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PROJETO DE URBANISMO 1 - TURMA A1

ALUNO(A): Gabriela de Sá Martins

FICHAMENTO
Título do texto: O Urbanismo
Autor: Françoise Choay
Data de publicação: 1965 / 1992
Outras referências (livro a que pertença, autores deste, editora,
etc):Copyright - Édition du Seuil, 1965 / Editora Perspectiva.

O Urbanismo em questão
“A sociedade industrial é urban. A cidade é o seu horizonte. Ela Produz as
metrópoles, conurbações, cidades industriais, grandes conjuntos
habitacionais. ... Fracassa na ordenação desses locais. A sociedade industrial
tem especialistas em planejamento urbano. No entanto, as criações do
urbanismo são, em toda parte, assim que aparece, contestadas, questionadas.”
(Página 1)
“ ... a palavra ‘urbanismo’ é recente, G. Bardet remonta a sua criação a 1910. O
dicionário Larousse define-a como ‘ciência e teoria da localização humana’.”
(Página 2)
“... o urbanismo quer resolver um problema (o planejamento da cidade
maquinista) que foi colocado bem antes de sua criação, a partir das primeiras
décadas do século XIX, quando a sociedade industrial começava a tomar
consciência de si e a questionar suas realizações.” (Página 3)

O Pré-urbanismo
Gênese: A crítica da cidade Industrial

“...a revolução industrial é quase imediatamente seguida por um


impressionante crescimento demográfico das cidades, por uma drenagem dos
campos em benefício de um desenvolvimento urbano sem precedentes.”
(Página 3)
“... a indústria implanta-se nos arrabaldes, as classes médias e operaria
deslocam-se para os subúrbios e a cidade deixa de ser uma entidade espacial
bem delimitada...” (Página 4)
Os dois modelos

“O que é expressão de desordem chama sua antítese, a ordem. Assim


veremos opor-se, a essa pseudodesordem da cidade industrial, propostas de
ordenamentos urbanos livremente construídas por uma reflexão que se
desdobra no imaginário.” (Página 7)

O modelo progressista
“A revolução industrial é o acontecimento histórico-chave que acarretará o devir
humano e promoverá o bem-estar. Essas premissas ideológicas permitirão que
chamemos ode progressista o modelo que inspiram.” (Página 8)
“Os edifícios são exatamente como os conjuntos urbanos, protótipos definidos
de uma vez por todas, visto que construíram o objeto de análise funcional
exaustiva.” (Página 9)

O modelo culturalista
“O fato notável, este modelo não conta com nenhum representante francês.
Seu ponto de partida critico não é mais a situação do indivíduo, mas a do
agrupamento humano, da cidade.” (Página 11)
“Ao contraio da aglomeração do modelo progressista, essa cidade é, antes de
tudo, bem circunscrita no interior de limites precisos. Enquanto fenômeno
cultural, ela deve formar um contraste sem ambiguidade com a natureza, cujo
estado mais selvagem tenta-se conservar nas Nouvelles, William Morris chega
a propor verdadeiras ‘reservas’ paisagísticas.” (Página 13)

“A cidade é assim sucessivamente criticada sob uma serie de ângulos


diferentes; em nome da democracia e de um empirismo político por
Jefferson....” (Página 17)

O Urbanismo
“O urbanismo difere do pré-urbanismo em dois pontos importantes. Em lugar
de ser obra de generalistas (historiadores, economistas ou políticos), ele é, sob
suas duas formas, teóricas e pratica, o apanágio de especialistas, geralmente
arquitetos” (Página 18)
“Os primeiros urbanistas têm o poder reduzido sobre o real: ora têm de
enfrentar condições econômicas desfavoráveis, ora se chocam com todo o
poder de estruturas econômicas e administrativas herdadas do século XIX”
(Página18)
“...’O objetivo do urbanista deve ser o de criar entre a cidade e o campo um
contato cada vez mais estreito’. Assim somos levados aos conceitos da
‘cidade-jardim’ vertical de Le Corbusier e da urbs in horta de Hilberseimer.”
(Página 22)
“A tarefa da Bauhaus é, precisamente, a de determinar essas ‘formas-tipos’;
elas pertencem, alias, à logica de uma produção industrial bem compreendida”
(Página 24)

“A resposta aos problemas urbanos colocados pela sociedade industrial não


termina nem nos modelos do urbanismo nem nas realizações concretas que
inspiram.” (Página 35)
“O urbanismo progressista suscitou uma crítica radical que visa tanto a
arbitrariedade de seus princípios quanto seu desprezo pelas realidades
concretas, em nível de execução.” (Página38)
“o ponto de vista da higiene mental está ligado a uma psicologia do
comportamento; considera-se a ressonância da morfologia urbana sobre o
comportamento humano, pondo-se, por exemplo, em evidência uma ligação de
causa e efeito entre os espaços livres...” (Página 48)

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