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TMF 96
TMF 96
BANCÁRIO INTERNACIONAL E
SEU IMPACTO EM ÁFRICA" O
CASO DE ANGOLA"
Setembro de 2014
A EVOLUÇÃO DO SISTEMA BANCÁRIO INTERNACIONAL E SEU
IMPACTO EM ÁFRICA" O CASO DE ANGOLA"
Co. Orientador:
Jurí:
_____________________________________________________________
Tendo a sua origem antes do século XIX, ao longo dos anos, os bancos já
existiam, mas as suas atividades eram simplesmente restritas aos
proprietários das riquezas em forma de ouro ou prata em barras. Por
segurança, estas riquezas eram deixadas sob tutela dos ouvires local,
sendo este o único indivíduo que tinha a caixa-forte nessas áreas.
Como este processo era muito lento e consumia muito tempo, tornou-se na
prática que as pessoas passassem a trocar os recibos dos ouvires quando
conduziam transações financeiras.
Este trabalho analisa até que ponto os bancos evoluíram, sob o ponto de
vista de expansão ou distribuição, quais foram os indicadores quer sejam ,
económicos, políticos, sociais, tecnológicos que, direta ou indiretamente
influenciaram e continuam a influenciar na evolução do sistema bancário
internacional em geral e, em particular" nacional" no Caso de Angola.
__________________________________________________________
Having its origin before the nineteenth century, over the years, banks have
existed, but their activities were simply restrictedto the owners of wealth in
the form of gold or silver bullion.
As this process was very slow and time consuming, it became the practice
that people pass the swap receipts listen when conducting financial
transactions.
With the passage of time, receipts became the first bank notes.
This paper examines the extent to which banks have evolved, what were the
economic factors and indicators and the development of major technologies
and not only that directly or indirectly influenced and continue to influence the
evolution of the international banking system and national, particularly in
Angola, the every day the world surprises us.
Augusto Cury
Lista das Abreviaturas
Bancos
DC-Documento do Crédito
TIR-Taxas de Redesconto;
RM-Reserva Monetária;
INTRODUÇÃO .......................................................................................... 10
CAPÍTULO I ............................................................................................. 15
ABORDAGEM SOBRE ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA BANCÁRIO
INTERNACIONAL ...................................................................................... 15
T ABELA 1 - INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS ANTES DE 1900 .............................................17
T ABELA2 - NÚMERO DE BANCOS CENTRAIS DE 1900-1990 ........................................19
CAPÍTULO II - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SISTEMA BANCÁRIO ANGOLANO À
ATUALIDADE ........................................................................................... 21
2.1. A HISTÓRIA DO SISTEMA BANCÁRIO ANGOLANO E SUAS DIFERENTES F ASES. ........21
Figura 1 - Interligação entre os sistema. ......................................................21
Tabela3 - Diferentes Fases de Evolução do Sistema Bancário Angola ..................27
Figura 2 - Estrutura Orgânica do BNA .........................................................28
2.2. FUNÇÕES INERENTES AO BANCO NACIONAL DE ANGOLA. ................................28
2.3. PRINCIPAIS ATIVIDADES DO SISTEMA BANCÁRIO ANGOLANO ............................29
2.4. IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO RECENTE DO SETOR BANCÁRIO ANGOLANO,
PONTOS FORTES E DEBILIDADES ......................................................................30
2.4.1. Análise do Setor Bancário em Angola nos últimos 4 Anos ................30
2.4.2. Importância do Sistema Bancário e sua relação com o Desenvolvimento
Económico de Angola. ..........................................................................33
2.4.3. Inovações do Sistema Bancário Angolano. ...................................35
2.5. CARACTERIZAÇÃO ATUAL DA ECONOMIA ANGOLANA E DO SISTEMA BANCÁRIO ......40
2.5.1. Principais Indicadores do Sistema Bancário Angolano ....................40
Gráfico 1 - Análise do Setor Bancário de 2009 à 2012.KPM decrescente dessa
contribuição relativa ...............................................................................41
Gráfico 2 - Análise do Setor Bancário Angolano- KPMG-Angola/Outubro-2011 .......42
2.5.2. Instituições Bancárias Autorizadas pelo BNA a Operar no Mercado
Angolano ...........................................................................................42
Tabela 4 - BNA e Relatórios de Contas dos Bancos/KPMG ...............................43
2.5.3. O Sistema Bancário Angolano Atual ...........................................44
2.6. RISCOS MAIS FREQUENTES A ATIVIDADE BANCÁRIA ANGOLANA. .........................47
FIGURA 3:VI.TIPOS DE RISCO DE CRÉDITO ..........................................................48
CAPÍTULO III - OS ACORDOS DE BASILEIA (I, II, III) E SUA INFLUENCIA NA
EVOLUÇÃO NO SISTEMA BANCÁRIO ANGOLANO. .......................................... 52
3.1. ACORDOS DE BASILEIA (I), E APARECIMENTO DO BASILEIA (II) ...........................52
3.1.1. Os Acordos de Basileia II e III. ....................................................53
3.2. IMPACTO DA CRISE ECONÓMICA DO MUNDO FACE A EVOLUÇÃO DO S.B.A .............55
CAPÍTULO IV - DESAFIOS E DIFICULDADES DA ATIVIDADE BANCÁRIA EM ANGOLA :
CASO PRÁTICO. ....................................................................................... 57
4.1. DESAFIOS DA BANCA ANGOLANA ...........................................................57
4.2. DIFICULDADES DA BANCA ANGOLANA (RISCOS) ...........................................59
CAPÍTULO V- APRESENTAÇÃO DE DADOS- CASO PRÁTICO ............................. 60
5.1. OBJETIVOS DO INQUÉRITO....................................................................60
5.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA-. ...................................................................60
5.3. METODOLOGIA APLICADA ....................................................................61
5.4. APRESENTAÇÃO DE DADOS, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS I NQUÉRITOS APLICADOS
AOS F UNCIONÁRIOS BANCÁRIOS. .....................................................................62
Tabela 5 - Alguma vez sonhou em trabalhar no Banco?(1ª Questão) ....................62
Tabela 6 - Sentes-te bem remunerado pelo trabalho que faz?(8ª Questão) ........63
Tabela 7 - Alguma vez o seu banco sofreu um assalto?(9ª Questão) ..............64
Tabela 8 - Na tua localidade existem bancos suficientes para cobrir a demanda da
população?(10 Questão) ........................................................................65
Tabela 9 - Já ouviu falar sobre Evolução do Sistema Bancário Angolano?(11ª Questão)
........................................................................................................65
Tabela 10 Concordas que o sistema bancário em Angola está a passar por uma
reforma quantitativa e qualitativa?(12Questão) ..............................................66
Tabela 11 - Já ouviu falar do Acordo de Basileia I, II e III?(16ª Questão)................68
Anexos 1»»»»Figuras
Anexos 2»»»»Gráficos
Anexos 3»»»»Inquéritos
Anexos 4»»»»Tabelas
Anexo 5»»»»»Síglas
É deste modo que, o presente estudo conta com, um breve historial de forma
qualitativa e quantitativa sobre o aparecimento dos bancos a nível
internacional, citando alguns aspetos fundamentais que influenciaram na
sua existência, evolução , fundição, denominação, permanência, entre
outros.
Com o presente estudo, vai-se saber qual é o banco regedor dos demais
bancos comerciais existentes no País, assim como, quais são as exigências
que o banco regedor implica aos bancos privados e não só, para que estes
possam operar no mercado angolano. Assuntos relativos ao tipo de
atividades mais frequentes que os bancos realizam, a cooperação entre
eles, as previsões dos mesmos (sejam eles privados como públicos),os
riscos mais frequentes a atividade bancária local, também farão manchete a
esta investigação.
Segundo, João, Augusto na sua obra "A Macroeconomia que todos precisam
de saber, 2012" resume ainda que a moeda pode ser considerada como
sendo a unidade de pagamento nacional, por exemplo: o Kwanza no caso de
Angola, o Euro para a Europa, o Dólar para alguns Países ou senão a
moeda mundial.
O termo “ sistema bancário” teve a sua origem antes do século XIX momento
emque , a riqueza disponível era geralmente na forma de ouro ou prata em
barras. Por segurança, tais objetos preciosos eram deixados na guarda do
ourives local, sendo usualmente o único indivíduo que tinha uma caixa-forte
nessas áreas. O ourives emitiria um recibo pelo depósito e, para empreender
transações financeiras, o comprador retiraria seu ouro e o daria ao
vendedor, que então o depositaria novamente, frequentemente com o
mesmo ourives.
O ano de 1873, foi aquele que dividiu a história dos bancos centrais; o
padrão "Ouro", passa a ser o regime cambial da maioria das formações
1
.(5)-Ao contrário do exposto acima, White (1984), considera apenas "o monopólio da emissão",
como critério suficiente para estabelecer o marco da existência de um Banco Central.
capitalistas avançadas e publica-se o Livro "Lombard Street2(6), de Walter
Bagehot.
1900 18
1910 20
1920 23
2
.(6)-Este trabalho influenciou maioritariamente a prática de Cental Banking.« Era um livro texto que
estabelece como central bankers deveriam reagir a flutuações e pressões tanto da natureza
interna(cunhagem doméstica), quanto a externa((nas reservas do ouro…como podiam estar associadas
com um começo de pânico bancário.(Goodhart et al.,1994:10).
3
.(7)-Cf. Tabela 17-«A nacionalização dos Bancos Centrais»(Goodhart et al.,1994:23)
1930 34
1940 41
1950 59
1960 80
1970 108
1980 137
1990 161
4
-Estabelecimento principal em Angola de instituição de Crédito ou Sociedade Financeira, com sede
no estrangeiro ou estabelecimento principal no estrangeiro, de instituição de crédito ou sociedade
financeira com sede em Angola desprovido de personalidade jurídica e que efetue diretamente no todo
ou em parte, operações inerentes à atividade da empresa.
processo de reforma monetária, cuja primeira ação foi a constituição de um
Banco emissor independente, “ o Banco de Angola”5.
5
Disponível em-www.bna.ao; acessado aos 15/06/12;18:20
financeiro, a 14 de agosto de 1975 e ficou conhecido como “Tomada da
Banca”.
Um dos únicos aspetos que o Grameen queria imitar quanto aos bancos
tradicionais comerciais, era a grande ambição de ver seus financiados a
elevarem acima do limite da pobreza, uma vez que os financiados pelo
banco comercial vivem bem acima da pobreza.Em suma, o Grameen
procura gerar não apenas mudanças económicas, mas também mudanças
sociais ».
6
-O relançamento das bases quantitativas e qualitativas das unidades bancárias e a sua nova inserção
no mercado concorrerá, também para a melhoria da eficácia das funções bancárias essenciais, ao
mesmo tempo que disponibilizará uma acrescida oferta de serviços e um maior potencial de recursos
organizados. Por outro lado, ao iniciar-se esta nova etapa, nova de reorganização da estrutura da
atividade bancária, tomaram-se igualmente em consideração todos os efeitos positivos que com a
mesma se esperam alcançar e em especial, a gradual evolução para o adequado exercício das funções
do subsistema bancário, quer a nível do Banco Central, quer a nível de outras instituições bancárias.
Motivo pelo qual, foi determinante a criação de um novo Banco de índole predominantemente
comercial, com funções universais atribuídas à sua específica atividade , incluindo o comércio de
Caixa de Crédito Agro- Pecuária e Pescas, uma instituição com o objetivo de
apoiar a expansão da capacidade produtiva dos setores agrícola e piscatório
e desse modo proporcionar o aumento da oferta de produtos essenciais,
cuja rede foi substancialmente alargada em 1996 com a transferência, pelo
BNA, da sua extensa rede comercial para aquela instituição.
câmbios, Foi a partir deste motivo que, nos termos da Lei nº 6/97 de 11 de julho, no artigo 58, da
alínea b), que lhe é conferida pela alínea i) do artigo 53 da mesma lei, é publicado o seguinte: è criado
sob a forma de Sociedade anônima de Responsabilidade Limitada o Banco Comercial denominado-
Banco de Comércio e Indústria, S.A.R.L, abreviadamente B.C.I.
Tabela3 - Diferentes Fases de Evolução do Sistema Bancário Angola
A partir de então, o BNA passou a ser uma coletiva de direito público, dotada
de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. È a partir de então
que surge de forma organizada , os órgãos que compõem a Estrutura
Orgânica do BNA.
ESTRUTURA ORGÂNICA DO
BNA
GOVERNADO
R
DIRACÇÃO
DIREÇÃO
DO
DO
CONSELHO
CONSELHO
DE
CONSULTIV
DIREÇÃO DE
AUDITORIA
DEPARTAMENT
OOS
Fonte: www.bna.ao
7
-Revoga a Lei nº 6/97 de 11 de julho, que por sua vez, revoga a Lei nº 4/91, de 20 de abril, e esta
última revoga a Lei nº. 69/76, de 11 de novembro.
Velar pela estabilidade do sistema financeiro nacional, assegurando
com essa finalidade a função de financiador de última instância;
Este facto,adorna-sea banca angolana uma vez que, em alguns dos bancos
quando se trata de créditos principalmente para o investimento (BAI) ,
verifica-se a presença do "avalista que pode ser, uma ou mais pessoas"
independentemente do tipo de investimento, (este por sua vez com um
capital superior ou igual ao do credor), assume perante ao banco todas as
irregularidades ou incumprimento cometidas pelo credor.
8
-È uma operação pela qual o banco se torna fiador para com terceiros do integral cumprimento de
obrigações assumidas por um seu cliente. , "De Carvalho, na sua Obra intitulada, Prontuário Bancário
-6ª Edição-3 de abril de 1998, pág-803".-
Realizar operações de Crédito, incluindo concessão de garantias e
outros compromissos, excetolocação financeira e cessão financeira;
Públicos 2 3 3 3 3 3 3
Mistos 1 1
Privados 7 9 10 10 10 12 12
Nacionais
Filiais de 4 5 6 6 6 7 7
bancos
Estrangeiros
Total 13 17 19 19 19 23 23
Numa visão contemplativa a esta análise, verifica-se que houve mais saídas
Só para focar que, nos últimos anos, o País tem apresentado várias
propostas e oportunidades a população em geral para, minimizar as
suasnecessidades e, de certa forma,erradicar a fome e a pobreza no País,
que é um dos maiores objetivos do executivo angolano.Oportunidades estas
que estão se valendograças aos" Produtos Bancários" que na sua maioria
os próprios bancos têm promovido para atender maioritariamente as famílias
mais carenciadas e não só.
9
Fonte-www.banking-awards2012-desenvolvimento-em-angola
Contudo, em2012, a combinação dos altos preços do petróleo e do aumento
da produção dinamizou o crescimento do PIB eprovocou um enorme
aumento das receitas fiscais, permitindo ao governo liquidar os seus atrasos
e aumentar asdespesas públicas.
Os bancos têm evoluído bastante,motivo pelo qual, nos últimos anos tem se
registado enormes transformações fruto da evolução tecnológica. È deste
modo, que voltam-se obrigados a introduzir inovações num clima de
crescente competitividade tanto a nível nacional como internacional , que
segundo, Abreu e Al, 2007, estas inovações apresentam-se da seguinte
forma:
A segunda inovação, é sustentada pelo facto de, haver uma das alterações
das condições económicas com maiores repercussões sobre a procura de
ativos o que leva o aumento da volatilidade das taxas de juro. È de realçar
que o aumento do risco de taxa de juro levou ao aumento da procura dos
produtos e serviços que permitissem a redução desse risco. Para tal, houve
necessidade de se dar lugar à criação por parte dos intermediários
financeiros em geral, e dos bancos em particular, de produtos e maneiras
que viessem a reduzir o risco de taxa de juro.
No que diz respeito aos novos produtos que a inovação tecnológica permitiu
desenvolver são de destacar:
A banca eletrónica;
A titularização.
10
junk bonds- refere-se nas dificuldades que outrora alguns bancos tinham na obtenção de
informações sobre empresas que emitiam títulos, faziam que somente empresas bem estabelecidas
com boas classificações de risco emitissem obrigações. Algumas dessas empresas vendo o seu risco a
aumentar, optaram pela designação fallen angels ou junk bonds.
Os cartões de credito e (débito), tornaram o processo de pagamento mais
fácil, desta feita, com o sucesso destes cartões apareceram os cartões de
débito que diferencia-se dos cartões de credito pelo facto de que a contado
deposito seja descontada imediatamente. Assim sendo, os cartões têm sido
um dos produtos com maior desenvolvimento, sendo de destacar (o sistema
multibanco português).
11
-Essas operações são registadas numa folha própria(folha da conta) é através dela que se poderá
analisar a ligação »banqueiro-cliente», constituindo assim um dos instrumentos, por excelência, do
comércio bancário. Os historiadores de renome afirmavam que a prática da " conta" era conhecida
pelos Gregos, e os discursos de Demosthénes, indicam que estes banqueiros tinham os seus livros
escritos com o maior cuidado, para bem conhecerem a situação de cada cliente e para mostrarem que o
seu comércio tomava a forma de uma conta na interligação com cada um deles. (De Carvalho,
Prontuário Bancário-1998,págs-458-459).
A conta bancária é um quadro que comporta os seguintes títulos: -Nome do
Cliente, a residência do mesmo, a numeração denominada (IBAN) 12que lhe
é atribuída internamente, e duas partes iguais o débito13 e o crédito14para o
banqueiro nelas lançar.
Taxas de Redesconto;
Reserva Monetária;
Para tal, Angola é hoje considerada uma das economias mais fortes de
África não só devido a taxa de crescimento do PIB, mas também pelas
perspetivas futuras de criação de riquezas no País.
15
Programa do Governo Angolano-2009-2012. Caracterização Geral do Estado da Economia
Nacional;págs:43 à 61
do Presidente da República de Angola, recai precisamente sobre algumas
caracterizações gerais do Estado referente a Economia.
Angola, vem experimentando nos últimos cinco anos de (2003 à 2007), que
coincidem com o período de Paz, elevados ritmos de Crescimento
económico. O Produto Interno Bruto (PIB), cresceu em termos reais nesse
período a uma média anual estimada a 14,7%. O setor não petrolífero, com
uma média de 17,4%, este , cresceu a um ritmo mais acelerado que o setor
petrolífero, que alcançou uma média anual de 12,7%. Isto, permitiu que a
taxa de desemprego que em meados dos anos 90 era estimada por aí dos
45%, diminuísse para um nível estimado de 22,5% em 2007.
16
Risco, em geral pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de alguns acontecimentos
desfavoráveis; mas favoravelmente podemos ver o risco =(probabilidade de um evento
acontecer)*(perdas devido ao evento). Fonte: Manual de Gestão do Risco-Pós-Graduação em Finanças
-1ª Edição-2010/2011-Benguela -Angola,pag-3.
risco de mercado, risco de empresa, risco de crédito; risco operacional;
estes são os mais frequentes a atividade bancária em todo o mundo o que
de certa maneira deles, derivam outros riscos mais específicos.
Risco Politico
Risco-País(Risco- Risco Mercadológico
Risco Geográfico
Soberano)
Risco de Crédito
Risco de Contraparte
O risco de crédito (credit risk) está relacionado com possíveis perdas quando
um dos contratantes não honra seus compromissos . Aqui as perdas estão
relacionadas aos recursos que não mais serão recebidos .
Risco-Político18
20
Citado em: Almeida, Nádia Cardoso, Tese de Mestrado em Finanças, O sistema financeiro angolano
uma análise ao desenvolvimento dos seguros/2011.
Até agora não existe capacidade de saber as responsabilidades que os
clientes já têm na banca. Isto é um risco altíssimo. Ao nível das empresas
também não é fácil obter a informação atualizada. Por exemplo, na Europa,
existe a Coface21 que tem informação disponível e atualizada.
21
-A Coface disponibiliza o Seguro de Crédito ao mercado português desde 2001, permitindo assegurar
cada negócio realizado pelas empresas, de forma a controlar e prevenir situações de incumprimento de
pagamentos.Fonte.http://www.cofaceportugal.pt/CofacePortal/PT/pt_PT/pages/home/Solucoes_Coface/S
eguro%20de%20Crédito
CAPÍTULO III - OS ACORDOS DE BASILEIA (I,II,III) E SUA INFLUENCIA
NA EVOLUÇÃO NO SISTEMA BANCÁRIO ANGOLANO.
22
Em Portugal, de acordo com um estudo realizado pelo IAPMEI em 2006, tendo por base dados de
2003, as PME representavam 99,5% das empresas existentes em Portugal sendo responsáveis por mais
de 76% do emprego criado. Segundo este Estudo, a componente do crédito representa cerca de 48%
do financiamento das empresas.
Neste contexto, as PME deverão adotar medidas para reforçar, aprofundar e
tornar mais transparente o seu relacionamento com as Instituições
Financeiras. Para tal deverão:
Após uma recuperação inicial face aos efeitos da crise económica mundial
de 2009, a economia africana abrandou em 2011, em consequência das
revoltas árabes. Se em 2010 o crescimento do continente atingiu os 5%, em
2011 caiu para os 3.4 pontos percentuais. Com a recuperação das
economias norte-africanas e uma melhoria sustentada nas outras regiões, o
crescimento no continente deverá acelerar para 4.5%, em 2012, e 4.8% em
2013. Mantêm-se, no entanto, os problemas de curto-prazo na economia
mundial, com a Europa a ser confrontada com a crise da dívida. Os preços
das matérias-primas – um dado crucial para África – sofreram um declínio
em relação ao pico, fruto da diminuição da procura e do aumento da oferta, e
alguns dos produtos poderão ainda conhecer mais descidas. Prevê-se, de
qualquer forma, que os preços continuem a níveis favoráveis para os
exportadores africanos. Os efeitos da crise económica e financeira
repercutem-se naturalmente sobre Angola, já porque o país em causa possui
uma economia muito dependente das suas relações com o exterior, quer
como país exportador quer como importador.
No Domínio Monetário
O Governo pretende criar condições dignas de vida, uma vez que, tem sido
muito difícil garantir de um modo sustentável condições de vida acima do
nível de rendimento proporcionado pela economia nacional. È assim que, o
Governo deverá de forma intrínseca atuar nas famílias enquanto detentoras
dos fatores de desenvolvimento económico do País, para que haja uma
concordância com os rendimentos gerados na devida proporção .
Por tanto, pode-se induzir que qualquer economia está sujeita a desafios e
riscos, é assim que, a economia angolana não está isenta deste aspeto,
uma vez que um dos grandes desafios face à evolução do SBA, são; A crise
do crédito soberano incluindo rendibilidade e a Liquidez23.
23
Quanto a Rendibilidade, implica um aumento do custo de financiamento assim como aumento de
risco de crédito. Pág-29.
Quanto a Liquidez, tem implicância no acesso de a financiamento nos mercados de dívida por grosso.
Fonte: Impactos e Desafios, Neves, Pedro Duarte-19 maio 2010, pág-30-31 ,VIII Fórum Banca e
Mercado de Capitais.
4.2. Emissão de Cartões de Crédito e aceitação de cartões de crédito em
estabelecimentos comerciais angolanos com contas de depósitos
domiciliadas em Angola.
População e Amostra-.
Por métodos, entende-se como sendo vias ou caminhos úteis com o auxílio
de alguns meios ou técnicas, que são usados para alcançar determinados
objetivo.
Com este método, foi possível fazer um estudo comparativo dos bancos,
aspetos (quantitativos e qualitativos) que na altura influenciaram no
aparecimento e desenvolvimento dos bancos até aos nossos dias..
Método Estatístico: Planejado por Quetelet, permite obter de
conjuntos complexos, representações simples e constatar se essas
verificações simplificadas têm relações entre si.
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem válida acumulativa
24
Marconi, Maria de Andrade; Lakatos, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. São
Paulo Editora Atlas S.A.-6ªEdição-2007.
No que concerne a questão colocada aos inqueridos,45 dos mesmos
inqueridos responderam que foi sempre um sonho em trabalhar no banco,
enquanto que 205 responderam que nunca pensaram em lá estar. O que se
verifica nestes dados, é que maior percentagem recai sobre a opção não
que é de 82% e se formos a ver o mesmo valor percentual, dá resposta a
percentagem tanto válida como acumulativa. De qualquer das formas, este
aspeto influencia na evolução do S.B.A, pois a escolha profissional, é um
dos aspetos relevantes e determinantesao trabalho e tendem a viabilizar o
desenvolvimento de uma determinada empresa, "caso Banco".
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem válida acumulativa
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem válida acumulativa
Válido "não" 164 65,6 65,6 65,6
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem válida acumulativa
Concordas que o sistema bancário em Angola está a passar por uma reforma quantitativa e
qualitativa?
Frequência Percentagem
Ausente Sistema 250 100,0
Refere por ordem de importância quais os produtos de crédito que o seu banco mais pratica?
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem válida acumulativa
Crédito, Salario, C.
Investimento, C. Habitação, 23 9,2 9,2 90,4
C. Automóvel
Vendas do TBCs, C.
24 9,6 9,6 100,0
Investimento, C. Habitação
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem válida acumulativa
17-Cite quatro(4) aspetos inerentes aos acordos de Basileia I, II ou III que tenham maior implicância
na Banca angolana.
Percentagem Percentagem
Frequência Percentagem válida acumulativa
Válido 223 89,2 89,2 89,2
A descrição Relacional, surge com o intuito de fazer uma observação escrita das
questões que estão minimamente relacionadas e de certa forma atribui-las um tipo
de correlação sejam elas significativas ou insignificativas.
Assim sendo, eis as questões e possíveis correlações:
Correlação entre “sempre sonhar trabalhar num banco “ e 4 questões
centrais (Notar a evolução dos bancos da localidade; já ter ouvido falar
sobre a evolução do sistema bancário angolano; já ter ouvido falar do
acordo de Basileia e achar que a banca angolana está em condições de
se adaptar). Para este caso, a correlação é significativa no nível 0,01 (2
extremidades).
Para o efeito, é interessante salientar que importa sim que esta expansão,
seja de âmbito não apenas quantitativo, mas também e sobre tudo
qualitativo, de maneiras que a população se beneficie e automaticamente o
País cresça.
6.1. Propostas
Como toda e qualquer obra evolutiva ou histórica, tem o seu começo, mas o
seu fim passa por aquilo que se transforma, dentre os quais, aspetos que
fazem a grande diferença desde a Origem até a atualidade.
3. Que haja maior interesse por parte das entidades bancárias a nível
local em darem respostas plausíveis ou contributos a estudantes e não só,
que em nome da formação académica e ou profissional, queiram aprofundar
assuntos de maior realce na área em destaque "Banca Angolana".
www.banking-awards2012.worldfinance.com/desenvolvimento-em-
angola
http://www.cofaceportugal.pt/CofacePortal/PT/pt_PT/pages/home/Solu
coes_Coface/Seguro%20de%20Crédito
http://www.semanarioeconomico.co.ao/CADERNOA/Pages/JoaoCam
arao.aspx
www.worldbank.org/angola
knoow.net@gmail.com
http://www.minfin.gv.ao/docs/dspsintesegeraloge2009.htm
http://www.pr.ao/angola/ver/economia
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/bic_inici
a_a_venda_de_kwanzas_em_portugal.html
ANEXOS
Sim
Não--------
De 1à 2 anos__________
De 3 à 5 anos_________
+ de 5 anos__________
Sim____ Não_____
Sim______ Não_______
Sim_______ Não________
9-Na tua localidade existem bancos suficientes para cobrir a demanda
da população?
Sim______ Não_____
10- Notas que existe uma evolução nos e dos bancos na tua
localidade?
Sim_______ Não_______
Sim______ Não_________
13-Acha que os assaltos nos bancos têm alguma coisa haver com os
funcionários?
Sim______ Não________
1-
2-
3-
Sim______ Não______
1.-
2-
3-
4-
Anexo 2- Imagens de alguns Bancos que operam no mercado
Angolano-Benguela/ Angola