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Teoria da Elasticidade
• Vetores e Tensores
• Análise de Tensões
• Análise de Deformações
• Relações entre Tensão e Deformação no
Regime Elástico
1
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Teoria da Elasticidade
• Análise de Tensões
– Introdução
– Estado de Tensão em um Ponto
– Fórmula de Cauchy para Tensões
– Eixos Principais de Tensão
– Valores Estacionários das Tensões Normal e de Cisalhamento
– Estado Puro de Cisalhamento
– Tensões Octaédricas
– Tensor Desviador de Tensões
– Comparação entre Dois Estados de Tensão
– Representação Gráfica de Mohr para Tensões
– Representação Geométrica da Tensão
– Equações de Equilíbrio
2
– Exercícios
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Introdução
um corpo é tratado como um material contínuo
3
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Introdução
definições:
4
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
5
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
em ∆V atuam:
- forças de campo ou
de volume
- forças de contato ou
de superfície
6
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
para ∆V → 0 tem-se:
R G
lim =F lim =0
∆V →0 ∆V ∆V →0 ∆V
B = ∫ F dV ou Bi = ∫ Fi dV
D D
M = ∫ r × F dV M i = ∫ ε ijk x j Fk dV
D D
8
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
quando ∆A → 0 tem-se:
Pn n Gn
lim =T=T lim =0
∆A→0 ∆A ∆A→0 ∆A
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SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
elemento OABC
−1 − 2 −3 n
vetores de tensão: T, T, T e T
agindo nas faces:
OBC, OAC, OAB e ABC
força de campo: F
distância do ponto O ao plano
ABC: h
12
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
condição de equilíbrio
n −1 −2 −3
T( A) + T( An1 ) + T ( An2 ) + T( An3 ) + F( Ah 3) = 0
13
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
15
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
em notação indicial:
i
T = σ ij e j
16
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
o conjunto de nove
valores σij
é denominado
tensor das tensões
T1 σ
2 11 σ 12 σ 13
σ ij = T = σ 21 σ 22 σ 23
3
T σ 31 σ 32 σ 33
17
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
σ 11 σ 12 σ 13 σ xx σ xy σ xz σ x τ xy τ xz
σ ij = σ 21 σ 22 σ 23 ≡ σ yx σ yy σ yz ≡ τ yx σ y τ yz
σ 31 σ 32 σ 33 σ zx σ zy σ zz τ zx τ zy σ z
18
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
portanto:
n
Ti = σ ij n j
como σij é um tensor de segunda ordem vale:
σ ij′ = I im I jnσ mn ′
σ ij = I mi I njσ mn
19
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
2
T = Tn ⋅ Tn = Tn Tn = (σ n )(σ n ) = σ σ n n
n
i i ij j ik k ij ik j k
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Capítulo 2 - Análise de Tensões
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SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
29
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Valores Estacionários da Tensão
Normal e de Cisalhamento
Tensões Normais Principais são Estacionárias
a partir de: σ n = σ ij ni n j e n12 + n22 + n32 = 1
define-se o multiplicador de Lagrange
Y = σ n − σ (n12 + n22 + n32 − 1)
os valores estacionários são obtidos a partir das derivadas parciais
∂Y ∂Y ∂Y
=0 =0 =0
∂n1 ∂n2 ∂n3
fazendo-se as derivadas
parciais iguais a zero
determina-se as tensões de
cisalhamento principais e a
direção dos planos em que
atuam
32
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Valores Estacionários da Tensão
Normal e de Cisalhamento
Conclusões
- os valores de σ1, σ2 e σ3 são estacionários e também as tensões
principais (tensão de cisalhamento nula); atuam nos planos
principais; o valor de σ1 é máximo, o de σ2 é de inflexão e o de
σ3 é mínimo (σ1 ≥ σ2 ≥ σ3)
- os valores estacionários de Sn ocorrem em planos bisecantes aos
planos principais ou nos planos principais
- os valores ½|σ1 - σ3|, ½|σ1 - σ2| e ½|σ2 - σ3| são tensões de
cisalhamento principais
- os planos de cisalhamento principais não são planos de
cisalhamento puro; a tensão normal pode ser determinada; a
tensão de cisalhamento máxima τmax = ½|σ1 - σ3| para σ1 > σ2 > σ3
33
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
ou
I1 = σ 11 + σ 22 + σ 33 = σ 1 + σ 2 + σ 3 = 0
34
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
rotação em
torno do
eixo x
rotação em
torno do
eixo 2
35
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Tensões Octaédricas
um plano octaédrico é aquele cuja normal possui ângulos
iguais com os eixos principais de tensão
n = (n1 , n2 , n3 ) = 1 3 (1,1,1)
σ 1 0 0
σ ij = 0 σ 2 0
0 0 σ 3
fórmula de Cauchy
σ n = σ ij ni n j
σ n = σ 1n1n1 + σ 2 n2 n2 + σ 3n3 n3
1 1
σ oct = σ 1n12 + σ 2 n22 + σ 3 n32 = (σ 1 + σ 2 + σ 3 ) = I1
3 3 36
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Tensões Octaédricas
observações
37
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Tensões Octaédricas
tensão de cisalhamento na face do octaédro
2
= Toct − σ oct
n
τ oct
2 2
como
2
T = σ 2 n 2 + σ 2 n 2 + σ 2 n 2 = 1 (σ 2 + σ 2 + σ 2 )
n
oct 1 1 2 2 3 3 1 2 3
3
tem-se:
τ oct = (σ 1 + σ 2 + σ 3 ) − 2 (σ 1 + σ 2 + σ 3 )2 ou
2 1 2 2 2 1
3 3
[1
]
τ oct = (σ 1 − σ 2 )2 + (σ 2 − σ 3 )2 + (σ 3 − σ 1 )2
2
9
38
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Tensões Octaédricas
tensão de cisalhamento na face do octaédro
Tensões Octaédricas
observações
40
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Tensões Octaédricas
representação gráfica de Toct, n, σoct, τoct e βoct
41
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Tensões Octaédricas
relação entre τoct e τmax
τ oct
2
4 τ 122 + τ 23
2
+ τ 312
τ oct < τ max =
τ max 9
2
τ max
σ 1 − p 0 0
sij = 0 σ2 − p 0 ou
0 0 σ 3 − p
2σ 1 − σ 2 − σ 3
0 0
3
2σ 2 − σ 3 − σ 1
sij = 0 0
3
2σ 3 − σ 1 − σ 2
0 0
3
44
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
sij − s = 0 ou
s 3 − J1s 2 + J 2 s − J 3 = 0
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SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
J1 = 0
J 2 = 13 (I12 − 3I 2 )
J 3 = 271 (2 I13 − 9 I1 I 2 + 27 I 3 )
τ oct = 2
3 J2
τoct e J2 são utilizados na teoria da plasticidade
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SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Comparação entre Dois Estados
de Tensão
48
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
o diagrama de Mohr é a melhor representação do estado de
tensão em um ponto
49
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
para σ1 > σ2 > σ3
os centros de C1, C2 e C3 são
dados por [½(σ2 + σ3), 0],
[½(σ1 + σ3), 0] e [½(σ1 + σ2), 0]
os raios R1, R2 e R3 são dados por
½(σ2 - σ3), ½(σ1 - σ3) e ½(σ1 - σ2)
para cada plano de corte dado
pela normal n as tensões normal e
tangencial correspondentes são
representadas por um ponto no
espaço de tensões σn - S n 50
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
para n1, n2 e n3, componentes da normal ao plano de corte n,
em relação ao sistema de coordenadas principal (1-2-3) e que
σ1 > σ2 > σ3 tem-se: n 2
σ n2 + S n2 = T = σ 12 n12 + σ 22 n22 + σ 32 n32
σ n = σ 1n12 + σ 2 n22 + σ 3n32
resolvendo tem-se:
n 2
+ n 2
+ n 3 =1
2
S n + (σ n − σ 2 )(σ n − σ 3 )
2 1 2
n1 =
2
(σ 1 − σ 2 )(σ 1 − σ 3 )
n + (σ n − σ 3 )(σ n − σ 1 ) n + (σ n − σ 1 )(σ n − σ 2 )
2 2
S S
n2 =
2
n3 =
2
(σ 2 − σ 3 )(σ 2 − σ 1 ) (σ 3 − σ 1 )(σ 3 − σ 2 )
51
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
como σ1 > σ2 > σ3 e ni2 é não negativo, tem-se:
S n2 + (σ n − σ 2 )(σ n − σ 3 ) ≥ 0
S n2 + (σ n − σ 3 )(σ n − σ 1 ) ≤ 0
S n2 + (σ n − σ 1 )(σ n − σ 2 ) ≥ 0
ou:
logo:
S + [σ n − (σ 2 + σ 3 )] ≥ (σ 2 − σ 3 )
2 1 2 1 2
n 2 4
um estado de tensão de
S n2 + [σ n − 12 (σ 1 + σ 3 )] ≤ 14 (σ 1 − σ 3 )
2 2
valor σn e Sn está dentro
do círculo C2 e fora dos
S n2 + [σ n − 12 (σ 1 + σ 2 )] ≥ 14 (σ 1 − σ 2 )
2 2
círculos C1 e C3
52
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
para um valor fixo de n1 elimina-se n2 e n3; tem-se:
[σ n − 12 (σ 2 + σ 3 )]2 + S n2 = 14 (σ 2 − σ 3 )2 + n12 (σ 1 − σ 2 )(σ 1 − σ 3 )
o ponto (σn, Sn) para um dado n1 fica sobre o arco C’D’
a linha 1 é paralela ao eixo Sn e passa por (σ1, 0)
o ângulo α = cos-1(n1) é medido a partir da linha 1
a linha de ângulo α intersecta os círculos C2 e C3 em C’ e D’
o centro do arco C’D’ é [½(σ2 + σ3), 0]
para um valor fixo de n2 (σn, Sn) fica sobre o arco E’F’:
[σ n − 12 (σ 1 + σ 3 )]2 + S n2 = 14 (σ 1 − σ 3 )2 + n22 (σ 2 − σ 1 )(σ 2 − σ 3 )
para um valor fixo de n3 (σn, Sn) fica sobre o arco A’B’:
[σ n − 12 (σ 1 + σ 2 )]2 + S n2 = 14 (σ 1 − σ 2 )2 + n32 (σ 3 − σ 1 )(σ 3 − σ 2 )53
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
para um ponto P com valores conhecidos de n1, n2 e n3
encontra-se as tensões (σn, Sn) graficamente
como somente duas componentes do versor n são
independentes basta traçar dois dos arcos
o terceiro arco é utilizado para checagem
o ponto de cruzamento P’ corresponde aos valores (σn, Sn)
54
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
os planos físicos
correspondente a
valores fixos de n1 e
n3 são dados pelos
arcos CD e AB
respectivamente
55
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
o maior valor da tensão de cisalhamento é dado pela maior
ordenada do círculo C2, ou seja, ½(σ1 - σ3)
a tensão normal correspondente é dada por ½(σ1 + σ3)
58
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
representação do plano de Mohr
da condição de equilíbrio
Σ forças na direção σn = 0
σ n = 12 (σ 11 + σ 22 ) + 12 (σ 11 − σ 22 ) cos 2α + σ 12 sen 2α
59
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
representação do plano de Mohr
S n* = 12 (σ 11 − σ 22 )sen 2α − σ 12 cos 2α
60
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
representação do plano de Mohr
[σ n − 2 (σ 11 + σ 22 )] + (S n ) = 14 (σ 11 − σ 22 )2 + σ 122
1 2 * 2
61
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
representação do plano de Mohr
os pontos de intersecção
entre o eixo σn e o
círculo, σ*1 e σ*2, são
tensões principais
secundárias, pois só o
são no plano x1-x2, mas
não no caso geral
as direções são ditas
direções principais
secundárias
62
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
pólo do círculo de Mohr
63
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Gráfica de Mohr
para Tensões
pólo das normais do círculo de Mohr
para σ11, σ22 e σ12
conhecidos em P,
desenha-se P2A no
plano σn - Sn paralelo à
normal a PA no plano
x1-x2 e P2B no plano σn
- Sn paralelo à normal a
PB no plano x1-x2
P2 é o pólo das normais
do círculo de Mohr
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SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Geométrica das
Tensões
é útil no estudo de teoria da plasticidade e critérios de falhas
o tensor de tensões σij possui 6 componentes ⇒ coordenadas
de um espaço hexadimensional
é mais fácil lidar com as tensões principais σ1, σ2 e σ3 ⇒
coordenadas de um espaço tridimensional (estado de tensão)
espaço de tensão de Haigh-Westergaard
65
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Geométrica das
Tensões
a linha ON passa pela
origem e representa os
estados de tensões onde
σ1 = σ2 = σ3
(esférico ou hidrostático)
o tensor desviador
s1 = (2σ1 - σ2 - σ3)/3, ...
é nulo
um plano perpendicular
a ON é chamado de
plano desviador
66
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Geométrica das
Tensões
o plano perpendicular a ON tem a forma
σ1 + σ 2 + σ 3 = 3 c
onde c é a distância da origem
o plano que passa pela origem (c = 0)
σ1 + σ 2 + σ 3 = 0
é chamado de plano π
um estado de tensão (σ1, σ2, σ3) é representado pelo vetor OP
ele pode ser decomposto em ON na direção do versor
n = (1 3,1 3,1 3 )
e em NP perpendicular a ON (paralelo ao plano π )
67
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Geométrica das
Tensões
logo:
1 1 1
ON = OP ⋅ n = (σ 1 ,σ 2 , σ 3 ) ⋅ , ,
3 3 3
ou
1 I1
ON = (σ 1 + σ 2 + σ 3 ) = = 3p
3 3
como
NP = OP - ON e ON = ON n = ( p, p, p )
NP = (σ 1 , σ 2 ,σ 3 ) - ( p,p,p ) = [(σ 1 − p ), (σ 2 − p ), (σ 3 − p )]
NP = (s1 , s2 , s3 )
68
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Geométrica das
Tensões
o módulo do vetor ρ é dado por:
ρ = NP = s12 + s22 + s32 = 2 J 2
ρ = NP = 3τ oct
ON e NP representam as componentes de tensão
hidrostática (pδij) e desviadora (sij)
a projeção de ON no eixo de σ3 |ON’| é dada por:
ON ′ = ON ⋅ e3 = ( p, p, p ) ⋅ (0,0,1) = p
a projeção de NP no eixo de σ3 |N’P’| é dada por:
N ′P′ = NP ⋅ e3 = (s1 , s2 , s3 ) ⋅ (0,0,1) = s3
69
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Geométrica das
Tensões
dado um plano desviador
projeta-se NP e os eixos coordenados σi sobre o plano desviador
dado o versor
1
′
e = (2,−1,−1)
6
projeção de NP sobre e’
NQ′ = ρ cosθ = NP ⋅ e′ =
1
(s1 , s2 , s3 ) ⋅ (2,−1,−1) =
6
1
(2s1 − s2 − s3 )
6
70
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Representação Geométrica das
Tensões
3
como: s1 + s2 + s3 = 0 ρ cosθ = s1
2
3 s1
para: ρ = 2J 2 cosθ =
2 J2
da identidade: cos 3θ = 4 cos 3 θ − 3 cosθ
3
3 s1
= 3 2 (s1 − s1 J 2 )
3 s1 3 3 3
cos 3θ = 4 − 3
2 J2 2 J 2 2J 2
sinθ ≥ 0
π
sin − θ ≥ 0
3
π
sinθ + ≥ 0
3
π
portanto 0 ≤θ ≤
3
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SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Equações de Equilíbrio
para um volume V envolvido pela superfície A
condição de equilíbrio
∑ forças = 0
n
∫ T dA + ∫ F dV = 0
A
i
V
i
∑ momentos = 0
n
∫ ε x F dV + ∫ ε x T dA = 0
V
ijk j k
A
ijk j k
74
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Equações de Equilíbrio
n
como: Ti = σ ji n j
∫σ
A
ji n j dA + ∫ Fi dV = 0
V
∫ (σ
V
ji , j + Fi )dV = 0
Equações de Equilíbrio
n
como: Ti = σ ji n j
n
∫ε
V
ijk x j Fk dV + ∫ ε ijk x j Tk dA = 0
A
pode ser transformado em:
∫ε
V
ijk x j Fk dV + ∫ ε ijk x jσ rk nr dA = 0
A
∫ [ε
V
ijk ]
x j Fk + (ε ijk x jσ rk ),r dV = 0
76
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Equações de Equilíbrio
como: (x σ )
j rk ,r = x j ,rσ rk + x jσ rk ,r
∫ [ε
V
ijk x j (Fk + σ rk ,r ) + ε ijk x j ,rσ rk ]dV = 0
∫ε
V
ijk x j ,rσ rk dV = 0
mas: x j ,r = ∂x j ∂xr = δ jr
∫ε
V
ijk δ jrσ rk dV = 0 ou ∫ε
V
ijk σ jk dV = 0
77
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Equações de Equilíbrio
∫ε
V
ijk σ jk dV = 0
78
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Equações de Equilíbrio
de σ ji , j + Fi = 0 e σ ij = σ ji
σ ij , j + Fi = 0
logo (em notação von Karman)
∂σ x ∂τ xy ∂τ xz
+ + + Fx = 0
∂x ∂y ∂z e
∂τ yx ∂σ y ∂τ yz
+ + + Fy = 0 τ xy = τ yx
∂x ∂y ∂z
etc
∂τ zx ∂τ zy ∂σ z
+ + + Fz = 0
∂x ∂y ∂z
79
SEM 5818 – Teoria da Elasticidade
Capítulo 2 - Análise de Tensões
Equações de Equilíbrio
similarmente, para equação de movimento:
n
Ti = σ ji n j
σ ij , j + Fi = ρai
σ ij = σ ji