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I - CONCEITOS BÁSICOS
I.1 - HISTÓRICO
A história dos microprocessadores é brevemente resumida a seguir com o destaque de algumas datas
importantes:
Década de 80:
Década de 90:
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Curso de Microprocessadores
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Tendências:
Os próximos parágrafos procuram dar uma idéia da nomenclatura utilizada no restante deste documento e
introduzir os componentes principais da arquitetura de microcomputadores ou de circuitos controlados a
microprocessador.
É comum dizer que qualquer operação feita por software pode também ser construída por hardware e
qualquer instrução executada pelo hardware pode também ser simulada por software.
A CPU tem finalidade óbvia, a de controlar o sistema como um todo. A memória serve para armazenar os
dados que serão manipulados e os dispositivos de E/S para a comunicação da máquina com o mundo
exterior (usuário).
RAM - "Random Access Memory": memória de leitura/escrita, volátil, para armazenamento temporário de
programas e dados. Originalmente, o termo foi usado devido ao acesso direto a qualquer locação da
memória, o que não acontecia com memórias ditas offline, tais como fitas magnéticas, cujo acesso era
seqüencial.
RAM Estática - RAM com menor densidade e mais rápida que a RAM dinâmica. Não necessita de circuitos
adicionais em um microcomputador.
RAM Dinâmica - RAM com maior densidade e mais lenta que a RAM estática. Necessita de circuitos
adicionais de controle em um microcomputador.
ROM - "Read Only Memory": memória programada quando a pastilha é fabricada, não podendo ser
modificada. É usada para armazenamento permanente de programas e dados;
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EPROM - "Erasable PROM": memória que pode ser apagada e reprogramada várias vezes. Apagável pela
incidência de raios ultra-violeta e programável por um dispositivo programador de EPROM;
EEPROM - "Erasable Electrically PROM": memória EPROM eletricamente modificável, sem necessidade
de dispositivos externos apagadores ou programadores.
Os Dispositivos de Entrada/Saída são os componentes que viabilizam a interface com o usuário, tais
como: portas seriais, portas paralelas, conversores análogo-digitais, etc
Estes componentes são ligados através de um sistema de barramentos, o qual será explicado na próxima
seção.
Micropro-
Memória Memória
cessador
RAM EPROM
(CPU)
Barramento de Endereços
Barramento de Dados
Barramento de Controle
Interfaces Interfaces de
Interfaces de
para Controle e
Interação c/
Memória Sensorea-
o Usuário
Secundária mento
HD CD-ROM R/W
Modem
Scanner
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Um sistema de barramentos é definido como um conjunto físico de linhas de sinal que possuem funções
específicas dentro do sistema.
O Barramento de Endereços é apenas de saída (em relação CPU) e define o caminho de comunicação
dentro do sistema.
O Barramento de Controle, como o próprio nome indica, envia e recebe os sinais de controle necessários
à transferência de dados no sistema. Este barramento é composto, basicamente, de 4 tipos de sinais:
leitura de memória ativa, escrita de memória ativa, entrada através de dispositivo externo ativo e saída
através de dispositivo externo ativo.
Depois de se examinar um sistema de microcomputador de forma global, nesta seção será apresentada a
arquitetura padrão de um microprocessador, exibida na figura 2. Destacam-se os seguintes blocos:
Contador de programa ("Program Counter - PC") - registrador que armazena o endereço de memória da
próxima instrução a ser executada;
Apontador de pilha ("Stack Pointer - SP") - registrador que aponta para o endereço de retorno de
subrotina, sendo este último armazenado em uma pilha na memória;
Unidade Lógica e Aritmética (ULA) - circuito combinacional utilizado para operações lógicas e
aritméticas envolvendo dois operandos;
Decodificador de instruções - circuito combinacional utilizado para determinar qual a próxima instrução a
ser executada. Isto é feito a partir do código de operação armazenado previamente no Registrador de
Instrução;
Unidade de controle - circuito seqüencial interno ao microprocessador utilizado para gerar os sinais de
controle necessários à execução da instrução previamente decodificada;
Registradores auxiliares - conjunto de registradores de rascunho que podem ser usados em conjunto ou
separadamente para operações intermediárias, sem que seja necessário o acesso sistemático à memória;
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Barramento de
Dados
Buffer de
Dados
Acumulador
Informação
RI Código de
Comple- X R1
Instrução
mentar
Apontador ..
SP de Pilha .
S
Unidade Lógica e
Decodifi- Contador de
PC Rn Aritmética (ALU)
cador Programa Z
Registradores de CY
Rascunho
Unidade de
AC
Controle
P
Buffer de Endereço
Sinais de Flags
Controle Barramento de
Endereços
Nesta seção serão dadas as explicações básicas para o entendimento dos microprocessadores mais
comuns do mercado.
Flags de Condição:
Um "flag" é "SETADO", forçando-se o bit de flag para "1" e é "RESETADO", forçando-se o bit de flag para
"0". Quando uma instrução afeta um flag este é alterado da seguinte maneira:
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então Z è 1
senão Z è 0;
CARRY: Se o resultado da instrução provoca um "carry" (na adição) ou um "borrow" (na subtração ou
comparação),
então C è 1
senão C è 0;
Cada microprocessador tem seus próprios bits de flag. Os flags anteriormente mencionados são os mais
comuns de serem encontrados na maioria dos microprocessadores.
Mostra-se a seguir o formato de instrução, por exemplo, de um microprocessador de 8 bits. A partir deste
entendimento, pode-se por analogia, entender o formato de instruções de outros microprocessadores.
Assim, o formato de instrução do INTEL 8085 é utilizado como exemplo básico.
1. Instruções de um byte
D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
Obs.: O endereço do primeiro byte das instruções é sempre usado como o endereço de instrução.
D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
Código de Operação
D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
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D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
Código de Operação
D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
Info. Complementar
D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
Ainda com o intuito de mostrar como instruções são executadas em microprocessadores, também se faz
necessário explicar as operações básicas de um computador ou circuito controlado a microprocessador.
Estas, são as operações de leitura de memória e escrita na memória.
Operação de Leitura:
Operação de Escrita:
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4. ("Descanso").
Ciclo de Instrução
Uma instrução é executada por um microprocessador durante um intervalo de tempo particular à instrução,
chamado, CICLO DE INSTRUÇÃO. Um ciclo de instrução é composto de vários ciclos de máquina que
variam de acordo com a instrução. Cada ciclo de máquina, por sua vez tem a duração de vários períodos de
relógio. Em seguida, o ciclo de instrução é detalhado.
O formato da instrução em linguagem de máquina é mostrado a seguir. Com base neste formato pode-se
descrever textualmente o ciclo de instrução.
CICLO DE INSTRUÇÃO:
1. BUSCA
2. EXECUÇÃO
b) Execução da instrução;
É importante ressaltar que cada ciclo de instrução é composto por vários ciclos de máquina..
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Porta de
Entrada 01
5
5
Acumulador
16
Registrador de
Instrução
Microprocessador
Endereço Conteúdo
1 0100 IN 2
3 0101 01 4
6 0102 STA 7
8 0103 00
0104 20
9
12
0105 OUT 13
14
0106 10 15
0107 ...
Memória de Programa
Endereço Conteúdo
10 2000 A 11
2001
2002
2003
Memória de Dados
Porta de
Saída 10
16
16
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T1 T2 T3 T4 T5 T1 T2 T3 T4 T5 T 1 T2 T3 T4 T5 T1 T2 T 3 T 4 T 5
Oper. RI <- LDA Não RI <- 04 Não RI <- 20 Não Bar. A <-
Usado Usado Usado Dados (0420)
<-(0420)
PC 1001 1002 1003 1004 1004
->1002 ->1003
RI
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Grupo Aritmético
Grupo Lógico
Grupo de Salto
Inclui instruções de manutenção de pilha, leitura escrita na/da memória, "seta" ou lê máscaras de
interrupção, seta ou limpa "FLAGs"
Uma das técnicas de Entrada/Saída de dados mais utilizadas na atualidade é a Interrupção. Seu uso
aplica-se tanto em computadores de um modo geral, como também no ambiente de automação industrial.
É comum em softwares de apoio tradicionais, como o Norton Utilities, observar a distinção entre
Interrupções por Hardware e por Software. Segundo nomenclatura da INTEL, a diferença básica é que na
Interrupção por Hardware, o endereço de salto, para o qual o microprocessador irá desviar o
processamento é predefinido pelo hardware do microprocessador, enquanto que na Interrupção por
Software, este endereço de salto pode ser alterado pelo usuário programador Assembly.
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RST é uma instrução CALL de propósito especial. RST "push" ou "empurra" bytes do Program Counter
(PC) sobre a pilha e então faz a CPU saltar para um dentre vários endereços predeterminados.
Ex.: O 8085 inclui 4 sinais de entrada (hardware) que geram internamente instruções RST:
Quando um dispositivo de E/S pede o serviço de interrupção e a IRQ está habilitada pelo sistema de
interrupção do processador, este reconhece o pedido e prepara suas linhas de dados para aceitar qualquer
instrução de um byte do dispositivo. RST é geralmente a instrução escolhida, pois é uma instrução CALL
de propósito especial que estabelece o retorno ao programa principal.
Ex.: O 8085 possui 1 entrada e 1 saída que implementa este tipo de interrupção
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Para o processador não se confundir, ao receber dois pedidos de interrupção simultâneos, é provido um
mecanismo de prioridade que estabelece uma ordem no atendimento destes pedidos.
(1) – O processador coloca o conteúdo do Program Counter sobre a pilha, antes de saltar para o endereço
indicado
A figura 5 ilustra o mecanismo de Interrupção no 8085. A figura 6 mostra o mesmo para o ZILOG Z80 e a
figura 7 exibe os circuitos integrados típicos dos ambientes INTEL e ZILOG. É importante ressaltar a
diferença entre os mecanismos de prioridade de interrupção das duas empresas.
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1 INTR
2 INTA
INTEL Dispositivo
8085 Periférico
3 RST nn
Ex.: RST 7
3
Endereço Dado
0038 C3 (JMP)
0039 00
003A 80
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___
1 INT
ZILOG ____ Dispositivo
2
Z80 INTA Periférico
Registrador da CPU I 80
80 04
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PIO DMA
Barramentos
Z80
CPU
Mecanismo
"Daisy Chain"
CTC SIO
Prioridade Fixa
8274 8253
Barramentos
8085
CPU
Prioridade
Controlada
Além da técnica de Interrupção detalhada na seção anterior, existem duas outras técnicas, também muito
utilizadas em sistemas de computação de um modo geral. São estas: "Polling" e Acesso Direto à Memória
(ou DMA – “Direct Access Memory”).
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"POLLING": É uma técnica de Entrada/Saída de dados onde a CPU, explicitamente, consulta o periférico
com o objetivo de saber se o mesmo possui dados para transmitir ou se está livre para os receber. Esta
técnica não envolve sinais de hardware e pode ser implementada por software;
ACESSO DIRETO À MEMÓRIA: É uma técnica de Entrada/Saída de dados onde a CPU não participa do
processo de transferência de dados, exceto no seu início e após o seu término. Um outro dispositivo
periférico é necessário, o chamado "Controlador de DMA", para assumir o controle dos barramentos do
sistema e controlar as transferências de dados.
Na maior parte dos casos, o uso desta técnica obriga o uso combinado das anteriores para que o processo
de transferência de dados seja iniciado e terminado corretamente. A figura 8 ilustra passo-a-passo o
procedimento de transferência de dados para a ou da memória, sem interferência da CPU.
Barramentos
Da
CPU
do
s
2 HOLD DRQ
1 Disp. 3 Disp. 2
CDMA
3 HOLDA DACK
4
Driver Óptico
1 – DRQ – “Data Request”: Solicitação de Acesso Direto à Memória feito pelo dispositivo periférico ao
Controlador de DMA (CDMA);
2 – HOLD – “Hold Request: Solicitação de controle de barramentos feito pelo CDMA ao processador;
3 – HLDA – “Hold Acknowledgement” – Resposta do processador ao CDMA, avisando que à partir daquele
momento, este poderá assumir o controle temporário dos barramentos para a transferência de
dados;
4 – DACK – “Data Acknowledgement” – Resposta do CDMA ao dispositivo periférico, avisando que assumiu
o controle dos barramentos e a transferência de dados poderá se iniciar.
A programação do CDMA consiste basicamente de informar o mesmo sobre o endereço inicial do bloco de
bytes a ser transferido, o sentido da transferência e o tamanho de bloco ou o endereço final. Depois que os
comandos são fornecidos ao dispositivo periférico o processo continua, sem interferência da CPU. Após a
transferência, o sinal DRQ é retirado, consequentemente, todos os outros sinais são retirados e a CPU
reassume o controle dos barramentos.
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II.1 - O 8086/8088
II.1.1 - Arquitetura
Unidade de Controle de
Barramento
1
ALU (Unidade Lógica e
2
Aritmética)
3
4
Unidade de Controle 5
6
Status
Fila de Código Objeto
de Instrução
Registrador de Instrução
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Registradores do 8086/8088
Registrador Finalidade
AX = AH + AL Acumulador
BX = BH + BL Base (2º acumulador)
CX = CH + CL Contador (usado em instruções de múltiplas interações)
DX = DH + DL Dado (algumas instruções movem dados de uma porta de E/S para a posição
de memória endereçada por DX)
SP Apontador de Pilha
BP Apontador de Base
SI Índice Fonte
DI Índice Destino
IP Apontador de Instrução
Flags H + Flags L Flags
CS Segmento de Código
DS Segmento de Dados
SS Segmento de Pilha
ES Segmento Extra
Observações:
Capacidade de Endereçamento:
Organização da Memória:
b) Endereçamento relativo à base de endereços de Registradores de Segmento: Code (CS), Data (DS),
Stack (SS) e Extra (ES).
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CS NNNN0
(IP+CS) Endereço Final è PPPPM
Observações:
1. Cada registrador de segmento (16 bits) identifica o início de um segmento 64 Kbytes. Como são 4
(quatro) os registradores de segmento, pode-se selecionar apenas um de 4 segmentos de 64 Kbytes
de cada vez. Isto significa que de 1 MBytes, têm-se apenas 1 de 16 possíveis segmentos endereçáveis
diretamente (1 MBytes / 64 Kbytes = 16);
2. XX pode ser um registrador qualquer da CPU, como por exemplo: IP, quantidade de 16 bits, DI ou SI,
BX, BP, etc.
c) Posições de FFFF0-FFFFF (32 Bytes) reservadas para “Reset” => Após o “Reset”, a CPU executa
sempre a instrução contida no endereço FFFFF0, onde normalmente existe um JUMP.
d) Posições de 00000-003FF (1024 Bytes) reservadas para operações com Interrupção => 256 possíveis
vetores de interrupção;
Endereçamento de Entrada/Saída
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Observação: O dispositivo solicitante deve colocar em D0-D7 (8 bits menos significativos do barramento de
dados) o Número de Interrupção para a CPU. A CPU multiplica este número por 4 e com o resultado,
endereça a posição de memória contendo o vetor correspondente na TABELA DE VETORES DE
INTERRUPÇÃO. A figura 10 ilustra estes conceitos.
1a. Instrução
Rotina de Serviço
de Interrupção
IRET
Número de 003FF
Interrupção
x 4
IP
CS
Tabela de
Vetores de
Interrupção
00000
Para finalizar este item deve-se comentar a posição do microprocessador 8088 em relação ao 8086.
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Sobre o 8088
Uma das únicas diferenças entre os dois processadores é a de que o barramento de dados no 8088 possui
um comprimento de 8 bits (o barramento do 8086 é de 16 bits). Este fato possibilitou aos fabricantes de
microcomputadores o aproveitamento quase total dos circuitos periféricos do 8080 (mais conhecidos e mais
baratos), reduzindo sobremaneira o custo final da máquina. Como o 8086, efetivamente, não era utilizado
como um microprocessador de 16 bits, propagandeou-se em larga escala que microcomputadores com
CPU 8088 possuíam o mesmo desempenho e mais baixo custo do que máquinas com CPU 8086. A
verdade é que o momento era de transição para uma CPU mais poderosa e os fabricantes de placas ainda
não haviam tomado uma posição definitiva à respeito.
Assim, o 8088 é arquiteturalmente (rodava os mesmos programas) igual ao 8086, com a diferença principal
apenas no comprimento do barramento de dados.
Após os microprocessadores 8086 e 8088, a INTEL lançou o processador 80186, com desempenho cerca
de 30% superior ao 8086. O 80186 era um 8086 com novos blocos de hardware internos. Tal
microprocessador encontrou sua utilização na área de controle de processos, gerenciamento de terminais e
automação industrial. Entretanto, não fez sucesso comercial na área de microinformática, pois suas
melhorias em relação a software eram muito poucas.
A exemplo do par 8086/8088, uma CPU 80188 também foi produzida pela INTEL, com as mesmas
características do 80186, à exceção do barramento de dados, dimensionado para 8 bits
II.2 - O 80286
O microprocessador 80286 surgiu com duas grandes novidades para a área de microinformática. A primeira
foi que o barramento de endereços da pastilha cresceu para 24 bits (não mais os 20 bits do 8086 e 80186),
o que implica em uma capacidade de endereçamento de 16 MBytes. A segunda foi a introdução de dois
modos de funcionamento da CPU: o MODO REAL (compatível com o 8086) e o MODO PROTEGIDO
(específico para o 286). Uma terceira inovação, o suporte a memória virtual (na época, não totalmente
explorada), permitia o endereçamento de até 1 Gigabytes. Os itens que se seguem procuram fornecer mais
detalhes sobre esta CPU.
Modo Real: Neste modo, o 80286 é compatível em software (a nível de código objeto) com o 8086/8088. O
fato de emular o 8086/8088 significa dizer que a memória a ser utilizada pelo programa não pode
ultrapassar 1.0 MBytes, consequentemente, não utilizando toda a capacidade de endereçamento
disponível. Sendo a CPU mais evoluída em hardware e permitindo a utilização de osciladores a cristal de
freqüências mais altas, sem dúvida máquinas com esta CPU, mesmo operando neste modo, possuíam
maior desempenho que os famosos XTs.
Modo Protegido: Neste modo, o 80286, também pode rodar programas 8086/8088 e além disso, rodar
programas escritos especificamente com o código fonte 80286. Neste modo, o 80286 automaticamente
mapea 1.0 Gigabytes de endereços virtuais por tarefa dentro de um espaço de endereço real de 16.0
Megabytes. No modo protegido, o 80286 provê proteção de memória para isolar o sistema operacional e
assegurar a privacidade de cada tarefa sendo executada. Assim, o 80286, foi especialmente otimizado para
suportar sistemas multitarefa e multiusuário.
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Registradores do 80286
Registrador Finalidade
AX = AH + AL Acumulador
BX = BH + BL Base (2º acumulador)
CX = CH + CL Contador (usado em instruções de múltiplas interações)
DX = DH + DL Dado (algumas instruções movem dados de uma porta de E/S e a posição de
memória endereçada por DX)
SP Apontador de Pilha
BP Apontador de Base
SI Índice Fonte
DI Índice Destino
IP Apontador de Instrução
Flags H + Flags L Flags
CS Segmento de Código
DS Segmento de Dados
SS Segmento de Pilha
ES Segmento Extra
Capacidade de Endereçamento:
Operações com: byte, word, double word, quad word, BCD, ASCII, apontador e ponto flutuante;
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Organização de Memória:
b) Endereçamento:
31 16 15 0
Seletor de Segmento Offset
O seletor de segmento (16 bits) especifica um índice dentro de uma tabela em memória residente cujo
conteúdo é um endereço base de 24 bits. O endereço real de memória é obtido com a soma deste
endereço base (24 bits) mais o offset (16 bits), totalizando 24 bits de endereço.
c) Posições de 000000-0003FF (1024 bytes è 256 possíveis vetores de interrupção) reservadas, como no
8086, para operações com interrupção, no modo real;
Endereçamento de Entrada/Saída:
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Sistemas de microcomputador baseados no 80286 foram os primeiros sistemas com capacidade para rodar
sistemas operacionais de rede multiusuário e/ou multitarefa, na época, por exemplo, o Netware 2.x da
Novell, o qual era escrito em C e Assembly 80286. Tais sistemas, paulatinamente, passaram à função de
computador pessoal (“desktop”) e não mais a de servidor.
II.3 - OS 80386
O microprocessador 80386 é compatível em software com o 8086. A INTEL optou por manter esta
compatibilidade para aproveitar toda a enorme base de software escrita para os 8086 e 80286. Sendo
assim, o 386 executa a maioria dos programas escritos para o 8086 e 80286, simplesmente por que este
emula estas CPUs, não fazendo uso de todas as suas capacidades.
Primeiro microprocessador de 32 bits da INTEL, o 80386 trouxe um novo modo de operação, em adição aos
dois modos do 80286 (Real e Protegido), o modo Virtual. O microprocessador abordado nos próximos
parágrafos é o 80386 mais potente da família, que na literatura é chamado de 80386DX, ou 80386 "Full" ou
ainda, como a INTEL o denominou, simplesmente, 80386.
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Apontador de Instrução
e Registrador de Flags
IP EIP
FLAGS EFlags
No MODO REAL, o 80386 é compatível em software (a nível de código objeto) com o 8086/8088, inclusive
com a mesma limitação de memória (1.0 MBytes). Sendo a CPU mais evoluída em hardware (p.e.
registradores de 32 bits) e permitindo a utilização de osciladores a cristal de freqüências ainda mais altas
que os 80286, sem dúvida, máquinas com esta CPU possuem desempenho bem maior que os 286. Assim,
neste modo, o mecanismo de endereçamento, o tamanho de memória e a manipulação de interrupções são
todos idênticos ao modo real do 80286. As instruções 80386 também podem ser utilizadas neste modo.
No MODO PROTEGIDO, o 80386, se comporta exatamente como no modo de mesmo nome do 80286,
sendo que endereçará 4.0 Gigabytes de memória real (ao invés dos 16.0 MBytes do 80286) e 64 Terabytes
de memória virtual. Neste modo, o mecanismo de endereçamento também é diferente daquele utilizado no
80286. Enquanto no 80286 o endereço base é de 24 bits (aos quais são adicionados 16 bits de offset), no
80386 este endereço é de 32 bits (aos quais são adicionados 16 ou 32 bits de offset).
Quando operando no modo protegido, o 80386 pode fazer uso de uma técnica chamada de
SEGMENTAÇÃO. Esta técnica organiza a memória em módulos lógicos chamados segmentos. Este modo
de gerenciamento de memória provém a base para a proteção de segmentos de memória. Por exemplo,
uma tabela do sistema operacional pode residir em um segmento e, como tal, deve ser protegido da
interferência de usuários não privilegiados, os quais poderiam "derrubar" o sistema.
Uma outra técnica útil de gerenciamento de memória para sistemas operacionais multitarefa em memória
virtual é a técnica chamada de PAGINAÇÃO. Independentemente da segmentação, a qual modulariza
programas e dados em segmentos de comprimento variável, a paginação divide programas em páginas
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uniformes múltiplas. Dessa forma, somente um pequeno número de páginas de cada tarefa precisa estar na
memória em um dado instante. A paginação é útil para o gerenciamento da memória física do sistema.
O 80386 possui 4 níveis de proteção otimizados para suportar as necessidades de sistemas operacionais
multitarefa, os quais devem proteger e isolar programas de usuários, uns dos outros, e programas do
próprio sistema operacional, dos usuários. Tais níveis de proteção se constituem, em outras palavras, em
um sistema de privilégio hierárquico de 4 níveis:
Quando operando no MODO VIRTUAL, o 80386 permite a execução simultânea de aplicações 8086,
sistemas operacionais 8086 e suas aplicações, aplicações 80286 e, ainda, aplicações 80386. Assim, em
um computador 386 multiusuário, uma pessoa pode estar rodando uma planilha DOS, enquanto outra usa o
DOS e uma terceira roda múltiplos utilitários e aplicativos UNIX.
A MEMÓRIA CACHE é um bloco de memória RAM (do tipo estática) que, tendo tempo de acesso menor
que a memória principal (do tipo dinâmica), pode ser lido muito mais rapidamente. Assim, antes de se
executar um programa que está na memória principal, a região contendo o programa é transferida para a
memória cache e só então o programa é executado. Isto reduz drasticamente o tempo de acesso à RAM e
aumenta a velocidade de execução dos programas. No 80386, o uso de memória cache era opcional, isto
é, apenas algumas máquinas (dependendo do fabricante) incluíam uma pastilha controladora de memória
cache, o 82385 (gerenciavam até 256 Kbytes), e sua inclusão implicava em um aumento da placa mãe.
Esta pastilha só era encontrada nas últimas versões micros 386.
Características Principais:
Capacidade de Endereçamento:
Operações com: bit, campos de bit, string de bits, byte, word, double word, quad word, BCD, ASCII,
apontador e ponto flutuante;
Organização de Memória:
b) Endereçamento:
Endereçamento Lógico (ou Virtual): Consiste de um segmento seletor (14 bits) e de um offset
(soma de componentes de endereçamento: BASE, INDEX, DISPLACEMENT => 32 bits), totalizando 46
bits de endereçamento, consequentemente, um espaço de 64 Terabytes;
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Endereçamento de Entrada/Saída:
Uma das fraquezas do projeto 286 foi a sua incapacidade de emular o 8086, mantendo a proteção e a
memória virtual. Com o 286, só se poderia emular o 8086 se este estivesse no modo real, quando a
proteção está completamente desabilitada. O projeto do 386 corrigiu este problema e permitiu então que
várias tarefas 8086 sejam emuladas ao mesmo tempo no seu modo VIRTUAL.
A fim de fornecer compatibilidade em software com os 80286, o 80386 podia executar instruções de 16 bits
no modo real e no modo protegido. Prevendo a expansão para o 386, a INTEL, especificou para o 286 que
os bits não usados por um descritor de segmento deveriam ser posicionados em "0". O 386 interpreta isso
como um identificador de segmento 286. Assim, o processador examina o conteúdo de um bit D do
descritor de segmento. Se é "0", então todos os comprimentos de operando e endereços efetivos são
assumidos como de 16 bits (código 286). Se é 1, então o comprimento default é de 32 bits (código 386).
Independentemente da precisão default, o 80386 pode executar instruções de 16 ou 32 bits, através de um
prefixo automaticamente adicionado pelos montadores Assembly da INTEL.
Fonte: "80386 High Performance Microprocessor with Integrated Memory Management", INTEL Corporation
- Advance Information, october 1985;
Além das diferenças anteriormente mencionadas, pode-se ainda citar algumas outras:
1. O tempo de execução das instruções é diferente em vários casos. Na maior parte, o 386 é mais rápido
que o 286;
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Curso de Microprocessadores
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2. Existem vários códigos indefinidos no 286 que, se executados, provocariam uma falha de código (INT
6). No 386 a instrução será executada;
3. O prefixo LOCK (impede que outros dispositivos acessem a memória do processador) para o 8086 é
irrestrito, mas para o 386 é proibido em várias instruções. O problema era que o uso indiscriminado do
LOCK resultava em que dispositivos eram inibidos por períodos inaceitavelmente longos. No ambiente
não protegido do 8086, cabia às aplicações não deixar que isto ocorresse. No ambiente protegido do
386, apenas algumas instruções podem ser precedidas deste prefixo, àquelas que não interferem com a
velocidade de execução de tarefas.
O 80386SX podia ser interfaceado a circuitos periféricos de 16 bits, mas roda os softwares de 32 bits
escritos para o 386, pois sua arquitetura interna é de 32 bits. O seu barramento de dados é de 16 bits (a
metade dos 32 bits do 80386). Endereça até 16 MBytes de memória real (bem menos que os 4 Gigabytes
do 80386). Era comercializado pela INTEL com relógio máximo de 33 Mhz. Sua capacidade de execução
de instruções varia entre 3 e 4 MIPS (menos da metade dos 11,4 MIPS do 80386 a 33 Mhz). O
coprocessador utilizado com o 386SX era o 80387SX.
O 80386SL era um microprocessador também derivado do 80386 e foi projetado especialmente para uso
em computadores portáteis ("Lap Tops"). Esta pastilha foi o resultado da integração de três circuitos: a
CPU 386SL, um controlador de barramento e um controlador de vídeo gráfico, diminuindo assim, o tamanho
e o peso do equipamento, além de proporcionar uma característica particular de economia de energia. A
memória real endereçável do 386SL era de 32 MBytes (16 MBytes a mais que o 386SX), sua freqüência de
operação era de 20 Mhz e o barramento de dados de 16 bits (como no 386SX). A unidade gerenciadora de
energia era capaz de baixar a zero a atividade na CPU, enquanto se lê a tela do micro ou no intervalo da
digitação. A aplicabilidade do 386SL em "lap Tops" foi indiscutível.
Com base nas explicações fornecidas nos itens anteriores pode-se dizer o seguinte:
A exemplo do que ocorreu com o 80286 em relação ao 8086, sistemas de microcomputador baseados no
80386, paulatinamente, passaram de servidores a desktops. Uma versão do Netware da Novell, a versão
3.12, até os dias atuais muito utilizada, usa toda a capacidade deste microprocessador, uma vez que foi
escrita em C e assembly 386.
O 80386 dispunha de um modo de execução muito melhor adaptado ao funcionamento multitarefa do que o
80286. Na época, sistemas baseados neste microprocessador eram os únicos capazes de suportar de uma
só vez os sistemas operacionais DOS, OS/2 e UNIX.
II.4 - OS I486
A INTEL, segundo decisão da justiça dos EUA, não pode registrar números, 386 e 486 p.e., como suas
marcas. Optou então, por acrescentar um "i" (i minúsculo) na frente dos números. Assim, 486, 80486 ou
i486 eram nomes encontrados na literatura para designar o mesmo processador. Inicialmente será
abordado o i486 e em seguida o i486SX.
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Curso de Microprocessadores
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A arquitetura interna do i486 foi otimizada em relação ao 80386 ou i386. Isto possibilitou a introdução na
pastilha de algo acima de um milhão de transistores (quatro vezes mais que o i386 possui). Os fabricantes
de computadores foram diretamente beneficiados por esta densidade de integração, uma vez que a placa
mãe sofreu uma redução significativa de tamanho e o processo de projeto e montagem foi simplificado.
Também o microcódigo de instruções foi otimizado, de forma a manter o máximo possível as operações no
interior da pastilha e, consequentemente, eram necessários menos ciclos de relógio para executar as
mesmas instruções que o i386 já executava. O 486 usa ambas as bordas do sinal de Relógio para a CPU,
enquanto os 286 e 386 usavam apenas uma borda.
Pode-se dizer que, a grosso modo, o ganho de desempenho veio, essencialmente, da memória cache e do
coprocessador (essencial em ambientes de CAD/CAM). Entretanto, em ambientes de microinformática,
considerados mais simples, que usam planilhas e bancos de dados, o ganho de desempenho com o uso
do coprocessador foi praticamente nulo.
O i486 incorpora o i386 com as suas instruções, memória cache de 8 Kbytes de RAM estática (mais rápida
que a dinâmica) e gerenciador próprio (80385) e coprocessador aritmético (80387). Foram adicionadas ao
conjunto de instruções do i386 cinco instruções: três para gerenciamento da memória cache e duas,
incluídas a pedido da Microsoft, para tratamento de tarefas concorrentes pelo OS/2. Como no i386, a
pastilha endereça diretamente até 4.0 Gigabytes e indiretamente até 64 Terabytes.
O i486 a 25 Mhz possui uma capacidade de processamento de instruções de aproximadamente 20.0 MIPs
(duas vezes mais rápido que um i386 nos mesmos 25 Mhz) e é totalmente compatível com este último.
Como mencionado, a capacidade de processamento do 486 foi amplamente influenciada pela memória
cache. Isto é detalhado a seguir.
Há muitas discussões sobre o melhor tamanho da memória cache, mesmo entre os fabricantes de
microcomputadores, por isso mesmo são oferecidas ao usuário as mais diferentes opções. Uma vez que
esta é a responsável direta pelo aumento de desempenho da máquina, uma escolha acertada poderia
beneficiar grandemente o usuário. O que se constata na literatura especializada é que o melhor tamanho
para a memória cache é o tamanho do maior programa que vai ser executado naquela máquina. Entretanto
pode-se tornar excessivamente caro colocar o máximo possível de memória cache, não compensando os
benefícios correspondentes.
O i486 permitiu memória cache externa, além dos 8 Kbytes internos. Assim, algumas máquinas eram
oferecidas com 256 Kbytes externos. Considerando-se o desempenho relativo a um XT 4.77 Mhz, pode-se
fornecer alguns dados de desempenho, como discriminados abaixo:
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Conclui-se destes dados que o cache interno é extremamente importante, mesmo sendo muito menor que
o externo. Isto se deve a sua lógica de construção e, obviamente, ao fato de estar dentro da própria pastilha
de CPU.
Quando se carrega um programa na memória cache e este é executado, considera-se que isto é um
"acerto" e cada vez que se deve movimentar um bloco da memória principal para a RAM de cache,
considera-se que isto é um "erro". Existe, portanto, uma taxa de acertos ("Hit Rate") relacionada com o
tamanho da memória cache. Um cache externo maior, evidentemente, possibilitará uma melhor taxa de
acertos, uma vez que poderá conter mais programas. Assim, a velocidade do cache interno aliada a uma
melhor taxa de acertos provida pelo cache externo, possibilitará um melhor desempenho da máquina como
um todo.
Sobre o i486SX
O i486Sx foi lançado pela INTEL para fazer frente a concorrência acirrada do microprocessador Am386-40
de 40 Mhz da Advanced Micro Devices (AMD), mais veloz que o seu microprocessador mais rápido, o i386
33 Mhz. Deve-se entender o "SX" com uma versão desprovida de algo que sua versão completa, ou "full", ou
ainda "DX", continha.
O i486SX possui um barramento de dados de 32 bits, exatamente como o i486. Isto não aconteceu com o
i386SX, o qual possui 16 bits para dados, 16 a menos que i386. Basicamente, o i486SX opera a uma taxa
de relógio de 20 Mhz e possui uma unidade de ponto flutuante interna (como o i486), mas esta encontra-se
desativada. Estes dois fatores levaram a uma diminuição no custo da pastilha de 60% em relação ao i486.
O i486SX, mesmo a 20 Mhz segundo a INTEL, era 45% mais rápido que o i386 (33 Mhz), com um custo
apenas 17 % superior. Já o i486 25 Mhz era 20% mais rápido que o i486SX (20 Mhz) e custava 270% mais
caro (custo em março de 1992). Um quadro exibido pela revista Micro Sistemas em março de 1992
mostrava o seguinte:
Em junho de 1991 a INTEL lançou o i486 50 Mhz e somente em junho de 1992 a revista PC Magazine
americana publicou testes de desempenho sobre as primeiras máquinas fabricadas com esta CPU. Antes
desta CPU, a líder em desempenho da INTEL era o i486 33 Mhz. Segundo a citada revista, o i486/50 é 30%
mais rápido que i486/33 a um custo (naquele ano) 10 a 20% maior. Uma observação importante é que
máquinas equipadas com esta CPU definitivamente não eram baratas, mas a relação custo beneficio em
relação ao i486/33 era atraente. Isto significou, em outras palavras, que se alguém estivesse disposto a
pagar o preço de uma máquina 486/33, era melhor que o fizesse por uma i486/50, em função da melhor
relação custo/benefício.
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Em março de 1992 a INTEL anunciou as chamadas pastilhas "Speed-Doubler". Tais pastilhas introduziram
opções de preço e desempenho nos i486. Uma dessas opções, é o i486DX2/50 que opera internamente a
50 Mhz, mas comunica-se com os barramentos a 25 Mhz. Isto permite o projeto de sistemas baseados,
externamente, no i486 25 Mhz, facilitando mais uma vez o dia-a-dia dos fabricantes de micro e
minicomputadores. A segunda opção é a pastilha "full" i486DX/50. Esta pastilha é 30% mais rápida que a
anterior.
Em linhas gerais, pode-se dizer que para máquinas necessitando de uma atividade de Entrada/Saída
intensa, como servidores de arquivos p.e., o i486DX2/50 não seria a primeira escolha. Já para máquinas
"stand-alone" em ambientes de CAD/CAM esta seria uma boa escolha.
O i486DX/50 contém basicamente a mesma lógica de processador que o i486DX/33, com coprocessador, 8
Kbytes de cache e 1,2 milhão de transistores, mas houve alguns refinamentos técnicos na parte de 50
Mhz, a qual usa um projeto de pastilha de três camadas e não de duas camadas como o i486DX/33.
O i486DX4/100, possui um clock interno de 99 MHz, operando externamente a 33 MHz. Esta pastilha
entrou e saiu rapidamente do mercado, dando lugar aos microprocessadores da classe Pentium.
Algumas Observações:
Antes de iniciar as explicações sobre os Pentium MMX e PRO, é necessário mencionar os primeiros
microprocessadores da classe Pentium, os simplesmente Pentium (núcleo P54C).
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Os Pentium
Essencialmente, o Pentium consiste de dois processadores i486 em paralelo. Logo, mais instruções são
processadas ao mesmo tempo, tipicamente, o dobro. Pode-se destacar algumas características
importantes.
Pipelines
O microprocessador Pentium é construído em torno de 2 pipelines (ou Pipes) inteiros (U e V), paralelos,
de propósito geral e 1 unidade com pipeline, de ponto flutuante. O pipe U é chamado de Principal e o
pipe V é chamado de Secundário. O Pipe U possue algumas limitações sobre instruções que executa. Os
dois Pipes tem cinco estágios cada um, como mostrado na figura 14.
O Pentium pode buscar até 2 instruções por ciclo. Durante a execução de uma instrução, as próximas
duas instruções são testadas. Se possível, a primeira é executada no Pipe U e a Segunda no Pipe V. Se
não é possível, uma instrução é passada ao Pipe U e nenhuma instrução é passada ao Pipe V. O
comportamento funcional das instruções nos dois Pipes é exatamente o mesmo de instruções executadas
sequencialmente.
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Caches
O Pentium possui um subsistema de cache interno com 2 conjuntos (um para instrução e outro para
dados) de caches associativos de 8 Kbytes. Como o cache de dados é disposto em 8 bancos, este pode
ser acessado simultaneamente por ambos os Pipes, desde que as referências sejam para bancos
diferentes.
O, aqui chamado, Prebuscador de Instruções possui 4 buffers de 32 Bytes. No estágio PF, dois buffers de
prebusca operam em conjunto com o buffer chamado BTB (“Branch Target Buffer “). Somente 1 dos
buffers de prebusca requisita prebuscas em um dado tempo. Se uma instrução de salto é buscada, o BTB
prevê se o salto ocorrerá ou não. Se o salto não vai ser executado tudo continua linearmente. Se é para ser
executado, o outro buffer de prebusca é habilitado e inicia a prebusca como se o salto fosse executado. Se
finalmente o salto não for realizado, os pipelines de instrução são limpos e a atividade de prebusca
recomeça. Como o cache de instruções e dados são separados, prebuscas de instruções não conflitam
com referências a dados para acesso ao cache.
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Prefetch
(PF)
Estágio de
Decodifi-
cação 1
(DS1)
Estágio de Estágio de
Decodifi- Decodifi-
cação 2 cação 2
(DS2) (DS2)
Writeback Writeback
Write Buffers
O Pentium possui 2 buffers de escrita, um para cada Pipe (U ou V). A finalidade desses buffers é aumentar
o desempenho de escritas consecutivas na memória. Esses buffers de 64 bits são carregados
simultaneamente em um período de relógio. Escritas nesses buffers são enviadas para o barramento
externo do processador. Tais operações de escrita acontecem sempre na ordem em que ocorrem. Não são
possíveis leituras intermediárias.
A Unidade de Ponto Flutuante do Pentium acrescenta um Pipeline de 3 estágios aos Pipes já mencionados
(U e V). As instruções de ponto flutuante seguem normalmente pelo pipeline até o estágio E (Execução).
Após este estágio, as instruções dispendem pelo menos um clock para cada um dos 3 estágios: X1, X2 e
WF. A maioria das instruções de ponto flutuante tem um período de latência superior a um período de
relógio. Entretanto, tal latência é escondida pela existência dos 3 estágios. Além disso, instruções com
inteiros (e não de ponto flutuante) são tratadas durante este período de latência. A figura 15 exibe a
integração dos Pipelines de Inteiros e Ponto Flutuante. Os 3 primeiros estágios do Pipe de Inteiros são
desacoplados do Pipe de Ponto Flutuante. Os dois últimos são integrados.
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X1 X2 WF
Estágio de Estágio de
Prefetch Decodifi- Decodifi-
cação 1 cação 2 Execução Writeback
(PF)
(DS1) (DS2)
Os Pentium MMX
Os microprocessadores Pentium com tecnologia chamada pela INTEL de MMX (algo como “Multimedia
Extensions”) trouxeram quatro enriquecimentos básicos de projeto arquitetônico:
1. Arquitetura SIMD;
2. 4 novos tipos de dados.
3. 8 registradores MMX de 64 bits e
4. 57 novas instruções;
Como a própria INTEL propagandeia, esta mudança na arquitetura do processador foi a mais importante
desde o 80386, o qual extendeu a arquitetura de 16 para 32 bits e introduziu três modos de funcionamento
(real, protegido e virtual). Como de fato se verificou, tais mudanças foram incorporadas a todas as gerações
de processadores subsequentes da empresa.
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Curso de Microprocessadores
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Segundo a INTEL, a definição desta tecnologia foi resultado de trabalho conjunto entre arquitetos de
microprocessadores e desenvolvedores de software. Dentre os softwares analisados, incluiram-se Gráficos,
Vídeo MPEG, Síntese de música, compressão de voz, reconhecimento de voz, processamento de
imagens, jogos e vídeo-conferência. O núcleo deste processador foi chamado de P55C.
Esta análise mostrou muitas características comuns entre as diversas categorias de software. Os atributos
chave para estas aplicações foram:
• Tipos de dados pequenos e inteiros (por exemplo: pixel gráfico de 8 bits, amostras de áudio de
16 bits);
• Loops pequenos altamente repetitivos;
• Multiplicações e acumulações frequentes;
• Algoritmos de computação intensiva;
• Operações altamente paralelas.
Assim, foi projetado um grupo de instruções novo, com instruções inteiras de propósito geral, visando a
otimização do processamento de tais aplicações.
Técnicas SIMD foram utilizadas de forma a permitir que múltiplas peças de informação pudessem ser
processadas com uma única instrução, provendo um certo paralelismo, reduzindo loops de computação
intensiva e, consequentemente, aumentando o desempenho de aplicações multimídia e de comunicações.
O tipo de dado principal da arquitetura MMX é um pacote inteiro de ponto fixo, onde múltiplas palavras
inteiras são agrupadas em uma única quantidade de 64 bits. Estes pacotes são manipulados por
registradores MMX de 64 bits.
Como exemplo de benefício pode-se citar o pixel, geralmente representado em inteiros de 8 bits, ou bytes.
8 desses pixels podem ser “empacotados” em uma única quantidade de 64 bits e movidos para um
registrador MMX. Uma instrução MMX ao ser executada, busca 8 pixels de uma só vez, faz as operações
lógicas e aritméticas sobre os oito elementos e escreve o resultado em um outro registrador MMX.
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63 31 7 0
Registradores MMX
Campo
TAG 63 0
MM7
MM0
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Novas Instruções
As instruções lógicas e aritméticas são projetadas para suportar diferentes tipos de dados. Tais instruções
possuem um código de operação para cada tipo de dado suportado. Como resultado, as novas instruções
são implementadas com 57 códigos de operação. Um aspecto importante é que instruções MMX não são
privilegiadas, podendo ser usadas em aplicações, codificadores/decodificadores, algoritmos e drivers.
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Pipeline Superescalar
Os Pentium MMX adicionam mais estágios ao pipeline. A integração do Pipe MMX com o Pipe de inteiros é
muito similar a do Pipe de Ponto Flutuante. A Figura 19 mostra esta estrutura de pipeline.
Os Pentium MMX adicionam um estágio de pipeline inteiro. Os bytes de instrução são prebuscados do
cache de código no estágio de prebusca PF e passados ao estágio de busca F. Quaisquer prefixos são
decodificados no estágio F.
PF F DS1 DS2 E WB
E1 E2
E1 E2 E3
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O estágio F é desacoplado da decodificação de instruções por meio de um buffer FIFO (“First In, First Out”),
o qual está situado entre os estágios F e D1 (“Decode 1”). Esta FIFO mantém até 4 instruções.
A cada período de relógio, 2 instruções são colocadas nesta FIFO. Pares de instrução são colocados para
fora de F e dentro de D1. Uma vez que a taxa média de execução de instruções é menos que duas por
clock, a FIFO está normalmente cheia. Quando a FIFO está cheia, esta deve “bufferizar” qualquer “freio”
que pode ocorrer durante a busca de instrução. Esta FIFO previne, o estágio de Execução do pipe, de um
“freio” na execução de instruções.
Para ilustração, o tipo de dado será uma palavra de 16 bits (word), contudo a maioria das operações pode
ser realizada para 8 e 32 bits.
A figura 20 mostra uma operação de adição (PADD[W] - “Add with wrap-around on [word]”). São realizadas
4 adições de 8 elementos de 16 bits, cada uma independente da outra e em paralelo. Neste caso, o
resultado mais à direta excede o valor máximo representável em 16 bits e o 17º bit é perdido.
a3 a2 a1 FFFF
+ + + +
b3 b2 b1 8000
A figura 21 mostra uma outra operação de adição (PADDUS[W] - “Add unsigned with saturation on [word]”).
Neste caso, uma saturação ocorre. Saturação significa que se a adição resulta em “overflow” ou a
subtração em “underflow”, o resultado é alterado para o maior ou para o menor valor representável,
respectivamente. Para uma operação sem sinal, com uma palavra de 16 bits, o maior e o menor valor são:
FFFFh e 0000h. Isto é importante para cálculos de pixels, onde a perda do 17º bit poderia causar um pixel
preto logo após um pixel branco em um gráfico 3D.
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a3 a2 a1 FFFF
+ + + +
b3 b2 b1 8000
Os novos games 3D manipulam objetos 3D. Estas computações, tipicamente, são baseadas em matrizes
4 x 4, as quais são multiplicadas por 4 vetores várias vezes. O vetor possui a informação de X, Y, Z e a
correção de perspectiva para cada pixel. A matriz 4 x 4 é usada para girar, escalonar, translacionar e
atualizar a informação de correção das perspectiva para cada pixel. Esta matriz é aplicada a muitos
vetores. A figura 22 mostra esses cálculos e o que faz a instrução PMADD.
x' a0 a1 a2 a3 x
y' b0 b1 b2 b3 y
=
z' c0 c1 c2 c3 z
w' d0 d1 d2 d3 1
Perspectiva
Os Pentium PRO
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O Pipeline do Processador Pentium PRO possui 3 unidades que se comunicam através de um Pool de
Instruções: A Unidade de Busca/Decodificação (ou “Front-End”), a Unidade de Despacho/Execução (ou
“Core”) e a Unidade de Retiro (ou “Retire”). A figura 24 exibe a ligação entre estas unidades.
Port Port
Port 4
3
2
Port
Port
0
1
Unidade de
Unidade de
Busca/ Unidade de
Despacho/
Decodifica- Retiro
Execução
ção
Pool de
Instruções
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A Unidade de Retiro conhece como e quando confirmar do resultado especulativo temporário para um
estado arquitetural permanente.
A Unidade de Interface de Barramento responsável pela conexão das 3 unidades internas ao mundo
real. Esta unidade comunica-se diretamente com o cache L2 (externo), suportando até 4 acessos
concorrentes ao cache.
Barramento
Cache L2
de Sistema
Cache de
Cache de Dados L1
Instruções L1
Unidade de
Unidade de
Busca/ Unidade de
Despacho/
Decodifica- Retiro
Execução
ção
Pool de
Instruções
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• Predição de Múltiplos Saltos. Inicialmente o processador “olha” múltiplos passos atrás no software e
prediz quais saltos ou grupos de instruções, provavelmente, serão processadas;
• Análise do Fluxo de Dados. Em seguida, analisa quais instruções são dependentes do resultado ou
dados de outras instruções, para criar uma sequência otimizada de instruções;
• Execução Especulativa. As instruções são então “puxadas” especulativamente, com base no esquema
otimizado.
Arquitetura Superscalar
O barramento externo do Pentium PRO foi otimizado para suportar de 1 a 4 CPUs. A figura 26 ilustra este
fato.
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II.5.2 - Benchmarks
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II.6 - OS PENTIUM II
O Pentium II vem evoluindo continuamente, de acordo com os novos desenvolvimentos ou opções da INTEL.
Trataremos aqui da arquitetura inicial deste processador, cujo codinome ainda é “Klamath”.
• Cache interno L1 32 Kbytes (16 K para instruções + 16 K para dados). Cache duas vezes maior que o
do Pentium PRO;
• Cache externo L2 é de 512 Kbytes em ½velocidade (“half speed”), fazendo parte do cartucho de metal e
plástico que inclui o núcleo da CPU;
• Tecnologia de Processo de fabricação CMOS de 0,35 microns. A versão de 333 MHz usa o processo
de 0,25 microns;
• Encapsulamento em cartucho SEC (“Single-Edge Contact”) de 242 pinos, diferentemente do Pentium
PRO, o qual usava soquete ZIF (“Zero Force Insertion”);
• Suas primeiras versões, com arquitetura idêntica, operam nas velocidades de 233, 266, 300 e 333
MHz. Versões a 350 e 400 MHz, trazem ligeiras diferenças;
• Opera na velocidade interna de 66 MHz FSB (“Front-Side Bus”), exatamente como o Pentium PRO;
• Possui 5 unidades de execução, como no Pentium PRO;
• Alimentação de 2,8 Volts;
• Endereçamento físico de até 64 Gigabytes;
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II.6.2 - Benchmarks
A Figura 28 apresenta o iCOMP 2.0 (Benmchmark Multimídia da INTEL) para várias versões do Pentium II,
excluindo-se a versão de 333 MHz. Em seguida, é exibida na Figura 29, uma CPU Pentium II na presença
de uma interface de aceleração gráfica AGP (“Advanced Graphics Port”) e na figura 30, um Benchmark
entre os processadores Pentium II e Celeron.
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Fonte: www.tomshardware.com
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• Codnone KATMAI
• Terceira versão do Pentium II;
• Conjunto de Instruções com 70 novas instruções MMX2 ou KNI (“Katmai New Instructions”);
• Registradores de 128 bits;
• 512 K de cache nível 2;
• Arquitetura P6;
• Suporte a DirectX 6.1;
• Barramento do sistema de 100 e 133 MHz FSB;
• Versões de 450, 500, 533, 550, 600, 650, 677, 700, 750, 733, 750, 800, 850, 866 e 1000 MHz.
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Linha CELERON
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Linha Pentium 4
Pentium 4
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Linha IA-64
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