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ESCREVO O QUE EU QUERO - Steve Biko [excertos]

"Nossa estrat�gia para a liberta��o"

1. havia algum tipo de anomalia nesta situa��o na qual os brancos eram, de fato, os
principais participantes em nossa opress�o e, ao mesmo tempo, os principais
participantes na oposi��o a essa opress�o;
isso pressup�e que os negros n�o estavam, em nenhum est�gio, compartilhando do
esfor�o de mudar a opini�o pol�tica. a situa��o era totalmente controlada por
brancos, naquilo que cham�vamos de
"totalidade" de poder branco, naquele tempo;
2. assim, n�s argumentamos que quaisquer mudan�as que venham a ocorrer s� podem
surgir como resultado de um programa elaborado por negros - e para que os negros
fosem capazes de elaborar um
programa precisavam derrotar o �nico elemento importante na pol�tica que estava
trabalhando contra eles: um sentimento psicol�gico de inferioridade, que era
cultivado deliberadamente pelo sistema;
3. A REDU��O DO MEDO: nossa atitude, neste caso, � de que n�o se pode, ao buscar,
as aspira��es dos negros, consegu�-las a partir de uma plataforma que foi feita
para a opress�o dos negros.
Consideramos que todas essas plataformas dos chamados bantust�es foram criadas
deliberadamente pello governo nacionalista para conter as aspira��es pol�ticas dos
negros e para apresentar plataformas
pseudopol�ticas, a fim de que dirigissem suas aspira��es para elas;
4. A AMEA�A VERMELHA:
5. NENHUMA CRONOGRAMA: N�o acreditamos, por exemplo, nas chamadas garantias para os
direitos das minorias, porque garantir o direito das minorias implica reconhecer
partes da comunidade
com base na diferen�a racial;
6. O negro n�o s� tem raiva do branco quanto ao seu desejo de se fortalecer em uma
posi��o de poder para explorar o negro. N�o h� nada mais al�m disso;
7.

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