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Ex. 1) Demonstrar, a partir do equilíbrio de forças no ponto material, a dedução completa da equação 2-9 pg.
23 do Dieter (que define as tensões principais) e da respectiva equação das direções principais, que são
válidas para o estado plano de tensões. (qualquer livro de mecânica dos sólidos básica apresenta os detalhes)
Supondo que em um ponto Q esteja em estado plano de tensões, ou seja, (σ z =τ zx=τ zy =0 ¿ , onde este
ponto é composto pelas seguintes tensões: σ x , σ yeτ xy indicado conforme figura 1.
Para determinar suas respectivas tensões σ x ' , σ y ' eτ xy ' após rotacionar sobre o eixo z por um ângulo θ
qualquer, conforme mostra figura 2.
A fim de determinar a tensão normal σ x ' e a tensão cisalhante τ xy ' exercida na face perpendicular ao eixo x’,
consideraremos um elemento prismático com faces respectivamente perpendiculares para o eixo x, y e x’,
conforme mostra a figura 3.
Conforme mostra na figura 3, a área obliqua é denominada como ∆ A , as faces horizontais e verticais se
denomina como: ∆ A . cos (θ ¿ e ∆ A . sen(θ ¿,
Como tensão é uma força aplicada sobre área, isolamos a força em cada área aplicada no elemento
prismático e colocamos em equilíbrio de força de um diagrama de corpo livre, visto a direita da figura 3.
∑ F x' =0 → σ 'x . ∆ A−σ x . ( ∆ A .cos ( θ ) ) . cos ( θ )−τ xy . ( ∆ A . cos ( θ ) ) . sen ( θ )−¿ σ y . ( ∆ A . sen ( θ ) ) . sen ( θ )−τ xy . ( ∆ A
∑ F y =0 → τ x y . ∆ A+ σ x . ( ∆ A . cos ( θ ) ) . sen (θ )−τ xy . ( ∆ A . cos ( θ ) ) . cos ( θ )−¿ σ y . ( ∆ A . sen ( θ ) ) . cos ( θ ) +τ xy . ( ∆ A
' ' '
'
σ x =σ x .cos ² ( θ ) +σ y . sen ² ( θ ) +2 . τ xy . sen ( θ ) .cos ( θ )
Ou
' σ x + σ y σ x −σ y
σ x= + . cos 2 ( θ ) + τ xy s en 2 (θ )
2 2
σ x −σ y
τ x ' y' = . s en 2 ( θ )+ τ xy . cos 2 ( θ )
2
'
A expressão para tensão σ y é obtido somando θ+ 90º (relação do ângulo entre x’ e y’), uma vez que:
' σ x + σ y σ x −σ y
σ y= − . cos 2 ( θ )−τ xy s en 2 ( θ )
2 2
Sabendo que para estado plano de tensão σ z =τ zx=τ zy =0 , verificamos que no caso de estado plano de
tensão a soma das tensões normais exercida sobre um elemento cúbico de material é independente
da orientação do elemento.
As equações σ x e τ x y são as equações paramétricas de um círculo. Isto significa que, se escolher um conjunto
'
' '
de eixos retangulares e traçar um ponto de abscissa M σ x e ordenar τ x y para qualquer dado valor
'
' '
'
do parâmetro θ , todos os pontos assim se obterá em um círculo com um raio incomum . As equações σ x e
τ x y dependem do ângulo de inclinação dos planos em que elas atuam. Na prática é importante orientar os planos na
' '
condição que faz a tensão normal ter um ponto máximo e um o ponto mínimo, bem como a tensão de cisalhamento ter
também seu ponto mínimo.
'
Para determinar a tensão máxima devemos diferenciar a equação σ x em relação ao ângulo θ e
igualar a zero:
'
dσ x −σ x +σ y
= .2 sen 2 (θ ) +2. τ xy cos 2 ( θ )=0
dθ 2
Resolvendo esta equação obtemos a orientação do θ=θp, com um máximo e um mínimo da tensão
cisalhante, conforme mostra figura 4.
Figura 4 – Orientação de θp
τ xy
Tg 2 ( θp )=¿ ¿
σ x −σ y , a solução tem duas raízes, θ p ,θp ' um defasado do outro á 180º
2
Analogamente calculamos a tensão normal máxima e mínima, pelos senos e cossenos de θ p' e θ p
τ xy
Sen 2 ( θp ' )=¿ ¿
√ (
σ x −σ y
2
2
)²+ τ xy
σ x +σ y
2
cos 2 ( θp ' ) =¿ ¿
(
√σ x −σ y
2
2
)²+τ xy
Para θp
τ xy
Sen 2 ( θp )=¿− ¿
√ (
σ x −σ y
2
2
) ²+τ xy
σ x +σ y
2
cos 2 ( θp ) =¿− ¿
(
√
σ x −σ y
2
2
)²+τ xy
Simplificando e ajustando:
σ ave =
σ x +σ y
2 √
σ −σ y
e R= ( x
2
)²+ τ 2 xy
2 √
σ 1, 2=¿ σ x + σ y ± ( σ x −σ y )²+ τ 2 xy
2
Ex. 2) Um material submetido a tensão compressiva σz está confinado de tal forma que não consegue se
deformar nas direções x e y. Pergunta-se:
b. Determine a rigidez E’= σz / εz na direção z em termos das constantes elásticas E e ν. Bate com o E do
ensaio de tração? Pq ou pq não?
E . ε x =σ x −υ . ( σ y +σ z )=0
E . ε y =σ y −υ . ( σ x + σ z )=0
Se,
E . υ . ε x =υ . σ x −υ ² . ( σ y +σ z ) =0
Então:
0=σ y −υ . σ x −υ . σ z=0
υ.σz
σ y=
1−υ
υ.σz
σ x=
1−υ
b. Determine a rigidez E’= σz / εz na direção z em termos das constantes elásticas E e ν. Bate com o E do
ensaio de tração? Pq ou pq não?
E . ε z=σ z −υ . ( σ x + y )
2. υ . σ z
E . ε z=σ z −υ .( )
1−υ
2. υ ². σ z
E . ε z=σ z −( )
1−υ
1−υ−2. υ ²
E . ε z=σ z .( )
1−υ
1−υ−2. υ ²
E . ε z=σ z .( )
1−υ
' σz 1−υ
E= =E .( )
εz ( 1+υ ) .( 1−2. υ)
Não seria o mesmo, pela obstrução nos eixos x e y e o mesmo seria quantificado pela seguinte equação:
' σz 1−υ
E= =E .( )
εz ( 1+υ ) .( 1−2. υ)
' σz 1−υ
E= =E .( )
εz ( 1+υ ) .( 1−2. υ)
' σz 1−0 , 5
E= =E .( )
εz ( 1+0 , 5 ) .(1−2. 0 , 5)
' σz 0,5
E= =E .( )
εz ( 1 ,5 ) .(0)
'
E =∝
Numa deformação elástica, para < 0,5 há somente afastamento das ligações atômicas com mudança de
volume. Com o = 0,5 o módulo aparente tende ao infinito o material é praticamente indeformável, ou seja,
não deverá haver mudança de volume, pois a ligações atómicas permaneceriam estáticas.
T =¿ ]MPa
Pelo matlab:
T=
300 200 0
0 -60 100
ans =
E = 210
ni =0.3000
SLim = 320
ans =
I1 = 650
I2 = 86400
I3 = 2420000
ans =
q = -2.0213e+06
p = -1.8144e+04
r = 134.7013
fi = 2.5446
y1 = -178.1668
y2 = 264.0856
y3 = -85.9189
x1 = 38.4999
x2 = 480.7523
x3 = 130.7478
ans =
S1 = 480.7523
S2 = 130.7478
S3 = 38.4999
ans =
Tau12 = 175.0022
Tau23 = 46.1240
Tau13 = 221.1262
ans =
l1 = -0.7378
m1 = -0.6668
n1 = 0.1051
ans =
l2 = 0.4744
m2 = -0.4015
n2 = 0.7834
ans =
l3 = -0.4802
m3 = 0.6279
n3 = 0.6125
Calculando manualmente:
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
I 3=σ x . σ y . σ z−σ x . τ yz −σ y . τ xz −σ z . τ xy +2. τ xy . τ yz . τ xz →300.250 .100−300.60 −250.0 −100.200 +2 .60 . 200
Calculando a equação de 3º pela HP com a função solve equação polinomial, chegamos aos seguintes
valores:
Ou também pela HP usando a função EGV, digitando o tensor, chegaríamos nos mesmos resultados.
σ 1−σ 2 480,752−130,748
τ 12= = =175,002 MPa
2 2
σ 2−σ 3 130,748−38 ,5
τ 23= = =46,124 MPa
2 2
σ 1−σ 3 480,752−38 ,5
τ 13= = =221,126 MPa
2 2
l
T =¿] . [m ¿=0
n
Como:
m=0,904 .l
m=−6,346 .n
l=−7,020 . n
Portanto:
l = - 0.737
m = - 0.666
n = 0.105
l
T =¿] . [m ¿=0
n
Como:
m=0,846 .l
m=−0,512. n
l=−0,605. n
Portanto:
l = 0.474
m = - 0.401
n = 0.783
l
T =¿] . [m ¿=0
n
Como:
m=−1,308 . l
m=1,025 . n
l=−0,784.n
Portanto:
l = - 0.480
m = 0.627
n = 0.612
Ex. 4) Para os dois ETTs fornecidos abaixo, calcular as tensões e direções principais (cossenos
diretores). Na sequência, calcule as componentes de tensões deviatóricas de cada estado e compare
uma com a outra. (resolver manualmente e no Matlab)
Pelo matlab:
T=
50 -100 -100
-100 150 0
-100 0 200
ans =
E = 210
ni = 0.3000
SLim = 320
ans =
I1 = 400
I2 = 27500
I3 =-2000000
ans =
q = 4.6296e+05
p = -8.6111e+03
r =92.7961
fi = 0.9528
y1 = -176.3095
y2 = 138.3499
y3 = 37.9596
x1 = -42.9762
x2 =271.6832
x3 =171.2929
ans =
S1 =271.6832
S2 = 171.2929
S3 =-42.9762
ans =
Tau12 =50.1951
Tau23 = 107.1346
Tau13 = 157.3297
ans =
l1 = -0.5255
m1 =0.4318
n1 = 0.7331
ans =
l2 = -0.1686
m2 =0.7917
n2 = -0.5872
ans =
l3 =-0.8339
m3 =-0.4321
n3 =-0.3432
Para:
T=
50 100 100
100 150 0
100 0 200
ans =
E =210
ni = 0.3000
SLim = 320
ans =
I1 = 400
I2 =27500
I3 = -2000000
ans =
q =4.6296e+05
p =-8.6111e+03
r = 92.7961
fi = 0.9528
y1 = -176.3095
y2 =138.3499
y3 =37.9596
x1 = -42.9762
x2 = 271.6832
x3 =171.2929
ans =
S1 =271.6832
S2 = 171.2929
S3 =-42.9762
ans =
Tau12 = 50.1951
Tau23 = 107.1346
Tau13 =157.3297
ans =
l1 =0.5255
m1 = 0.4318
n1 =0.7331
ans =
l2 = -0.1686
m2 = -0.7917
n2 =0.5872
ans =
l3 = 0.8339
m3 = -0.4321
n3 =-0.3432
Calculando manualmente:
σ ij=¿ ] MPa
Calculando a equação de 3º pela HP com a função solve equação polinomial, chegamos aos seguintes
valores:
Ou também pela HP usando a função EGV, digitando o tensor, chegaríamos nos mesmos resultados.
σ 1−σ 2 271,683−171,293
τ 12= = =50,195 MPa
2 2
σ 2−σ 3 171,293−(−42,976)
τ 23= = =107,134 MPa
2 2
σ 1−σ 3 271,683−(−42,976)
τ 13= = =157 ,33 MPa
2 2
l
T =¿] . [m ¿=0
n
−100 . l+ 0.m−71,683.n=0
Portanto:
l = - 0,525
m = 0,431
n = 0,733
l
T =¿] . [m ¿=0
n
Portanto:
l = -0, 1686
m = 0,791
n = -0,587
l
T =¿] . [m ¿=0
n
Portanto:
l = - 0,833
m = - 0,432
n =- 0,343
Calculando manualmente:
σ ij=¿ ] MPa
Calculando a equação de 3º pela HP com a função solve equação polinomial, chegamos aos seguintes
valores:
Ou também pela HP usando a função EGV, digitando o tensor, chegaríamos nos mesmos resultados.
σ 1−σ 2 271,683−171,293
τ 12= = =50,195 MPa
2 2
σ 2−σ 3 171,293−(−42,976)
τ 23= = =107,134 MPa
2 2
σ 1−σ 3 271,683−(−42,976)
τ 13= = =157 ,33 MPa
2 2
l
T =¿] . [m ¿=0
n
+100 . l+ 0. m−71,683.n=0
Portanto:
l = 0,525
m = 0,431
n = 0,733
l
T =¿] . [m ¿=0
n
Portanto:
l = -0, 186
m = - 0,791
n = 0,587
l
T =¿] . [m ¿=0
n
Portanto:
l = 0,833
m = - 0,432
n =- 0,343
Tensões deviatóricas:
σ 1 +σ 2+ σ 3 271,683+ 171,293−42,976
σ m= = =133 , 33 MPa = σ oct
3 3
2 .σ 1−σ 2 −σ 3 2. 271,683−171,293+42,976
σ d 1= = =138 ,29 MPa
3 3
2 .σ 2−σ 1 −σ 3 2. 171,293−271,683+42,976
σ d 2= = =37 , 9 MPa
3 3
T =T m +T d
T =¿ ] + ¿ ] = MPa
Comparando os dois tensores, os valores para tensões principais normais e cisalhantes não houve mudanças.
As alterações se deram nos cossenos diretores relacionados à sua direção, porém com o mesmo ângulo. Isso
é evidenciado pelas tensões de diferentes direções da tensão cisalhante para cada tensor, ou seja, os sinais
positivos e negativo de cada tensão cisalhante definiu a direção dos cossenos diretores e sua tensões
normais principais.
Ex. 5) Escolha, justificando, qual o melhor critério de escoamento para o dimensionamento da casca
de um vaso de pressão esférico de material dúctil.
Sabendo que:
P.r t . σ1
σ 1= → P=
t r
E,
P.r 2t . σ 2
σ 2= → P=
2.t r
Para vasos de pressão consideramos que seu estado de tensão será estará projetado em 2 ou 3 direções. É
bem conhecido que, em estado tri-axial de tensão o escoamento se resulta em função das combinações das
componentes de tensões. Para vaso de pressão para material dúctil, a teoria de Von Mises é mais que
adequa, pois se prende a região plástica onde acontece a maior energia de distorção ou deformação. Ao
contrário de Von Mises, quando o material dúctil está no regime elástico em seu critério, Tresca sendo mais
conservador, considera que nesse regime deve se trabalhar como regime plástico, pois considera em sua
teoria como a principal tensão a de cisalhamento máximo.
ASME – Norma que dimensiona vasos de pressão utiliza Tresca como melhor critério por ser mais
conservador. Note como a parcela da σ oct faz com que Tresca seja mais conservador na figura7.
Portanto analisando graficamente o critério de Tresca é mais conservador que o critério de Von Mises, ou
seja, hexágono de tresca está circunscrito na elipse de Von Mises, conforme mostra figura acima. Se a
prioridade for à segurança aplica-se o critério de Tresca, se a prioridade for minimizar custos utiliza-se o
critério de Von Mises.
Torque = 10 N.m
Características geométricas:
π . D ² π .10²
Área= → =78 ,54 mm ²
4 4
4 4
π .D π .10 4
Jp= → =981,748 mm
32 32
3 3
π .D π . 10 3
Wt= → =196 , 35 mm
16 16
Tensão na torção
Mt 10
τ torção= → . 1000=50 , 93 MPa
Wt 196 , 35
Tensão na tração
F 3000
σ tração= → =38 ,19 MPa
Área 78 ,54
T =¿ ] MPa
Cálculo do m:
m= | || |
σ ¿−C
σ ¿ −T
=
180
90
=2
√[ ]
2
m−1 m−1 1
σ Desb= . ( σ 1+ σ 2 +σ 3 )+ . ( σ 1 +σ 2+ σ 3 ) + .¿ ¿
2. m 2. m 2.m
Como:
√[ ]
2
2−1 2−1 1
σ Desb= . ( 38 , 2 ) + . ( 38 , 2 ) + .[(73,487−(−35 ,29))²+(−35 , 29+0)²+(0−73,487 )² ¿ ]¿
2.2 2.2 2.2
σ Desb=78 , 19 MPa
Cálculo do CS:
σ ¿−T 90
σ Desb= → =1 ,15 → CS .=1 , 15
C.S 78 , 19
1
σ Desb= .¿
2. m
Como:
σ Desb=81, 64 MPa
Cálculo do CS:
σ ¿−T 90
σ Desb= → =1 , 15 →CS .=1 ,10
C.S 81 , 64
Com os CS’S verificados concluímos que o escoamento conicamente modificado é o mais seguro por
apresentar um menor CS.
Variação do comprimento
1
ε z= . [ σ z−ν . ( σ x +σ y ) ] +α . ∆ T
E
ν=0 , 39
1
ε z= . [ 38 ,19−0 , 39. ( 0 ) ] + 0→ 0,01419
2 , 69 .10³
ε z =ln
( )
L
Lo
→ 0,014=ln
L
150 ( )
→152 , 11mm
Este exercício demonstra um dos critérios de precisão para projetos de materiais poliméricos. Em algumas
situações devemos nos preocupar com as cargas aplicadas em materiais poliméricos, pois em questão de um
projeto seguro, o polímero tem uma melhor otimização para este esforço, sendo que quando possível,
sempre solicitar o polímero compressivamente, pois atenderá ao critério de falha aplicado.
7) Uma amostra de ferro fundido cinzento apresenta 214 MPa de limite de resistência a tração, e quando foi
submetida a um ensaio de compressão apresentou 770 MPa de limite de resistência a compressão, com uma
fratura orientada a 37° com relação à direção de compressão. Se a um eixo de 30 mm de diâmetro fabricado
com este material for aplicado torque máximo de 500 N.m, qual é o fator de segurança para a fratura? Se
uma carga trativa de 100 kN for aplicada perpendicularmente à seção circular, em conjunto com o torque
anterior, qual o novo fator de segurança?
Torque = 10 N.m
Características geométricas:
π . D ² π .30²
Área= → =706 , 85 mm ²
4 4
4 4
π .D π .30 4
Jp= → =79521 ,56 mm
32 32
3 3
π .D π . 30 3
Wt= → =5301 , 43 mm
16 16
Tensão na torção
Mt 500
τ torção= → . 1000=94 , 31 MPa
Wt 5301 , 43
T =¿ ] MPa
1 1
C 12= . [|σ 1−σ 2|+m . ( σ 1 +σ 2 ) ] → . [|94 , 31−(−94 ,31)|+0,27564. ( 94 , 31−94 , 31 ) ]
1−m 1−0,27564
C 12=260,395 MPa
1 1
C 23= . [|σ 2 −σ 3|+m . ( σ 2 +σ 3 ) ] → . [|−94 ,31−0|+0,27564. (−94 ,31+ 0 ) ]
1−m 1−0,27564
C 23=94 , 31 MPa
1 1
C 31= . [|σ 3−σ 1|+m . ( σ 3 +σ 1) ] → . [|0−94 , 31|+0,27564. ( 0+94 ,31 ) ]
1−m 1−0,27564
C 31=166,085 MPa
σ LR −c 770
σ CM ≥ → → 2,957=C . SCM =2,957
C . S CM 260,395
σ LR −t 214
σ CMM ≥ → → 2,269=C . SCMM =2,269
C . S CMM 94 , 31
Se uma carga trativa de 100 kN for aplicada perpendicularmente à seção circular, em conjunto com o torque
anterior, qual o novo fator de segurança?
Tensão na torção
Mt 500
τ torção= → . 1000=94 , 31 MP a
Wt 5301 , 43
Tensão na tração
F 100 . 10³
σ tração= → =141 , 47 MPa
Área 706 , 85
T =¿ ] MPa
1 1
C 12= . [|σ 1−σ 2|+m . ( σ 1 +σ 2 ) ] → . [|188 ,62−(−47 , 15)|+ 0,27564. (188 , 62−47 , 15 ) ]
1−m 1−0,27564
1 1
C 23= . [|σ 2 −σ 3|+m . ( σ 2 +σ 3 ) ] → . [|−47,154−0|+0,27564. (−47,154 +0 ) ]
1−m 1−0,27564
C 23=47 , 17 MPa
1 1
C 31= . [|σ 3−σ 1|+m . ( σ 3 +σ 1) ] → . [|0−188 , 62|+0,27564. ( 0+188 ,62 ) ]
1−m 1−0,27564
C 31=332, 17 MPa
σ LR −c 770
σ CM ≥ → → 2 , 03=C . SCM =2 , 03
C . S CM 339 ,72
σ LR −t 214
σ CMM ≥ → → 1,135=C . S CMM =1,135
C . S CMM 188 , 62
Com os CS’S verificados concluímos que o critério de Coloumb Mohr modificado é o mais seguro por
apresentar um menor CS para as condições de esforços propostos.
Este exercício demonstra um dos critérios de precisão para projetos de materiais em ferrofundido. Este tipo
de material tem fratura frágil, portanto sua fratura acontece com uma tensão normal aplicada. O critério de
falha para materiais frágeis é o Coloumb Mohr, como foi aplicando ao longo do exercício.