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UNIVERSALIDADE DAS DECLARAÇÕES DE DIREITOS: A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS

DIREITOS HUMANOS DE 1948.

EM 10.12.1948 A ONU APROVOU A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS:


DIREITOS BASICOS
 CIVIL
 POLITICO
 ECONOMICO
 SOCIAIS
 CULTURAIS

EVOLUÇÃO HISTORIA – COSTITUCIONAL DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL

ENTENDE-SE POR COSTITUCIONAL TUDO QUE DIZ RESPEITO AOS LIMITES E ATRIBUIÇOES DOS
PODERES POLITICOS, BEM COMO AOS DIREITOS POLITICOS E INDIVIDUAIS DOS CIDADAOS.

1824 A CONSTITUIÇÃO IMPERIAL:

NO ART 179 : FICAM PROIBIDOS OS AÇOITES, AS MARCAS DE FERRRO QUENTE E TODOS AS


DEMAIS PENAS CRUEIS.

CONCEITO DE DIREITOS HUMANOS

E O CONJUNTO DE DIREITOS E GARANTIAS UNIVERSAIS INALIENAVEIS E INTERDEPEDENTES


PARA QUALQUE PESSOA TER A SUA DGNIDADE RESPEITADA EM TODOS OS SETORES DA VIDA

UNIVERSALIDADE: OS DIREITOS HUMANOS PERTECEM A TODOS E SÃO OS MESMOS PARA


TODOS OS POVOS: CIVIS POLITICOS ECONOMICOS SOCIAIS E CULTURAIS

INANIBILIDADE: OS DIREITOS HUMANOS PERTECEM A TODAS AS PESSOAS A PARTIR DO


NASCIMENTO

INTERDEPENDENCIA: OS DIREITOS HUMANOS COMPLETAM-SE E POR ISSO NÃO PODEM SER


VISTOS DE FORMA DISTINTA.

DIREITOS FUNDAMENTAIS DA PESSOA DETIDA

TODA PESSOA TEM DIREITO A LIBERDADE E SEGURANÇA


QUALQUER PESSOAL PRESA DEVE SER INFORMADA, NO MAIS BREVE PRAZO E EM LIGUA QUE
COMPREENDA DAS RAZOES DA SUA PRISAO E DE QUALQUER ACUSAÇÃO FORMULADA
CONTRA ELA.

NA COSTITUIÇÃO FEDERAL EM SEU ARTIGO 5º INCISO 43 DIZ QUE CONSIDERA CRIME


INAFIANÇAVEL E INSUCETIVEL DE GRAÇA OU ANISTIA A PRATICA DE TORTURA E QUE OS
MANDANTES, EXECUTORES E AQUELES QUE, PODENDO EVITÁ-LA, OMITEM-SE SERÃO
RESPONSABILISADOS.

LEI 9.455 DE 07 DE ABRIL DE 1997

REGULAMENTANDO O INCISO XLII (43) DO ART 5º DA COSTITUIÇÃO FEDERAL


CRIMES DE TORTURA
TORTURA E TODO SOFRIMENTO FISICO OU MENTAL APLICADO AO ER HUMANO

DA PRISAO E O DIREITO DE IMAGEM


CONSTITUIÇÃO DE 1988 ART 5º

É ASSEGURADO O DIREITO DE RESPOSA PROPORCIONAL AO AGRAVO, ALEM DA INDENIZAÇÃO


POR DANO MATERIAL, MORAL OU A IMAGEM

SÃO INVIOLAVEIS A INTIMIDADE, A VIDA PRIVADA, A HONRA E A IMAGEM DAS PESSOAS


ASSEGURADAS A INDENIZAÇÃO PELO DANO MATERIAL OU MORAL DECORRENTE DE SUA
VIOLAÇÃO.

NA COSTITUIÇÃO FEDERAL EM SEU ARTIGO 4º

O BRASIL REGE-SE ASSIM NAS SUAS RELAÇÇÕES INTERNACIONAIS.

TERRORISMO: E O MODO DE COAGIR OU INFLUENCIAR OUTRAS PESSOAS OU DE IMPOR-LHES


A VONTADE PELO USO SISTEMATICO DO TERROS. NO BRASIL, O TERRISMO E REPUDIADO.

ATENDIMENTO A PESSOA COM DEFICIENCIA:

TREINAMENTO ADEQUADO AOS VIGILANTES NO CAMPO DA DEFICIENCIA COM O OBJETIVO


DE FORNECER SERVIÇOS DE INDENTIFICAÇÃO E ATENDIMENTO ADEQUANDO AS PESSOAS
COM DEFICIENCIA EM GERAL, MOSTRANDO UM DIREITO IGUAL AO DAS PESSOAS NÃO-
DEFICIENTES, O DIREITO DE LOCOMOVER-SE POR TODA PARTE EM BUSCA DE EDUCAÇÃO,
TRABALHO, LAZER, SAÚDE, CULTURA E PARA CUMPRIREM TODOS OS SEUS DIREITOS E
DEVERES COMO CIDADÃOS.

7.853 DE 24 DE OUTUBRO DE 1989 ASSEGURA AS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIENCIA O


PLENO EXERECICIO DE SEUS DIREITOS BASICOS, INCLUSIVE DOS DIREITOS A EDUCAÇÃO A
SAUDE AO TRABALHO, AO LASER A PREVIDENCIA SOCIAL, AO AMAPARO A INFANCIA E A
MATERNIDADE, ENTRE OUTROS.

ATENDER ADEQUANDAMENTE A PRIORITARIAMNETE AS PESSOAS COM DEFICIENCIA


SIGNIFICA UM DIREITO IGAUL AO DAS PESSOAS NÃO DEFICIENTES: O DIREITO DE
LOCOMOVER-SE POR TODA PARTE EM BUSCA DE EDUCAÇÃO TRABALHJO, LAZER, SAÚDE,
CULTURA E PARA CUMPRIREM TODOS OS SEUS DIREITOS E DEVERES COMO CIDADÃOS.
LEI N. 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995

Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.

O Presidente da República.

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da Justiça Ordinária, serão criados
pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo,
julgamento e execução, nas causas de sua competência.

Artigo 2º - O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade,


economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a
transação.

(...)

Artigo 3º - O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento
das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;

II - as enumeradas no artigo 275, inciso II, do Código de Processo Civil;

III - a ação de despejo para uso próprio;

IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I
deste artigo.

§ 1º - Compete ao Juizado Especial promover a execução:

I - dos seus julgados;

II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo,
observado o disposto no § 1º do artigo 8º desta Lei.

§ 2º - Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar,


falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de
trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.

§ 3º - A opção pelo procedimento previsto nesta Lei importará em renúncia ao crédito


excedente ao limite estabelecido neste artigo, excetuada a hipótese de conciliação.

(...)

Artigo 6º - O Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime,
atendendo aos fins sociais da lei e às exigências do bem comum.

Artigo 7º - Os conciliadores e Juízes leigos são auxiliares da Justiça, recrutados, os primeiros,


preferentemente, entre os bacharéis em Direito, e os segundos, entre advogados com mais de
cinco anos de experiência.

Parágrafo único - Os Juízes leigos ficarão impedidos de exercer a advocacia perante os


Juizados Especiais, enquanto no desempenho de suas funções.
(...)

Artigo 8º - Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as
pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o
insolvente civil.

§ 1º - Somente as pessoas físicas capazes serão admitidas a propor ação perante o Juizado
Especial, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas.

§ 2º - O maior de dezoito anos poderá ser autor, independentemente de assistência, inclusive


para fins de conciliação.

Artigo 9º - Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão
pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é
obrigatória.

§ 1º - Sendo facultativa a assistência, se uma das partes comparecer assistida por advogado,
ou se o réu for pessoa jurídica ou firma individual, terá a outra parte, se quiser, assistência
judiciária prestada por órgão instituído junto ao Juizado Espe-cial, na forma da lei local.

§ 2º - O Juiz alertará as partes da conveniência do patrocínio por advogado, quando a causa o


recomendar.

§ 3º - O mandato ao advogado poderá ser verbal, salvo quanto aos poderes especiais.

§ 4º - O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma individual, poderá ser representado por
preposto credenciado.

(...)

Artigo 11 - O Ministério Público intervirá nos casos previstos em lei.

(...)

Artigo 56 - Instituído o Juizado Especial, serão implantadas as curadorias necessárias e o


serviço de assistência judiciária.

(...)

Artigo 60 - O Juizado Especial Criminal, provido por Juízes togados ou togados e leigos, tem
competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor
potencial ofensivo.

Artigo 61 - Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta
Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a um
ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial.

Artigo 62 - O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade,


informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a
reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.

(...)

Artigo 96 - Esta Lei entra em vigor no prazo de sessenta dias após a sua publicação.

Artigo 97 - Ficam revogadas a Lei n. 4.611, de 2 de abril de 1965 e a Lei n. 7.244, de 7 de


novembro de 1984.

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