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Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

Nome: Leandro de Lima Ramaldes

Mestrado: Materiais e Processos

Disciplina: Comportamento Mecânico dos Materiais – PM308

Professor Dr. Gustavo Donato

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 1


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

Ex. 1) Demonstrar, a partir do equilíbrio de forças no ponto material, a dedução completa da equação 2-9 pg.
23 do Dieter (que define as tensões principais) e da respectiva equação das direções principais, que são
válidas para o estado plano de tensões. (qualquer livro de mecânica dos sólidos básica apresenta os detalhes)

Supondo que em um ponto Q esteja em estado plano de tensões, ou seja, (σ z =τ zx=τ zy =0 ¿ , onde este
ponto é composto pelas seguintes tensões: σ x , σ yeτ xy indicado conforme figura 1.

Figura 1 – Estado plano de tensões

Para determinar suas respectivas tensões σ x ' , σ y ' eτ xy ' após rotacionar sobre o eixo z por um ângulo θ
qualquer, conforme mostra figura 2.

Figura 2 – Estado plano de tensão rotacionado

A fim de determinar a tensão normal σ x ' e a tensão cisalhante τ xy ' exercida na face perpendicular ao eixo x’,
consideraremos um elemento prismático com faces respectivamente perpendiculares para o eixo x, y e x’,
conforme mostra a figura 3.

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 2


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Figura 3 – Elemento prismático

Conforme mostra na figura 3, a área obliqua é denominada como ∆ A , as faces horizontais e verticais se
denomina como: ∆ A . cos (θ ¿ e ∆ A . sen(θ ¿,

Como tensão é uma força aplicada sobre área, isolamos a força em cada área aplicada no elemento
prismático e colocamos em equilíbrio de força de um diagrama de corpo livre, visto a direita da figura 3.

∑ F x' =0 → σ 'x . ∆ A−σ x . ( ∆ A .cos ( θ ) ) . cos ( θ )−τ xy . ( ∆ A . cos ( θ ) ) . sen ( θ )−¿ σ y . ( ∆ A . sen ( θ ) ) . sen ( θ )−τ xy . ( ∆ A
∑ F y =0 → τ x y . ∆ A+ σ x . ( ∆ A . cos ( θ ) ) . sen (θ )−τ xy . ( ∆ A . cos ( θ ) ) . cos ( θ )−¿ σ y . ( ∆ A . sen ( θ ) ) . cos ( θ ) +τ xy . ( ∆ A
' ' '

Resolvendo as equações temos:

'
σ x =σ x .cos ² ( θ ) +σ y . sen ² ( θ ) +2 . τ xy . sen ( θ ) .cos ( θ )

τ x ' y' =−( σ x −σ y ) . sen ( θ ) .cos ( θ ) +τ xy .¿

Sabendo das relações trigonométricas:

sen 2 (θ )=2 . sen ( θ ) . cos ( θ ) , cos 2 ( θ ) =cos ² ( θ )−sen ² ( θ ) ,

1+cos 2(θ) 1−cos 2(θ)


cos ² (θ )= e sen ² ( θ )=
2 2

Reescrevemos as equações temos:

1+cos 2(θ) 1−cos 2(θ)


σ 'x =σ x . +σ y . +τ xy sen 2 ( θ )
2 2

Ou

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' σ x + σ y σ x −σ y
σ x= + . cos 2 ( θ ) + τ xy s en 2 (θ )
2 2

E com as mesmas relações utilizadas acima reescrevemos τ x ' y' como:

σ x −σ y
τ x ' y' = . s en 2 ( θ )+ τ xy . cos 2 ( θ )
2
'
A expressão para tensão σ y é obtido somando θ+ 90º (relação do ângulo entre x’ e y’), uma vez que:

cos (2 θ+180 º ) =−cos ( 2 θ ) e sen ( 2θ+ 180º )=sen ( 2θ ), temos:

' σ x + σ y σ x −σ y
σ y= − . cos 2 ( θ )−τ xy s en 2 ( θ )
2 2

Sabendo que para estado plano de tensão σ z =τ zx=τ zy =0 , verificamos que no caso de estado plano de
tensão a soma das tensões normais exercida sobre um elemento cúbico de material é independente
da orientação do elemento.

As equações σ x e τ x y são as equações paramétricas de um círculo. Isto significa que, se escolher um conjunto
'
' '

de eixos retangulares e traçar um ponto de abscissa M σ x e ordenar τ x y para qualquer dado valor
'
' '

'
do parâmetro θ , todos os pontos assim se obterá em um círculo com um raio incomum . As equações σ x e
τ x y dependem do ângulo de inclinação dos planos em que elas atuam. Na prática é importante orientar os planos na
' '

condição que faz a tensão normal ter um ponto máximo e um o ponto mínimo, bem como a tensão de cisalhamento ter
também seu ponto mínimo.

'
Para determinar a tensão máxima devemos diferenciar a equação σ x em relação ao ângulo θ e
igualar a zero:
'
dσ x −σ x +σ y
= .2 sen 2 (θ ) +2. τ xy cos 2 ( θ )=0
dθ 2

Resolvendo esta equação obtemos a orientação do θ=θp, com um máximo e um mínimo da tensão
cisalhante, conforme mostra figura 4.

Figura 4 – Orientação de θp

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τ xy
Tg 2 ( θp )=¿ ¿
σ x −σ y , a solução tem duas raízes, θ p ,θp ' um defasado do outro á 180º
2

Analogamente calculamos a tensão normal máxima e mínima, pelos senos e cossenos de θ p' e θ p

τ xy
Sen 2 ( θp ' )=¿ ¿

√ (
σ x −σ y
2
2
)²+ τ xy

σ x +σ y
2
cos 2 ( θp ' ) =¿ ¿
(
√σ x −σ y
2
2
)²+τ xy

Figura 5 – Tensões principais do plano

Para θp

τ xy
Sen 2 ( θp )=¿− ¿

√ (
σ x −σ y
2
2
) ²+τ xy

σ x +σ y
2
cos 2 ( θp ) =¿− ¿
(

σ x −σ y
2
2
)²+τ xy

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Simplificando e ajustando:

σ ave =
σ x +σ y
2 √
σ −σ y
e R= ( x
2
)²+ τ 2 xy

2 √
σ 1, 2=¿ σ x + σ y ± ( σ x −σ y )²+ τ 2 xy
2

Ex. 2) Um material submetido a tensão compressiva σz está confinado de tal forma que não consegue se
deformar nas direções x e y. Pergunta-se:

a. Existem tensões nas direções x e y? Caso sim, como se relacionam com σz ?

b. Determine a rigidez E’= σz / εz na direção z em termos das constantes elásticas E e ν. Bate com o E do
ensaio de tração? Pq ou pq não?

c. O que ocorre se ν=0,5?

E . ε x =σ x −υ . ( σ y +σ z )=0

E . ε y =σ y −υ . ( σ x + σ z )=0

Se,

E . υ . ε x =υ . σ x −υ ² . ( σ y +σ z ) =0

Então:

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0=σ y −υ . σ x −υ . σ z=0

0=σ y . ( 1−υ 2 )−σ z . ( υ +υ2 )

υ.σz
σ y=
1−υ

υ.σz
σ x=
1−υ

b. Determine a rigidez E’= σz / εz na direção z em termos das constantes elásticas E e ν. Bate com o E do
ensaio de tração? Pq ou pq não?

E . ε z=σ z −υ . ( σ x + y )

E . ε z=σ z −υ . ( υ1−υ.σ + υ1−υ. σ )


z z

2. υ . σ z
E . ε z=σ z −υ .( )
1−υ

2. υ ². σ z
E . ε z=σ z −( )
1−υ

1−υ−2. υ ²
E . ε z=σ z .( )
1−υ

1−υ−2. υ ²
E . ε z=σ z .( )
1−υ

' σz 1−υ
E= =E .( )
εz ( 1+υ ) .( 1−2. υ)

Não seria o mesmo, pela obstrução nos eixos x e y e o mesmo seria quantificado pela seguinte equação:

' σz 1−υ
E= =E .( )
εz ( 1+υ ) .( 1−2. υ)

c. O que ocorre se ν=0,5?

' σz 1−υ
E= =E .( )
εz ( 1+υ ) .( 1−2. υ)

' σz 1−0 , 5
E= =E .( )
εz ( 1+0 , 5 ) .(1−2. 0 , 5)

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' σz 0,5
E= =E .( )
εz ( 1 ,5 ) .(0)
'
E =∝

Numa deformação elástica, para  < 0,5 há somente afastamento das ligações atômicas com mudança de
volume. Com o  = 0,5 o módulo aparente tende ao infinito o material é praticamente indeformável, ou seja,
não deverá haver mudança de volume, pois a ligações atómicas permaneceriam estáticas.

Ex. 3) Calcular para o estado de tensões dado:

a. Os invariantes de tensões, tensões principais e cossenos diretores (resolver manualmente e no


Matlab);

b. Plotar o círculo de Mohr tridimensional, indicando os pontos de maior interesse.

T =¿ ]MPa

Considerando: E=210GPa , ν=0 , 3 e o Limite de escoamento 320MPa

Pelo matlab:

TENSOR DAS TENSÕES:

T=

300 200 0

200 250 -60

0 -60 100

ans =

PROPRIEDADES DE MATERIAL ADOTADAS:

E = 210

ni =0.3000

SLim = 320

ans =

INVARIANTES DO TENSOR DAS TENSÕES:

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I1 = 650

I2 = 86400

I3 = 2420000

ans =

PASSAGENS DE CÁLCULO DA EQUAÇÃO CARACTERÍSTICA:

q = -2.0213e+06

p = -1.8144e+04

r = 134.7013

fi = 2.5446

y1 = -178.1668

y2 = 264.0856

y3 = -85.9189

x1 = 38.4999

x2 = 480.7523

x3 = 130.7478

ans =

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):

S1 = 480.7523

S2 = 130.7478

S3 = 38.4999

ans =

TENSÕES CISALHANTES PRINCIPAIS:

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Tau12 = 175.0022

Tau23 = 46.1240

Tau13 = 221.1262

ans =

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 1:

l1 = -0.7378

m1 = -0.6668

n1 = 0.1051

ans =

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 2:

l2 = 0.4744

m2 = -0.4015

n2 = 0.7834

ans =

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 3:

l3 = -0.4802

m3 = 0.6279

n3 = 0.6125

Calculando manualmente:

INVARIANTES DO TENSOR DAS TENSÕES:

I 1=σ x + σ y +σ z → 300+250+100=650 MPa


2 2 2 2 2 2
I 2=σ x . σ y + σ y . σ z+ σ x . σ z−τ xy −τ yz −τ xz → 300.250+250.100+300.100−200 −( 60 ) −0 =86400( MPa)

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2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
I 3=σ x . σ y . σ z−σ x . τ yz −σ y . τ xz −σ z . τ xy +2. τ xy . τ yz . τ xz →300.250 .100−300.60 −250.0 −100.200 +2 .60 . 200

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):


2
σ i ³−I 1 . σ i + I 2 .σ i−I 3=0

Calculando a equação de 3º pela HP com a função solve equação polinomial, chegamos aos seguintes
valores:

σ 1=480,752 MPa , σ 2=130,748 MPa e σ 3=38 , 5 MPa

Ou também pela HP usando a função EGV, digitando o tensor, chegaríamos nos mesmos resultados.

TENSÕES CISALHANTES PRINCIPAIS:

σ 1−σ 2 480,752−130,748
τ 12= = =175,002 MPa
2 2

σ 2−σ 3 130,748−38 ,5
τ 23= = =46,124 MPa
2 2

σ 1−σ 3 480,752−38 ,5
τ 13= = =221,126 MPa
2 2

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 1:

l
T =¿] . [m ¿=0
n

l ²+m ²+n ²=1

Resolvendo os sistemas lineares de 4 equações e 3 incógnitas, temos:

−180,752 .l+200 . m+0. n=0

200 . l−230,752. m−60. n=0

0 . l−60. m−380,752. n=0

l ²+m ²+n ²=1

Como:

m=0,904 .l

m=−6,346 .n

l=−7,020 . n

l ²+m ²+n ²=1

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Portanto:

l = - 0.737

m = - 0.666

n = 0.105

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 2:

l
T =¿] . [m ¿=0
n

l ²+m ²+n ²=1

Resolvendo os sistemas lineares de 4 equações e 3 incógnitas, temos:

+169,252 . l+200 . m+0. n=0

200 . l+ 119,252.m−60. n=0

0 . l−60. m−30,748. n=0

l ²+m ²+n ²=1

Como:

m=0,846 .l

m=−0,512. n

l=−0,605. n

l ²+m ²+n ²=1

Portanto:

l = 0.474

m = - 0.401

n = 0.783

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 3:

l
T =¿] . [m ¿=0
n

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l ²+m ²+n ²=1

Resolvendo os sistemas lineares de 4 equações e 3 incógnitas, temos:

261 , 5. l+200 . m+ 0.n=0

200 . l+ 211,5. m−60. n=0

0 . l−60. m+ 61 ,5. n=0

l ²+m ²+n ²=1

Como:

m=−1,308 . l

m=1,025 . n

l=−0,784.n

l ²+m ²+n ²=1

Portanto:

l = - 0.480

m = 0.627

n = 0.612

Figura 6 – Círculo de Mohr - ETT

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Ex. 4) Para os dois ETTs fornecidos abaixo, calcular as tensões e direções principais (cossenos
diretores). Na sequência, calcule as componentes de tensões deviatóricas de cada estado e compare
uma com a outra. (resolver manualmente e no Matlab)

σ ij=¿ ] e σ ij=¿ ] MPa

Considerando: E=210GPa , ν=0 , 3 e o Limite de escoamento 320MPa

Pelo matlab:

TENSOR DAS TENSÕES:

T=

50 -100 -100

-100 150 0

-100 0 200

ans =

PROPRIEDADES DE MATERIAL ADOTADAS:

E = 210

ni = 0.3000

SLim = 320

ans =

INVARIANTES DO TENSOR DAS TENSÕES:

I1 = 400

I2 = 27500

I3 =-2000000

ans =

PASSAGENS DE CÁLCULO DA EQUAÇÃO CARACTERÍSTICA:

q = 4.6296e+05

p = -8.6111e+03

r =92.7961

fi = 0.9528

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y1 = -176.3095

y2 = 138.3499

y3 = 37.9596

x1 = -42.9762

x2 =271.6832

x3 =171.2929

ans =

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):

S1 =271.6832

S2 = 171.2929

S3 =-42.9762

ans =

TENSÕES CISALHANTES PRINCIPAIS:

Tau12 =50.1951

Tau23 = 107.1346

Tau13 = 157.3297

ans =

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 1:

l1 = -0.5255

m1 =0.4318

n1 = 0.7331

ans =

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 2:

l2 = -0.1686

m2 =0.7917

n2 = -0.5872

ans =

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DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 3:

l3 =-0.8339

m3 =-0.4321

n3 =-0.3432

Para:

T=

50 100 100

100 150 0

100 0 200

TENSOR DAS TENSÕES:

ans =

PROPRIEDADES DE MATERIAL ADOTADAS:

E =210

ni = 0.3000

SLim = 320

ans =

INVARIANTES DO TENSOR DAS TENSÕES:

I1 = 400

I2 =27500

I3 = -2000000

ans =

PASSAGENS DE CÁLCULO DA EQUAÇÃO CARACTERÍSTICA:

q =4.6296e+05

p =-8.6111e+03

r = 92.7961

fi = 0.9528

y1 = -176.3095

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y2 =138.3499

y3 =37.9596

x1 = -42.9762

x2 = 271.6832

x3 =171.2929

ans =

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):

S1 =271.6832

S2 = 171.2929

S3 =-42.9762

ans =

TENSÕES CISALHANTES PRINCIPAIS:

Tau12 = 50.1951

Tau23 = 107.1346

Tau13 =157.3297

ans =

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 1:

l1 =0.5255

m1 = 0.4318

n1 =0.7331

ans =

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 2:

l2 = -0.1686

m2 = -0.7917

n2 =0.5872

ans =

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA SIGMA 3:

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l3 = 0.8339

m3 = -0.4321

n3 =-0.3432

Calculando manualmente:

σ ij=¿ ] MPa

INVARIANTES DO TENSOR DAS TENSÕES:

I 1=σ x + σ y +σ z →50 +150+200=400 MPa


2 2 2 2 2 2
I 2=σ x . σ y + σ y . σ z+ σ x . σ z−τ xy −τ yz −τ xz → 50.150+150.200+50.200−100 −( 0 ) −100 =27500( MPa)
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
I 3=σ x . σ y . σ z−σ x . τ yz −σ y . τ xz −σ z . τ xy +2. τ xy . τ yz . τ xz →50.150 .200−50.0 −150.100 −200.100 +2 .100 . 0 . 1

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):


2
σ i ³−I 1 . σ i + I 2 .σ i−I 3=0

Calculando a equação de 3º pela HP com a função solve equação polinomial, chegamos aos seguintes
valores:

σ 1=271,683 MPa , σ 2=171,293 MPa e σ 3=−42,976 MPa

Ou também pela HP usando a função EGV, digitando o tensor, chegaríamos nos mesmos resultados.

TENSÕES CISALHANTES PRINCIPAIS:

σ 1−σ 2 271,683−171,293
τ 12= = =50,195 MPa
2 2

σ 2−σ 3 171,293−(−42,976)
τ 23= = =107,134 MPa
2 2

σ 1−σ 3 271,683−(−42,976)
τ 13= = =157 ,33 MPa
2 2

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 1:

l
T =¿] . [m ¿=0
n

l ²+m ²+n ²=1

Resolvendo os sistemas lineares de 4 equações e 3 incógnitas, temos:

−221,683. l−100 . m−100. n=0

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−100 . l−121,683 . m+0. n=0

−100 . l+ 0.m−71,683.n=0

l ²+m ²+n ²=1

Portanto:

l = - 0,525

m = 0,431

n = 0,733

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 2:

l
T =¿] . [m ¿=0
n

l ²+m ²+n ²=1

Resolvendo os sistemas lineares de 4 equações e 3 incógnitas, temos:

−121,293. l−100 . m−100. n=0

−100 . l−21,293 . m+ 0.n=0

−100 . l+ 0.m+28,707 . n=0

l ²+m ²+n ²=1

Portanto:

l = -0, 1686

m = 0,791

n = -0,587

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 3:

l
T =¿] . [m ¿=0
n

l ²+m ²+n ²=1

92,976. l−100 . m−100. n=0

−100 . l+192,976 .m+0. n=0

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−100 . l+ 0.m+242,976 . n=0

l ²+m ²+n ²=1

Portanto:

l = - 0,833

m = - 0,432

n =- 0,343

Calculando manualmente:

σ ij=¿ ] MPa

INVARIANTES DO TENSOR DAS TENSÕES:

I 1=σ x + σ y +σ z →50 +150+200=400 MPa


2 2 2 2 2 2
I 2=σ x . σ y + σ y . σ z+ σ x . σ z−τ xy −τ yz −τ xz → 50.150+150.200+50.200−100 −( 0 ) −100 =27500( MPa)²
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
I 3=σ x . σ y . σ z−σ x . τ yz −σ y . τ xz −σ z . τ xy +2. τ xy . τ yz . τ xz →50.150 .200−50.0 −150.100 −200.100 +2 .100 . 0 . 1

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):


2
σ i ³−I 1 . σ i + I 2 .σ i−I 3=0

Calculando a equação de 3º pela HP com a função solve equação polinomial, chegamos aos seguintes
valores:

σ 1=271,683 MPa , σ 2=171,293 MPa e σ 3=−42,976 MPa

Ou também pela HP usando a função EGV, digitando o tensor, chegaríamos nos mesmos resultados.

TENSÕES CISALHANTES PRINCIPAIS:

σ 1−σ 2 271,683−171,293
τ 12= = =50,195 MPa
2 2

σ 2−σ 3 171,293−(−42,976)
τ 23= = =107,134 MPa
2 2

σ 1−σ 3 271,683−(−42,976)
τ 13= = =157 ,33 MPa
2 2

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 1:

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l
T =¿] . [m ¿=0
n

l ²+m ²+n ²=1

Resolvendo os sistemas lineares de 4 equações e 3 incógnitas, temos:

−221,683. l+ 100 .m+100. n=0

+100 . l−121,683 . m+ 0.n=0

+100 . l+ 0. m−71,683.n=0

l ²+m ²+n ²=1

Portanto:

l = 0,525

m = 0,431

n = 0,733

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 2:

l
T =¿] . [m ¿=0
n

l ²+m ²+n ²=1

Resolvendo os sistemas lineares de 4 equações e 3 incógnitas, temos:

−121,293. l+ 100. m+100. n=0

100 . l−21,293 . m+ 0.n=0

100 . l+ 0.m+28,707 . n=0

l ²+m ²+n ²=1

Portanto:

l = -0, 186

m = - 0,791

n = 0,587

DIREÇÕES PRINCIPAIS PARA σ 3:

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 21


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

l
T =¿] . [m ¿=0
n

l ²+m ²+n ²=1

92,976. l+100 . m+100. n=0

100 . l+192,976 .m+0. n=0

100 . l+ 0.m+242,976 . n=0

l ²+m ²+n ²=1

Portanto:

l = 0,833

m = - 0,432

n =- 0,343

Tensões deviatóricas:

σ ij=¿ ] e σ ij=¿ ] MPa

Semelhantes para os dois tensores

σ 1=271,683 MPa , σ 2=171,293 M Pa e σ 3=−42,976 MPa

σ 1 +σ 2+ σ 3 271,683+ 171,293−42,976
σ m= = =133 , 33 MPa = σ oct
3 3

2 .σ 1−σ 2 −σ 3 2. 271,683−171,293+42,976
σ d 1= = =138 ,29 MPa
3 3

2 .σ 2−σ 1 −σ 3 2. 171,293−271,683+42,976
σ d 2= = =37 , 9 MPa
3 3

2 . σ 3−σ 1−σ 2 2. (−42,976 )−171,293−271,683


σ d 3= = =−176,309 MPa
3 3

T =T m +T d

T =¿ ] + ¿ ] = MPa

Comparando os dois tensores, os valores para tensões principais normais e cisalhantes não houve mudanças.
As alterações se deram nos cossenos diretores relacionados à sua direção, porém com o mesmo ângulo. Isso
é evidenciado pelas tensões de diferentes direções da tensão cisalhante para cada tensor, ou seja, os sinais

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 22


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

positivos e negativo de cada tensão cisalhante definiu a direção dos cossenos diretores e sua tensões
normais principais.

Ex. 5) Escolha, justificando, qual o melhor critério de escoamento para o dimensionamento da casca
de um vaso de pressão esférico de material dúctil.

Sabendo que:

P.r t . σ1
σ 1= → P=
t r

E,

P.r 2t . σ 2
σ 2= → P=
2.t r

Figura 7 – Comparação critério de Tresca e Von Mises

Para vasos de pressão consideramos que seu estado de tensão será estará projetado em 2 ou 3 direções. É
bem conhecido que, em estado tri-axial de tensão o escoamento se resulta em função das combinações das
componentes de tensões. Para vaso de pressão para material dúctil, a teoria de Von Mises é mais que
adequa, pois se prende a região plástica onde acontece a maior energia de distorção ou deformação. Ao
contrário de Von Mises, quando o material dúctil está no regime elástico em seu critério, Tresca sendo mais
conservador, considera que nesse regime deve se trabalhar como regime plástico, pois considera em sua
teoria como a principal tensão a de cisalhamento máximo.

ASME – Norma que dimensiona vasos de pressão utiliza Tresca como melhor critério por ser mais
conservador. Note como a parcela da σ oct faz com que Tresca seja mais conservador na figura7.

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 23


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

Portanto analisando graficamente o critério de Tresca é mais conservador que o critério de Von Mises, ou
seja, hexágono de tresca está circunscrito na elipse de Von Mises, conforme mostra figura acima. Se a
prioridade for à segurança aplica-se o critério de Tresca, se a prioridade for minimizar custos utiliza-se o
critério de Von Mises.

Ex. 6) Um eixo de 10 mm de diâmetro e 150 mm de comprimento estará sujeito a torque de 10 N.m,


que gera apenas tensão de cisalhamento na sua seção transversal, e estará também sujeito a
tração no seu comprimento pela aplicação de uma força de 3 kN. Quais são as tensões principais
atuando neste eixo? Se este eixo foi fabricado em poliamida tipo 66 (Nylon 66) qual o coeficiente de
segurança (C.S.) do projeto? Qual a variação de comprimento (em mm)?

São dados > E =2,9GPa ν=0 , 4 |S¿compressão=180 MPa| tração


S¿ =90 MPa

Esforços Internos solicitantes:

Normal = +P (tração) = 3000N

Torque = 10 N.m

Características geométricas:

π . D ² π .10²
Área= → =78 ,54 mm ²
4 4
4 4
π .D π .10 4
Jp= → =981,748 mm
32 32
3 3
π .D π . 10 3
Wt= → =196 , 35 mm
16 16

Tensão na torção

Mt 10
τ torção= → . 1000=50 , 93 MPa
Wt 196 , 35

Tensão na tração

F 3000
σ tração= → =38 ,19 MPa
Área 78 ,54

Tensão Normal: σ x =38 , 19 MPa

Tensão Cisalhante: τ xy =50 , 93 MPa

T =¿ ] MPa

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 24


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):

Utilizando a HP usando a função EGV, digitando o tensor, as tensões principais são.

σ 1=73,487 MPa , σ 2=−35,297 MPa

Cálculo do m:

m= | || |
σ ¿−C
σ ¿ −T
=
180
90
=2

Utilizando o critério de Escoamento parabolicamente modificado, temos:

√[ ]
2
m−1 m−1 1
σ Desb= . ( σ 1+ σ 2 +σ 3 )+ . ( σ 1 +σ 2+ σ 3 ) + .¿ ¿
2. m 2. m 2.m

Como:

( σ 1+ σ 2 +σ 3 ) =( 73,487−35,297+0 ) =38 ,2 MPa

√[ ]
2
2−1 2−1 1
σ Desb= . ( 38 , 2 ) + . ( 38 , 2 ) + .[(73,487−(−35 ,29))²+(−35 , 29+0)²+(0−73,487 )² ¿ ]¿
2.2 2.2 2.2

σ Desb=78 , 19 MPa

Cálculo do CS:

σ ¿−T 90
σ Desb= → =1 ,15 → CS .=1 , 15
C.S 78 , 19

Utilizando o critério de Escoamento conicamente modificado, temos:

1
σ Desb= .¿
2. m
Como:

( σ 1+ σ 2 +σ 3 ) =( 73,487−35,297+0 ) =38 ,2 MPa


1
σ Desb= .¿
2.2

σ Desb=81, 64 MPa

Cálculo do CS:

σ ¿−T 90
σ Desb= → =1 , 15 →CS .=1 ,10
C.S 81 , 64

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 25


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

Com os CS’S verificados concluímos que o escoamento conicamente modificado é o mais seguro por
apresentar um menor CS.

Variação do comprimento

1
ε z= . [ σ z−ν . ( σ x +σ y ) ] +α . ∆ T
E

Para um nylon 6.6

ν=0 , 39

E=2 ,69 GPa .

1
ε z= . [ 38 ,19−0 , 39. ( 0 ) ] + 0→ 0,01419
2 , 69 .10³

ε z =ln
( )
L
Lo
→ 0,014=ln
L
150 ( )
→152 , 11mm

∆ L=152, 11−150=2 , 11mm

Este exercício demonstra um dos critérios de precisão para projetos de materiais poliméricos. Em algumas
situações devemos nos preocupar com as cargas aplicadas em materiais poliméricos, pois em questão de um
projeto seguro, o polímero tem uma melhor otimização para este esforço, sendo que quando possível,
sempre solicitar o polímero compressivamente, pois atenderá ao critério de falha aplicado.

7) Uma amostra de ferro fundido cinzento apresenta 214 MPa de limite de resistência a tração, e quando foi
submetida a um ensaio de compressão apresentou 770 MPa de limite de resistência a compressão, com uma
fratura orientada a 37° com relação à direção de compressão. Se a um eixo de 30 mm de diâmetro fabricado
com este material for aplicado torque máximo de 500 N.m, qual é o fator de segurança para a fratura? Se
uma carga trativa de 100 kN for aplicada perpendicularmente à seção circular, em conjunto com o torque
anterior, qual o novo fator de segurança?

Esforços Internos solicitantes:

Normal = +P (tração) = 3000N

Torque = 10 N.m

Características geométricas:

π . D ² π .30²
Área= → =706 , 85 mm ²
4 4
4 4
π .D π .30 4
Jp= → =79521 ,56 mm
32 32

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 26


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

3 3
π .D π . 30 3
Wt= → =5301 , 43 mm
16 16

Tensão na torção

Mt 500
τ torção= → . 1000=94 , 31 MPa
Wt 5301 , 43

Tensão Cisalhante: τ xy=94 , 31 MPa

T =¿ ] MPa

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):

Usando a função EGV da HP, digitando o tensor, encontramos as tensões principais.

σ 1=94 , 31 MPa , σ 2=−94 , 31 MPa

Cálculo do m para Coulomb Mohr e Coulomb Mohr Modificado:

∅ =90−2. θ=90−2 . 37=16 º

m=sen ( ∅ ) → sen ( 16 ) → m=0,27564

Cálculo do C12, C23 e C31:

1 1
C 12= . [|σ 1−σ 2|+m . ( σ 1 +σ 2 ) ] → . [|94 , 31−(−94 ,31)|+0,27564. ( 94 , 31−94 , 31 ) ]
1−m 1−0,27564

C 12=260,395 MPa

1 1
C 23= . [|σ 2 −σ 3|+m . ( σ 2 +σ 3 ) ] → . [|−94 ,31−0|+0,27564. (−94 ,31+ 0 ) ]
1−m 1−0,27564

C 23=94 , 31 MPa

1 1
C 31= . [|σ 3−σ 1|+m . ( σ 3 +σ 1) ] → . [|0−94 , 31|+0,27564. ( 0+94 ,31 ) ]
1−m 1−0,27564

C 31=166,085 MPa

Utilizando critério de Coloumb-Mohr onde a fratura ocorre se, σ CM ≥ σ LR −t

σ CM =MAX ( C 12 , C23 , C31 ) →σ CM =260,395 MPa

σ LR −c 770
σ CM ≥ → → 2,957=C . SCM =2,957
C . S CM 260,395

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 27


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

Utilizando critério de Coloumb-Mohrmodificado onde a fratura ocorre se, σ CMM ≥ σ LR −t

σ CMM =MAX ( σ 1 , σ 2 , σ 3 ) → σ CMM =94 , 31 MPa

σ LR −t 214
σ CMM ≥ → → 2,269=C . SCMM =2,269
C . S CMM 94 , 31

Se uma carga trativa de 100 kN for aplicada perpendicularmente à seção circular, em conjunto com o torque
anterior, qual o novo fator de segurança?

Tensão na torção

Mt 500
τ torção= → . 1000=94 , 31 MP a
Wt 5301 , 43

Tensão Normal: τ xy =94 , 31 MPa

Tensão na tração

F 100 . 10³
σ tração= → =141 , 47 MPa
Área 706 , 85

Tensão Normal: σ x =141 , 47 MPa

Tensão Cisalhante: τ xy=94 , 31 MPa

T =¿ ] MPa

TENSÕES NORMAIS PRINCIPAIS (Já ordenadas):

Usando a função EGV da HP, digitando o tensor, encontramos as tensões principais.

σ 1=188 ,62 MPa , σ 2 =−47,154 MPa

Cálculo do m para Coulomb Mohr e Coulomb Mohr Modificado:

∅ =90−2. θ=90−2 . 37=16 º

m=sen ( ∅ ) → sen ( 16 ) → m=0,27564

Cálculo do C12, C23 e C31:

1 1
C 12= . [|σ 1−σ 2|+m . ( σ 1 +σ 2 ) ] → . [|188 ,62−(−47 , 15)|+ 0,27564. (188 , 62−47 , 15 ) ]
1−m 1−0,27564

C 12=379 ,32 MPa

1 1
C 23= . [|σ 2 −σ 3|+m . ( σ 2 +σ 3 ) ] → . [|−47,154−0|+0,27564. (−47,154 +0 ) ]
1−m 1−0,27564

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 28


Comportamento Mecânico do Materiais – PM308

C 23=47 , 17 MPa

1 1
C 31= . [|σ 3−σ 1|+m . ( σ 3 +σ 1) ] → . [|0−188 , 62|+0,27564. ( 0+188 ,62 ) ]
1−m 1−0,27564

C 31=332, 17 MPa

Utilizando critério de Coloumb-Mohr onde a fratura ocorre se, σ CM ≥ σ LR −t

σ CM =MAX ( C 12 , C23 , C31 ) →σ CM =379 , 32 MPa

σ LR −c 770
σ CM ≥ → → 2 , 03=C . SCM =2 , 03
C . S CM 339 ,72

Utilizando critério de Coloumb-Mohrmodificado onde a fratura ocorre se, σ CMM ≥ σ LR −t

σ CMM =M AX ( σ 1 , σ 2 , σ 3 ) → σ CMM =188 ,62 MPa

σ LR −t 214
σ CMM ≥ → → 1,135=C . S CMM =1,135
C . S CMM 188 , 62

Com os CS’S verificados concluímos que o critério de Coloumb Mohr modificado é o mais seguro por
apresentar um menor CS para as condições de esforços propostos.

Este exercício demonstra um dos critérios de precisão para projetos de materiais em ferrofundido. Este tipo
de material tem fratura frágil, portanto sua fratura acontece com uma tensão normal aplicada. O critério de
falha para materiais frágeis é o Coloumb Mohr, como foi aplicando ao longo do exercício.

Materiais e Processos – Lista 2 Pá gina 29

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