mental. Eles
podem ser avaliados superficialmente, inclusive pela própria pessoa. Teste de
personalidade, traz questões que permitem um resultado dinâmico, que pode levar a
entender observações de outras pessoas sobre você mesmo ou até sobre seu auto
percepções que passavam despercebidas até então.
2.9 Esgotamento
2.10 Ansiedade
2.12 Depressão
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Farber (ed.). Stress and burnout in the human service professions. New York:
Pergamon Press.
Silva, M.; Marchi, R. (1997). Saúde e qualidade de vida no trabalho. São Paulo:
Best Seller.