Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
31 v1 2006-08-08
Radar
Origem
Visada lateral, abertura real, SAR
Aspectos geométricos, terminologia
Slant range, Ground range, deslocamento topográfico,
encurtamento, sobreposição, Comparação SAR - Sensores
ópticos, diferenças e semelhanças entre avião e plataforma
orbital
Resolução espacial
range, pulsos, resolução slant range, resolução ground range
diferença entre resolução e intervalo amostral (Critério de
Nyquist)
azimute
Equação Radar
Efeitos topográficos
Interação matéria-energia
1
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
SAR
aproximação óptica
efeito Doppler
Diagrama de blocos
geração de imagens SAR, speckle, visadas múltiplas
características espaciais de imagens SAR, speckle, textura
natural, textura total
2
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Energia
Caixa de luz
com abertura
Energia radiante
Radiação eletromagnética
106 104 102 1 10-2 10-4 10-6 10-8 10-10 10-12 10-14
3
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
K ~ 1 cm
X ~ 3 cm
C ~ 5.6 cm
S ~ 10 cm
L ~ 23 cm
P ~ 75 cm
100
Transmissão (um caminho) %
Bandas de absorção
90
por vapor d’água
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300
4
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Ondas eletromagnéticas
vetor campo
elétrico
de onda, λ
comp.
ão
amplitude
o de p ropagaç
direçã
ve
to
ma r ca
gn mp
éti o
co
5
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
+A 45º
Amplitude
λ tempo
0
-A λ
fase é a medida da posição no tempo = 0
Onda senoidal
1,50
comprimento de onda, λ
Campo eletrico normalizado (volts)
0,00
120
150
180
210
240
270
300
330
360
390
420
450
480
510
540
570
600
630
660
690
720
0
30
60
90
-0,50
f α sen (x)
-1,00
f = nº de cristas passando num dado ponto por segundo
f = c/λ
-1,50
6
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Polarização linear
)
transmissão V
rte
recepção
(fo
V
o)
no
ac
r
(fr
to
re
H
o
rn
to
alvo re
transmissão H
)
recepção
rte
(fo
H
o)
o
ac
rn
(fr
to
re
V
nor
to
re
alvo
7
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Gerando ondas...
Pedal
volante
voltagem
V
tempo
voltímetro
gerador
Pedal
Im
em quadratura
Voltagem α projeção
do raio do volante no
r
eixo real
ϕ Real
te
lan
vo
em fase
do
tro
me
Re=rcosϕ
diâ
Im=rsenϕ
8
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
9
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Fundamentos de radiação
E
+ -
I H
• Se uma voltagem E é aplicada num condutor surge um campo elétrico
entre os polos + ve e -ve do condutor
• Isto provoca uma corrente I no condutor, que cria um campo magnético
H em torno do condutor
• Se a voltagem é cortada, a corrente tenderá para 0, e o campo magnético
também tenderá para 0, induzindo em conseqüência uma corrente no
condutor para tentar manter a corrente I
• Se a voltagem é revertida, provocando uma corrente I’ no sentido oposto
antes que os campos antigos sejam extintos, os novos E’ e H’, que
estarão nas direções opostas em relação a E e H, forcarão os antigos
campos para fora
• Se a voltagem flutuar muito rapidamente, os campos E e H não terão
tempo de serem extintos antes que a nova polaridade se estabeleça
• Os campos antigos serão portanto “empurrados” para longe do condutor
• Isto é radiação eletromagnética, ou ondas de rádio, como são
popularmente conhecidas
• Os campos E e H propagam-se a velocidade da luz (c = 3 x 108 ms-1)
• As mudanças de voltagem podem ser assumidas com uma forma
senoidal simples
• A freqüência é o número de ciclos por segundo (1 ciclo/segundo = 1 Hz)
• A distância que os campos percorrem durante um ciclo completo de
mudança da voltagem no condutor é o comprimento de onda
• Radares banda C tem uma freqüência de aproximadamente 5.3 x 109
ciclos/seg. (5 GHz) (λ=5.7 cm)
• Radares banda X tem uma freqüência de aproximadamente 9.3 x 109
ciclos/seg. (9 GHz) (λ=3.2 cm)
10
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
λ= cf
onde:
λ = comprimento de onda
f = frequência
c = velocidade da luz (3 × 108 ms −1 )
Potência de Voltagem
P = I2R
11
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
12
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Pulso
Eco
13
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
n ge
ra
azimute
14
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
pul
s
árvores
o tr
Brilho Radar
ans morro
m it
ido
sombra
lago
ra n e
ge ut
im
az tempo
célula de resolução
largura do feixe
linhas anteriores
comprimento do pulso
15
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
θ
βv h
2
c τ p/
βh
ra
rρ a
e ad
mag
ixai
fa
c é a velocidade da luz
λ h τp é a duração do pulso
r =β R= θ é o ângulo de incidência
l cosθ
a h
λ é o comprimento de onda
R é a distância antena-elemento de
resolução
cτ h é a altitude da plataforma
r = p
l é o comprimento da antena (na
2 sen θ direção de voo)
g
16
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
ia (θ º )
ci dênc
e in
Resolução (m) ou θ(º)
d
40 ngulo )
â
u t al (r a
o azim
30 eso luçã
r
Exemplo de resolução SLAR: altitude 7.5 km, τp=100 ns, βh=3 mrad (0.17º)
memória e
processador
Cena
17
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Geometria SAR
Radar
Sl
an
t
ângulo de
Ra
ng
incidência
e
θi
m ute Gro
Az i und
rang
e
faix
a im
age
ada
255
intensidade
0
1 1 2 3 número da amostra/pixel 20 22
2
3
4
5
6
intervalo de amostragem
18
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
19
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
d h
=
D H
d = h tanθ θ
d
D
20
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
r
ada
e
R
ut
im
β=λ/l
az
Pul
so sla
nt ran
ge
ground range
Direção de visada
1 1 1
km
km
1 1 1
km
1
1 1
1
1 1
1 km 1 1 1 11 1 1 1
km km
Fotografia aérea Imagem Radar Imagem Radar
oblíqua Ground Range Slant Range
21
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
d=h tan(90º- θ)
θ
2 1
d
Exercício:
Sensores Radar de visada lateral são bons para imagear áreas acidentadas ?
Qual é a melhor faixa de ângulos de incidência neste caso (10-40º,..., 40-
70º) ?
22
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
po po
si ç siç
ão ão
na na
im im
a1 ag b1
b1 em a1 agem
c1
b c1
b
near α+ α- far
near α+ α- far
range a c range
range a c range
Antena
radar
so Rc
mb
a1 ra
b1 Re
c1 c Rg
b
near α+ α- far b e
range a c range g
f
a d
Sombreamento
23
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
ria
va
lo
ngu o
θdef â uc
po
a
θim vari θ iM
ol
gu
ân uito
m
aproximação plano
curvatura do geóide
θloc=θi-αi
rada θloc
r
αi
θi
24
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
∆θ
∆θ ∆θ
Resolução em Range
TW
tra
(a ½ pico)
ns
m
iti
TD
o d
1p
uls
TD < TW
ec
o
-2 TD
pu
lso
s
su
retorno resolvido
p
er
TD > TW
po
siç
ão
25
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
R e s o lu ç ã o
(s e p a ra ç ã o )
amplitude
R e s o lu ç ã o
(la rg u ra d o p u ls o )
d is tâ n c ia
A B
R e s o lu ç ã o
(s e p a ra ç ã o )
Número digital
P ix e l s p a c in g
p ix e ls
A B
Resolução refere-se ao espaçamento mínimo resolvível entre
respostas pontuais similares (A e B), mas é frequentemente
definida como a largura de uma resposta. Pixels são relativos as
posições discretizadas nas imagens digitais. São necessários dois
pixels (pelo menos) para cada elemento de resolução.
26
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
rR
rR
λ = comprimento de onda
L = comprimento da antena
27
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
SAR em T2
objeto iluminado
(quando o feixe deixa de ver o
pela antena sintética
objeto). O deslocamento do
T1 área iluminada pelo pulso portador (ou da antena) durante os
SAR em T1
instantes T1 e T2 é o comprimento
efetivo da abertura sintética.
LS = V ⋅ T
T = φ ⋅ R V = λR VL
Ls = VλR VL = λR L
λR L
rA = λR 2 Ls = =
2 λR L 2
28
28
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Exercício de Geometria
29
29
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
A equação RADAR
PT
P=
4 πR 2
P PT ⋅ G( θ ,φ )
=
A 4 πR 2
30
30
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
oo
ev
had
lin
rGR
o
en
terr
no
ç ão rA
je
pro
σ 0 = Pr Pd
em que
PT G( θ ,φ ) 0
P= ⋅ σ ⋅ rGRrA
4πR2
31
31
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
P PT G( θ ,φ ) 0
= ⋅ σ ⋅ rGRrA
A ( 4πR2 )2
A = λ2G 4π
PT λ2G 2 ( θ ,φ ) 0
Ppulso = ⋅ σ ⋅ rGRrA
( 4π )3 R4
NαR
PT λ2G 2 ( θ ,φ ) 0
PD = ⋅ σ ⋅ rGRrA
( 4π )3 R3
32
32
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
• é um radar coerente
• usa compressão de pulso para obter boa resolução em range
• utiliza a freqüência Doppler gerada pelo movimento da antena
em relação ao alvo para criar uma abertura sintética em azimute.
33
33
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Aproximação óptica
plano paralelo
frente de ondas
raios paralelos
bólico
pa ra
at o
pr
34
34
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Alvo puntual
R0
R -3 R -2 R -1 R 0 R 1 R 2 R 3
Ecos
soma coerente
φi = −2κRi
35
35
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Alvo puntual
8π
R0
6π
R -3 R -2 R -1 R 0 R 1 R 2 R 3 4π
Ecos
2π
φ -3 φ -2 φ -1 φ 0 φ 1 φ 2 φ 3
Defasores A fase é ambígua em múltiplos
de 2π, mas isto não causa
soma coerente problemas para focar
36
36
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
imaginária
A
Q
ϕ
Real
I
Efeito Doppler
37
37
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
+
tempo
fD
-
A B C D E
T T1
38
38
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Teoria SAR
• O que é abertura sintética ? é o mesmo que abertura real ?
abertura sintética é uma técnica de processamento de sinais na qual uma antena
longa é simulada pela compensação coerente de cada eco pela sua fase respectiva
em razão da distância antena-alvo.
2π
t=0 x ϕ( t ) = ( ∆R( t ) + R0 ) (um caminho)
V ou t
λ
antena x2
2 2
R0 + x = ( ∆R( t ) + R0 )
2
∆R( t ) ≅
2 R0
2 πV 2 t 2
θ=λ L ϕ( t ) = ϕ 0 + (ida e volta )
λR0
Ro Ro Então, para cada eco, ajustar a fase de:
•
∆ϕ = 2 π f D ( n∆t )2
alvo estacionário n∆t é o número de períodos entre pulsos a partir de t=0,
multiplicado pelo período entre pulsos
•
V2
fD = é taxa de variação Doppler
λR0
Teoria SAR
• De outra forma: t=0
quando o sensor se aproxima do V
alvo os ecos de retorno são alterados
por um Doppler positivo (negativo ao
Doppler
se afastar) dado por: Doppler positivo
negativo
dϕ ( t ) d 2 π V 2 2 2V 2 2V 2
ω d = 2 π fd = = t + ϕ 0 = 2π t ou fd = t
dt dt λ R 0 λR 0 λ R0
λR
como a área iluminada é X AZ = 0
o tempo que o alvo
L
permanece no feixe é t = λ R 0 e então a banda Doppler é BW =
2V
LV L
• um sinal com esta banda é filtrado (casado) para dar uma respos-
V
ta impulso no domino espacial X AZ = V τ = = L2
eft
BW
Nota: o filtro é o complexo conjugado da FT de ϕ(t)
39
39
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Resolução em range
cτ/2 = resolução em slant range
i = ângulo de incidência
range
cτ 1
resolução ground range = 2 sen(i)
• como um pulso muito curto requer elevadíssima potência, é
preciso alongar o pulso (degradando a resolução)
• para alongar o pulso e obter alta resolução modula-se o pulso em
frequência ou fase de banda BW. usando um filtro casado temos:
cτ 1 c 1
rGR = =
2 sen( i ) 2 BW sen( i )
Antena e Potência
• Mostra-se que a razão SNR é dada por:
Pr P G G σ0
SNR = ∝ t3 t r
kTB n LR ( kTBn )
40
40
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Padrão de antena
A(x) função de
iluminação
• FT da função de iluminação
A0
1
d
2
d
2 x
E( θ ) = exp{ j2πx sen(θ ) / λ}dx −d
2 elementos
2 −d 2 da antena
sen( πd / λ sen(θ )) transmissor
=
πd / λ sen(θ )
0
-40
(d/λ)sen(θ)
41
41
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
O que é um “chirp” ?
−τp τ
amplitude
1
A sen 2π(f0t + αt 2 , 2 ≤t≤ p2
2 A
p( t ) =
0, fora deste intervalo τp
tempo
a fase é dada por:
fase instantânea
1 2 f2
ϕ ( t ) = 2 π ( f0 t + αt ) t
2 Bp f =α
f1
a frequência é dada por: τp
1 dϕ ( t )
f= = f 0 + αt
2 π dt amplitude
tempo
42
42
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Compressão de pulso
AMPL
• Slant range é ρr=cτp/2
• não é possível transmitir pulsos tempo
demasiadamente curtos
-τp/2 0 τp/2
• a solução é a técnica de compressão do pulso
=> alta resolução com pulsos longos
• uma forma alternativa para ρr em termos de
largura de banda, Bp=1/τp, é: ρr = c 2Bp
• Na compressão de pulso, transmite-se um
pulso longo, mas com banda Bp
• Ecos são comprimidos (filtro casado) no
processamento
• Compressão do pulso no processamento (“De-
chirping”) dá a resolução fina e possibilita um
aumento de potência de um fator proporcional pulso retangular e FT
a τpBp - O produto tempo-largura de banda correspondente
Amplitude do eco
espectro
43
43
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
FILTRO CASADO
Definição: Filtro que maximiza a relação sinal-ruido de um sinal
x(t) quando o ruído é Gaussiano, aditivo e branco na
banda de passagem do sistema
n(t)
y( t ) = h( t )∗ x( t )
s(t) x(t) y(t)
h(t) x( t ) = s( t ) + n( t )
S (f) X (f) H(f) Y(f) Y( f ) = H( f ) X ( f )
44
44
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
STABLE
LOCAL
OSCILATOR
Gravação, detetor
display
45
45
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Coerência em SAR
Variação da Resolução
45
40
Resolução range (SAR & RAR)
35
30
Resolução (m)
25
AR)
20 a z i mutal (R
ução
Resol
15
10
46
46
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Filtragem casada
n(t)
s(t) x(t) h(t) y(t)
+ H(f)
∞
y (t ) = − ∞ x (τ ) h(t − τ ) dτ (1)
y( t ) = x( t )∗ h( t ) (2)
∞
h(t ) = −∞ δ (t ) h(t − τ )dτ (3)
47
47
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
δ (t ) = 0 para t ≠ 0
e
∞
−∞ δ (t ) dt =1
H( f ) = ∞
−∞ h(t ) exp {− j 2πft}dt (4)
H(f) e h(t) são um par de FT, visto que uma sempre pode ser
obtida a partir da outra. Com a FT inversa se obtém h(t) de H(f),
h (t ) = ∞
−∞ H ( f ) exp{ j 2πft}df
P( f ) = H ( f )
2
(5)
Se y (t ) = x(t ) ∗ h(t )
Então Y ( f ) = X ( f ) H ( f )
48
48
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
2
) H ( f ) exp{ j 2πft 0 }df
2 ∞
Sinal de Pico = y s (t 0 ) = −∞ S ( f (7)
[
N = E y n (t )
2
]= E ∞
−∞ n(τ ) h(t − τ )dτ
2
(8)
Np ∞ 2
N= −∞ H ( f ) df
2
2
S
∞
−∞ S ( f ) H ( f ) exp{ j 2πft 0 }df
= (9)
N Np ∞ 2
−∞ H ( f ) df
2
49
49
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
∞ 2 2
S −∞ S ( f ) df ⋅ −∞∞ H ( f ) df
≤ (10)
N Np ∞ 2
−∞ H ( f ) df
2
S 2 ∞ 2
∴ = −∞ S ( f ) df (11)
N max Np
∞ 2 ∞ 2
−∞ z (t ) dt = −∞ Z ( f ) df
para qualquer par de FTs, z(t) e Z(f). Este teorema diz que a
energia total (potência integrada no tempo) no domínio do tempo
é igual energia total do sinal no domínio da freqüência. O valor
máximo da relação S/N é, então,
S 2E
= (12)
N max Np
∞ 2
onde E = −∞ S (t ) dt é a energia total do sinal.
50
50
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
h(t ) = ms * {t − t 0 } (14)
51
51
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
1
A exp j 2π f c + αt 2 ,−τ p 2 ≤ t ≤τ p 2
p(t ) = 2 (15)
0, fora deste intervalo
1
h(t ) = mA exp − j 2π f c (t 0 − t ) + α (t 0 − t ) 2 (16)
2
{
h(t ) = exp − jπαt 2 } (17)
y s (t ) = τp 2
−τ p 2
exp {− jπαt 2 }⋅ exp{− jπα (t − τ ) 2 }dτ
= exp{− jπατ 2 } −ττp 22 exp{ j 2παtτ }dτ
p
sen(παtτ p )
= exp{− jπατ 2 } (18)
πα
(19)
posto que Bp = ατ p
52
52
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Tempo, t
τp
referência, r(t) f
Bp
tempo,t
sinal s(t)
τp
1/Bp
tempo, t
53
53
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
κV 2 2
φ( t ) = t (20)
R0
1 dφ( t ) 2V 2
f (t )= = t (21)
2π dt λR0
λR0
L = VTs = (22)
L
2V λR0 2V
BD = ⋅ = (23)
λR0 L L
54
54
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
55
55
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Nº da amostra
Linha 1 1 2 3 4 N-2 N-1 N
56
56
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
La
azimute
x
βv
Wa
γ
R´´
W
s
R´ Rm ∆Rs
range
∆Rg
Wg
La
ra = δx =
2
57
57
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
2 R′ / c + Tp > 2 R′ ′ / c (24)
58
58
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
vs
βa
x
ϕ
R
R
δx
Rg
Figura 4. Aquisição de sinais para o elemento de resolução δx.
Da figura 4, a variação Doppler relativa a frequência transmitida
é:
BD = f D, max − f D, min
= ( 2Vs / λ )[sen(ϕ 2) + sen(ϕ 2)] ≈ 2Vϕ / λ
= 2Vs / La = Vs / δx < f p
59
59
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
c
Ws < c 2 f p < δx (27)
2Vs
Verifica-se que
60
60
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
reflexão especular
superficie calma de lagos,
rios,... retroespalhamento muito fraco
Nivel de cinza muito baixo
aparece muito escuro em
imagens
61
61
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Pr
Pi
θi θr
ar
superfície lisa
desvio máximo = λ/8 sólido
θt Pt
62
62
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
• Condutor
• Dielétrico sem perdas (isolante)
• Dielétrico com perdas (isolante)
Diédricos Triédricos
63
63
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
2 θDH
θDH
Refletor de canto
girado
Lei de Snell
senθ1 n2
=
senθ2 n1
64
64
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
2
n2 n
rI = rE rM* = − (1 − ) (1 + 2 )
n1 n1
* n2 n2 2
tI = tEtM =4 (1 + ) .
n1 n1
rIh (θ ) =
[n 2
]
− sen 2 (θ )
1
2 − cos(θ )
[n 2
− sen (θ ) ]
2
1
2
+ cos(θ )
65
65
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
rIv (θ ) =
2
[
n cos(θ ) − n − sen (θ ) 2 2
] 1
2
.
cos(θ ) + [n − sen (θ ) ]
1
n2 2 2 2
1
rh
rv
0,8
refletividade
0,6
0,4
0,2
0
0 30 60 90
66
66
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
( p − cos(θ )) 2 + q 2
rIh (θ ) =
( p + cos(θ )) 2 + q 2
(ε r'cos(θ ) − p ) 2 + (ε r''cos(θ ) − q ) 2
rIv (θ ) =
(ε r'cos(θ ) + p ) 2 + (ε r''cos(θ ) + q ) 2
com as abreviações
12
p=
1
2
' 2 '
(ε r − sen (θ ) + ε r'2 12
[
+ ε r'− sen 2 (θ ) ]
12
q=
1
2
' 2 '
(ε r − sen (θ ) + ε r'2 12
[
− ε r'− sen 2 (θ ) ]
A constante dielétrica complexa é expressa em termos do índice
de refração como:
imaginário
ε n = ε '− iε ''
ε ''
δ ε'
Real
67
67
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
λ
D pen ≈
π tan θ
Para o caso de fator de perda elevado, utiliza-se o termo chamado
“skin depth”, definido como
λ
Dskin =
π 2 tan δ
Mesmo para o caso de baixa perda, a penetração não é muito
grande, geralmente menos que um comprimento de onda. Pode-se
então fazer a seguinte observação:
68
68
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Rugosidade da Superfície
θ
θ
θ θ
h
A B
∆φ diferença de percurso
=
2π λ
e, pela geometria da figura acima:
69
69
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
∆φ = 2κh cosθ
λ
h<
8 cosθ
Note-se que três variáveis estão envolvidas no critério de
rugosidade (do ponto de vista de ondas de radar):
λ
δhrms <
40 cos θ
para ser um refletor especular
70
70
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
10
componente coerente de uma superfície
ligeiramente rugosa
0
Brilho (dB)
superfície
-20 medianam
ente rugosa
comp
o
de um nente não
a supe c
rfície oerente
-30
ligeira
mente
rugos
-40 a
0 30 60 90
71
71
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Espalhamento volumétrico
Espalhamento tipo Rayleigh
. .
. .. .. . ..
Espalhamento
. . .. . . . .
.. .... . . . . . .... . . .. . . .. . ... .
.
. .... .... ..... . . . . . ... .... ... .. . . . .. . . .. .
Rayleigh
. . ..... .... ..... .... ..... ..... ... ...... ........... .... ...... ... .......... . ...... .. .. .... . .. .
. . .. . ... . . .. .. .... ... ... . . . .. .. .. . . ..
. .. ... ... . .. .. .. .. .. ... . . . .. . .. .. .. . . .
. . . . . . . .
Transição dielétrica (pode ou não existir)
lisa, rugosa ou intermediária
72
72
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
3
1 2 2
B
A
C
E
73
73
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
74
74
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
75
75
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
reflexão especular
superficie calma de lagos,
rios,... retroespalhamento muito fraco
Nivel de cinza muito baixo
aparece muito escuro em
imagens
76
76
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
77
77
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
SPECKLE
rg campo de difusores
idênticos, localizados
aleatoriamente
fase
78
78
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Redução do speckle
n=8
n=1
Gaussiana
n = 1 Exponencial
p(v)
n > 1 Gamma
n=2
v
Imagem Intensidade
79
79
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
n=8
Gaussiana
p(v)
n=2
n=1 Rayleigh
v
Imagem em amplitude
O desvio padrão, σ x , da medida de N amostras detectadas pelo
processo linear varia inversamente com a raiz quadrada do
número de amostras.
1
σx α
N
Multilooking
80
80
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
σ x (orig )
σ xad =
N
Vantagens: maior precisão e resolução para medições
radiométricas
Desvantagem: resolução espacial é degradada
Σ 1. Aproximação espacial:
adicionar pixels adjacentes
linha de vôo
2. Domínio do tempo:
Divide a antena sintética em
N segmentos e processa
separadamente
3. Domínio da frequência:
Divide o espectro em N bandas
discretas e processa
separadamente
- equivalente a 2.
Freqüência
81
81
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
82
82
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Representação de dados
P = I 2 + Q 2 = A2
Amplitude = A = A2 = I 2 + Q 2
Com isto, tem-se uma redução do número de bits por pixel para 8,
e a representação passa a ser a tradicional 256 níveis de cinza.
Neste estágio há uma perda de precisão radiométrica; não é
possível voltar de 256 para 65536. Entretanto, na maioria das
vezes, a perda não é importante em função da incerteza
radiométrica de cada pixel devido ao “speckle”. Entretanto, há um
83
83
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
N N N 2
1 1 1
Pi = A ≠
i
2
Ai
N i =1 N i =1 N i =1
84
84
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Potência de retorno
Range (distância)
85
85
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
86
86
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
87
87
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Ra δGR=δSR/cos(90º-θ)
ng
θ ed
ist
an
Ra
te
nge
Ta Slant range
pró
x
im
o
θn θf
δ SR
δGR
Ground range range
88
88
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Compactação de dados
Classificação de Imagens
89
89
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
σ o = K PD
3. Determinação do valor de K.
90
90
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
91
91
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
92
92
INPE ePrint: sid.inpe.br/ePrint@80/2006/08.07.17.31 v1 2006-08-08
Decibel
93
93