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Coleccao Formacao Modular Automovel CONSTITUICAO E FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO CONVERSOR PARA GPL CO) CEPRA es MOPPESSCEPRA/40 Seat FCEPRA CEPRA Coleccao Titulo do Médulo Coordenacao Técnico-Pedagégica Direcgao Editorial Autor Maquetagem Propriedade 1 Edigdo Formagao Modular Automével Constituigéo e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL. CEPRA — Centro de Formago Profissional da Reparago Automével Departamento Técnico Pedagégico CEPRA ~ Direceao CEPRA — Desenvolvimento Curricular CEPRA — Nicleo de Apoio Grafico, Instituto de Emprego e Formagao Profissional Ay. José Malhoa, 11 - 1000 Lisboa Portugal, Lisboa, Fevereiro de 2000 147899/00 © Copyright, 2000 Todos os direitos reservados \EFP * “Produgo apoiada pelo Programa Operacional Formagao Profissional e Emprego, cofinanciado pelo Estado Portugués, ¢ pela Unido Europeia, através do FSE” “Ministerio de Trabalho e da Solidariedade ~ Secretaria de Estado do Emprego e Formacao” Constituigao 6 Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL INDICE DOCUMENTOS DE ENTRADA OBJECTIVOS GERAIS. OBJECTIVOS ESPECIFICOS .. PRE-REQUISITOS. CORPO DO MODULO 0 - INTRODUGAO. 1 - TIPOS DE EQUIPAMENTO CONVERSOR PARA O CONSUMO DE GPL.. 4.1 - SISTEMA DE CARBURAGAO DE GPL MECANICOB........ 14 1.1.1 - COMPONENTES DO SISTEMA DE CARBURACAO DE GPL MECANICO .. 1.2 114.4 BOCAL DE ENCHIMENTO oo 13 1.1.1.2 - DEPOSITO DE GPL. 1.1.13 CAIKA DE PROTECCAO ESTANQUE. 1.1.4.4 - VALVULAS. 18 115 TUBAGEM DE ALTA PRESSAO . At 1.1.1.6 - ELECTROVALVULA DE GPL... 412 1.1.1.7 - ELECTROVALVULA DE GASOLINA..... 2142. 1.1.1.8 - VAPORIZADOR ~ REDUTOR...... some AB 1.1.1.9 - VALVULA DE CONTROLO DE CAUDAL a7 14 AT 4.1.1.10 - MISTURADOR , 1.17 1.1.1.11 - COMUTADOR GPLIGASOLINA .. sn iD 4.2 - SISTEMA DE CARBURACAO DE GPL CONTROLADOS ELECTRONI- CAMENTE .. 1.23 1.21 - COMPONENETES DO SISTEMA DE CARBURAGAO DE GPL CONTRO- LADOS ELECTRONICAMENTE 1.24 1.22 -DOSEADOR 1.25 1.23 - EMULADOR DE INJECTORES ns 1.26 1.24 - EMULADOR DA SONDA LAMBDA, omarion ie? 1.2.5 - VARIADOR DE AVANGO A INFLAMAGAO. 127 4.3 - SISTEMA DE INJECGAO DE GPL... : 127 1.3.1 - SISTEMAS DE INJECQAO DE GPL EM FASE GASOSA..oroorsnnsnsn 128 1.3.1.1 - COMPONENTES DO SISTEMA DE INJECCAO DE GPL EM GA- ‘SE GASOSA. rs) 1.3.2 - SISTEMAS DE INJECGAO DE GPL EM FASE LIQUIDA ..curnocsnnnen 4.30 1.3.2.1 - COMPONENTES DO SISTEMA DE INJECGAO DE GPL EM GA- SE LIQUIDA, 431 1.8.2.1.1 - INECTOR 2-INSTALAGOES ELECTRICAS DE GPL. 2.1 - EMULAGAO DE SINAL. 24 2.2 - LIGAGOES ELECTRICAS DOS COMPONENTES DOS SISTEMAS DE GPL. 25 2.3 - INTERPRETACAO DE ESQUEMAS 27 2.4 - © VEICULO COM INJECGAO/INSTALAGAO, seonnnsiens BAA 2.4.1 - COMO FAZER A LIGAGAO AO SENSOR DE POSIGAO DA BORBOLETA DO ACELERADOR. . son BAB 2.4.2 COMO DESACTIVAR A INJECGAO. 2.18 2.4.3 - COMO LIGAR O SINAL DE SONDA LAMBDA... 2.18 2.44 - POSICIONAMENTO DOS MICRO.INTERRUPTORES DA UNIDADE ELECTRONICA DE COMANDO DO SISTEMA DE ALIMENTAGAO DE Phere 2.16 2.4.5 - NOTAS SOBRE A INSTALAGAO ELECTRICA. 2.18 2.5 - INSTALAGAO, MANUTENGAO E REPARAGAO. 2.20 3 - RECOMENDAGGES GERAIS 34 3.1 - RECOMENDAGOES GERAIS ANTES DA INSTALAGAO 34 3.2 RECOMENDAGOES GERAIS DURANTE A INSTALAGAO 34 3.3 RECOMENDAGOES GERAIS APOS A INSTALAGAO. 34 3.4-- TIPO DE CONTROLOS A EFECTUAR EM CASO DE UM FUNCIONA- MENTO ANORMAL DO MOTOR... 3.2 BIBLIOGRAFIA. CA DOCUMENTOS DE SAIDA POS -TESTE 84 CORRIGENDA E TABELA DO POS -TESTE ANEXOS EXERCICIOS PRATICOS GUIA DE AVALIACAO DOS EXERCICIOS PRATICOS ... 8.7 i} Constituig&o e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL Indice AQCEPRA |) Se See ae DOCUMENTOS DE ENTRADA ADCERRA ei cas ee OBJECTIVOS GERAIS E ESPECIFICOS No final deste médulo, o formando devera ser capaz de: OBJECTIVO GERAL OBJECTIVOS ESPECIFICOS FCEPRA 3 Pré-Requisitos PRE-REQUISITOS COLECCAO FORMACAO MODULAR AUTOMOVEL Goatncnan | [moore co ‘wominwe ][ ana muane || eameeeeon oma Joneses) | exinanenu |] entemgrane.|] “gama ||" re sarc [enw [ cance» cass ama wcoconrteses ||" etaqunu || Finconamens so || ostinato || Caecerenan co, | [Storm A tcoweeasme || cuore a pe tr - ‘Sistemas de —e —- ‘Sistemas de Carga ¢ stem Tourse” || ammensooet |] amernopor || saonedeton come ‘Sams doco om stam de || tart rss || peapementuce || Sma a ‘Seteaimertto: | fomapse arsine sete onsets seimede || setae ecoreta| | entringne caae|| setae | |S Tape] [Snare] sogmanaria || ""Teegrnea || "dover || ara vrais Tras ‘teres te0] | oaanea seca | Outen ce Sipe] | Dmtio~ Fe] veutgaororadee || _ sma ce icinese onside butions Seamasel| emacs || seguannActa we wea] | nmtcoe | [oncacemccnca] — emcee] | mee poem] tao ctnicr|| Reccaoam | [oscomnsm ren | | Swomaencto| | Stora dete || on a Cariacoe | | —oapiaeas tae ccutense || ferweracem || _ fener om . vanawrie || madnanca men || Pearmete Legato taecia] | Pemaons+ | pocaace decane Saeemne | [REE Coe ananogme || "Risen ® || eolgin Memtenso de || Manteno’ | raranmctas Manis cape rermonas Bacren OUTROS MODULOS A ESTUDAR wmaitom |! cemmotence || uaniter teas || PHS |) opts Onin £2 Constituigao € Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL. GQ CEPRA a EIR CORPO DO MODULO PQCEPRA Tce pment conersrsooComumode crt - TIPO DE EQUIPAMENTO CONVERSOR PARA O CONSUMO DE GPL. Os sistemas de conversao para o consumo de GPL_ para veiculos a gasolina tem evoluido tecnologicamente desde 0 aparecimento dos primeiros sistemas de converséo para GPL, seguindo a propria evolucéo tecnolégica do automével., Usuaimente, os sistemas de conversao para GPL séo classificados da seguinte forma 4.1- SISTEMA DE CARBURAGAO DE GPL MECANICO (Os primeiros sistemas de carburagao de GPL mecanicos, designados também por siste- mas de primeira geraco, sendo os seus componentes e funcionamento mostrados na fig 1. Basicamente, um sistema de alimentacdo de GPL mecanico consiste numa electrovaivula de corte do GPL, num vaporizador ~ redutor de pressao e um misturador. ‘Quando este sistema é montado num veiculo com bicarburagso (gasolina - GPL), ¢ neces- sario montar uma electrovalvula de corte de gasolina no sistema de alimentagao de gasoli- na, que iré cortar @ passagem de gasolina para 0 carburador enquanto este ¢ alimentado ‘com GPL, evitando assim a utiizaco dos dois combustiveis simultaneamente, A electrovélvula de corte do GPL @ montada antes do vaporizador ~ redutor, sendo este sma de refrigeragao do motor. ‘aquecido pela agua do (© aquecimento do vaporizador ~ redutor é realizado para que nao exista uma grande redu- ‘go da temperatura durante a expansao de GPL permitindo uma continua vaporizagao do GPL liquido, vindo do depésito. © GPL vaporizado que vem do vaporizador-redutor é misturado com o ar no misturador. MEDIATECA FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL © doseamento da quantidade de GPL necessario & combustdo é efectuado no vaporizador- redutor, sendo este sistema de doseamento comandado pela depressdo criada no mistura- dor, enviando a quantidade de GPL vaporizado solicitada para o motor. Electrovalvula de gasoline Reguiador de dete maximo nv Vaivulas de Unidade de ccomutapso Fig. 1.1 — Esquema genérico de instalagao e funcionamento de um sistema de carbura- a0 de GPL mecanico 1.1.1— COMPONENTES DO SISTEMA DE CARBURACAO DE GPL MECANICO Os diversos componentes do sistema de carburagao de GPL mecanico, assim como de to- dos 0s outros sistemas de carburagao e injecgao de GPL, utlizados para a conversao de veiculos em Portugal deverao estar homologados pela Direogao Geral de Energia (DGE), assegurando assim que os componentes homologados cumprem determinados requisitos que garantem a sua utilizagao com seguranca 12 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL AACEPRA Tio de Euipamento Convereor pare Consumo de GPL Qs diversos componentes que compéem um sistema genérico de carburagao de GPL me- canico sao: 4.4.4.4 - BOCAL DE ENCHIMENTO (© enchimento do deposito com GPL ¢ um procedimento simples, no entanto ¢ diferente do da gasolina dado que a transferéncia de GPL no estado liquido entre a pistola de enchi- mento € 0 bocal de enchimento, instalado no veiculo, tera que ser perfeitamente estanque. Embora existam varios tipos de bocais de enchimento, so normalmente constituidos por ‘uma valvula com ligagdo de baioneta, como mostra a fig. 1.2, e protegidos por uma tampa. Fig. 1.2 ~ Varios tipos de bocais de enchimento Existem adaptadores, como mostra a fig. 1.3, que permitem a utllizacio de um tipo de pis- tola de enchimento diferente do tipo de bocal de enchimento. FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL | | Fig. 1.3 Tipos de adaptadores para bocais de enchimento 4.1.1.2 - DEPOSITO DE GPL O depésito de GPL ¢ o componente do sistema de converséo de maiores dimens6es, ten- do como fungao 0 armazenamento de GPL. eS Fig. 1.4 - Depésito de GPL cilindrico: A - Orificio destina- do a instalagao de uma multivélvula As suas formas mais usuais so a cilindrica (fig. 1.4) e a térica (fig. 1.5) A 8 Fig. 1.5 - Depésito de GPL térico, em corte ‘A Nivel da bagageira do veiculo B= Dispostivo que segura a roda de emergéncia adaptado ao su- porte do depésito terico NS Fig. 1.6 - Instalagao de um depésito de GPL ténico 14 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL (Os depésitos podem ter capacidades variadas, conforme a autonomia pretendida para o veiculo € 0 espago disponivel, ndo podendo no entanto ultrapassar os 100 It para veiculos até 3500 kg e 600 It para os restantes. © limite de enchimento do depésito & de 85%, para condigdes normais de presséo e tem- peratura pelo que devera ser instalado um dispositive limitador de enchimento. A limita do enchimento do depésito @ 85% do seu volume é devido @ grande variagao do volume do GPL, com a temperatura A medida que a temperatura aumenta, € necessario criar condigSes para que o GPL se possa expandir. ‘Como 0 depésito s6 poderd ser cheio a 85% do seu volume, os restantes 15% constituem uma “area de reserva’ para a expansdo e que sao ocupados por GPL na fase gasosa Caso contrario, 0 aumento da pressao com a expanséo do GPL criaria condigées muito pe- rigosas, podendo mesmo deformar o deposito. \Vejamos qual o comportamento do GPL no interior de um depésito & medida que a tempe- ratura aumenta, ou seja, qual a variagao do nivel e da presséo dentro do depésito, com o aumento da temperatura, como indica a fig. 1.7, 15°C - 0 gas ocupa 20% do volume =O liquido ocupa 80% do volume - Pressdo maxima 6,5 bat 38°C - O gas ocupa 15% do volume =O liquido ocupa 85% do volume - Presséo maxima 12 bar 50°C - 0 gas ocupa 9% do volume ~ O liquido ocupa 81% do volume - Presséo maxima 16,8 bar Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL 15 GPL FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para 0 Consu Se 0 depésito estivesse cheio a 90% no inicio. 15°C - O gas ocupa 10% do volume = O liquid ocupa 90% do volume ~ Pressao maxima 6,5 bar 50°C - O gas acupa 100% do volume — Condigées de perigo CH) Fig. 1.7 ~ Comportamento do GPL. no interior de um deposto clinic, ‘com 0 aumento do temparatura depésito deve estar devidamente fixado ao chassis para garantir a sua completa imobili- dade, devendo garant-la nos casos de solicitagdes, em qualquer direog&o, iguais a duas vvezes 0 seu peso, sendo utlizados cabos ou cintas indicadas para o efeito, como mostra a fig. 1.8, ‘Ao montar 0 depésito de GPL deve-se ter 0 cuidado para que nao existam pegas metalicas ‘em contacto, como é 0 caso do depésito em contacto com as abracadeiras, pois a friceao de pegas metdlicas produz calor. Fig. 1.8 - Varios tipos de fixagdio de um depésito cilindrico 16 Tipo de Equipamento Conversor paraoConsumodeGPL S FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL A instalago de um depésito de GPL deverd ser feita numa determinada para que 0 aro de fixagéo das vélvulas ou multivélvula do depésito tenha a mesma inclinagaio, em relagso a direcgo horizontal, inscrita na vélvula ou multivalvula, para que estas iltimas a0 serem montadas no depésito fiquem com a inclinagéo de montagem correcta, como mostra a fig. 19 Nivelador Fig. 1.9 - Montagem nivelada de um depésito cilindrico No depésito sd montadas as valvulas que devem ficar situadas no interior de uma caixa de protecgo estanque, 1 3 - CAIXA DE PROTECGAO ESTANQUE A caixa de proteccao estanque (fig. 1.10) tem a fungao, além de proteger as valvulas, a de ‘evacuar para o exterior do local onde 0 depésito esté instalado, eventuais fugas de GPL das valvulas instaladas no depésito e da tomada de abastecimento. Pode ter varios formatos, sendo constituida por uma camara estanque com dois orifcios de ventilago, que permitem o contacto com o exterior através de duas mangueiras fixadas & caixa de protecgSo. A montagem das duas mangueiras deve de ser efectuada de modo a permitir uma boa circulagao de ar na caixa de protecc&o durante a deslocagao do velculo. ‘A tampa da caixa de proteceéo deveré ser construida em material plastico transparente para possibilitar a leltura do nivel de GPL liquido no indicador, que se encontra no interior da caixa de protecgao estanque. Tipo de Equipamento Conversor para o Consumode GPL 1.7 FCEPRA "Tipo de Equipamento Conversor para 6 Coneume de GPL Fig. 1.10 Catea de protecgo estanque 1.1.1.4 — VALVULAS DO DEPOSITO As valvulas do depésito deverao ser montadas no interior de uma caixa de protecco es- tanque, como mostra a fig. 1.11 Mutivalvula Fig, 1.11 — Montagem das valvulas do depésito no interior da caixa de protecc&o estan- que AA instalagao das valvulas do depésito garantem a utiizagao do GPL com seguranga. As valvulas do depésito, como mostra a fig. 1.12, que sdo instaladas num depésito de GPL deverdo ser: \Valvula de seccionamento. Esta véivula tem a fungao de cortar o fluxo de GPL a saida do depésito, © comando da vaivula pode ser manual ou electromagnético 18 ‘Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL. (ArcepRa Tee exipanrio canes connor. Como ja foi referido este dispositivo é indispensavel para manter as con- digdes de seguranga. Limita a entrada de GPL liquido quando so atingi- dos os 85% do volume do deposito. Este indicador permite indicar 0 nivel de GPL existente no depésito. De- vera ser instalado no depésito proporcionando uma leitura do nivel de GPL existente no depésito. Pode também estar ligado a um dispositive de indicacao de nivel que se encontra no painel de instrumentos do veiculo. ‘Sao valvulas anti-retomo, sendo uma instalada no bocal de enchimento & a outa no local de entrada do GPL no depésito, que tem a funcao de nao permitir que 0 GPL volte para o ambiente exterior no fim de um reabaste- cimento ou entéo de evitar uma fuga de GPL do depésito em caso de ro- tura do tubo de ligago do bocal de enchimento ao depésito. itador, no permite que o caudal maximo estabelecido seja exce- dido. Permite © controlo, em caso de fuga, da quantidade de GPL que se liberta para o meio ambiente. Esta valvula permite a libertagdo de GPL na fase gasosa, quando a pres- so no interior do depésito atinge valores que ultrapassam as condiges de seguranga para 0 qual o depésito foi projectado. FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para 6 Consumo de GPL As valvulas a montar no depésito poderao ser construidas e instaladas separadamente, ‘como mostra a fig. 1.12, ou entéo, construidas e instaladas em conjunto, sendo designadas por multivaivula, como mostra a fig. 1.13 ES 1. Caixa de protecpo estangue 2. Comando electromagnético 6a vélvula de seccionamento 3. Valvula de seguranga 4. Indicador de nivel de combust- vel (GPL) 5. Potenciémetro de nivel de com- bustivel 7.Valuula de seccionamento 8. Salda de gs para o motor (tubagem de alta presezo) ‘9, Parafuso de fxa¢to do indicador o nivel de combustvel 40. Valwia de entrada ov enchi- mento 41. Tomada de ar Inve Fig, 1.12 ~ Instalagao das vélvulas num depésite ellindrico, 4.10 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL FCEPRA ipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL 5 4. Indcador de ive ai | 2. VB de seguanca dy 3. Valvula de entrada ou ench- one meio NGO «inated encima fila ce git aa 0 mot / Sees tesa é 6. Vita seocenaneio Fig. 1.13 - Mulliviivula, a instalar num depésito t6rico 4.1.4.5 - TUBAGEM DE ALTA PRESSAO Esta tubagem faz a ligagdo entre © depésito e a electrovalvula do GPL, ligando posterior- mente esta ao vaporizador — redutor. Esta tubagem € geralmente realizada em tubos de cobre, de espessura igual ou superior a ‘1mm, apropriados para aguentar as pressOes previstas na legislagdo, podendo ser dobra- dos utilizando as ferramentas adequadas. Os acessérios da tubagem devem ser em cobre e reduzidos ao numero minimo indispen- savel AAs unides entre as varias tubagens e os acessérios devem efectuar-se por meio de liga- ges roscadas c6nicas, com o recurso & utlizagéo de produto vedante estanque adequado A utllizago de GPL. Os trogos da tubagem sujeitos a vibragdes deverdo ser realizados em serpentina de modo a amortecer as vibragoes e de modo a néo danificar a tubagem A fixagdo da tubagem de alta pressio carrogaria ou ao chassis do veiculo deve ser feita apenas por bragadeiras espacadas de 50 cm, com interposi¢éo de material de protecgao, como seja a borracha, feltro ou plistico, por forma a reduzir as deformacSes e os riscos de vibragdes. A fixagao da tubagem de alta pressao nunca deve ser realizada através de pro- cessos de soldadura ou brasagem. Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL 411 PCEPRA "Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL 6 - ELECTROVALVULA DE GPL ‘A clectrovalvula de GPL tem a fungao de cortar o fluxo de GPL que vai para o vaporizador- redutor quando 0 motor esta parado, ou quando esta a ser alimentado a gasolina. ‘Tem também uma fungao de limpeza pois pode dispor de um filtro que remove as impure- zas do GPL liquido que poderiam prejudicar 0 correcto funcionamento do vaporizador ~ re- dutor, ou mesmo do motor. A electrovalvula GPL é montada na tubagem de alta presséo, entre o reservatério de GPL e © vaporizador-redutor. A clectrovalvula de GPL, 6 normaimente montada na posico vertical, préximo do vaporiza- dor-redutor, com acesso facil ao filtro, e distante de fontes emissoras de calor e de radia- 980 electromagnética, de modo a no provocar um mau funcionamento da electrovalvula. Fig. 1.14 ~ Electrovalvula de GPL 1.4.1.7 - ELECTROVALVULA DE GASOLINA ‘A electrovalvula de gasolina (fig. 1.15), tem um principio de funcionamento similar a0 da electrovalvula de GPL, tendo a funcdo de cortar o fluxo de gasolina quando © motor esta a ser alimentado a GPL, de modo a evitar a alimentagao do motor com gasolina e GPL simul- taneamente. Este tipo de valvula ¢ apenas instalada nos veiculos equipados com carburador sendo co- locada entre a bomba de gasolina e 0 carburador, permanecendo fechada quando o motor esté a trabalhar com GPL. Quando nao ha fornecimento de energia (sinal eléctrico) @ valvula, a pressao da mola man- tem a valvula fechada, Quando a energia é restabelecida, a valvula abre deixando passar a gasolina para o carburador. 142 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL Fig. 1.18 Eloctrovalvula de gasolina 1. 8 - VAPORIZADOR - REDUTOR © vaporizador-redutor tem a fungo de expandir 0 GPL liquido, reduzindo a pressao do GPL para um valor adequado e de fornecer a quantidade de GPL gasoso necessario ao funcionamento do motor © vaporizador-redutor, como mostra a fig. 1.16, funciona geraimente em dois estagios, ou seja, 0 GPL 6 obrigado a passar em duas cémaras antes de sair. Na primeira camara, que ¢ a cdmara de redugao ou expanséo, o GPL entra no estado liqui- do, proveniente do depésito, pasando ao estado de vapor. A presto do GPL reduz-se a valores que poderao variar entre 0.8 e 0.4 kg/em?(0.8 e 0.4 bar), dependendo do sistema instalado, Tipo de Equipamento Conversor paraoConsumodeGPL = 1.13 41. Entrada de GPL liquido; 2. Electrovalvula de GPL; 8. Tomada de ar para equilbragem; 4. Entrada e saida I Guido de refrigeraco do motor, 5. Parafuso de purga da condensacdo: 6. Saida de GPL no estado gasoso; 7. Parafuso de equilbragem: 8. Elecrovalvula de minimo Fig. 1.16 - Vaporizador-redutor Para vaporizar 0 GPL & necessario fornecer calor a0 GPL no estado liquido. Para fornecer © calor necessario & vaporizacéo faz-se circular numa camara independente da camara de Tedugo, 0 liquido de refrigeragao quente proveniente do circuito refrigeragéo do motor, como indica a fig. 1.17. ‘A sucessiva expanso do GPL provoca uma grande diminuigao de temperatura na sua vizi- nhanga, e se n&o houvesse um fornecimento de calor continuo a camara de redugao, a va- porizagao nao seria completa No 2° estagio o GPL, jé no estado de vapor, 6 doseado em fungao da diferenca entre a presséo atmosférica e a pressao a jusante do misturador, ou seja, no colector de admis- 880, transmitindo-se a pressao através do tubo que transporta o GPL no estado gasoso para o misturador. vaporizador-redutor é instalado no compartimento do motor, num local bem acessivel para favorecer as regulagdes @ as operagées de manutengéo, devendo ser instalado 0 mais préximo possivel do misturador. © vaporizador-redutor deve ser bem fixo & carrogaria, numa posi¢go vertical e longitudinal, de modo a que as aceleragdes e travagens do veiculo nao prejudiquem 0 correcto funcio- namento das membranas do vaporizador-redutor. 4.44 Tipo de Equipamento Conversor para Consumo de GPL FCEPRA | Tipo de Equipamento Converso Durante a instalagdo & muito importante controlar a limpeza das tubagens de GPL, para evitar a entrada de impurezas no vaporizador - redutor. ‘A tampa de drenagem no deve ficar situada sobre a bobine de ignico, a bateria, ou sobre unidades de controlo electrénicas. ‘Apés a instalacdo do vaporizador-redutor, deve-se sempre verificar 0 nivel do liquido de ar- refecimento do velculo, e o funcionamento do termostato, assegurando-se que 0 vaporiza- dor-redutor recebe o calor necessario para o seu correcto funcionamento. E ainda conveniente assegurar que nao existem quaisquer fugas de gas através das tuba- gens € uniges de ligag8o ao vaporizador-redutor. Fig, 1.17 - Esquema da ligagao do vaporizador- redutor com a tubagem do sistema de refrigeracao do motor SISTEMA DE COMPENSACAO DE PRESSAO_ ‘A quantidade de GPL que sai do vaporizador-redutor, que € posteriormente admitido pelo motor, varia em func&o da carga do motor e da pressao atmosférica, © débito de GPL esta associado @ seccao de passagem da valvula de controlo de caudal ou do doseador, bem como a diferenca constante entre a pressao antes do misturador ou da valvula de injeogao e a pressdo absoluta no colector de admisséo depois do misturador ou da vaivula de injeocdo. Se existir uma variag8o da presséo a montante do misturador ou da valvula de injecgdo, como € 0 caso da variagéio da presso atmosférica e do filtro do ar obstruldo, o diferencial __ Tipo de Equipamento Convers ‘para o Consumo de GPL ‘para o Consumo de GPL 445, (DICEPRA de pressao que comanda a quantidade de GPL admitida pelo motor vai variar, provocando um aumento ou diminuigo da quantidade de GPL admitida pelo motor, para uma determi- nada carga do motor. Para compensar a variag8o da presséo a montante do misturador ou da vaivula de injec~ 40, tera que ser instalado um sistema de compensagao da pressao, como indica a fig. 1.18 € fig. 1.19, para que a diferenga de pressao antes e depois do misturador ou da valvu- la de injecg2o seja constante, para uma determinada carga do motor. A. Vaporizador-redutor B.Misturader ©. Tubo de igagto para es- 11) tabieagae > D.Fitrodo ar Yo {seme husirome Trt Fig, 1.18 - Sistema de compensagio de presséo nos virios sistemas de injeccao Fig. 1.19 - Sistema de compensagéo de presso de um motor sobrealimentado A CEPRA “Tipo de Equipamento Conversor para o Gonsimo de GPL 9 - VALVULA DE CONTROLO DE CAUDAL, A valvula de controlo de caudal (fig. 1.20) ¢ instalada entre o vaporizador-redutor e o mistu- rador, devendo ser instalada 0 mais préximo possivel do misturador. Sendo a valvula regulavel, esta vai limitar a quantidade de GPL vaporizado que é enviada ao misturador e posteriormente ao motor. Fig. 1.20 Valvuta de controlo de caudal 1. 10 - MISTURADOR Depois de vaporizado, 0 GPL é transportado para 0 colector de admissto, onde é mistura- do com ar proveniente do filtro do ar através de um misturador. Todos os tipos de misturadores tem como fungao assegurar uma mistura GPL proporcional com a quantidade de ar aspirada pelo motor, ou seja, tem uma func&o idéntica ao difusor de um carburador. Num misturador, come o indicado na fig. 1.21, 0 ar passa pelo centro do misturador, sain- do 0 GPL vaporizado de pequenos orificios existentes no bordo da placa. Estes misturadores so os mais utlizados, funcionando segundo o efeito de "Venturi" (0 ar a0 passar pelo estrangulamento do misturador vai aumentar a sua velocidade, diminuindo 1 presso) 0 que provoca uma depresso permitindo a admiss&o do GPL. Fig. 1.21 ~ Misturador Tipo de Equipamento Conversor para 0 C SAQCEPRA Tce Enna Canarsie canes PL Os misturadores séo projectados especificamente para cada tipo de motor, para optimizar © seu funcionamento tanto quando alimentados a GPL, como quando alimentados a gasoli- na, devendo ser seleccionados em fungao do tipo de motor onde so instalados, (© misturador pode ter variadas formas, dependendo da sua aplicago, podendo ser desi- gnados por: © misturador de placa superior, sendo um dos mais utlizados, é instalado na parte superior do carburador, como mostra a figura 1.22. Geralmente é facil de instalar num carburador, pois basta retirar a caixa do filtro do are tubo de ligag&o da caixa do filtro de ar ao carburador e instalar o misturador na parte supe- rior do carburador. Depois de fixar o misturador de placa superior tera que se colocar de novo caixa do filtro do. ar e 0 tubo de ligago da caixa do filtro de ar 20 carburador numa posigao de modo a poder ser instalada também a mangueira que transporta o GPL no estado de vapor do vaporiza- dor — redutor para o misturador. Fig. 1.22 ~ Colocagaio de um misturador de placa superior num carburador de duplo corpo © misturador de placa é instalado entre o carburador e a valuula de borboleta do acelera- dor, no alinhamento do tubo de Venturi, nos carburadores cujas partes se podem separar, como mostra a figura 1.23. FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL A instalagao do misturador de placa inferior tem a vantagem de permitir uma melhor mistu- ra ar/GPL e como est montado da parte debaixo do difusor do carburador pouco altera o funcionamento a gasolina, Fig. 1.23 - Colocagao de um misturador de placa inferior num carburador de duplo compo (© misturador misto consiste num tubo de metal, preparado para o efeito, que € colocado a entrada do difusor do carburador, depois de se perfurar a parede do carburador, como mostra a figura 1.24. Este tipo de instalagao de um misturador nao é executavel em todos os tipos de carburado- res e se n&o for bem executada pode provocar danos no carburador. O orificio para instatar o misturador deve ser executado de modo a que depois de montado a parte superior do misturador fique distanciada entre 2 a 3 mm da parte inferior do difusor, ‘como indi- f ca a figura on | — Fig. 1.24 Colocagao de um misturador misto Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL 1.19 FCEPRA Tipo dé Equipamento Conversor para o| Consumo de GPL (Os misturadores de forquilha consistem em tubos que se vio introduzir no carburador, mas peta sua parte superior, como mostra a figura 1.25. ‘Ao instalar este tipo de misturador a extremidade do misturador teré que entrar na parte do tubo de Venturi, onde a seego for menor. ‘A mangueira que transporta 0 gs nao tem que atravessar 0 filtro de ar, podendo passar pela caixa do filtro do ar, como mostra a figura 1.25. iS Fig. 1.25 ~ Colocagdo de um misturador de forquitha ou cachimbo num Carburador de duplo compo INSTALACAO DO MISTURADOR EM SISTEMAS DE INJECCAO INSTALACAO DO MISTURADOR NO SISTEMA DE INJECGAO MECANICO Na instalagao de um misturador num sistema de injecc&o mecanico, como seja, o sistema de injecgéo tipo K-JETRONIC ¢ utilizado um misturador especifico para este tipo de injec- (980, que é instalado entre o filtro do ar e a conduta de admisséo. Para realizar este tipo de montagem 6 necessério retirar a caixa do filtro do ar € © tubo que ne este ao colector de admissao e colocar o misturador dentro do tubo que une a caixa do filtro do ar ao colector de admissao. Este tipo de instalagao do misturador também pode ser utilizada em carburadores. O sistema de injecgdo tipo K-JETRONIC € um sistema de injecga0 mecanico, estando ‘equipado com um sistema de medigéo de caudal volumétrico de ar. 1.20 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL Para uma aspiraco correcta ao “ralenti", durante o funcionamento do motor a GPL, é ne- cessério utilizar um dispositivo (electrovalvula A) que permita abrir parcialmente o prato do sistema de medi¢ao de caudal volumétrico de ar como indica a figura 1.26. Fig. 1.26— Exemplo de um dispositive que permite abrir parci- almente o prato do sistema de medicao de caudal volumeétrico de ar, utizado no sistema de injeceo tipo K-JETRONIC INSTALAGAO DO MISTURADOR NOS SISTEMAS DE INJECGAO CONTROLA- DAS ELECTRONICAMENTE Nos sistemas de injecgao controladas electronicamente do tipo L-JETRONIC 0 misturador 6 colocado proximo do sistema de medig4o da quantidade de ar admitida pelo motor, como indica a fig. 1.27. Fig. 1.27 ~ Exempio de instalago de um misturador no sistema de injecgao do tipo L-VETRONIC Tipo de Equipamento Conversor para 0 Consumo de GPL 1.21 FCEPRA "Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL Nos sistemas de injecedo do tipo LH-JETRONIC o misturador € colocado entre o fro do ar 0 sistema de medigao de ar admitido pelo motor, como indica a fig. 1.28. Fig. 1.28 - Exemplo de instalagdo de um ‘misturador no sistema de injec= 40 tipo LH-JETRONIC Nos sistemas de injecao do tipo S.P.| (single point injection), ou seja, sistemas de injeccao monoponto 0 misturador é colocado entre o injector e a valvula de borboleta do acelerador, como mostra a figura 1.29. Fig. 1.29 — Exemplo de instalagao de um misturador nos sistemas de in- Jecedo do tipo S.P.L 1.1.1.1 - COMUTADOR GPLIGASOLINA © comutador gasolina/GPL, que esta localizado no painel de instrumentos do velculo, tem um interruptor que selecciona a alimentaco do motor, quer sejaa GPL ou a gasolina, in- terrompendo um dos circuitos de alimentagéo, quando 0 outro esta em funcionamento, po- dendo também indicar do nivel de GPL no depésito, ‘A comutagao de GPL / gasolina pode operar-se com 0 motor em funcionamento, sendo preferivel arrancar a frio com gasolina, passando em seguida para o circuito de GPL, sendo © arranque a frio também possivel utilizando GPL. 1.22 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL FCEPRA Tipo de Equipamento Gonversor para o Consumo dé GPL Por seu lado, quando o reservatério de GPL fica vazio, e nao existindo a possibilidade de abastecer com GPL, torna-se necessario comutar para o circuito de alimentagao a gasoli- ra, utilizando 0 comutador GPLigasolina, afim de evitar que o veiculo pare Para comutar de gasolina para GPL, nos motores com sistema de alimentagao por carbu- radores, tera que se colocar 0 botao do comutador na posi¢ao neutra e s6 comutar para a posigao de GPL quando o motor comegar a falhar, para que toda a gasolina existente na cuba do carburador se consuma totalmente, apés ao seu corte pela respectiva electroval- vula, para evitar a alimentagao do motor com dois combustiveis simultaneamente, 0 que poderia provocar 0 afogamento do motor. Nos motores com sistemas de injecc&o as centrais de comutagéo GPL/gasolina permite © arranque do motor a gasolina, mesmo estando 0 interruptor na posi¢ao de GPL, e comu- tar automaticamente para GPL num certo regime do motor, que é regulado. Tem também a fungao de cortar a alimentacao de GPL em caso de haver um corte de corrente aos termi- nais da bobina, como é 0 caso da paragem do motor. 4.2 - SISTEMAS DE CARBURAGAO DE GPL CONTROLADOS ELECTRONICAMENTE s sistemas de carburago de GPL controlados electronicamente, representado na fig 1.30, $80 também designados por sistemas de segunda geracdo. ‘Com 0 aumento do rigor das normas de emissées de gases de escape os fabricantes de sistemas de GPL melhoraram os seus equipamentos, utiizando a electrénica, que ajudou a superar alguns dos defeitos dos sistemas de carburagao de GPL de 1* geragao. Isto levou a0 desenvolvimento de sistemas em que o doseamento de GPL admitide pelo motor € controlado por uma unidade electronica de comando (U.E.C.) especifica, Estes sistemas sao similares aos sisternas de 1* geragao, sendo a quantidade de GPL a admitir pelo motor controlada por um dispositive de controlo de fiuxo, através da variagao da secgao de passagem do GPL. Este dispositivo de controlo designado por doseador, sendo, geralmente, comandado por um motor pago a pago. ( doseador recebe o sinal de uma unidade electronica de comando especifica para o siste- ma de alimentacdo de GPL. Tipo de Equipamento Conversor paraoConsumodeGPL 123 FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para 6 Consumo de GPL AU.E.C. do sistema de alimentago de GPL recebe informagao sobre a posig&o do acele- rador, a velocidade de rotagao do motor, da sonda lambda, entre outras. Depois de processadas as varias informacdes é enviado um sinal ao doseador que ajusta a quantidade de GPL vaporizado, exacta e necesséria, a ser admitida pelo motor, Este tipo de sistemas so adaptados aos veiculos cujo motor funcione com sistemas de in- jeogao de gasolina e catalisador de trés vias em circuito fechado. 4. Depesito de GPL 2. Motor 3. Conversor cataico 4. Fito de ar 5. Vaporizador-redutor 6 ‘Sistema de retrigeraczo do meter 7. Mieturador 8. Tubagem de baixa pressao 9. Tubager de alta pressao 410. Injector de gasolina 41. Sonda lambda 42, UEC. do sistema de alle ‘mentagdo a gatolina 43, UEC. do sistema de all rmentago 2 GPL. 14, Deseador Fig, 1.30- Esquema genérico de instalagao e funcionamento de um sistema de carburagéo de GPL Controlado electronicamente 1.2.1 - COMPONENTES DO SISTEMA DE CARBURACAO DE GPL CON- TROLADOS ELECTRONICAMENTE Como ja foi referido este sistema é similar aos sistemas de carburagao de 1° gerago, sen- do por isso constituido também por: Bocal de enchimento; Deposito de GPL; Caixa de proteceao estanque; Valvulas; Tubagem de alta pressao; 1.24 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL Em complemento aos acessérios anteriormente referidos, os sistemas de carburagao de GPL controlados electronicamente utiizam também um doseador, uma unidade electronica de comando do sistema de alimentagao de GPL, um emulador de injectores (quando ne- cessario), um emulador da sonda lambda (quando necessario) e um variador de avango a igni¢ao (quando necessério). 1.2.2 - DOSEADOR (© doseador, como mostra a fig. 1.31, tem como fungo a regulag3o da quantidade de GPL, que 6 admitida pelo motor. Fig. 1.31 - Doseador A regulago é efectuada em fungao da variagdo da seco de passagem do GPL, como ‘mostra a fig. 1.32, que & comandada, geralmente, por uma motor passo a passo que rece- be de um sinal que 6 enviado pela ULE.C. do sistema de alimentagao de GPL. MEDIATES FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL Fig. 1.32 Variagéo da seogo de passagem de GPL 1.2.3 - EMULADOR DE INJECTORES Tal como acontece nos veiculos com carburador, os veiculos que utilizam motores com in- jeceao nao podem trabalhar simultaneamente a gasolina e a GPL. Nos motores que so alimentados por carburador a situac&o atrds referida ¢ resolvida com 2 utllzagao de uma valvula solendide colocada no sistema de alimentaco de gasolina que corta 0 fluxo de gasolina quando se comuta para a utilizagdo do sistema de alimentago a GPL, Nos motores que so alimentados por injeceo, para eviter a alimentaco simultaneamente de gasolina e GPL, o sistema mais utilizado para evitar a situagao atras referida, 6 0 de blo- quear o injector de gasolina para ficar totalmente fechado. Nos tipos de injecgéo monitorizados por centrais electrénicas das primeiras geragées, & possivel bloquear o injector actuando apenas no pélo positive comum dos injectores, util- zando um relé, pois @ unidade electronica de controlo nao detecta a anomalia no funciona- mento dos injectores, Recentemente a utilizagao de U.E.C da ultima geragao com a capacidade de monitorizar a operacionalidade dos varios sistemas do motor, tem que se iludir a U.E.C para que nao de- tecte 0 bloqueamento dos injectores, utlizando para o efeito um emulador. Caso contrario a U.E.C do sistema de alimentagao de gasolina identificaria 0 bloqueamento dos injectores como uma anomalia Este emulador vai receber o sinal da unidade electronica de comando, que comanda o sis- tema de alimentagao a gasolina, enfraquecendo-o até ao ponto de nao fornecer energia su- ficiente para comandar a abertura do respectivo injector. 1.26 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL. FCEPRA __ Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL 1.2.4 - EMULADOR DA SONDA LAMBDA Os emuladores s4o aparelhos que alteram o sinal que recebem. Quando o motor funciona a GPL o emulador vai simular o sinal enviado a unidade de elec- tronica de controlo que comanda o sistema de alimentagao a gasolina, simulando que 0 te- or de oxigénio nos gases de escape ¢ o correcto, evitando que a U.E.C. do sistema de ali mentacao a gasolina detecte @ combustéo anormal Por seu lado a unidade de electronica comando que controla o sistema de alimentagao a GPL recebe o sinal correcto da sonda lambda, para que possa regular correctamente a quantidade de GPL a admitir pelo motor. 4.2.5 - VARIADOR DE AVANGO DE IGNIGAO © variador de avango a ignigao ¢ utilizado para provocar 0 aumento do avango, pois 0 GPL tem um Indice de octanas (|.0.) superior ao da gasolina, ‘© aumento do avango & ignigo melhora o rendimento do motor ao ser alimentado a GPL, pols a mistura ar/GPL nao detona com o increment do avango a ignig&0, devido ao 1.0. superior do GPL. 1.3 - SISTEMAS DE INJECGAO DE GPL. Os sistemas de injecgao de GPL, so designados também por sistemas de terceira gera- 0. Os fabricantes de sistemas de transformagao para GPL desenvolveram sistemas de injec- (980 de GPL na forma liquida e gasosa. Estes sistemas injectam exactamente a quantidade exacta de GPL antes de valvula de admissao, utilizando um injector especifico, substituindo © misturador. Com sistemas de injecco de GPL, para além de se conseguir uma maior eficacia volumé- trica, evita-se a acumulago de mistura ar/GPL no colector de admisséo, diminuindo os ris- cos de retomo de chama e reduz-se as perdas de carga devido ha auséncia do misturador, como mostra a fig. 1.33 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL 427 FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para 6 Consumo de GPL NN Fig. 1.33 - Redugao de perdas de carga e do risco de re- tomo de chama, com @ utlizacdo de um siste- ‘ma de injeceéo de GPL. Nos sistemas de 2* geragao a mistura ar / GPL forma-se no colector de admiss&o, e se o sistema de igni¢éo no se encontra regulado, corre-se o risco de ocorréncia de retorno de chama, ou seja, de que a mistura se inflame na conduta de admisséo. Os sistemas de injecgao de GPL so controlados por uma unidade electronica de comando totalmente auténoma, que utiliza os mesmos sinais que a UEC do sistema de alimentagao a gasolina AUEC que controla a alimentagdo do GPL recebe sinais dos varios sensores, como a son- da lambda, sensor de rotagéo do motor, sensor de posic&o da valvula borboleta do acelera- dor, entre outros, e depois de processar todos os sinais recebidos envia um sinal que vai permitirinjectar a quantidade correcta de GPL. 1.3.1 - SISTEMAS DE INJECCAO DE GPL EM FASE GASOSA O sistema de injeceSo de GPL em fase gasosa, como mostra a fig. 1.34, € constituldo por um depésito de GPL, e respectivas vélvulas, por uma electrovalvula de GPL, tal como ou- tros sistemas anteriores. O que difere dos sisterias anteriores & o vaporizador-redutor, que geralmente s6 tem um estagio, o doseador e as valvulas de injecro, 1.28 Tipo de Equipamento Conversor para 0 Consumo de GPL "Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL GPL |A, Unidade electrénica de comanda de GPL; B. Comutador gasolina/GPL; C. Ficha de ‘lagnéstico, D. Sensor da pressfo absoluta no colector de admissdo; E. Relés de corte {da electrovdlvuia de GPL do injector (F); F. Doseador, G. Vaporizadoriredutor, H. Electo- \Valvela de GPL: I. Sensor de posigdo da valvula borboleta do acelerador, J. Vélvula injec- tora de GPL; K. Sonda lambda; L. Sensor rtag3o do motor, Fig. 1.34 — Esquema genérico de um sistema de injecgao de GPL em fase ga- sosa 4.3.1.1 — COMPONENTES DO SISTEMA DE INJECGAO DE GPL EM FASE GASOSA VAPORIZADOR - REDUTOR © vaporizador-redutor utlizado nos sistemas de injeogéo de GPL t&m , normalmente, um estagio, pois s6 realizam a vaporiza¢ao do GPL liquido, reduzindo a sua presséo. DOSEADOR © doseador, como mostra a fig. 1.35, sendo instalado aps o vaporizador-redutor, tem a funco de regular o fluxo de GPL que vai ser admitide pelo motor. A regulagao do fluxo de GPL é realizada com base no sinal enviado pela unidade electréni- ca de comando do sistema de injeccao de GPL, que vai fazer variar 0 tempo de injecgao, logo a quantidade de GPL que vai para as vaivulas de injecgdo. Alguns doseadores poderdo estar equipados com um sensor de temperatura @ de fluxo de GPL para informar a unidade electronica de comando do sistema de injeceao da quantida- de e da temperatura de GPL que é injectado. Tipo de Equipamento Converso 1.29 FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor pata o Consumo dé GPL © doseador pode também realizar a divisao do fluxo de GPL pelas varias valvulas de injec- 80, Fig. 1.35 ~ Doseador de GPL, em fase gasosa VALVULA DE INJECCAO Avvalvula de injecedo é utilizada para injectar o GPL na fase gasosa perto da valvula de ad- miss4o, como indica a fig. 1.26. Fig. 1.36 ~ Colocagao de uma valvula de injeceao, de GPL em gasosa, perto da vélvula de admissa0 1.3.2 - SISTEMAS DE INJECCAO DE GPL EM FASE LIQUIDA O sistema de injecgdo de GPL em fase liquida, como mostra a fig. 1.37, € um sistema que difere dos outros anteriormente referidos, pois nao utiliza um vaporizador — redutor, ja que no € necessario vaporizar 0 GPL. 1.30 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL. FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPL 2 13 |- Depdsito de GPL 2. Motor 3. Conversorcataitico Fito de ar 5. Regulador de pressio . Tubagem de alimenta 0 Tubagem de retomo 3. Bomba de GPL. 18. Injector de GPL. 10. Injector de gasotina 1 7 11. Sonda lambda 12, UEC. do sistema de ‘alimentagéo a gasol- Se 13. UEC. do sistema de he a ‘alimentagao a GPL. Fig. 1.37 — Sistema de injecgao de GPL em fase liquida Para injectar GPL na fase liquida € necessario aumentar a pressao, para que o GPL se mantenha na fase liquida desde 0 depésito até ao injector. (© aumento de presso € conseguido através da utilizagao de uma bomba, que esta coloca- da no depésito de GPL, como mostra a fig. 1.33, 4.3.2.1 - COMPONENTES DO SISTEMA DE INJECGAO DE GPL EM FASE Li QUIDA Basicamente o sistema de injecgdo de GPL em fase liquida ¢ constituido por um depésito, por um regulador de presso e pelos injectores de GPL em fase liquida, como mostra a fig 1.38. Tipo de Equipamento Conversor para oConsumodeGPL 1.31 FCEPRA Tipo de Equipamento Conversor para Consumo de GPL Injector de GPL no estado liquide Regulador de pressio. LUgagao do depesto {30 redutor de presséo Deposito de GPL Fig. 1.38 - Sistema de alimentagao de GPL, de um sistema de injecgéio de GPL em fase liquida DEPOSITO DE GPL. © depésito, como mostra a fig. 1.39, utilizado neste sistema, para alem de estar equipado com as valvulas necessarias para a sua utlizagao em seguranga, e que jé foram referidas anteriormente, esté equipado também com uma bomba de GPL que tem como fungao au- mentar a presséo do GPL, para que este se mantenha na fase liquida, a temperatura am- biente 41. Valwulas do depésito: 2. Suporte da bomba de GPL; 3. Bomba de GPL; 4. Iman para adeséo de impurezas mealicas 8. indicador de nivel 6. cobertura de retencdo de GPL no estado liquide, 7. Cae de protec: 80 estangue; 8. Ventiagao da cava de protecro estanque; Fig. 1.39 ~ Depésito de GPL, utitzado nos sistemas de injecgo de GPL na fase liquida 1.32 Tipo de Equipamento Conversor para o Consumo de GPU FCEPRA REGULADOR DE PRESSAO © regulador de presséo, como mostra a fig. 1.40, tem como funego manter uma diferenga de presso constante entre a pressdo do GPL no depésito e a pressao do GPL no injector. Tal como os sistemas de injecrao de gasolina, o diferencial de presso constante mantido no regulador de pressao permite manter constante a quantidade de GPL injectado para as mesmas condigées de funcionamento, independentemente da presséo gerada no depésito de GPL. © diferencia de pressao constante permite também que o GPL se mantenha no estado Il- quido no momento de injeccao para o colector de admisséo. 41. Retomo de GPL. dos injectores 2, Valvula reguiadora de presséo 3. Entrada de GPL vindo do depésito 4. Electrovdluuia de corte de GPL. 5. Sensor de presto 6. Retomo de GPL para 0 depésito 1 8 Saida de GPL apra o inectores Lgago a0 depésio a0 regulador de pressio Fig, 1.40 - Regulador de pressa0 4.3.2.1. — INJECTOR injector utilizado nos sistemas de injeogo de GPL em fase liquida, como mostra a fig. 4.41, tem um funcionamento semelhante ao injector utiizado no sistema de injecg&o de ga- solina, © injector electromagnético permite 2 passagem de GPL para o colector de admissao quando recebe o sinal, vindo da central electrénica de comando do sistema de injecgao de GPL. (DCEPRA a ~~ Fig. 1.41 — Injector de GPL em fase liquida ‘A.colocagao do injector no colector de admisséo, como mostra a fig. 1.42, implica a monta- ‘gem de um tubo de descarga, como indica a fig. 1.43, que permita que 0 GPL seja injecta- do no sentido e direceao do fluxo de ar que € admitido pelo motor. Fig. 1.42 ~ Colocagao dos injectores de GPL em fase liquida, ‘no colestor de admisséo gee wy 1. Ligagho eléctrica 2. Injector 3.Anel de fxagao 4.0.4ing 65. Aimentagso de GPL liquido 6. Potta.injector 7.0-%ng '8. Adaptador para a montagem no colector de admiss0 Ni 9, Tubo de descarga Fig. 1.43 — Instalagao dos injectores de GPL em fase Iiquida FCEPRA pee Instalagbes Eléctricas de GPL 2 - INSTALAGOES ELECTRICAS DE GPL Quando se pretende instalar um sistema de alimentagdo a GPL num motor a gasolina, de- vemos toriar em linha de conta que parte desta transformagao passa pela instalagdo eléc- trica, ou seja, uma das transformagées incide sobre a parte eléctrica do veiculo. Assim, sera prioritario @ analise pormenorizada do esquema eléctrico do veiculo em ques- tao antes de efectuar-se qualquer procedimento de transformagao para GPL. Uma vez feito 0 estudo profundo do esquema eléctrico, passando pela identificagao de to- dos os componentes eléctricos respeitantes a alimentago e ignigao do motor, procede-se selecco do esquema de instalagao eléctrica de transformagao para GPL, também com base em todas as caracteristicas e tipo de mecanica do veiculo em causa. Tudo isto serve para realcar 0 facto que se deve ter sempre presente o manual técnico de instrug6es especificas do automével na altura que se pretende alterar o sistema eléctrico do veiculo em questéo, pois devera saber com a maxima clareza quais 0s componentes em que deve mexer para proceder a transformagao e sobre o que devera fazer. Existem miltiplos sistemas eléctricos e todos eles com principios de funcionamento bastan- te diversificados o que dificuta cada vez mais a tarefa de reconverter o sistema eléctrico do ‘automével, mas este tipo de transformagao acaba por sair bastante simplificado desde que tenha em mente que existem esquemas e procedimentos acerca de todos os passos que devera seguir. Durante a modificagao da instalac&o eléctrica deve estar esclarecido para o facto de que alguns componentes possuirem comandos comuns quando funciona a GPL ou quando fun- cionam a gasolina, 2.1 —- EMULAGAO DE SINAL Emulagao dum sinal eléctrico significa a substituicao desse mesmo sinal noutro com carac- teristicas semelhantes. Estas caracteristicas envolvidas sao a frequéncia, a amplitude e até a prépria forma de onda. No momento que 0 motor funciona a gasolina, a unidade electronica de comando do siste- ma de alimentagao a gasolina recebe um sinal eléctrico especifico, por exemplo da sonda lambda Sistemas de Injecgo Electronica 24 FCEPRA Instalagdes Eléctricas de GPL ‘A sonda lambda dé informagdes constantes unidade electrénica de comando sobre a di- ferenga de oxigénio nos gases de escape. © sinal emitide por esta sonda ¢ comparado com um sinal padronizado que se encontra ‘em meméria dentro da unidade electronica de comando do sistema de alimentagao @ gaso- lina, a qual actua sobre a regulacdo da mistura ar-gasolina que é injectada para o motor. Quando o motor passa a funcionar a GPL, a composig&o dos gases de escape sero dife- rentes pois 0 combustivel é diferente da gasolina. Assim a sonda lambda ira enviar uma informac&o diferente da anterior para a unidade elec- tronica de comando do sistema de alimentacao a gasolina. Esta Ultima por sua vez compa- +2 0 sinal emitido pela sonda comparando-o com os mesmos valores a gasolina e notando que estes estao desajustados, actua sobre o comportamento do motor acabando este por adquirir um funcionamento fora do normal Para resolver esta situagao recorremos ao sistema de emulagao de sinal que neste caso & © sinal emitido pela sonda lambda, com o objectivo de substituir 0 sinal real por um sinal fic- ticio de forma que a unidade electrénica de comando do sistema de alimentagao a gasolina compreenda o sinal da sonda lambda como se o motor continuasse a funcionar a gasolina. Mudando as caracteristicas do sinal, o emulador de sinal substitui o sinal de maneira que a unidade electronica de comando do sistema de alimentagdo a gasolina o interprete como se 0 motor funcionasse a gasolina A figura 2.1 mostra um esquema eléctrico de montagem de um emulador da sonda lamb- da, Fig. 2.1 - Esquema de instalago do emulador da sonda lambda 22 Sistemas de injeceéo Electronica FCEPRA As -Instalagbes Eléctricas de GPL © tipo de emuladores como se apresenta na figura 2.1 esto preparados para operarem ‘com sondas lambda espe icas que funcionem com um sinal de amplitude de 0 a $V, sen- do mais comum a utllizag8o de sondas lambda que trabalher com sinais de amplitudes di- ferentes, como em intervalos de 0 1 V. Este ¢ s6 um exemplo respeitante & sonda lambda, embora existam outros sinais que sé emulados, como é 0 caso do sinal que & recebido pelos injectores quando © motor é ali- mentado a GPL. Em muitos casos 0 emulador é um aparelho de constituigao bastante simples composto por um relé e resisténcias eléctricas. No caso dum motor de injecgao a gasolina, quando passa a funcionar a GPL, 0s injectores recebem um sinal da U.E.C. do sistema de alimentagao de gasolina, que passa por um emulador especifico de injectores, deixando estes de injectarem gasolina para 0 colector de admisséo Normalmente, 0s injectores nao ficam totalmente sem energia colocando-se uma resistén- cia eléctrica em série com a bobina que faz actuar o injector por forma que o sinal gerado pela U.E.C. do sistema de alimentagao de gasclina percorra a carga resistiva limitando a corrente de maneira a que o comando de abertura do injector néo possua forga suficiente para o abrir. Gasolina CPL own Fig, 2.2 Emulagao do sistema de injecgo (© emulador de sinal para os injectores, representado na figura 2.3, € utlizado para cortar a injecgo de gasolina em veiculos com motores de quatro ciindros com injecgae multiponto. Realiza a emulagdo de cada injector, evitando que o sinal da U.E.C. do sistema de alimen- tagdo de gasolina seja dissipado nele, chegando aos injectores um sinal muito fraco. No momento de comutagao de gasolina para GPL, esta previsto um curto tempo de sobre- posi¢&0, no qual o funcionamento dos injectores nao é bloqueado. Isto é para compensar 0 tempo que o gas demora até ser admitido pelo motor, evitando assim faltas de alimentagao, com os consequentes retornos de chama Sistemas de Injecgo Electronica 23 FCEPRA instalagdes Eidetrieas dé GPL Desta maneira, durante a comutago, ter-se-4 uma so- breposigao dos dois carburantes por um curto espaco de tempo de modo a nao perturbar o funcionamento do Emulador motor. injector Pode-se optimizar o tempo de sobreposicao do emula- dor na parte da injecgdo através dum potenciémetro de ‘juste colocado na parte inferior da caixa, como mostra afig. 2.3. Aluste do tempo de cobroposigao Fig, 2.3 — Emulador de injecgao {A figura 2.4 mostra um esquema simplificado da utiizagdo do emulador de injectores atras Py vgn i ™ bak = referi- ges —ecoas— Naa Elecrovaua GPL —+—— Fig. 2.4 Esquema de instalagao do emulador dos injectores © esquema da fig. 2.4 pretende representar a ligago eléctrica do modulo emulador que, recebendo informagao do comutador, poe em funcionamento o emulador do sinal colocan- do os injectores fora de servigo enquanto 0 motor funcionar a GPL, 24 Sistemas de injeceéo Electronica FCEPRA instalagdes Eléctricas de GPL 2.2 - LIGAGOES ELECTRICAS DOS COMPONENTES DOS SISTEMAS DE GPL Para além da U.E.C. do sistema de alimentagao de GPL e todos os aparelhos periféricos que a mesma comanda existe um comutador que € colocado junto ao tablier do veFculo, que permite o condutor seleccionar o combustivel de propulséo a utilizar pelo motor. Esta operagao é efectuada pela unidade de comutagao como se apresenta na figura 2.5 os J#® Poe 900 oO Regulagao do n? de rotagbes de comutagao Fig, 2.5 ~ Comutador de gasolina /GPL. A unidade de comutago gasolina / GPL selecciona electronicamente a mudanga de com- bustivel atendendo sempre a posigSo do comutador. Se, num motor com sistema de injecco, o comutador estiver posicionado para gasolina, 0 motor arranca sempre com gasolina e mantém-se permanentemente @ funcionar a gasoli- nna, Por sua vez, se 0 comutador estiver posicionado para GPL 0 motor, geralmente arranca ‘a gasolina ¢ atingindo o nimero de rotagdes definidas pelo potenciémetro colocado na par- te posterior da unidade, passara a funcionar a GPL. Para comutar de gasolina para GPL, nos motores com sistema de alimentaco por carbura- dores, tera que se colocar 0 botdo do comutador na posi¢o neutra e sé comutar para a po- sigdo de GPL quando o motor comecar a falhar, para que toda a gasolina existente na cuba do carburador se consuma totalmente, apés ao seu corte pela respectiva electrovalvula, para evitar a alimentago do motor com dois combustiveis simultaneamente, o que poderia provocar 0 afogamento do motor. Sistemas dé Injacedo Electronica 25 FCEPRA ees Instalagbes Eléetricas de GPL arranque a gasolina ¢ utilizado para evitar que os injectores, as tubagens e juntas do sis- tema de alimentagao de gasolina percam as suas propriedades. Por exemplo se 0 potenciémetro estiver colocado numa posicao que define o nimero de ro- tag6es em 1500 r.p.m., o motor arrancara a gasolina e atingidas as 1500 r.p.m., a unidade ‘automaticamente encarregar-se-é de colocar 0 motor a funcionar a GPL sem que 0 condu- tor tenha que intervir. Geralmente, o comutador tem uma barra constituida por led’s que indica ao condutor o ni- vel de combustivel GPL existente no depésito respectivo. Abarra de led’s 6, em muitos modelos, finalizada com um led de cor vermelha que indica 0 nivel de reserva de GPL no depésito. Existem unidades de comutagao sem este indicador. Neste caso recorre-se ao indicador de nivel de gasolina convencional do automével que indica o nivel de gasolina quando 0 motor funciona com gasolina e feita a comutagéo para GPL o indicador passa a indicar o nivel deste ultimo combustivel. AA figura 2.6 representa um esquema eléctrico de ligagéio de uma unidade de comutacao aos diversos componentes do sistema de alimentagao de GPL. S4 Reomacko, NeDEROTACAO (mine stepson ‘ana 12vour RepuroRe masse diate WALoun Tehaeko SouNdBE Fig. 2.6 ~ Esquema eléctrico genérico de montagem de um comutador de gasolina / GPL Como se vé pela figura 2.6, a unidade de comutagao ¢ alimentada pelo condutor de cor vermelha com a tensto de 12 V de bateria, sendo 0 fio de cor preta aquele que liga & mas- sa 28 ‘Sistemas de Injecgao Electrénica _—_ Instalagdes Eléctricas de GPL AcerRA SP © condutor de cor castanha liga 20 sensor que detecta o numero de rotagées do motor através de impulso presente no cabo negativo da bobine ou no cabo de alta tensdo da bo- bine de ignicao. fio azul liga varios aparelhos em simultaneo sendo eles a electrovalvula de GPL, 0 vapo- rizador - redutor e um emulador. O fio de cor amarela é ligado a electrovaivula de gasolina ou relé de corte do injector ou a0 ‘emulador do sistema de injeogéio de gasolina, conforme o sistema de alimentagao de gaso- lina instalado no motor. ‘A unidade electrénica de controlo do sistema de alimentagao de GPL regula o funciona- mento do sistema de alimentac&o de GPL, actuando sobre a electrovaivula de GPL, os emuladores, 0 doseador € em varios outros dispositivos do sistema de alimentag4o de GPL. ‘A unidade electronica de controlo do sistema de alimentagdo de GPL tem como fungao principal a regulagao do fluxo de GPL a ser carburado ou injectado para o motor. Para regular a quantidade de GPL a admitir pelo motor, a unidade electrénica de controlo do sistema de alimentagao de GPL recebe os sinais eléctricos do sensor de posi¢&o da val- vula da borboleta, sonda lambda, temperatura do liquido refrigerante do motor, entre ou- tros, tal como a unidade electronica de controlo do sistema de alimentacao de gasolina, 2.3 - INTERPRETAGAO DE ESQUEMAS Devido & grande diversidade de sistemas de alimentacdo a GPL € ao consequente elevado numero de esquemas eléctricos todos eles diferentes entre si, pretendemos assim criar uma generalizago de tudo aquilo que comporta um esquema eléctrico da transformago ‘dum motor alimentado a gasolina, num de bicarburagao (gasolina/GPL), Trata-se dum assunto relativamente complexo, 0 qual n&o pode de modo algum ser anali- sado de forma especifica, pois cada caso tem um principio de execuao completamente di- ferente, Por outro lado, no existe uma uniformidade de execugo de esquemas eléctricos para este tipo de transformagao a nivel europeu o que causa uma certa dificuldade na interpreta- do de esquemas eléctricos uma vez que a simbologia utilizada no esté muitas vezes re- gulamentada criando, como é légico sérios problemas de compreensao de esquemas eléc- tricos de fabricantes diferentes. "Sistemas de Injece&o Electrénica 27 FCEPRA Pretende-se ent&o que se aprenda somente 0 método como toda a parte eléctrica funciona no centrando o seu estudo num sé esquema pelo motivo de no haver sistematica na ela- boragao esquematica de sistemas de alimentacao de motores a GPL. A figura 2.7 mostra um esquema eléctrico de uma aplicacao para a instalagao de um siste- ma de alimentago de GPL. Ao receber a informagao através da unidade comutadora de que 0 motor funciona a GPL pelo condutor azul, 2 ULE.C. do sistema de alimentagéo de GPL passa a regular 0 fluxo de combustivel através do motor passo a passo com base nas informagdes da sonda lambda, sensor de posico da borboleta do acelerador e do regime de rotagbes. Fig. 2.7 ~ Esquema eléctrco da instalagao de um sistema de carburagao de GPL controlado electroni- camente De seguida apresenta-se um esquema eléctrico da instalagdio de uma unidade de comuta- ‘940, como mostra a fig. 2.8. (O médulo (C) recebe a informacdo através dum comutador se o motor funcionaré a gasoli- na ou GPL. Quando © motor trabalhar a GPL, a electrovalvula de gasolina receberd 0 sinal de fecho bloqueando assim o fluxo de gasolina para o motor. 28 Sistemas de Injeco4o Electronica FCEPRA pons Instalagbes Eléctricas de GPL Por sua vez, a electrovaivula de GPL (A), receberd o sinal do médulo (C), deixando pas- sar 0 GPL para 0 vaporizador - redutor. Como se vé pelo esquema, o sinal que permite a abertura da electrovalvula de GPL (A), permite também a abertura da electrovalvula existente no vaporizador-redutor (|). Note que a bobine de ignigao (F) possui uma bobine colocada em torno do pélo de alta ten- ‘so que tem por funcao dar informacao ao médulo (C) do némero de rotagdes do motor. © médulo (C) contém um potenciémetro de ajuste com a finalidade de definir © momento fem que 0 motor devera passar a funcionar a GPL, em fungao do numero de rotagées do motor. Como ja foi referido, o motor passara a ser alimentado com GPL apartir do nimero de rotagSes pré- definidas pelo médulo de comando. sarc @ A. Blecrovtivuia de GPL B. Regulagdo de ne rotagtes . Unidade de comutagio D, incicader de nivel de GPL no de pésto E Massa G Hr F. Bobine de ignigao H. Termine postive de bateria 4 E |. Vaporizador - redutor Fig, 2.8 — Esquema eléctrico da instalagao de uma unidade de comutagao, A figura 2.9 da uma ideia mais genérica dum circuito eléctrico de alimentagao a GPL. Este esquema pretende representar toda a instalacao eléctrica de um sistema de alimenta- 0. a GPL. (© depésito de GPL (J) contem um sensor eléctrico que informa 0 médulo comutador gasol- na-GPL (B) do nivel de GPL existente no depésito (J), através duma barra de led’s. Pondo 0 motor a funcionar a GPL accionamos o comutador em (B). 0 relé (R) desliga os injectores a gasolina do circuito uma vez que o GPL entra nos cilin- dros do motor através do colector de admisséo. Este relé tal como os outros periféricos, é comandado pela U.E.C. do sistema de alimenta- 40 de GPL (A) que comanda 0 motor passo-a-passo do doseador (D), regulando a quanti- dade de GPL admitida pelo motor. Sistemas de Injecgao Electronica 29 ‘A sonda lambda (F) € ligada a U.E.C. do sistema de alimentac&o de GPL (A) que permite a maior ou menor admisséo de GPL segundo a resposta dada pelo sensor da posigSo da borboleta do acelerador (E) € o sistemia de deteceo do numero de rotagSes do motor (K), instalado na bobina de ignig8o 'A. Unidade electronica de comando do sistema ée alimentagdo de GPL; B. Comutador, C. Sonda de temperatura {do vaporizador -redutor, D. Doseador €. Potenciémetro da posicdo do acelerador, F.F' Sonda Lambda; G. Ba- teria; H. Interruptor da chave de ignigdo, I. Inectores de gasolina, J. Reservaterio de GPL, K. Bobina deignigao; R. Emulador de injactores: Fig. 2.9 ~ Esquema da instalagao eléctrica de um sistema do alimentagao de GPL, num motor equi- ‘pado com injecgao electrénica @ sonda lambda AA figura 2.10 representa o esquema do sistema de alimentagio a GPL na sua totalidade, tanto a nivel eléctrico como a nivel mecanico. Pode ver-se todo 0 equipamento necessario para a montagem dum sistema de carburagao de GPL, controlado electronicamente. 2.10 Sistemas de Injecedo Electrénica 'A. Reservatrio de GPL; B. Vaportzadot-redutor; C. Doseador, D. Misturador, E. Sistema de compensacio de presséo; F. Electrovalvula de GPL; G. Unidade elecénica de comando do sistema de alimentapao de GPL; H. Emulador de injectores: . Unidade electronica de comando do sistema de alimentagdo de gasolna; J. Comuta~ dor gasolina | GPL: K. Emulader da sonda lambda; L. Bateri; M. Motor de arrangue; N. Bobina de ignicao; O. Bomba de combustvel: P. Unidade de controlo da sonda lambda: Q. Médulo de diagnéstico @ programagao do Sistema de almentagao de GPL: R. Entrada e sada do luido do sistema de rerigeragao do motor Fig. 2.10 Esquema de um sistema de carburago de GPL. controlado olactronicamente 2.4 - O VEICULO COM INJECGAO - INSTALAGAO Aumentando a complexidade das partes mecanica e electronica presentes nos vefculos com injecgéio, aumentam, obviamente, 2s diffculdades encontradas para a transformagao do sistema de alimentacao ‘Assim como acontece para os veiculos com carburador, nos vetculos com injecgo, 0 GPL a gasolina no podem entrar simultaneamente na camara de combustéo. Nos veiculos com carburador, o problema é resolvido com a utilizago de uma valvula sole- néide de intercepeao instalada no circuito de gasolina Nos veiculos com injeceo, o sistema mais utizado & o de bloquear 0 injector na posigao de repouso (completamente fechado), deixando a bomba de combustivel a trabalhar. Esta solugao permite deixar 0 circuito de injeogéo pressurizado, possibilitando o funcionamento imediato dos injectores quando solicitado. = "Sistemas de Injacgao Electronica 2m FCEPRA —nstalagbes Eléctricas de GPL Em alguns sistemas de alimentagao 0 método anteriormente descrito evita o risco dos ve- dantes e tubos do sistema de alimentagao a gasolina secarem, o que poderia provocar pe- rigosas roturas nos mesmos. A presenga de uma unidade electronica de comando do sistema de alimentagéo a gasolina © a possibilidade de que esta detecte qualquer anomalia, sinaizando-a ao condutor medi- ante 0 acendimento de uma lampada piloto € colocando o motor em modo de funcionamen- to de emergéncia, implica a necessidade de um trabalho adicional, ou seja, 6 preciso enga- nar a U.E.C. para que no perceba a interrupeao dos injectores A fig. 2.11 indica um esquema das ligagdes eléctricas a efectuar, entre os varios dispositi- vos de um sistema de carburagao de GPL controlado electronicamente, num motor equipa- Fig. 2.11 - Esquema das ligagoes eléctricas a efectuar num motor equipado com injaceao electrénica sonda lambda, para a sua conversdo num sistema de carburagiio de GPL do com injecgo electronica e sonda lambda Na fig. 2.11 s80 mostradas uma série de ligagdes, que so identificadas com a cor dos fios, Fio amarelo-azul: liga a U.E.C. ao sensor de posieao da borboleta (TPS); 242 Sistemas de Injecgao Electronica 2 g 5 ‘entre a unidade electronica de comando de sistema de alimentacao de GPL e os diversos dispositivos que constituem o sistema de alimentago de GPL, e que sao: (Se 0 carro possuir uma igni¢ao com multibobina, igar a0 negativo de uma destas). Nota: No caso de sistemas com uma bobina para cada cilindro, considere que ligando a um negativo, a comutagao nao poderd ocorrer abaixo das 2,500 r.p.m. Nota: Para evitar problemas de funcionamento da U.E.C., 6 recomendavel fazer com que todos 0s fios, que ligam a U.E.C. aos varios dispositivos do sistema de alimentagao de GPL, passem o mais afastado possivel dos cabos de alta tensdo. 2.4.1 - COMO FAZER A LIGACAO AO SENSOR DE POSIGAO DA BOR- BOLETA DO ACELERADOR ( sensor de posico da borboleta do acelerador, ou TPS, esta ligado a valvula borboleta do acelerador. SACERRA tp era Geralmente, possui um conector no qual esto trés fios: Os va- lores padrao do sinal sensor de posig&o da borboleta do acelerador poderdo variar de siste- ma para sistema, por exemplo de 0,3 V (minimo) a 4,5 V (maximo). ‘Aiguns exemplos de sensores de posi¢So da borboleta do acelerador estéo indicados na fi- ura 2.12. “Tes ope Vecr0004 “Tis OpelCalien2000: “TPS Afa1581 7,1 8e2.0TWwinSpak TPS Opel Kadett monoiniector ‘TPStanciahema2.016VVIS cat “TPS Ope Asien todos 0s modelos TPS Cremn2016Vext “TPS Opel Vesta monoinjectr [TPS Au, Civoen, FIAT, Lancia, euget, SEAT, Vollswagen, “TPS Ford Escon Orion 6/8 16V ea tedon ox modelos com monolafecter BOSCH “TPs Forabendeo 6147.016V et Nos Renate com moncinjetoruilzar © TPS Adypler Fig, 2.12 — Tipos de sensores de posigao da borboleta do acelerador (TPS) e respectivas liga- ges Na falta de indicagdes especificas, ¢ possivel encontrar o fio do TPS mediante a utiizagao de um voltimetro, Apesar da unidade de controlo electrénico poder funcionar mesmo sem este sinal, obtém- se 0 funcionamento correcto do sistema ligando 0 TPS a U.E.C. do sistema de alimentago de GPL, Caso néo seja possivel ligar directamente 0 TPS @ unidade electrénica de comando, acon- selha-se a utilizar um adaptador de TPS. AcePRA res nec or 2.4.2 - COMO DESACTIVAR A INJECCAO, DESACTIVAGAO SEM EMULADOR Na cablagem esto presentes 2 fios, que vao ligar as duas pontas de um relé, que se en- contra normalmente fechado. Quando 0 veiculo passa a ser alimentado a GPL, 0 contacto do relé € aberto, Assim, é pos- sivel utiizar esta cablagem para desactivar a injecgdo, em vez de utilizar o relé timing nor- mal ‘Apés ter identificado o fio que alimenta os injectores, @ preciso corté-lo e, em seguida, liga- lo as duas pontas dos fios da cablagem, como indica a fig. 2.13. Se, para desactivar a injecgéio monoponto for preciso utilizar um emulador, os dois fios _amarelos nao deverdo ser ligados, mas sim isolados. Fig, 2.13 Ligagdes eléctricas para desadtivaristema de injecgao monoponto DESACTIVAGAO COM EMULADOR ‘Se, para desactivar a injecc&o multiponto for necessério utilizar um emulador, 6 necessario utilizar 0 esquema eléctrico fornecido pelo fabricante do equipamento de GPL. 2.4.3 - LIGAGAO DO SINAL DA SONDA LAMBDA Existem varios tipos de sondas lambda, sendo que cada tipo necessita de uma ligagao eléctrica especifica: 1 Sonda lambda com um fio, normalmente de cor preta: ACHPRA en Buti PL 2 Sonda lambda com trés fis, normalmente um preto e dois brancos: 3 — Sonda lambda com quatro fios (um preto, um cinzento e dois brancos) 4 — Sonda lambda com quatro fios, mas com cores diferentes da anterior. 2.4.4 - PROGRAMAGAO DA UNIDADE ELECTRONICA DE CONTROLO DO SISTEMA DE ALIMENTAGAO DE GPL ‘A programagao da unidade electronica de comando (U.E.C.) do sistema de alimentagao de GPL ¢ utllizada para que a mesma reconhega os varios componentes que constituem 0 sis- tema de alimentago de GPL, bem como os varios sensores que so utilizados pela U.E.C. do sistema de alimentagao de GPL para regular a quantidade de combustivel a enviar para ‘© motor, como sejam, 0 sensor de rota¢ao do motor, a sonda lambda, o sensor de posi¢go da borboleta de acelerador, entre outros. SAQCEPRA tte ts ork ‘A quantidade de sensores utilizados para regular a quantidade de GPL a enviar para o mo- tor depende do sistema de alimentagao de GPL instalado no automével. ‘A programago da U.E.C do sistema de alimentag&io de GPL podera ser programado atra- vés da utiizagdo de: A programacao através da utiizagao de interruptores, que esto geralmente localizados na parte de trés da U.E.C. do sistema de alimentagéo de GPL, é efectuada pela colocagéo dos interruptores na posi¢ao correcta em fungao dos componentes instalados, como indica a fig. 2.14, SWITCHES _ DE PROGRAMACAO Fig. 2.14 ~ Switches de programagao unidade electr6- nica de comando do sistema de alimenta- 80 de GPL s varios parametros utilizados para calibrar e afinar o sistema de alimentagao de GPL po- derdo ser visualizados pela utiizagéo de um equipamento especifico que se liga a U.E.C. de sistema de alimentag8o de GPL, como indica a fig. 2.15 UGAGhO PARA O TESTER (DE CONTAOLE Fig. 2.15 ~ Ligagio de equipamento especifice para vsualizar os parimetros utlizades na caliraga0 @ afinacdo do sis- toma de alimentagao de GPL PCEPRA le aL ‘A.utillzagdo de um computador para programar a U.E.C do sistema de alimentago de GPL implica a utiizagao de um programa informético especifico para o efeito, bem como a utili- ago, caso seja necessario, de um interface adequado ao sistema instalado no automével A.utilizagao de um computador permite a visualizag8o de parametros de funcionamento do motor, como sejam: a rotacae do motor, o sinal do sensor de posigao da borboleta do ace- lerador, o sinal da sonda lambda, a programacdo sistema de alimentacao de GPL, podendo ‘ainda, em alguns sistemas, efectuar um diagnéstico do proprio sistema, ‘A programago do sistema de alimentagao de GPL, mais concretamente da U.E.C. do sis- tema, permite adaptar o sistema as diferentes caracteristicas de automével, bem como as diferentes condigées de funcionamento. Os varios parametros a programar poderso variar de sistema para sistema, mas como exemplo, esses parametros so: 2.4.5 - NOTAS SOBRE A INSTALACAO ELECTRICA As ligag6es eléctricas dos varios componentes deve ser realizada conforme 0 esquema for- necido pelo fabricante do sistema de alimentacao de GPL, como ¢ exemplo a fig. 2.16. ay 7 a rmoobmermmee Fn sear Fig. 2.16 - Esquema das ligagbes eléctricas de um sistema de alimentagso de GPL Para ter uma coeréncia de sinal, a massa da unidade de controlo electrénico deve ser liga- da no motor, 0 mais perto possivel da sonda lambda. Aconselha-se ainda a verificar, com 0 motor ligado, se 0 fio de massa da sonda lambda esté a 0,0-0,1 Vem relagao a massa da unidade de controlo electronico. Este controlo € muito importante porque as tensbes envolvidas s8o muito pequenas, logo as diferengas minimas no sinal de massa podem fomecer informagSes erradas aos siste- mas de alimentacéo de gasolina e de GPL . Uma causa de inconvenientes ¢ problemas de funcionamento nos sistemas de alimentagao ontrolados electronicamente é 0 falso contacto nas ligagdes eléctricas. Estes falsos contactos podem ser provocados por varios factores: Fig. 2.17 — Ligagéo de fios eléctricos atra- ves de estanhagem ‘Outro tipo de ligagao ¢ 2 utiizago de ligagdes com terminais, como mostra a fig. 2.18, es- peciaimente se apés a sua fixagdo se estanhar o fio no terminal, amas UN i es oe ‘Esto ae Fig, 218 Ugo de sedis utlzando temas 2.5 - INSTALAGAO, MANUTENGAO E REPARAGAO. Ao montar um sistema de alimentagao de GPL, temos que tomar em linha de conta os pro- cedimentos indicados pelo fabricante, no que se relaciona com o posicionamento dos vari- ‘08 componentes, fundamentalmente os components eléctricos ou electrénicos. FCEPRA ae _Instalagées Eléctricas de GPL Todos components electrénicos utilizados no sistema de alimentagdo de GPL deverdo ser montados preferencialmente num ponto o mais afastado possivel da bobine de igni¢do, bem come de todos os componentes constituides por solendides, como relés, electrovaivu- las, alternador. Isto acontece porque a radiagdo electromagnética emitida pelos componentes acima enun- ciados, poderd interferir com o funcionamento da parte electronica causando problemas no funcionamento do motor, falhas estas de dificil deteccao. De igual modo, deve evitar-se a montagem de qualquer componente electrénico bem como todos os condutores que ligam aos diversos equipamentos electrénicos e eléctricos nas proximidades dos cabos das velas pois estes constituem como que antenas emissoras de condas de radio que poderdo ser nocivas para o bom funcionamento dos componentes eléc- tricos e electrénicos. Por outro lado, deve ser respeitado @ posigo de montagem da U.E.C. do sistema de ali- mentagéo de GPL bem como os emuladores de sinal,indicada pelo fabricante do equipa- mento que deve conter todos os contactos eléctricos voltados para baixo para que a humi- dade e agua nao penetrem no interior dos componentes. Da mesma forma todes os cabos, fichas de ligagao @ possiveis pontos de soldadura de- vem ser isolados com as protecgbes impostas pelo fabricante ou com fita isoladora ou com bainha resistente a temperatura para que a humidade nao envelhega precocemente os ‘componentes as ligagdes eléctricas. Por outro lado, a proximidade do mesmo equipamento especialmente os cabos condutores, com fontes de calor como 0 colector de escape do motor deve ser evitado para ndo causar co envelhecimento dos mesmos condutores e a possivel rotura de isolamento eléctrico. A proximidade do equipamento eléctrico e electronico da bateria constitui também um mau procedimento, por causa da corrosdo provocada pelo sulfato que podera formar-se em to- dos os contactos eléctricos, que posteriormente poderdo causar problemas de transmissa0 de sinais eléctricos. " ‘Sisiemas de Injecedo Electronica 2.21 FCEPRA Instalagdes Eigetricas de GPL Fig. 2.19 ~ Posiciio de montagem de uma unidade electréni- ca de controlo 222 Sistemas de Injeceao Electronica Acer ernest 3 — RECOMENDACOES GERAIS 3.1 - RECOMENDACOES GERAIS ANTES DA INSTALAGAO Antes de iniciar a montagem de um sistema de carburaco ou injecgao de GPL é necess4- rio conhecer o estado em que o motor se encontra, no que respeita ao: 3.2 - RECOMENDAGOES GERAIS DURANTE A INSTALAGAO ‘A tealizagao de uma instalagao de um sistema de carburagao ou injecgao de GPL tera que .do segundo as instrugdes dos fabricante dos sistemas a instalar, respeitando as instrugdes e utllzando os esquemas de montagem, bem como respeitar a legislagdo portu- guesa especifica sobre GPL. ser re 3.3 - RECOMENDAGOES GERAIS APOS A INSTALACAO Depois de estar a instalag&o concluida e antes de iniciar o funcionamento do sistema de carburago ou injecgao de GPL teré que se inspeccionar todo o sistema. Para o efeito tera que se verificar se o sistema eléctrico esta correctamente ligado, verificar se nao existem fugas na electrovalvula de gasolina e se os tubos de alta pressao estao de- vidamente apertados. ‘Apés a inspec¢do introduz-se gas no respective depésito e verifica-se se existem fugas nas unides da tubagem de alta presso e nas valvulas do depésito. Posteriormente liga-se 0 motor, e verificase se existem fugas no vaporizador -redutor e na tubagem que liga este ao misturador. FCEPRA + Recomendagtes Gerais 3.4 — TIPO DE CONTROLOS A EFECTUAR EM CASO DE UM FUNCIONAMENTO ANORMAL DO MOTOR © funcionamento anormal do motor indica que existe uma ou mais anomalias que provo- cam esse tipo de funcionamento, sendo necessério a identificagéio dessas mesmas ano- alias e corrigitas para que 0 funcionamento do motor quando alimentado a GPL seja 0 mais eficiente. ‘A tab, 3.1 indica alguns controlos a efectuar em fungéio da anomalia do motor, para que a identificagdo e posterior correc¢éo da anomalia seja mais répida e eficaz. a) N&o comutagao gasolina/GPL 'b) Motor instavel ao ralenti, funcionando a GPL ©) Dificuldade de arranque do motor a GPL d) Redugo acentuada das performances do motor e) Problemas de funcionamento em carga parcial f) Excesso de consumo de GPL em carga parcial 9) Motor instavel em carga total, funcionando @ GPL h) Mistura GPL/ar muito pobre ANOMALIAS DO MOTOR commas Pos To Po [oT Fusivel do comutador gasolina/GPL. Funconamento do comutador mE Funconamento das electovatas do GPL ot” | x | [x | x Veporzadoredlor(uges dil, preseto) xix |x]x [x |x Figieze do mist (one dos genes do escape: ony , “beet | Wecoves de GPL Ti*l [ex Misturador (tale, gas) Tx|x[xlx] |x Via de dbo maximo do GPL x fe] [x px lx Circuito de aquecimento do vaporizador-redutor (derivagao do circuito de refrigeragao do motor) 32 CConstituigao e Funcinamento do Equpamento Conversor para GPL_ FCEPRA Distribuidordoseador (funcionamento do dispositive x} xfx|x][x)x fx de regulacao, geralmente um motor passa a passo) ‘Sonda Lambda x x |x x Electrovalvula de gasolina (fugas) x x Colector de admissao (entrada adicional de ar) x x |x x Dispositivo de regulagao do ralenti x ‘Sensor de posigao da valvula de borboleta do ace- x x lerador Sensor de temperatura do ar x |x x x x Sensor de pressao absoluta no colector de admis- pl soluta no cob xlsx 880 Circuito de gasolina (fugas) x x Ponto de ignigao x x) x x Sistema de compensagao de pressio x x x Circuites de emulagao e relés x x |x x Tab. 3.1 ~ Controlos a efectuar no caso de o motor apresentar anomalias no seu funcionamento AoA Hi BIBLIOGRAFIA LOVATO AUTOGAS - Manual De La Instalation GPL LANDI AUTO GAS EQUIPMENT - Sistemas De Alimentagao A Gés, 1997 ETAL. - Revue Technique Automobile n.°603, Fevereiro de 1998 ROUCHE, Daniel - GPL Technique Et Systemes, E.T.A|., 1997 AG AUTOGAS SYSTEMS, Dealerinformation VIALLE, Lpg Conversion Systems BRC GAS EQUIPMENT, Flying Injection ‘Ocerr ee DOCUMENTOS DE SAIDA FCEPRA Pos-Teste POS-TESTE Assinale com X a resposta correcta, Apenas existe uma resposta correcta para cada ques- to. 4. Os sistemas de carburagao de GPL controlados electronicamente sao constituidos por: 2) Vaporizador-redutor, electrovavula de gasolina, depésito de gasona o ») Vaporizador-redutor, electrovalvula de GPL, deseador o ©) Vaporizador-redutor,elecrovaivula de GPL, injector de GPL o o 4) Depésito de GPL, unidade electrénica de comands, injector de GPL. A.utilizagao de sistemas de injecgao de GPL: a) Aumenta @ acumulago de mistura arlGPL no colector de admissao a b) Aumenta a possibldede de ocorrerretomno de chama no colector de admissao J ¢) Diminui a acumulagao de mistura arfGPL no colector de admisséo a d) Permite a injece&o de GPL no interior do filtro do ar, co 3. Nos sistemas de carburacao de GPL de 1? geraco, quando se troca 0 combu: vel de gasolina para GPL, o comutador: a) Fecha a electrovaivla de GPL e abre a electrovalvula de gasolina o b) Abre simultaneamente a electrovaivula de GPL e a electrovalvula de gasolina... CJ ©) Fecha a electrovaivula de gasolina e abre a elecrovalvula de GPL o 4) Fecha simultaneamente a electovalvula de GPL. e a electrovalvula de gasotina..) ‘Consiillicao e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL 84 FCEPRA 4, Amontagem do depésito de GPL: a) Deve respeitar a inclinag&o inscrta na multivalvula b) Nao deve respeitar qualquer regra ©) Deve permitir a mobilidade do depésito d) Nao deve respeitar a inclinago inscrita na multivalvula As valvulas a instalar no depésito séo: ) Limitador de enchimento, electrovaivula de GPL, electrovalvula de gasolina b) Valvula de seguranca, electrovalvula de GPL, electrovaivula de gasolina ©) Limitador de enchimento, valvula de seguranga, limitador de caudal maximo d) Valvula de seguranga, limitador de caudal maximo, misturador 6. Aelectrovalvula de GPL tem a funcao de: a) Cortar a alimentagao de gasolina, caso 0 motor funcione a GPL ) Cortar a alimentagao de GPL, caso 0 motor funcione a GPL ©) Cortar a alimentagao de gasolina, caso o motor funcione a gasolina 4) Cortar a alimentagao de GPL, caso 0 motor funcione a gasolina 82 Constituigsio e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL go0aag.a Qgoaaguda goaaa Pos-Teste SCEPRA 3 Pés-Teste 7. vaporizador-redutor tem a fungao de: ) Aumentar a pressao do GPL, que entra no vaporizador-redutor no estado gasosol_I b) Diminuir a pressdo do GPL, que entra no vaporizador-redutor no estado gasoso a c) Aumentara presséo do GPL, que entra no vaporizador-edutor no estado liquido CI 4) Diminuir a pressao do GPL, que entra no vaporizador-redutor no estado liquido. a 8, O misturador tem como funcao: a) Assegurar uma mistura de GPL proporcional com a quantidade de ar aspirado pelo motor o ) Assegurar uma entrada de ar suplementar no colector de admiss80 a ) Assegurar 0 enriquecimento da mistura ar/gasolina, no momento de arranque do motor o 4) Permit um arrefecimento do ar admitido pelo motor con) 9. Para converter um veiculo a gasolina num veiculo bicarburante (gasolina/GPL), sendo © motor equipado com carburador, 6 necessario 0 seguinte equipamento: a) Depésito de GPL, emulador da sonda lambda, misturador ) Central de comutagao gasolina/GPL, emulador de injectores, doseador ¢) Redutor-vaporizador electrénico, electrovalvula de GPL, misturador go0a0aqu6da 4d) Depésito de GPL, injectores de GPL, distribuidor Constituigao e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL $3 FCEPRA Pés-Teste 40. A emulagao do sinal emitido pela sonda lambda: a)Permite que o sinal chegue mais depressa a unidade de controlo electrénico que comanda a alimentagao do motor a GPL a b) Permite transformagao do sinal, que de seguida é enviado para a unidade de contro electrénico que comanda a alimentagao do motor a gasolina o ©) Permite transformagao do sinal, que de seguida ¢ enviado para a unidade de controle electrénico que comanda a alimentagao do motor a GPL oq 4) Nao modifica © sinal emitdo peta sonda lambda oq 14. Os esquemas eléctricos de montage de um sistema de alimentaao a GPL: vo...) a) Sao sempre iguais, independentemente do tipo de motor que equipa o v ») Séo sempre iguais, para veiculos da mesma marca a ©) S40 sempre iguais, para o mesmo fabricante de sistemas de alimentagao a GPL, independentemente do tipo de motor que equipa o veiculo qo 4) S80 diferentes, para o mesmo fabricante de sistemas de alimentagéo a GPL e tipo de motor que equipa o veiculo a 12. Quando nao é possivel identificar, pela cor, qual o fio, da sonda lambda, que transmite o sinal a unidade de controlo electrénica deve-se: a) Utiizar um busca-polos a ») Utiizar um votimetro ¢) Encostar 0 fio 4 massa, para ver se salta uma faisca aaa d) Ligar um fio qualquer 84 Constituigao e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL. FCEPRA Pés-Teste 13. Para a ligacao dos fios do sistema eléctrico deve ser utilizado: a) Estanhagem, sendo a ligagdo isolada com fita isoladora ou bainha resistente & temperatura b) Ligagdes répidas Qgoaa ) Descamnar os fios, enrolando um fio no outro Q 4) Barras de jungbes 14. O método de instalagao do misturador nos motores equipados com diversos sis- temas de injecgao de gasolina: a) E igual para todos os tipos de sistemas de injeorao de gasolina coal ») Para cada sistema de injecedio de gasolina existe um método especifico ao ¢) © método de instaar 0 misturador nos motores com sistemas de injeogbo de gasolna sd0 os mesmos do que os motores equipados com carburador a 4d) Nos motores equipados com sistema de injeogéo de gasolina nao é montado © misturador, pois 6 funcionam com sistemas de injeogSo de GPL o 15. Apés a instalagao de um sistema de alimentacao de GPL deve-se: Qa a) Encher 0 depésito de GPL, e realizar a afinago do motor Q ») Verificar se existem fugas de GPL, antes de encher o depésito de GPL ©) Verificar se todos os componentes do equipamento conversor para GPL es- t80 correctamente ligados e fxados a 4d) Encher 0 depésito de GPL com gasolina, e verificar se existem fugas no sis- tema de alimentago de GPL o ‘Constituigds Fuincionamento do Equipamento Conversor para GPL 85 FCEPRA Pos-Teste 16. Se o motor tiver dificuldade em arrancar a GPL, os controlos a efectuar para de- tectar a avaria sao: a) Electrovalvula de gasolina,riqueza da mistura, comutador gasolina/GPL ...... ») Electrovaivule de GPL, riqueza da mistura, circuito de aquecimento do va- portzador-redutor a ©) Electrovalvula de gasolina, circuito de aquecimento do vaporizador-redutor, Q fusivel do comutador gasolinalGPL 4) Electrovalvula de GPL, comutador gasolinalGPL, vaporizador-redutor o S68 Consituigao e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL FCEPRA Corrigenda e Tabela de Cotagéo do Pés-Teste CORRIGENDA E TABELA DE COTAGAO DO POS-TESTE N° da Questao Resposta Correcta coTAGAO 1 b 1 2 c 1 3 c 1.5 4 a 1 5 c 1 6 d 15 7 d 15 8 a 1 9 c 15 10 b 15 1 d 1 12 b 15 13 a 1 14 b 1 15 ¢ 15 16 d 15 TOTAL 20 Constituigao e Funcionamento do Equipamento ConversorparaGPL_S.7 ACEPRA EG ES ANEXOS Exercicios Praticos EXERCICIOS PRATICOS Exempio de exercicio pratico a desenvolver no seu posto de trabalho e de acordo com a matéria constante no presente médulo, EXERCICIO N.° 1 - INSTALAGAO DE UM SISTEMA DE CONVERSAO PARA GPL CAR- BURADO NUM VEICULO - INSTALAR UM SISTEMA DE CONVERSAO PARA GPL CARBURADO NUM VEICULO, REALIZANDO AS TAREFAS INDICADAS EM SEGUIDA, TENDO EM CONTA A LEGIS- LAGAO EM VIGOR E OS CUIDADOS DE HIGIENE E SEGURANCA. EQUIPAMENTO NECESSARIO = 1 VEICULO COM MOTOR A GASOLINA - DADOS TECNICOS DO VEICULO - 1 ELEVADOR - FERRAMENTAS DE (DES)APERTO - COMPONENTES DO SISTEMA DE CONVERSAO PARA GPL CARBURADO PARA O \VEICULO UTILIZADO NO EXERCICIO PRATICO ~ DADOS TECNICOS PARA MONTAGEM DO SISTEMA DE CONVERSAO PARA GPL CARBURADO TAREFAS A EXECUTAR 1 - SELECCIONAR OS LOGAIS DE INSTALAGAO DOS VARIOS COMPONENTES DO. SISTEMA DE CONVERSAO PARA GPL. 2 REALIZE A MONTAGEM E FIXAGAO DO RESERVATORIO DE GPL E RESPECTIVAS: VALVULAS. 3— REALIZE A MONTAGEM E FIXAGAO DO BOCAL DE ENCHIMENTO E RESPECTIVA TUBAGEM. 4 REALIZE A MONTAGEM E FIXAGAO DO VAPORIZADOR-REDUTOR, 5 - REALIZE A MONTAGEM E FIXAGAO DAS ELECTROVALVULAS. 6 - REALIZE A MONTAGEM E FIXAGAO DA TUBAGEM DE FASE LIQUIDA. 7-~ REALIZE A MONTAGEM E FIXAGAO DO MISTURADOR E DA TUBAGEM DE FASE GASOSA. 8 — REALIZE A MONTAGEM E FIXACAO DE TODOS OS ACESSORIOS NECESSARIOS PARA COMPLEMENTAR A INSTALAGAO DO SISTEMA DE CONVERSAO PARA GPL NO VEICULO UTILIZADO NO EXERCICIO PRATICO, 9 - AFINE © MOTOR DO VEICULO PARA O SEU CORRECTO FUNCIONAMENTO A GPL. Constituigdo e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL Ad FCEPRA Guia de Avaliago dos Exercicios Praticos GUIA DE AVALIAGAO DOS EXERCICIOS PRATICOS EXERCICIO PRATICO N.° 1: INSTALAGAO DE UM SISTEMA DE CONVERSAO PARA GPL CARBURADO NUM VEICULO GUIA DE TAREFAS A DESENVOLVER Me Oe ALIAGAS EXECUGAO. (PESOS) 1 = Selecgdo dos locais de instalagao dos varios compo- nentes do sistema de converséo para GPL. 3 2.—Montagem e fixago do reservatorio de GPL e respec- tivas valvulas 2 3 ~ Montagem e fixagdo do bocal de enchimento e res- 1 pectiva tubagem 4—Montagem e fixagao do vaporizador-redutor. 2 5 — Montagem e fixago das electrovalvulas, 1 6 ~ Montagem ¢ fixagao da tubagem de fase liquide 2 7 = Montagem e fixagao do misturador e da tubagem de fase gasosa. 2 ‘8 — Montagem e fixagao de todos os acessérios necessé- | rios para complementar a instalago do sistema de | conversdo para GPL no veiculo utlizado no exereicio $ prac. {9— Afinagao do motor do veiculo para o seu correcto fun- cionamento a GPL. ‘ CLASSIFICAGAO 20 A2 —_ Constituigéo e Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL

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