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1 INTRODUÇÃO
Este estudo abordará sobre a importância das adaptações no âmbito escolar como
forma de inclusão de pessoas com necessidades especiais na rede comum de ensino.
Para tratarmos da educação inclusiva, tema este cada vez mais atual e cada vez mais
discutido, se faz necessário compreender, que esta faz parte da educação especial, e
embora seja um processo de desenvolvimento em busca de uma educação de qualidade
para TODOS, ainda constitui um grande desafio, especialmente, na educação brasileira,
pois a realidade aponta para uma numerosa parcela de pessoas com necessidades
especiais excluídas do sistema educacional, devido à resistência por parte das escolas,
em concretizar essa inclusão, arrumando desculpas que variam entre não ter profissionais
especializados, salas adequadas ou acessos dentro das escolas. E, estas mudanças nas
estruturas tradicionais educacionais são essenciais para o alcance da inclusão. Como cita
Cláudia Werneck (1999), que a inclusão implica também em uma mudança de
paradigmas, de conceitos e costumes, que fogem as regras tradicionais.
O processo de inclusão educacional levou e tem levantado muitos debates, pois muda
a perspectiva educacional, a fim de apoiar a todos os que compõem o ambiente escolar,
contribuindo para o crescimento e desenvolvimento dos mesmos. Contudo, esse processo
dá ênfase muito mais a diversidade, na diferença referindo-se as limitações impostas pela
deficiência do aluno, do que a igualdade. Visto que, quanto maior as dificuldades, maior é
a necessidade de se preparar o ambiente escolar para atendê-los. E, para se reportar
sobre o assunto é imprescindível refletir sobre o real sentido que se está atribuindo à esta
questão.
2 MÉTODO
3 RESULTADOS
3.1 – A INCLUSÃO
A inclusão teve início nos EUA através da lei pública 94.142 de 1975. Antes, Até
meados do século XVI, não havia uma preocupação mais consistente da sociedade no
oferecimento de um atendimento de aos deficientes que eram isolados e até os finais do
século XVIII, o que predominava era a rejeição das pessoas tida como anormais. Mas,
com o passar dos anos, debates e discussões surgiram, e seu reconhecimento decisivo
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Portanto, diante de tais discussões, a inclusão é um passo para que haja igualdade
na sociedade através da integração das pessoas com necessidades especiais em
diversos âmbitos. Essa proposta caminha em passos lentos e aos poucos vai ganhando
espaço principalmente na educação, já que de acordo com a Constituição Federal de
1988, é dever do estado garantir as vagas a educação, que é um direito de todos, junto a
família. Como ratifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394/96), a qual
estabelece o direito de todos a educação, sendo o dever do Estado e da família promove-
la, conforme enfatiza o Art. 2º sobre os princípios da educação nacional:
“Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
Logo, as escolas não podem fechar os olhos para este novo conceito, já que a
educação inclusiva é uma ferramenta inovadora nas instituições, pois amplia os
horizontes e a participação ativa dos alunos nos processos de ensino e de aprendizagem,
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Portanto, vale lembrar que são promissores os discursos presentes nas políticas
educacionais inclusivas. Houve avanços, no número de matrículas na rede de ensino
regular de alunos com necessidades educacionais especiais, o que é significativo, porém
permanecemos em dados quantitativos, e urgente é a qualidade da educação.
E, partindo-se do princípio da inclusão e do respeito pelas diferenças que se poderá capacitar esses
alunos para o enfrentamento de suas diferenças, qualificar os professores é o primeiro e mais importante
passo a se dar rumo à inclusão, garantir recursos didáticos e instalações adequadas a fim de permitir que
todos os alunos tenham acesso assegurado à educação. Os professores, entretanto, devem engajar-se
nessa missão e descobrir uma nova forma de ensinar incluindo todos, pois quem pode ensinar o que
esses alunos podem aprender são os próprios professores.
Cada aluno possui necessidades específicas e que os docentes têm que estar pedagogicamente
preparados para lidar, cumprindo com o seu papel de garantir acesso a todos de igual maneira. Assim, é
imprescindível que um novo olhar paire sobre esses alunos e sobre as suas necessidades, bem como
deve surgir também um novo olhar sobre o papel da escola. A situação atual em que se encontram os
sistemas educacionais demonstra que, para atender às necessidades dos alunos especiais, necessita-se
ter apoio de vários setores, a fim de que se superem restrições, preconceitos e que se trabalhe no
sentido de compensar todas as ações desse alunado.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
- WERNECK, Claudia. Sociedade inclusiva: quem cabe no seu todo? Rio de Janeiro:
WVA, 1999.
- Inclusão in: Revista da educação Especial. / Secretaria de Educação Especial. V., n.
(out. 2005-). Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2005
- FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
- GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas,
1996.
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- SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 3. ed.
Rio de Janeiro: WVA, 1997.
- FERREIRA, Windyz B. Educação Inclusiva: Será que sou a favor ou contra uma
escola de qualidade para todos? Revista da Educação Especial - Out/2005, Nº 40.
. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer?
São Paulo: Moderna, 2006.