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UNIDADE 7 Geometria analitica Capitulos 31. Geometria analitica: Ponto e reta 32. Geometric analiica: circunferéncia 33. Geometria analitca: seogies cénicas Introdugao ‘A Geometria analitica es calcada na idéia de represer- tar 0s pontos da reta por nimeros reais e os pontos do plano por pores ordenados de niimeros reais. Assim, as linhos no plano {relo, citcunferéncia, elipse, el.) so descrtas por meio de equacdes. Com isso, & possivel tataralgebricamen te muitas questGes geométricas, como também inlepretar de forma geométrica clgumas situagées algébricos. Essa integrago entre Geometria e Algebra foi respons vel por grandes progressos na Matematica e nas outtas | ciéncios em geral. O grande mentor dessa idéia foi René Descartes (1596- 1650), filésofo © matemético francs que, embora licencia- do em Direlto, 00 alsiarse no exéiciio de Mauricio de Nos- s0U, na Holanda, conheceu soac Beekman, médico holandeés ue 0 estimulou a realizar pesquises no compo da Fisica & da Matematica. No campo da Motemética, Descartes escreveu la Geo- imétre, na qual inttoduziu as boses da Geomettia analiico, como as idéios de eixos e de coordenadas que permitiram ca e, reciprocamente, dar uma interprelagéo geomética a determinadas equacées. Em Geometric analtica estudaremos varias figura {incline do os que nao representam funcdo} ¢ suas propriedades gec- métricas por meio de processos algébricos lequacées, ine- ‘quacies, sistemas, etc. |. Para iss0, algumas idéias estudodas ‘nos capftulos 2 e 3 serdo retomadas e aprofundadas e outras serGo introduzidas. Uma fungao f: IR IR, definida por fx} = ax + b lou y = = ax + bj, coma €IReb ER, tem como giéfico uma reta nécrparalela ao eb y. Pela equasdo & possvel estudar propriedades dessa re 4a, assim como, a partir de uma propriedade do rela, se pode idenificaruma equacéo. Exemplos: 19) Arete de equacio y = 3x + 7 & paraela rela de equo- doy = ox — 8, 28) Se.a rela passa pelo origem OI0, 0}, enléo suo equacdo 6 da forma y = ax ou y = ax + b, comb = 0. Sistema cartesiano ortogonal pub 2, pina 40) ese catesoro regona) de rer che Caaie RUE aE Fotis crn poe nb a ous pee desigor uno pessoa needa sstencticn om o= eno, ung esque os dar oslcos de Doses por rrovon pla ssamezogS0 pelo igor rena Como vimos no capitulo 3, existe uma comrespondéncia biunivoca enite os ponios de um plano e 0 conjunto dos pa res ordenados de nimeros reais, isto &, a cada ponto do pla- no corresponde um nico par ordenado (x,y), € 0 cada par crdenado [x, y] esté associado um Gnico ponto do plano. A ‘elogéo biunivoca néo 6 Gniea, depende do sistema de elxos ‘orlogonais adotado. Pora estabelecer uma dessas correspondéncias biunivo- | cas sé usados dois eixos ortagenais [eixo x e exo y] que troduzir um problema geométrico pora a linguagem algébr- formam o sistema cortesiano ortagonal, A inlersecgdo dos ei- x05 x @ y 6 © ponto O, chamado de origem do sistema, Exemplo: Ao por ordenado de nimeros reais * (0, O} ess associado © ponto © laxigem|; * (3, 2) esté associado o ponto A; ea Unidade 7 *# (1, 4) esi associado © ponte B, #2, =3) est6 associodo 0 ponto C; # [2, ~1] e816 associado o ponte D. Contiderando 0 ponto AIS, 2), dizemos que o nimero 3 60 coordenada x ou abscissa do panto A, @ 0 nimero 2 €c coordencda y ou @ ordenada de ponto A Observarses: 1) Os eixos x e y chomamse eixos coordenados ¢ dvidem © plano em quairo regides chamadas quadiantes, cuja identficagdo & feta conforme a figura abaixo, | O sinal postiv ou negativo do abscissa e da ordenada varia de aeordo com 0 quadkante. W | 2 cvadeate 1 quanto Ge) 3) © 3quadarte — | ¢¢quatante re te) 2] Seo ponto P perience ao eixo x, suas coordenadas <0 le, 0) comaeR, 3) Se 0 ponto P pertence ao eixo y, suas coordenadas so (0, bl, comb ER. ay © porto 010, 0} perence 00s dois ets. Exercicios pro; postos Observe a figura e determine os pont, ov sei, d8 suas coordanados lA Geomeltic analitice 2 Marque num sistema de coordenedas cortesianas orto gonais os pontos: aj Al, —2) f) NIO, -4} 2a b) D0, 3) a) C4, 4) 1 Q\3,-2) bh) Mi-4, 0) d)BI-3, 3) R13, 0} 2} PI-1, -5] No reténgulo do figue, AB = 2a 0 BC = a. DS os coordenadas dos vertices de retingul. y . Determine quais so os coordenadas dos pontos perte centes 4 bissetiz dos quodtontes: el} impores (122 3; b) pares (22 & 42) *\, Sabendo que Pt2m + 1, 3m — 4l perience a0 38 quar conte, determine os possves valores recs de m Distancia entre dois pontos Dacos dois pontos, Ae B, a diskincia entre eles, que seté indicada por A, 8), 6 « medida do segmento de exre- midades A e B. Exomples: 1) (ola, BF P+ 2 dlA, Bl = (TS Férmula da distancia entre dois pontos Fodemos determincr uma expresso que indica distincic entre A © B, quaisquer que sejom Als, yi] © Bly, yal Copitvlo 31 O triéngulo ABC ¢ reténgulo em C, logo podemos usor «@ relasio de Pitégoras: ¥ | » » eee a % % I ® m [dA BIP = ax + ay? dA, 8) = JE FA = = fg —eP Fhe —F Concluimas, entdo, que a dis aaa Yancio entre dois pons, Ae B, ro obtda nde yuaisc ino, ue ende da locali- qucisquer do plano, pend doles ‘Abs, yil © Bho yal. € dads por: dA, B| = Jimmi + avi Exemplos: 12|Um ponto Pla, 2} & eqiidistante dos pontos AI3, 1) € B12, 4). Vamos caleular a abscissa do ponto P. Como P & eqiidistanie de A © B, deveros ter dP, A) = dP, B) > =a + (1-2 = = 2a + OF = B—oF FT = = (OP FF 313 - a +1= (2-07 +45 =9-bot oe +1=4-dat aH +4— 36a + 4o=44+4-9-15 3 -2a=-220=250=1 Verficando: o=1a [tPA = Sa FAH 2F = 5 aie, 8) = 2—1F 414-2) = V5 Entéo, a abscissa do ponto Pé 1 Observasiio: € atl notar que duos disténcios ente dois ports s80 iguas se, e somente se, sevs quadrados lam ém 0 sG0, Porlano, muilas vezes, 0 extagdo da raiz quodrad é desnecesséio. Nesse exemplo, poderiamos lor iniciodo assim: dp, A) = dP, B) = [dlP, AIF = [alP, BI => =/3-of +1 =(2-oF +45 39-bat + 1=4-sot ee +4 3-20=-2>0= Geomeisia analitica: panto e rea 24) Vamos demonsrar que o riéngulo com vértces Al-2, 4), BI-5, Te Cl-6, 5) éisbsceles. Um triéagule & icésceles quando tem dois lados cor- aiuentes medidas iguais). Vamos coledlar, entéio, os me didos dos lados do triéngulo ABC: odd, B= Vi-S+ 27 4+(1—4P = OFF = = JE = 37 sda C)= HOF OF HS aP = = [EFT = 7 +8, C) = POFSPFB=1F = JTFTS = -/7 Como did, C) = dIB, C), otriéngulo ABC & isésceles. Exercicios propostos ». Coleule a disténcio entre os pontos dados: of Al3, 7) e BIT, 4) 6) EI, -1) 0 F(3, 5} ) H{-2, -5) O10, 0) 4] MO, -2)e NIJ5, —2) @) P13, ~3} ¢ Gl-3, 3) 4) Cl-4, 0} e DIO, 3) ‘Adisténcie do ponio Ala, 1) 20 ponto BIO, 2) igual o 3. Calcule © valor da abscissa a. Qual & a disténcio do ponto Alcos 2, sen a) a0. ponto Bisen a, ~cos ol? Um ponto P pettence co eixo das abscissas e & eqtidis: ‘ante dos pontos Al—1, 2] Bll, 4). Quais sao as coor denadas do ponto Pe ‘A obscissa de um ponto P é —6, e sua disiéncia ao por- to QUI, 3}6 Y7Z. Determine a ordenada do ponto. Considere um ponto Pix, y) cuja distancia ao ponto ‘AS, 3] & sempre duas vezes a dlisiéncia de P ao ponto BI—4, —2]. Nessas condigGes, escreva uma equacao aque deve ser sotsfeita com as coordenadas do ponio P Demonstte que um riéngulo com vétices A(O, 5), BI3, —2) @ C|-3, ~2] ¢ishsosles e calcule 0 seu perimero. ae Unidede 7 Demonsire que os comprimentos das diagonals de um re ‘Sngulo de lados « e b sdo iguais.(Dica: esicbelega un sistema de eixos coordenados ¢ trabalhe com os vértices do reténgulo, Demonte que os ponies Al6, —13), 8-2, 2), C113, 10) © D(21, ~5} so 0s vértces consecutvas de um quacrado, [Sugestdo: verifique que os lads s80 core agruertes e que os Gngulos s60 tet.) Encone uma equagtio que seja satisfelta com as coor denados de qualquer ponto Pl, y) cuja disténcia ao por: 0 A2, 3] 6 sempre igual « 3. CConsidere um tidngulo com lados que medem 0, b e ¢, sendo @ a medide do lado maior. lembrese de que’ #02 = b? + 62 # triéngulo retingulo #0? bt + ce widngulo obtuséngulo Dados Ald, ~21, BI2, 3) © C6, 6), verfique o tipo do Iridngulo ABC quanto aos lados leqiliétero, is6sceles ou escolena} © quanto aos éngulos {retangulo, acuidngulo ou cbusanguo) Bi Coordenadas do ponto médio de um segmento de reta Biro: __Dodo um segmenio de reia FB al que Als, yi) @Bhk, yl 880 ponios distintos, vamos determi 4s distintes nar as coordenadas de M, ponio rmédio de AB. Considers ‘+ um segmento com extremidades Abs, y;1 © Bb, yal ‘+ 0 porto Mix, yl, panto médio do segmento AB. Geomeirie analitice ay sy-yrvw-yeYaytyay= Bh | Eniéo, podemos condluir que, dado um segmento de ex tremidades Alx, yr) € Ble, ys) + cabscissa do porto médio do segmento & « média crime: Tica das abscissas dos extremidades: ase z * 0 ordenada do ponto médio do segmento & 0 média ‘aritmética dos ordenadas das extremidades: _ ety a z + A denonshogdo indfenda da lacalzagao de A © B 0s quodiones a * Chamando de M o ponto mésio de AB, ems nce ge) Exemplos: 19] Vamos determinar M, ponto médio de AB, nos seguintes casos al Al, -2)eBI-1, -6) w ACh Hol Considerando Mn, yu), temo: ayia hoe eT ee ) > - $e Geeed i 2 logo, MI, ~4 Aplicondo o teorema de Tales, temos: AM AM, x-Xx AM 2 Ay 3g] = Xm. | MB” MB) =x | See eae eres | | AM. Ade 4) 2 yoy MB MAB vey | 22| Vamos coleular os comprimentos das medianas de um idngulo de vétices Al2, ~61, BI-4, 2) eCI0, 4). ‘A mediana de um viengulo & 0 segmerio que tem cor mmo extemidades um vérice e 0 panto médio do lado ‘posi, ‘Todo tiéngulo passui rés medionas que se cruzam rum ponie chomado boricenro do triéngulo, 17, 18, Capitulo 31 (Obsewando o figure: '* M, & 0 ponto médio de AB; calculando suas coorde- nodes: =4+2 2 Entéo, M,(=1 x '*M; € 0 ponto médio de AC; calculando sues corde | nados: xe 02 2) 2 Eniéo, Mal, —1) = M; & 0 ponto médio de BC; colculando suas coorde- nados: aaa 442 x= O54 =-2 3 Entéio, Mal-2, 3) Vomos coleular, agora, os comprimertas dos medianas: ‘* mediona AM, sendo Al2, —6] e Mal—2, 3}: dA, My) = J{=2— 27 +13 + OF = = JOFBT = 7 + mediano BM, sendo B(=4, 2) @ Ma), — 1): dB, My) = /(T+ 4+ -1—2F = (FO = [3a * mediona CM, sendo C\O, 4) ¢ Mil=1, -2: dC, My) = [=T= OF #(=2= 4 = = [TF = 17 Exercicios propostos Deleimine 0 pronto médio do segmento de extemidades: 0} All, ~7} €B/3, ~5) bj Al=1, 5} e BIS, ~2) A-4, -2) ¢ Bl-2, ~4) Uma dos extremidades de um segmento € © ponto Al-2, -2). Sabendo que M|3, —2] & © ponto mé ddesse segment, caleule as coordenades do porto Bix, y), ue & o dua extremidade do segmento, Geometria analitice: ponto e rela 19. Num tiéngulo isbsceles,o altura ea mediana relatives & base sdo segmenios coincidentes. Caleule o medida da Ye — Hay — Ye + BT — aya HON + ye He = tay — ys +t 2aya —90y1 HY — Kaye = © primero temo da iguoldade conesponde ao determi- x yd nanie| x, yy 1 fe % ye ) Dai, podemos dizer que, se és ponitos Alx;, yi], Bbts, yal © Chis, ys) esto alinhades, entdo: a “yt or ee Mois uma prope Aik Coie goons 1 — cna das eenden Hi std compose es ponot ee elie dos obscoe » Aatbrico sponte Observagao: Fazendo 0 caminho inverso, podemos verficar » y também que, ©D=| x, y, 1 = 0, endo Aix, yi, x ys 1 Blt yal € Che, ysl 60 ponte colineareslreciproca da pro- priedade onteror) Exemplo: Vamos verifcar se os pontos Al~3, 5), BI, 1}eC|3, —1] est80 alinhades. Usando as coordenades, caleulamos o deteminante: 30 eon 34+15-1-3-5- Como D = 0, os pontos estio alirhodos Exercicios 2ropostos Veriique s¢ os pontos: a] AIO, 2),B(=3, 1} © Cl4, 5) estéo alirhades; b] Al=1, 31, BI2, 4) © Cl—4, 10) podem ser os vérlces de um tiéngulo, 24. Determine x de maneira que os ponies Al3, 5}, B{1, 3]e Cx, 1] sejom os vértices de um riéngulo. Geometric aralitica ‘Considerando uma rela r que passa pelos pontos AI=1, =2] ¢ Bi4, 2] inlersecto 0 eixo y no ponto P, de- termine as coordenadas deste ponto. 6. Uma rela r passa pelos pontos Al2, 0] © BIO, 4), Ouka Teta s passa pelos ponios C|—4, 0) e DIO, 2). © ponto de intersecgic das duas retas é Plo, bl. Nessas cond 02s, calcule os coordenados a ¢ b do panto P Dados Al1, 5] © B13, ~1), detemine o ponio no qual a ‘ela AB intersect 0 bisseiz dos quadrants impares. 28. Sabendo que Pla, b), AIO, 3) e BT, 0} so colineares & P.CI1, 2}eD)0, 1] também so colineares, determine as coordenadas de P. ENGAO! 'NAOESCREVA NOLIVRO. [Coeficiente angular de uma reta Consideremos uma reto r de inclinagdo a em relagdo a0 x0 x © coefciente angular ou « declvidade dessa rela r € 0 niimero real m que expressa a tangente trigonomélice de sua inclinagdo a, ou seja: m=Wge Vomos observar os vérios casos, considerando O O= m>0. Capitulo 31 A. decivido- doa deve sr dando dost so para 0 tear n0 sen fd ortho: fo, Pora 90° < a < 180°, tomes ga 0. Con- fime constundo 0 figue com A 0B. Exercicios propostos 29. Determine o coeficiente angular (ou declividade) da reta que passa pelos pontos: ) AIS, 2} e B[-3, -1) b) Al2, 3) e BI-4, 3) cc} PA[3, 2} e P23, -2} d) Pil-1, 4) e PAl3, 2) e} P(S5, 2) e Q[-2, -3) f) Al200, 100} e BI300, 80) 30, Se a 6 a medida da in- é Use régua e transfer: clinagao de ume reta e dor para tragar a tela m 6 0 suo declividade Cove bee ot 12 (ou cosficiente anguir), Siok eae Bs guar — fT. complete a tobe alo I) 0° | 90° [120°] 135°] 150" Equagdo da reta quando sdo conhecidos um ponto Po(xo, Yo) € a declividade m da reta Vimos que dois pontes distintos determinom uma reta, ou se[0, dodes dois ponios disinlos, existe uma Unica rela que passa pelos dois pontos, Da mesma forma, um ponio Py, yo] @ a declividade m determinom ume reta r. Considerando Phx, y) um ponto gené- Fico dessa reta, veremos que se pode chegar © uma equo- 960, de incégnitas x e y, a partir dos nimeros x, yo © m, ‘que seré chamada equacéo de rela Unidede 7 © Geoneiria onolitica Considerando um ponto Phx, y) qualquer sobre a rela tga =m, temos: - 37 ma ee Bee cr Ce eae = y— yo = mk — x0) ‘Observacées: 1) Aequacdo y ~ yo = mix — Xe] independe de m ser por siivo ou negative e da localizagéo do pono Po. 2] Seca reta 6 parclela a0 eix0 x, temos m = Oe 0 equactio do reta seré dada por y = yo. 3] Se a reta & paralele ao exo y, todos os pontos da rela t8m o mesma abscissa e © equacéo seré dade por x=% Exemplos: 12] Vomos determinar © equagio da reta que passa pelo ponto Al-1, 4) e tem coeficiente angular 2 Usando @ equacdo fy — ye) = mix — ral, femos: y-4=2k-[-Mley-4= 2k + Is Sy—4= 2+ 25-2x+y-6=05 S2k-y+6=0 A equaco procurada @ 2x — y +6 = 0. 22] Vamos determinar a equagéo da rela que passa pelos ponies Al-1, ~2) © BS, 2) 6 sabemos como calcular 0 coeficiente angular da rete determinada pelos pontos Al-1, -2) e BIS, 2): YarVi 242 42 mom S41 OS Usando 0 ponio Al-1, ~2),temos: = (-Q= 26-(-1N5 =2hens yr = Zhe [- May t2= Sit) SB tb=%+ 23 2%- 3-420 A equapio da rela AB é 2x - 3y- 4 = 0, uta resolugéo: CChamondo de Px, y] um pono genérico de rela AB, pe- demos ofirmar que P, A e B esiéo olinhados Capitulo 31 yee 2p j}=05 an + 5y-2410+y-2=05 => —4x + by +B =O = 4x — 6y- 8 = 05 3 &-3y-4=0 A equacéo de rela AB & 2x — 3y— 4 = Exer: cicios prof Determine 0 equacdo da reta que satisfoz os seguintes condigées my-n= me y= inen | Geometria onalitica: ponio e rete © nimero real n, que 6 « ordenada do ponio em que ‘elo intersecta 0 eixo y, & chamado coeficiene linear da rea y=mxtn 4 cosfcionte linear coehcene ogo Essa forma espacial on permite obter 0 coelicienie angular de uma rete o por firde uma equacdo, olém de expressor claramente « coorde- rooda y em fungo de x. € corhecida como forma reduzida da equagio da reta Note que o forma reduzide & uma fungde ofim. Revefo 0 coptvle 3 pore ler mais « respeilo disso, Equagdo geral da reta Toda reia do plano possui uma equaséo do form oxt by+¢ = 0 , na quala, bec sdo consanies eae b ndo s6o simutaneamente nulos. Ela é denominade eque- 60 geral da rta, Exemplo: Atel: ey= ~tk + 1 pode ser escrita na forma geral por 3x + dy — 4 =O. ++ E= 1 pode ser dada na forma geral por 5x + 2y- 10=0. *y = 5, que & paralela ao eixo x, pode ser dada. por Ox + ly 0. =y = 5h — 1} pode ser dada por 5x — ly — Forma segmentaria da equaséo da reta Consideremos uma rela r que néo passa por |, 0), infer secta 0 eixo Ox no ponio Ala, 0) ¢ intesecta 0 eixo Oy no pponto BIO, bl CColculando © coeficienie angular, temos: aay Usando o forma reduzida y = me +n, em que b m= -2 en=b, vem a Unidede 7 ~ Bit bos ay = -bx + ob ob + oy = ob Dividindo os dois mem- bros porab {a # Oeb #0), Podemes cheger 00 mesmo resultado cor siderondo um ponio temo: genético Pix, yl ¢ for bx Sy = gb zendo cb * cb ~ “ab ry a etes EA S Esta 6 a denominada fora segmentéria da equagtio da reto que néo passe por [2/0 ¢ intersecto os eixos nos pontos {o, 010, bi Observacées: 18] Vimos que « equagto do reta pode ser escrta de vérios formas. Ne resolucdo de exercicios devemos escalher a mais conveniente em relagdo aos dados e & proposta do problema, Assim: na forma y = yp = mfx — xa), identificamas « incline 660 4 do Feta [m = tg al © um ponto das reta te, Yel: ‘na forma reduzida y = mx-+ 1, idenificomes @ inlina 960 « (m= 1g al, © ponto de intersecoo da rela com © eh y (0, n}e ainda © ponto [1, m + nl; * no fama segmentiia & + = 1, idenicamos os ponies de inlersecco da reta com 0s eixos: a, O} e 10, 6; x 1 * quando fazemos |x, y, 1 |= 0, identficamos x ye | som fozereéleulos dois pontos da reta (x, vile he, Ya * a fora geral ax + by + c = O pode ser oblida a patr de qualquer uma das onteriores. 28) A mesma tela pode ter diversas representasBes na forma getol, ov sej0, x + 2y — 1 = 0, x + 4y- 2 =0, =x = 2y + 1 = Oe infnios equacées equivolenies o ex 105, Po: ess0 raz60, & prefervel escever ‘obler uma equa 980 geral do rela” a “obler @ equacéo geral da reta’ 32) Dodo uma equagdio geral de uma rete 1: 0x + by +c = O, seu cosficiente angular pode sar ob- tido ropidamente usando m, 44) A teto r tol que ox + by + ¢ = 0 intersecto, (5 eines nos pontos (£.9}(0-¢) fey Geametrie onalitica Exemplo: YYomos escrever nas formas reduzido, segmentria © geral 1 equaco da rele que passa pelo ponto [1, —6) e tem incli- nagéo de 135°, Fels dades do problema & mais conveniene exreve ncia mente 6 equ0960 na forma ly — yi] = mbx x) Como a = 135°, entdo: m=tga=ig 135° =—1 E, como a tela passa por (1, ~6], tomos: =1k=1) Dat vem Essa elo Jo incline ‘forme reduzide: $0 do 135°, possa vena te relate ie acal eta IE5, Oe (0, -5). he eee 0 théngula que ela determina com os e 308 6 um tiéngulo re ‘engulo séxceles. Cab cule @ medido do he * fora sSgmentio: yto=-xtl= sxtye Se eee Es SV =5 tag 7! * fora ger ytO=-x+ lokty-146=05x+y4+5=0 Em cada caso, escreva uma equagdio geral da rela deff nido pelos pontos A e B: 0} Al-1, 6) €Bi2, ~3) AIS, O} eBI-1, -4) “b)AI-1, 8 eBI-: =I 4) A(3, 3] eBi1, ~5) Uma reta passa pelo ponto P(-1, —5}¢ tem coeficiente angular m =. Excteve « equogtio de reo n forma EES {OESCREVANOLI reduzida, Escreva na forma segmentéria @ equaséio da rela que sa fisfoz os seguinies condigées: 9} Passa pelos pontos Al3, 0) e BIO, 2). | Passo pelos pontos A[5, 0) e tem declvidade 2 | Passa pelos pontos Pid, ~3) @ Pil-2, 6} 4) Sua equagdo reduzida & y = —x + 5. Escrevo no forma reduzi do a equaséo da reta que passa pelos ponios P,(2, 7] © Pal-1, —5}. Resolva 0 exercicio 36 de t8s formas d- ferentes Escreva a equacéio: a da reta bissetriz dos quadhanies impares; | da reta bissotiz dos quocrantes pores; ) do eixo x; d) do eno y. Passe « equacdo da rela para « forma indicado, a X+¥= 10 @ forma reduzido; | +E = 1, pare 0 forma reduzida; Capitvle 31 bly-6 te +4, para a forma geral; cl 3+ 9y — 36 = 0, pare o forma segmentéria @ ip 3 bara a forma geral y 142) 9. Dada a seta que tem o equasdio 3x + 4y = 7, determine su dedlividade Determine © equacéo da rete de coeficiente angular m= ~2 e que inlersecto 0 ebxo y no ponto AO, ~3] Se 05 pontos A[3, 5} © B[-3, 8) determinam uma rato, caleule 0 valor de a pare que © ponio C4, a) pertenca essa feta, Se um tiéngulo tm come vértices os ponios Al2, 3), Bld, 1]e C16, 7), determine uma equacdo geral da retcr suporte da mediana relativa ao lado BC. Secreta cuja equagio gerol é 5x —y ~ 5 = Opossa per lo ponto Alk, k+ 3, coleule os coordenadas do ponto A Sabendo que es pontos Al2, 0}, BjO, 4) © Cla, 2] sao 18 varices de um igngulo, determine uma equacia ge ral dos retassuporte dos lados desse tidngulo Sabendo que 0 ponio 2, 1) perience rea de equactio Ble + k= Sly = 4, determine o valer de k e escrewg, seguir, uma forma geral de equacéo dessa rela 6. Na figura dado, ABCD @ um parclelogramo, Determine uma equacdo geral das retassuporte das suas diagonais KC e BD. Na figura dada, © pont © é a oxigem do sisioma de coordenads oogonais e QABC ¢ um quadrado de lado 3, Escreva a equacio da relasupore da diagonal AC. y | ) * 8. Na figura dada, © ponto O é a origem do siseema de ‘cooidenadas oragonais ¢ OABC & um quadrado de lado 4. Sabendo que M é 0 ponio média de OR & N, 0 ponto Geomatria onolitica: ponto e rele mmédio de OC, excreva e equorie da rela que passa por Ce Mea equacio de rela que passa por Ae N. ¥ \ oa Na figura dad, © ponto O 6 a origem do sisiema de coordenadas orlogoncis e OABC € um reiéngulo. Nes ses condigdes,escreva o equogo da reesupore da dio gonal AC. Y fl 4) ol * Posigdes relativas de duas retas no plano Duos relos re s contidas no mesmo plano so parolelas cu concorreies. Retas paralelas Sendo a; « inclinagéo de rotor @ 9 inlinagéo de rea 5, femes: m =m 1ga =I9a=a) = e180") Se as inclinagdes so iguais, as 1208 so paralelas (r fs). Veja os figuras, que mostiam duas reias dislinias © nGo- verticais, que so paralelas: a © esto ene O° a) =a, ga = gare mam erfs em Duos relos distinios e ndovericals re s s60 paralelosse, | @ somerte se, seus coeficlenies angulares so iguois Im, = ma). Se, lm do mesmo cosiciente orgie, eles tim ambi © mesmo coeicene linear, os fs 950 coincideies [po rolelos iguos Retas concorrentes | Dus reas do mesmo plano com coelicienies anguares d+ | ferertes ndo so paralelas; ogo, sd concorrentes a #0 # Iga # 1g 02 em, # mz € res: concorrentes Doos tes disinlas © novericaisr e s sG0 concorrentes se, e somenie se, seus cosfcientes angulares sdo diferen- tes (m, # my) Observastio: Uma maneita prética de verficar 0 paralelismo de duas retas & comporar suas equagées gerais. Dadas duos folas, re s, tol que F: ox + by +e = 08 s:a'x + b'y +c’ = 0, entéo basta compararmos as razées eran anuahe igh ©, entdo temos a mesma rela repre aoe sentada de duas formas diferentes, em geral conhecidas | ‘como poralelas iguois ou coincidentes. | . 2-2 -S, endo temos du clelas se & +E, enti temos duos reas porclla distintas, # Se 2 # B, enldo temos duos tas concorrenies. | a” BT? | Unidede 7 © Geomeirio onalitiee © termo poraelos iguais (ov coincidentes) 36 se presia o peimitr que se use 2 = -P- para defini poralelismo sem: a” Br nenhuma excecdo. Assim, podemes dizer que, se duas elas rox + by +c =Oes:a'x + by +c! = 0 sio lois que ab! = ob, entéo elas sdo porolelas e viceversa. E muito im porante compreender que, se dus eas so dos “paroles iguois” ou “poralelas coincidenies’, significa que elas no. sGo duos elas, e sim uma 36 rela, representada de dus fo= mas diferentes, r Intersecgdo de duas retas AA figura mosta duos retas, rs, do mesmo plano, que se infersectom no ponto Pl, b). Como P pertence as duas elas, suas coordenadas devem sofsfazer simuloneamente ds equacées dessos duas retos. logo, para determinéslos, bosta resolver o sistema formo- do pelos equacées das duas retos. Observasdio: Pela resoluco de sistemas podemos verticar posigdo relative de duos relas. Assim femos: * sistema possivel e determinado (um Gnico ponio comum): relos concorrentes * sistema possivel e indeterminodo linfritos pontos comuns}: ‘elas caincidentes; «sistema impossivel Inenhum ponto comum):retas poralelas distintas. Exemplo: Vamos determinar as coordenadas do ponio P de inter seccio dos retos re s, de equagdes 3x + 2y- 7 = Oe x — 2y — 9 =0, respectivamente. © nosso problema consiste em resolver o sistema forme: do pelas equacdes das duas retas 3x+2y-7=0 x-2y-9 =0 B= 16 = 03 4k= 169x=4 Subsiitvindo no segunda equacdo, por exemplo, temas: Sx 2y=-Say=-F 4-2-9 =05-2 logo, as cootdenadas do ponto de intersecedo sdo 4 & fom) Capitulo 31 ). Qual é a posig&o da ret r, de equagdo 15x + 10) ~ 3 = 0, em relacdo 6 reta s, de equacdo K+ 6y— 1 = 08 Se as reias de equacées lo + 3k + 4y- 5-080 xt ay + 1 = 0 sdo paralelas, caleule 0 valor de a. 2. Em cada caso, determine o equagdo da rela que posso palo ponto Pee & poralela @ rela da equacéo dada: a} Pil, 2je 8x + 2y-1=0 bPI2, Sle + La cl Pid, ~dlexty-5=0 dl PI=1, 3) @ 2x — Sy + 2) P\-4, Jey-2=0 4) PI2, Se 52. Manesp) Num sistema de eixos caresionos ottagonais x4 By +4 = 00 & - Sy — 2 = 0 sso, respect vamente, as equacées das tetas re s. Determine os coordenadas do ponio de interseceo de r com s 0 2 54, Quois s60 as coordenadas dos vétices de um iéngul, sabendo que as equardes dos relassuporte de seus lo dos sox + 2y—1=0,x- 2y-7=O0ey—5=08 Qual é a equactio da rela r que passa pelo ponto de en contro das tetas t € ly de equacdesx-y +2=Oe 3x —y + 6 = 0, respectivamente, e é paralela 4 rela, caja equagio @y = x ~ 18 56. (FuvestSP] As relos de equagdes x + y — 1 = 0, mx + y~ 2=Oex+ my — 3 = Oconcorrem num mes mo ponio, Nessas condigses, colcue o valor de m. ‘A figura mostta um ro: pézio ABCD. Determine @ equardo da retasu: porte da base menor do trapézio. Perpendicularidade de duas retas A figura most a rela r, de inclinago ay, € @ rea s, de inelinagae ay, lol que re s s80 perpendiculares Geomelria enolitica: panto © reta Pela Geometia plana, no tiéngulo APB, temos: @ =a; + 0 > iga,=igla; +0) sen (or +90) 0s (ar) + 90%) = sen. +605 90° + sen 90" cos aw. cos a= €08 90 — sen a= sen 90° Como sen 90° = 1 e cos 90° = 0, temos: Siga) = Sabendo que tg ay = m2 @ Ig ay = m, femos SH ite Eniéo, se uma reia s, com coeficiente angular my, 6 per- pendicular a ume reta r, com coeficiente angulor my 1 mm =~ (com m, m # 0} Reciprocamente, podese provar que, dads uma retas, de coeficiente angulor m, © uma rela r, de coeficiente angu 1 L,, entdo s& perpendicular ar lor my, se my = Podemos concluir entéo que, dadas as ras re s, de coe ficientes angulares my © m, tems cL our seomm, = -1 a Verifique que Dove, © patti de rlsesm = Observaséio: Uma maneira préti- ca de verificar 0 perpendicularis mo de duas retas re s, dadas por suas equacées gerais, tol que rox + by +c= 06 sox + bly +c’ = 0, éverficar se oo’ + bb! = 0. Se isso cocorrer, elos serdo perpendiculares. Exemplo: Vamos determinar a equacdo de mediotriz do segmento cujas extremidades so os pontos Al3, 2] e B|-2, —4). Pela Geometia plana, sabemos que a mediotiz de um segmento & uma feto perpendicularoo segmenio no seu por to médio. Na figura, M € 0 ponto médio de 7B. mg= maar 0 Unidade 7 + Equagdo da relesuporte do segmento AB: setts Soma -2 -4 1 = 2x 2y- 1244 = By + 4x = 05 = 6x - 5y-8=0 * Céleulo do coeficiente ongulor my da reta-upote: 6x Sy-8 =O Sy = ~6x + B= Sy = 6x- B= eee aye 7 s = * Célclo do coeticiente angulor m, da mediatriz: cael © problema, agora, fica reduzido o deteminar 0 equactio da rete que passa pelo ponto: u(t. -1) e que tem caeficiente angular A mediotriz de AB é 0 lugar geométrico dos ports Ph, al que iP, A) = dIP, B), isto &, des pontos eqiiidis: tontes de A e B. Re solva este exemplo usando essa informo- pla 0. 3 oe ee oat yoynemik-nlayt t= -$(x-5) = = - 5K = S yt =k 4 Ba lay + 12 = 10+ 5S = 10x + 12y+7=0 logo, 0 equasée da mediatiz do segmento & 10x + 127 +7=0 Exer cios pro postos ©. Determine © equagto da reta que passa pelo ponio Pe & perpendicular & reta r em cada um dos sequinles casos. a) PI-3, 2] e equacio de r: 3x + 4y- 4 =0, b} PI2, 6] ¢ equagto der: xy +3 | PII, 4] e equagie de r: x — y= 4d] PI3, Sle equacae der: y- 4 = 0. [FuvestSP] Sé0 dodos os pontos Al2, 3} ¢ BI8, 5]. Deter mine 0 equacéio da mediatriz de AB. >. Qual deve sero valor de k para que osreasres, de equ | goeske ty + 5=O03x+k+ Iy-9 =O, respec: fivamente, sejam perpendiculares? (PUCRS| Determine © equacéo do rete s, perpendicular @ rela rde equagio 2x + 3y — 6 = 0, no ponio em que sla inlersecto © eixo das abscissa. Geometria eralitica (Uce} As retos de equates y = ax — 4e y = c+ d concorrem perpendicularmente no panto PIS, 2). Calcule o valor do coeticiente d. Se um triéngulo tem como vérlices os pontos Al2, 1], B(-2, —4) e C0, 2, determine a equagdo da relasy- porte do altura relative co lado AB do triangulo. [FaapSP| Sao dodos os ponies AT, -2), BIS, 4] © Cle, = 1). Caleule o abscissa ¢ para que as retassuporte dos segments AB e AC sejom perpendiculares. Dodos a rela r, de equacdo x — y + 1 = 0, € 0 ponio PI3, 2), quois s60 as coordenadas da projegdo ortoger nol de P sobre o rota r@ Determine 0s coordenadas do ponio N, simétrico ao ponio M[2, 4] em relagdo 4 rela r, de equacéo x-y-6=0, [Fuvest$P) Os pontos de intersecc&o da rela r, de equo- coy = % + 2, com os eos de coordenadas deter rminom um segmenio. Guol € « equarao da mediotriz esse segmento? (FEISP] Determine o ponio P’, simétrico do ponto P{2, 1), tem relagdo & rela s, de equagio y = 2x. Descubra sobre o rete x — y + 1 = O um ponto P eq distonte dos pontos Al, 0) e BI7, 2) (FEISP) A rela s é perpendicular & rela re a rela Fé po talela & reto s. Determine a equagSo da rela s a equa G0 da reta t (FELSP] Num Widagulo reléngulo ABC, de hipotenus: BC, temse BUT, 1) ¢ C13, 2). O cateto que passa pel vértice B é paralelo 6 reta €, cujo coeficiente ongular 3 4 tos AB e AC. Determine as equasdes dos relassuporie dos cate [Distancia entre ponto e reta Devemos recordar, da Geometria plana, que a disténcia de um ponto A o uma reta r 6 a medida do segmento de ex tremidades em A © B, em que B & a projegto ortogonal de Assobrer. |— asta o onto Aa rear 8 projet otogona de ‘sobre Vamos, por exemplo, determinar a distancia entre © por 10 AI3, 5] ea rela r, de equagdo x + 2y — 8 = 0. AA figura mosta que a disiéncia ene © ponto Ae a reta 1 6a distancia entre os pontos Ae A’, A’ é a projegdo or tagonal do ponlo A sobre a rela * Coeficiente angular de x+2y-B8=0-27= ae eee x+8— = © Equagiio da rela s: ie aes Z Y~ yi = Ma — xil=y— $= 2k 3) = =y 2x — 6 = 2x —y — 1 = 0 [equagéo geral do rela) + Coordenodas de A’ st aquelas do ponto de enconto de resh iia 2x-y-1 x+27-8=0 me ees oO Bx= 10 = 05x = 10x = 2 Caplisle 31> Geomewie encliica: ponte « rele ma ‘Substituindo x 22)—y—1 = Portanto, A’(2, 3). '* Calculo da distancia entre Ae A’: d= (ae BOF + ee = Logo, a disiéncia enite o ponto Ae a rela ré JS no segunda equacdo, temo: ay=3 Férmula da distancia entre um ponto e uma refa Com © mesmo procedimento do exemple onetor, par un pponto Ph, ys) € uma rela r de equacdo ax-+ by + ¢ = O, che- games uma férmula que facilita 0 edleulo da disténcio de Par. Veja: ‘Quando tomes d= 0? 19] Séo dadas as retas re s de equagtes 2x + 3y — 10 = 002 + By ~ 6 =O, respectivamen: te, Sabendo que es805 retas sd0 poralelas, vamos cole lor a distincia entre elas. P ' a eooeba sabe i Da Geometia plana, sabemes que o distincia enire duas tetas paralels ¢ igual distancia enire um ponio P qual ‘quer de uina delas © « outa rota *# Célevlo das coordenadas de um ponto P qualquer da Fazendo, arbitiriamente, x= —1, temos: 2-1) + 3y - 10= 0-2 + 3y- 10-05 =3y=125y=4 Portanto, P[=1, 4]. * Calculo da distancia entre P e a reta s: PI-1, dles: 2x + 3y-6=0 ie eee eae ems (tea eet {o? +b? 2? + 3 4 2 4, 4YTS Tes yr Logo, « disténcia ene as reas & aaa. E possivel demonstrar que, se duas retos rant by te 2 Cor at by Fc, = 0 sto pporalelas, entéo a distancia entre elas é dads por eee Oe ler cn Unidede 7 22) Um triéngulo tem os vet 3 ces nos ponios All, 21, 4 BI-3, -I}eCl2, -5). Vo- mos colcular @ medida da aura do tiéngulo relativa A 0 lado BC. Pela figura, vemos que a medida da altura relativa oo lado BC é igual 4 distancia entre o ponto A e a relosu- porte do lado BC. ** Equagio da retasuporte do lado BC: ee -3 -1 1 2-51 uxt +15 +24 3y+ 5-05 dx + Sy +17 =0 * Céleulo da medida do altura qu lmtbutd _ 4 [r+ oF =05 145-2417) Exercicios propostos 2. Nos seguines casos, colle a distincia do pont P 6 rear: a} PIO, 3)e 4x + 3y+1=0 bj Pil, -S}e 3x- 4y-2=0 c} Pi3, -2)e x +y+6=0 d} 6, 4ley-2=0 Dodo o ponto PI3, 2), determine o disténcia de P aié a {210 F nos seguinles casos: ol] ax + 4y+1=0 dly=6 Uy i bed ex=-1 dy=2-4 hy-4=2h-3) Sendo A © ponto de encontro do rela r, de equaeso x+y—4=0, comoeiso x, determine a distancia do porio A & rela s, de equagio 3x ~ dy + 10 = 0. 75, Sabendo que as retas de equacdes 4x — 3y +9 =O8 4x ~ 3y ~ 6 = 0 sdo porclelas, determine a diséncia ene os duas relos Se a distancia do ponto PIO, p) 6 rela r, de equacéo 4x + 3y — 2 = 0, € igual a 2 unidades, determine coordenade p Se « distancia do ponto Pik, 2) 6 rear, de equacdo 3x + dy — 40 = 0, 6 igual a 4 unidades, qual é 0 valor do coordenada k? Resolva os préximos problemas em dupla 78. [PUC-SP) Determine a distancia do ponto O[1, 1) 4 reta I. cuje equasdo 6x + y - 3 = 0. Geametria onalitice 79. (CesgrantioR) O ponto Al—1, ~2} 6 um vértice de um tridngulo eqUilétero ABC, cujo lado BC esté sobre a reia de equasdo x + 2y — 5= 0. Determine a medida h do aura desse riénguo. 80. (FuvestSP] Seja ra rela que passa pelo ponto (3, 2} ¢é perpendicular 6 rela s, de equacéo y = ~x + 1. Gul 6 a distincia do ponto A(3, 0} 6 reta 2 [FuvestSP) Caleule a distancia ente @ rela r,, de equagdo 3y = 4x ~ 2, 6.0 rela fy, de equasdo 3y= 4x + 8, sabendo que ft Angulo formado por duas retas Vamos considerar dues reas concorrenles @ s obliquas 005 eixos coordenades @ néoperpendiculares entre si, de coeficienles angulores m, © mz, respectivamente. Elas for mam ent si o Gngulo agudo Eni: 0+B=a30=a-p> ga-gB __m-m T+ga-igB 1+mms = 190 = 1g (a-B)= Para ® agudo, temos: my — mp 99 = mim: * Se re sforem porolelas, m; = m2 © 0 = 0” * Sere s forem perpendiculates, mm = —1 ¢ @ = 90° + Se uma dos relas for vertical, temos: 0+a=90 3 0= 90a 91g 0 = 1g (90° - a) = colg a = Considerando @ ogudo, temos tg Cepitule 31 Exemplo: Vamos determinar 0 valor do éngulo agudo formado pe: los tetas sy — 4 = 3k — Sles: Ix +y-7=0. Exercicios propostos Qual 6 0 volor do éngulo agudo formado pelas retas yas éay-a~ lps 85. Determine o tangente do éngulo agudo formado pelas feos y = 7¢ 2x - 3y +5 =0 Determine « equasdo da rele que pasta pelo porto P(2, 1) forma um Gngulo de 45° com a reta de equa- Boy = x+3. ‘5. Caleule a cotangente do éngulo agudo formado pelas ee Ye a+t- tetas Le 15x - Sy +2=0. Area de uma regido triangular Vejomos como determinar « érea de uma regiéo triangu: lor ABC a partir dos pontos A, B e C. Pelo Geometria plana, sabemos que a drea da regio tWiangulor da figura 6 dada por 1 S = (BC) IAH) Em Geometro analiic, temo: * dIB, C] expressa a medida do ldo BC; * ca distincia de A 6 relesupore do lado BC expresso a me- dida do alta AA, Geomeiria anclitica: ponte ¢ rela Exemplo: ‘Vomos caleuior o 6rea de uma regio tiongular ABC que tem vérlices nos pontos A(1, 2), BI—3, 1] e C/O, — 1]. * Célculo da medida do lado BC: dB, C)= OF SF FI=1 = 1 = JOFE = TS ** Céleulo da disténcia entre © vérlice A @ @ retesupor te do lado BC: (2) 53.1) sc aye 3041 } o-11 + Endo1 ol x434+3y4x=05 at 343 du Lxtby tel _ 2143-243) _ [a+b [Eee Wp 13 13 * Célculo da érea do iringul: ye eee S= 7 UB pss logo, @ érea da regido triangular é 1) ov 5,5 unidar des de érea, Formula da Grea de uma regido triangular Com 0 mesmo procedimento do exemplo anterior © con- siderondo os ponlos nécalinhados Alx,yil, Bb, yal, © Che, yal, chegamos a uma Formula que facilia © célculo da | tea de uma regido triangular (O sinbolo IDI ind co médulo do de- teminanie D. Noe que esse determinonie € o mesmo que foi estudodo | no item 5 (pagina 399} para verifcar 0 alinhamento de tés pontos. A conexdo entre os dois assuntos esté no foto de que, se Is pontos que seriom os vértces de um iriéngulo esfiverem clinhads, 0 téngulo se degenera num segmento de rela; esse caso, & nolutal que sua érea seja 2210, Exemplo: Vejames como fica 0 eélevlo do é120 da regiéo triangular ABC com Al1, 2), B(-3, 1} ¢ ClO, =1), (6 feito no exemplo anterior. des de érea. 86, 87, 88, 89, a. 92, 93, 94, ov 5,5 vnide Exercicios propostos logo, « rea da regido triangular & Determine o 6rea da regido triangular que tem como vér fies os pontos Ald, 0}, B[-1, I} eC\-3, 3} AAs reiassupotie dos lados de um tiéngulo tém como | equocéesx + 2y-1=0,y-5=060 x= 2y— 7 = 0. Caleule a érea da regiéo triangular. Um tiéngulo tem como vérlices os ponios AIS, 3], Bla, 2) © C(2, K| A é1e0 da regido triangular ABC mede 8 unt dades. Nessas condices, calcul o valor de k Sabendo que os vériices de um triéngulo sé0 0s pontos Alm, m], Bim, ~m} C(O, 0), determine a drec da regio triangular ABC em fungio de m. Na figura, a rela r tem equogdo x + 2y - 4 = 0. Determine « dre do regiéo Fiangulor AOB. (UFMG) No figure, te mos que AO = OB ea rea do triangulo OAB 6 8 unidodes. Determi- ne 0 equaeo da rela que passo por A e B [UFRGS] © ponto A, de interseccdo das relas res de | equaces xy -4=O0exty+2=0, respect | mente, @ 0s pontos B e C, de intersecgdo das mesmos re | 105 com 0 eixo x, sd0 0s virtices do triéngulo ABC. Qual | 60 rea desse tiéngulo? Colcule © érea do quodilétero de vétices Ald, 0), B(6, 2}, Cl2, 4 e DIO, 2). Obtenha a altura relative co lado AC do triéngulo ABC, | sobendo que All, 2), BI2, 4), © CIS, 3} | Unidade 7 + Geomeisia onalilice Aplicacdes & Geometria plana Exemplo: Escolha um sislema de eixos coordenados adequado e resolve, usande Geometria analtca, o seguinie problema de Geometria plano: Seja ABC um tridngulo rekingulo|de catetos AB medindo: 1m, AC medindo n ehipotenusa BC. Vamos mostrar que a me- diona AM mede o metade da hipotenusa. O mais conveniente & colocar os dois catetos sobre os eixas coordenados; portanto, o vétice A deve coincidir com «@ origem Assim, AO, 0}, BO, m] e C[n, 0) sGo as coordenadas dos vertices, & Mm P oa (© comprimento da hipotenusa BC dB, C) = fm? + n® @ 0 comprimento da mediana AM é: wu m ny _ [mm vr dam (BY +(3) - fara = = Later Assim, dA, M) = J. dfB, C), como queriamos mostor, Exercicios propostos 95. Mestre que © segmento que une os ponlos médios de dois lados de um triéngulo 1 6 paralelo 00 tereeiro lado; ) tem comprimento igual & metade do compximento do terceiro lado. 96, Dado uma rela r: 2x + 3y ~ 1 = 0, oblenha uma eque- G80 que represenie o feixe de retos paralelas a 97. Dada uma retar: 2x + 3y — 1 = 0, oblenha uma eque- 80 que represente um feixe de retas perpendiculres or. 98. Dados 0 ponto Phi, Yol@ 0 retar: ox + by += 0, com er, obfenho o equacdo da rela s: a} paralela a r © que possa pox P b) perpendicular o re que passa por P

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