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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER

Estudo de caso

Aluno: CRISTIANE DOS SANTOS CARREIRO


RU: 2841280

APRENDIZADO – QUESTÕES ORIENTADORAS

- Identifique quais grupos indígenas habitavam originalmente o território da região


do Brasil e do Estado (ou unidade da federação) onde você vive.

Resposta:
Araweté, Avá-Canoeiro, Bororo, Cinta larga, Guarani, Javaé, Kaingang, Karajá, Kayapó,
Krahó, Munduruku, Pataxó, Tapirapé, Terena, Ticuna, Tupinambá, Xakriabá, Xavante,
Xerente, Xingu, Yanomami.
Na cidade onde moro ,no Rio de Janeiro,eram a família Tupi Guarani.

-Escolha um dos grupos indígenas que habitavam o Estado (ou unidade da


federação) onde você vive e pesquise: Em qual bioma brasileiro esse grupo
indígena vivia; como era a relação deles com a natureza; como utilizavam o
conhecimento empírico e a leitura do céu em suas atividades produtivas (plantio,
colheita); como era a divisão do trabalho entre homens, mulheres, crianças e
idosos.

Resposta:
Os Guaranis do subgrupo Mbya, falantes da língua Tupi, esse grupo é da cidade de
Angra dos Reis, vive no alto da serra em meio à Mata Atlântica. 

A chegada dos primeiros colonos, os Tupi-Guarani estavam espalhados em


uma grande área geográfica. Os Tupi eram reconhecidos por habitar as partes
média e inferior do rio Amazonas e dos principais afluentes da margem direita,
ocupavam toda a faixa litorânea brasileira.
- Descreva como esse grupo se comportou frente à chegada do
conquistador europeu no início da colonização do Brasil; como está a
situação social, econômica, de saúde e cultural desse grupo indígena nos
dias de hoje, e; quais as mais significativas heranças culturais deixadas
por esse grupo indígena para o seu Estado/Região .

Resposta:
As causas da escravidão indígena estão ligadas principalmente ao propósito
dos portugueses em colonizar o Brasil. Ao contrário do que houve na América
do Norte, os colonizadores portugueses não deixaram seus reinos para morar
aqui, eles vinham apenas para explorar as riquezas do Brasil. A única mão de
obra disponível era a indígena, os portugueses escravizavam
Os Mbya que ainda habitam no Estado do Rio de Janeiro, escolheram viver no
meio à Mata Atlântica, de onde podem avistar o mar. Atravessar o mar e
encontrar a Terra Sem Mal, o paraíso mítico, é o sonho dos Guarani. Na busca
incessante desse paraíso, que segundo a tradição pode ser alcançado em vida,
eles precisam cumprir e respeitar um conjunto de regras e conduta divina que
lhes são transmitidas pelos xamãs. São elas que norteiam as relações que
mantém com a natureza, com todos os seres humanos e com os espíritos. Um
bom lugar para viver, de acordo com o seu nandereko, é próximo ao mar, mas
distante dele. Tem que ter terra boa para plantar, pois são, tradicionalmente ,
agricultores, mantendo roças familiares e plantando, em sistema de rodízio, os
principais alimentos de sua dieta como o milho, mandioca, batata-doce,
amendoim e feijão, uma média de três hectares ao ano.
Tem que ter um lugar para pescar, caçar e colher as frutinhas do mato.
Costumam ter sempre próximo às casas de moradia árvores frutíferas como
complemento alimentar, tais como o abacateiro e a bananeira. A mata é
necessária para os índios para colherem o material necessário para a
construção de casas, cestos, arcos, ornamentos e objetos rituais, mágicos e
religiosos.
 A cultura tupi também influenciou o boi-bumbá do famoso festival folclórico de
Parintins, no estado brasileiro do Amazonas, que se vale de muitos mitos e
ritmos indígenas, como a Iara, o Curupira, a Cobra Grande, a cunhã
poranga (termo em nheengatu que significa "mulher bonita"),
o tuixaua (traduzido do nheengatu, significa "chefe") e os maracás (típico
instrumento musical indígena.
A observação do céu sempre esteve na base do conhecimento de todas as
sociedades do passado, submetidas em conjunto ao desdobramento cíclico de
fenômenos como o dia e a noite, as fases da Lua e as estações do ano. Os
indígenas há muito perceberam que as atividades de caça, pesca, coleta e
lavoura estão sujeitas a flutuações sazonais e procuraram desvendar os
fascinantes mecanismos que regem esses processos cósmicos, para utilizá-los
em favor da sobrevivência da comunidade.

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