Julia Kristeva Historia Da Linguagem

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PRoLOGO © nosso sieulo & tanto o do Stomo 9 0 do csmes ‘como o da Iinguagem. Rd, telerik, cies, Jorma ‘ikroe com tiageus de millhdes de excxplaree, roe 4e boso do biblotees, relation ecendmleos, pit sorts, Jocumentos Internacional, eanforénsas — on Yerlas falar, ler» enerever so conjogades etn toa 5 pessoas ¢ er lode os tempos, de manhi noite © fr todos 08 pulses do mundo, a um ritme que munca te tha couecdo « gue nfo se pode naginar M6 une ingienta toes E = elas linguagess sobrepinmae todas as ovtras,mho tenes reas, do gest ede rmgerm, pols wio 6 necessilo ter studad a semilogia para fompreender que uma awa desereds, ume quadeo tsirieto, um. panel eom um sextdo Interito, am ima dana sio pitas de lingua ‘gems *— segundo 0 cloqvente nalagiine dos ligule {4s contemporizeos — tal come as lengalengas do ‘nosso visa ow os eitarias do most Jorn. O home Imoverno esti mergalhado na Inguagem, vive ma ala ‘eins coma a infrmtien eligi, xjn eee Anemos plata euene oe pstape enacmansnre "tema snnasores ple opr de Hapnaene 98 poston fandancetis npenatamos he}e ot oss Totore. presets obra most thes a toto {ymtrameatn do goes seem es insane (eons gent de rcte, he eb encpeer rgugem saordas plo homes ae. corer do freelo istrcn o as dowsbevin moter ue ° ‘hoguistien se conti como Soma ee Peden ver sobretido até que poato 6 quo eso lotema de ‘signan contencionis a que chamaines Tagua, fala 8 dscorso, © que consttal & ti exp ‘Mtn partoniaridade da especie humana, € complexo fs wun origeas 6 ua sux famlo; podem dare sou (6 aificblado que hi ea tomarmos face 8 lingeagern ‘9 Uistincia noessria pre a canidernemes, ealment, ‘como um objecto seperado do nin préptien, conde Indspensivel para o seu estudo; ‘podem avallar & {importinca do problema de saber se existe wm pes ‘Beate independent da linguager om se a linguagem {els propria prmsamento, Pots hoje emt dis, naday ou (quite muda, se fez sem fal, ¢ ¢ meceairio saber Spesar de find so ease cola gue fala quindo eM flo ‘aoe me fmpicn totalmente em cada som que entneio, (Gr cada palasra que mereve, om cada sgn que faga, ‘on conn € realmente ro, on wm outro gue existe (2 mim, ou alada um ado sei qué de exterior a tim ‘estoo que se exprime alravGe da minha ace em ‘Grtade de qealquer proceso uinds iexplicade, ‘Nilo se vai responder aqui» eta questio. Mas @ sbordagem eacothia. pela ators penitence Uniiar {9 oueo mdhor, desmontande-o nivel por aivel, 0 ‘@triaho mecasismo do sistema que foro dfiitivn- peate 0 momo destino « cinvenlo te nomas socadadee, INTEODUGKO A LINGUISHICA Pazer da tinguegem um objesto privlegiado de rfloxio, de clincis « de flosfia, ein um gto exo fleance sinda no fot completamente avaliado. Com ‘fit, ombor a linguagom 9 tone toraado um objeeto 4 reflxdo especifco ha Ji multes séelas, ciéacia Tinguston,enea, & mito resonte. Quanto 8 sencepeao 44 linguagem come mio} RO aes labeinto ti roe da inquagern @ nfo poder dispenser, Ainpottvel hoje om dia, sem abardonaro terreno w do materaliome, afirmar a exaiéneia do um perae- mento oxtralinguletice, Se observes aiferentas entr> 1 pritia de lingungem gue serve x comonieagioe,digae tree, # do sonho ou de wim processo inconsiente ou bpréconseiene, a eencia de hoe tata, no exciir estes fendmonce «parielares> i linguasem, me pelo com trio alargar a nogio de Ungwagem permitindo que engtobe aqulo que primaira vista parece exeapar ihe or io evtamos afirmar que a linguagem & 0 tstrae ‘onto do pensaments; Tal sonespsso podia feat erer Aue & Hnguagern exprine, como wm wtensifio, qualquer (eis — ame, Hein?—de'exterioe a ela Mao 6 que & ta dela? Exit em ae forma do linguagem” Di {que sim equvalria um idealism enj rule meta- Tinian slo domnsiado vistves, Vernon atin como 4 ‘oncepedo instrumentalista da igunger, qu, De AOA bse, supte a exsttacia de une peneamento ou de uma sotvidade slnbélln vem Unguasen pals suas Imle ‘cagies Floaifeas val termina na teolois ‘Sea inguagem & a matéra do penaumento, &cam- bbs 0 propo clamento de comunieacto social, Nto hi secedade em Tioguager, ta como no hi aciedade Ste comunieasio. Tudo © que se prods como lingua fer tem lugar ne troca sceal para ser cormonicad, ‘A permnta eldeica: «Quel 6+ Fungo primeeu da Tine {guagun: e de produair um pensamento oa s de com ‘monrfs ndo tem nenhum fundamenta objetivo. Alin {Guagem € tudo taco slmultarcaments, © G0 pode ‘xian uma destan fungdes ser outrs Todos os tase emunhos que a arqueclgia nos oferese de priticas de linguagem se encontram em sistemas sccini. © por ‘eonsnguintoparilpar de wna ecmunieagHo. «0 hore fcentuar oeapletersoclal da linguagem nfo quar cizar ‘qe #0 dé uma predomingrala & sua fangho de comuni- facia. Pelo contrite, depois de ler servo conten a8 ‘oncepgiesexpritaliatas da linguagem, «tori da co- ‘munieneio, 20 tomar ume pociglodominants na bord em du Unguage, pode ceutar qualquer problemen ‘espeltante& formagio & predugio linguistic, isto € ‘a formacto ¢ & produgso do sueno falante © da sign fieagio coronieada que, para este teria da comant- ‘ergo, alo constantes nio snaliivein Depots de fila fata lvertEncin, plemen deer gue lingvagem & om Droweso de comunieacdo de uma monaazem entre doit Iijttos falantee pelo menos, vendo um 0 destinader 10) emissor, € 0 outro, 0 detinatirio ou o receptor. mensager estinsdor ——— Te eatinatinio Fas nce tica mame Rell areel ereecpenet gird eee ies eeepc piston ctr enc Sr Be een eas ee eo sere ‘Veron portant que o eireuito de comanieagio lin: “fuloten nssim estabeleide nos introduz mum dominio 9 do aujlto, de ava eonstituigho em relagio fb outro, da aun maneira de interlorizar exo euro fh af ne confundic eam el, te palidede materlal quo, participande do priprio ‘steral fo dea por aso de levantar 0 pro “sun relaghe com agai que nfo 6 linguagem, verso vomeudo e ofuniverso gue nomoln/s detibuem? Bis una outra série de quistbce eujo caaresimento not va ajuda a cumpreender 0 facto «linguagems Por fim, aqulo a be eharsaro® lingaagem tem um histésta que ee doscnrola no tempe. Do ponte de ints desta dacronia, 1 lnguagem transforme-20 Grant on diferentea Spoons, tm divers formas nom fifeestan vee. Tomade somo sists, ito. & sincronicamonta, tem regras pein de funcionamento, ‘una etritura determinads © traatormagice eat vals que cbedeoun ales etter ‘Veron portante que, cio cbservon Ferdinand de Saussure, etomada no seu tao, a lnguagem & malt ‘arme heterécita; abrangendo viros dominin, smal so dominio individual « a0 dominio socal; mo ae Aeitacinsificar em nenhurna categoria de fastos ume ‘os porque to sxbemes como destacar x sua snidades Pala omplenidads «pela divereiade dos probletnas que Jevanta, a linguagem tom noouseldade aa araive ¢a ‘laofia, da antropoogi, da paleandlise, da sostologls, som fale daa diferentes dscplinan linguitoes, Para islar desta massa de tragos que se reece ‘ tinguagem um object unified ¢ musentve! de uma asstiaplo, « lingultion distinguo a part gu 80 onjanto da linguagem, Segundo Saussure, spodemos Joctliila ma porgio determinads do ciesito onde tama imagem aucitiva (se vem associar 8 um cone ‘ecto (en, ¢ Saussure dé 0 sepuinte esqueme desce slreuito audigto tonssio ‘mllgto A lingua 6 parte socal da linguageny, exterior fo inaivEduo; fo pode ser moiifcada pelo individuo falste © parece obedecer kr iia do. contrato social (que & reconherido por todoo ea membros da comunl Gide Assim angus cat ialada do eonjunto hetero fino die linguagom: deste rotén apenas un ester Ae agnor em que o essencal 6 5 a unto do sentido fea imagem aciations, ‘nguanto a lngua 6 por assim ier um sistema iim coustituldo por signos que se combina se frundo kis eapelZicay como tl no x» pve realiar fhe fea de nenhum sujet, mia 6 exito portite Imenke na raita>, & fala & cdempe individual ¢ In ‘ion € sempre senhor delay, Porta a fala & segundo A detiigto de Sauaeare, cm alo ladlidual de yon tds e de intslgGncias= 1) a8 combinagdes pelas quale. ‘omyjeio falante ule 0 cbdigo ds ngua: 2) © meen inno paicofiien que The permite oxtoriorisar easar ‘eombinagiea. A fla, em auma: a) combinagGes tndi+ Yidialo pesonisIntroduaidas polo sueton falates 1) actor de fonagto necemévias A execngto desnas sownbinagies. ata distingSo Unguagen-ingun-fala, dscuida © ult vesca reeds por eoros linguists modernos, ferve no ealanto par altuar de um modo geral 0 [Sheet da Uingulten. Memo para Sasaoure, ol plea lima. dvinio do eitwdo da Linguager om duas partes fs gue examina a lingua, ¢ que por consaguinte & acca Independente do individuo © eunleamente pxiguicay; € utr peicofisie, que obserra a parte sndivigasl 2a Ningungern: a fala Solio « foangdo. No realidad, fs fins partes 80 inepardvols waa da outra. Para que ‘fla ae poos produsn, alu. € cessiria anterior ‘marta, mas a0 meso tempo nfo hi gua em abstracto Seno amy exerecio na ft. So astim necessiris ds ingvinteasfaseparéeia wera da outce: Unguates fn inguin einguacicn da fala as qual 2 eyo eth ‘ids sto em paefio. “hintredugée de nogesprépras da teria da com- ‘oegdo no campo Linguetice sontibul para a efor Tigo do diatingSo logus.fale © para tbe dar uma (slgnifcesto nova o oporatéia. 0 fundador da siboroé- ‘on, Norbert Wiener, nha ja obaervado que nlo existe serhuena opeigto Fundamental entre on problemas qe ‘ aprosentam nas especialistas da comtnicagho ca ‘que co poor san linguist. Para oo exgonhelrd, tet thao ao tansmitir une mensegem com 0 auslio de tum eddie, Into & de um ndmnero maize de deesbos inden, por outras plavras, de um aintema de classe cago of, aigamen, de um eaqerna que represent a8 fotrituree invarsvels e funcementela da meneagem, tstraturas propriae do emiscor edo reeapsor © segundo fs quals receptor pole reconsrair = prépria mens fem. Do mesmo moso, © linguista pode encontrar a ‘omplexidade dt. mentagem verbal tregcs. diatintvas fuje sombinaete Ino foreee 0 c6go deans meneager, ‘Como observa Roman Jekobson, os Interleeutores per fencenten A mesma comunidade linguistion podem mer efiides como os utenten efectiven de um mesmo € nico edigo: sexiatnela de um cbtig comum funda: ‘ment a corunicasio etorna posival a trees das men sagen. 10 termo discers0 designe de um modo slgoroso ‘epem ambiguade, « manifestagio da lingua na com nleagio viva. Precio por Bmile Benveniste, opsese 0 termo tinpua, quo roesbro derevante « linguagem fenquanto conjunto de agnor formsi,estratifiedo em fesenlcs sucesso, que foram sistem « eatrataras (0 eisouran smpien primeira 8 participagao do sujeito ‘ne ua linguagem através de, fala do individu. Ute ando « estruture andalma da lngua, 0 mijito for. Ima o diseurv que comuniea ao outro. No dlseurs, lingue somum a todas torns-s¢o vleulo de uma men. sagem sina, propria de strutura parlor de um Acterminado mijesto que imprime sobre extrutura ‘obrigwtria de lingua ma marca eapecifice, em que #6 zmaree o sujito sem que portal ele teahs conscléneia Asso ara proviar o plano do deur, pdemoe op6-lo so da fotae da Nets, Para Benveniste, na emunclagho hitérion, 0 Loentor 6 excuido da narnativa qualquer subseouiicads, qualquer referSncia autobiogiticn a0 nnidas de emancigho da verde. O'taxmo eaiveureon elo conrério, deine qualquer enuncagio que inks- fee nau ataua txtrutures © louter © 0 audltor, com © leejo do priepeiro de influenciar 0 segundo. Por isso fo dieutso transforma no campo priiegiado da ple fanalive. «Os ous mos, diz Jaequen Lacan, sfo os fia fla enquanto confere wm sentido As fungbes do Inuivilue; aga edominio ¢ 0 do. Sacurao concreto enanto relidade transindvidual do esto: 98 oun lperagins sso asda hitérin enquanto eonstitl 8 emer- lncla da verdade no reals “Toms-se agore evidente que estudar 2 Hnguagem, onptar v mulileloade doe sew aapectan © fungsen. 6 Fonatrlr tums ciéoein e ua toora catratifendas cujos Aiferntes ramos abranger os ciferentes aspecton de Hinsuager, para podorem, num tempo de sintene, for~ _uoer im eaber sompre mala preiso do funcionamento ‘lgfieants do bomem, Portanto §neceasirio canhecr? ‘to linzvagem voealecmo a seria, tanto lingua fom siacuro, a siterdtea interna dos eouncados (6h ie relagho com of eujstes du eumunieasto, & Tiles des mivdanqus histvieas e « ligario entre 0 ‘lve lingutstice «0 real. Aproximamosnes acm dna “Win expesitins do trabalho stsbéicn. I 0 SIGNO LaNaUeTICO A iieia de que o nicleo fundemental da Hague realde no otgno € propria de vArice penaedores «ato Jas de pensamento, desde « Antguldade groge ald & ado Média «stom now dina. Com efelto,qualqver locator st mnin ct menoe sxnisiente do fata de qe f inguager cimboliz, representa, momeando-c, 08 fretos reals. Os slementor da eadela falas, digemos por ayora as palavras, eto assoindos a crtor objec tos ou fetes que eles signifcam. (0 signe ou roproventomons, diz Paes, & aqullo que sult! quelguer eon pura algun. O so dire gee a alguém e-evoen pra ele lim cbjecto ou um {ae:o na avaéncta deo object ¢ deat facta Por isto Alzomes que osigno siuifion «in absentian, «Ia prus- satan, iste &, er relagdo ao cbjento presente que ele representa, o signp parece estabelcer uma relagao de ‘onvengt ou de eontrato entre oobjerto material repre- sonlado oa forma fénlea roproventanta, Btimologlo ‘mente, xpalavra gregn arf vem do verbo a 0419— que quer dlr sreunirs, © que fol multas vez util ado pere signifier ua aavociag, una” oomvengso ‘ow um contrat. Para os Groges, ea bandeira ou una Inaiguia fo simbolos, tl como am blkete de tetro, vm aentimento on uma erenga: vemos que o que fetes fenémenos ¢ torna posivel uma. dexeminagio fernuen & 0 facto Je todos subaltuirem ow representae em qualquer coisa auaete, evocnln por um interme Aiirio, ¢ por eanseguinta, inclida mum sistema de ‘roca numa ecmunieaeio. 1a teria de Peirce sno & uma rlagk tridion ‘qu a0 eetabeleeo entro um object, o eau repreaentanto 0 jaterpretante. 0 tnterpretante, pare Pele, 6 una ‘eopicie de ate sobre a qual se instaara a relagio ‘bjectosigmo, «correspond hide no sent platénico 4 temo. Pos 0 igno ato representa todo ¢ object, mas apenas uma ila dele, ou come die Sapir, 0 core ‘lo dease objeto. ‘Teorienmenta, polemos aftmar que os signos line sgulsticoo tho a vorigem> de qualquer nimboliao: ‘ao 0 primeire acto de simboisacho & 2 cimboliacto sme pola linguagm. Teo nfo exe 0 facto Se not fapaesee ume grande diversidade de signos nos difee ontce dominice da prtica humana. Conseunte ¢ elo- slo entre 0 reprexntante ¢ 0 objesto representad, Peisce conegult chsifct-los em tre categories: = 0 ioome referee a0 cee por ut semana om cle: por exemplo, o davenbo do uma frvore gus represents a devore seal parvoudose com ela 6 am fone. 0 indice nfo se parece forgosumente com 9 objeto, mas 6 afectado por lee, daste modo tam qual ‘quer coisa de eomum com o objeto: asim ofumo & um Indies do fog, “0 simboto refers & um objato que ee deige ‘nu yor uma eepele de lel, de exnvengto, por incormé lo da ides: sto assim oe signee Ungultieoe, intora Peirce tena feito uma teotlageral don gn, € a Saussure que devemos o primeiro desen- Wolvimoato exaustlve ¢ eentifico do suo Hnguiteo fin nim concrpato moderna, No seu Curso de Linguiticn (eral, 1016, Soussore observa que sea. uso acre- fit quo 0 sigo linguistico acacela uma ena © um ome: © lisko que o aigno extabslese @ entre um famecto © sma imagem sciatica A imagem sciatic ‘Mo 6 6 com om si meamo, mas ca rarea pelqusn desve hiwn, © represntagto que dale nos 6 dada polo tote. Tunbo dos noses sentidess, Asim, pare, Sauere, sign 6 um realidad pquen com duas faces, endo luna o conccto a outra'aimagom goitlea. Por exem- pl, para palaven tem como signifcante ‘ea feanety pig, vem ‘nso Keme, em ills stow, (ts chinds, ah, fj. lato ho quer dizer que ow slg ‘antes gaz ccolhideo oritrariamente por um eto ‘oluntiso Individual « qve por conseguinte possi ser Alteredcs de um modo igualmenteerbitkrio. Peo con- ‘rin, o sasbltrdrlos do algno 6 por asim dizer nor tative absolute, vAlido e obrigetrio pare tots os sijeltos que fam 2 mesma tingun. A palavra que 6 azbicdela A ligugdo [B0/] —ebui> & necesinla, 0 oovedto © = Imagen actstion ado imepariveis ¢ eoeontramae em ‘simetia estabelocida». O que & arbitrdrio #4 relagao eage Signo (sigifiantesigifcado: [bof] — sbole) com a realidade que ele nome, cu por cutran pala- ‘ina, a relagio do aitbolo de nguagim na on tat Tidnde com o exterior res} que sie simbliza. Paroco haver aqui uma eontingénca que, no etado actual da ‘inciaTinguiotiea, mo consegutu eoeontrar uma exp ‘eagle que nZo foe flosiiea ou ete. ‘Quale foram on tcorisa que aparcocram a favor da ‘ress aabim abera na concep da ogua como ss tina de sience? “A propels lnguitice, spolando-ce na exneopete (permitdn pein tears do agro) de que a lingua 6 um siecna formal, desirteeseane dos aapecton sbi Aa tnguagem, ¢ estuda & mas ordem etrtamente for. ‘mal como ura estrutata stravformacomals Extas #0 fi teoran sctuais de Nonm Chomaky. Nur primeiro tempo, ete abandone o nivel da galore para se ocapae fis estratara da frase, que se tora natin 9 elemento Iingustico de base susceptivel descr sintetizado a par fe te fungiee alntcticns, Num sngund tempo, om eee Iienibs sinticiens fundamentain fo aujeto © © predi- ‘ulo) 9&0 decompestes, represtntados pelas notagicn falgibricaas Xe F, 0 torsum-0,n0 ducorrer den peo ‘bento dito sgenersilvs, nomes e verhos. Os problenas fle signifcasio so subwituidos por uma formlizario fe representa 6 process do sinteae stravis Jo qual co “funlesriaiss linguistics (contituints e regres gests) ongendrar frases gramatlcelneate—e, por inte, semanticarente —correstas, Kin ver de gue porque & que lingua ¢ eomtiuida por um “nisoms de sigaos, a gramstice generativa de Chornky ‘reat © mieunisine formal, sintctico,desse conjunto “fecursivo que € a lingua e ej realiagio corecta tem om rented sme aignfionsdo*. Voce pola gue ingtotion mocorea ya tela longe que Saumrae, en. ‘subsancilsa Hagan © roprovonto » alge {com que a principio nfo se preocs) come o re talo dom press do tranaformageo sinction que cngendra feesen Bh agl un tntativa gue lemon 40 gutta Blomfield, que 36 exeaia x smnten 30 luda a lngulatot bu votes ra © Geli clos. Sy pes ial vida toe wii tek ‘ikea do props conceit de gna que liga 4 toe 6 pensamento de tal mado ae ehega © Sager 0 igntieante em poveito do significa, outros eorea Stmeraram que a ateita, esau, enquanto mared ok frag (oqulo'» que ae cass sgundo ame. trmio0- Jogi cnt uim gama doevenda no interior da nga tua ccent que o signe © 0 ao sigaifiado nfo podem ‘ert ma cons Gut, et) vor de fstaurer ima. cer Tangar somo 0 fas © signe, 6 pelo contrio © pro- eo mcaniamo de diferengas. Com cat, na eit, Ri crago aslo. hi Twpranetagto, « ewee tengo meson mnrea-—fornecea ts bases Ge erin Bova el ‘a teria wu se ehanton,gramatolopi sain is poner an an ta Cy 20 fide fate Semen Dern pope o cant dt ‘eosa gee see poms pera imgungem’ edo 6 ae ‘Pentateio team ene me aon (que Doh ee ‘Meret peru Sau Lngua erent de ee (ists Se Soman 6 45 0 coe anna a ‘ier ian tn om ates ot ae ‘tm teaatrasie © nm gel, 9 keane ‘Sknuon dr cata ot scales peta ‘perme ems HneridaeSasnnann deen fo (ae MI, A MATERIALIDADE DA TINGUAGEM TEmbora aj uma sede do diferengas estabelsidas aque fundamenta a egnitengdo © 4 comunleasfo,« Hn- fun eth Jonge do s0r sa Idealldade pura. Realize or e numa matéria concreta ¢ nas kis objectias da dua onganieagda. Por outrac palvras, embora conhe~ femoe a Lnguagem por un sistema conceptual corpli- do, e corpo da inguagem om ai mesmo apresenta ‘ama metaraidads dupamente decersval: Por im lado, aspectofénio, gestual ow géfico de que 4 lingua Se reveste (ndo hé linguagem ser scm, ‘em geato ou aem cerita) Por ostro lado, na objetividade das leis gue orga ninam oa diferentes avbeonjuntes do eonjunto ling tice, © que coisituem a fonética, a gramftien, a eat- lstlea, a semfntice, ete. estas leis reflectem as liza ties objectives entre o aijlto falarte o a rialldade frienor; reflectors igualmente ox relagder que regula Seinlade mana, sobredeterminando, 0 meamo fempo, esses ligaetes v ea ruagbes. © tomitico 0 signotingustien, camo vimoa, nko contém 0 eam raterialt 0 signifieante 6 slimiger aestleas « nko 1 flo conoeto. Orn este significante nio existe sem. eu suerte materials o dom re profusido pelo ani ‘mal humano. B nesessério distinguir cuidadosamente lite som, porador de sentido, das diferentes geltoe fue server de meio de comuniengio entre canis, (nem tingulsteo pertenes a ume categoria complete mente diferente visto que instsura ease sistama. do Alifereiagéo, de significaglo e de exmunicacio ave a lingua no centido que The demos ats, © uo per {once apenas & sociedad harsana 10 som linguistico € prodizido por aquilo a. que chamamor impropriamente vos dqgice da fees. Como serv Sap, no fundo, eno hf, falando cern preprie fade, rgacs da fala: i apenes Grgéos que fortuita: ‘mente ato Gtelo & produgto dos sons da linguagem “Chin feito, embora certor dngior como ox pulmdes, “A lnvinge, © polo, 6 nari, a lingua, oo daxtca © o8 jog partleiper na arcoulagdo. da Ynguager, nfo lem ser consderados 0 we instrament. A lingua rio & uma funelo bicégica como a rerplrato, © (0,04 © gosto, que tim 0 seu drgo now palmbes, Inari na lingua, ete A. linguagem & uma fungio de Ho ¢ de signifleagéo, ito 6 uma tungto io al tad todavia. pelo fun umbée no podomos diser que a Hnguagern eth camente Ieealzada no cerebro. B certo que @ ailogia conmegve loealzar aa éforentas monk terials Ja Ingruager om iverson centros © centro auditive comardn a audigio do ‘6: centros motores, ob movimentos da ingu, Hibios, ds laringe, te; centro visual, 0 trabalho iment vial necro ma ature. Ora aise centron a contrlam partes contitinter Mlinguagers, mes nio sda o fundamonto dessa fangio ete antics soeial quo 6 a prtlea da linus, trop termoe, ce Gros corpora que pecticipam formasio material da Tinguagem podem fornceer “oni ca foncaments quantiatives © mocénicos do “funoionarnecto lingustieo, sem explienrem esse salto {qusltativo que. animal homano efertua quande ‘umaca a marear dforengus num sistema que s® torn fim s role do sgnifcusdes através da qual ox sei ‘ca ecmunicam na goeiedade, ata redo de siferencas ‘Bo pode estar no eérbro nam cm nankum outro lugar. 4 uma fungto sodial sobrodcterminade pelo proceso compleno da troca ¢ do trabalho socal, produsido por ‘alae incompreensvel sem ela. Dito sto, & pale! descrever os Gros que femme em a bese mechnice da articulago linguisticn: © apa ro voos! 80 acu funeionamest. ‘Bxpulso polos pulmdea, 0 ar soguo pslas vias es- Plraidrias ¢ faz vibrar a glote que no entanto nfo Imprlme neshuma difereuslaglo aos sons, Pormada por ues cordas voesis, que ao dois miseulos paralloe ‘gu se comprimem ou se fastam, a glte forma 0 som Jaringoo por epreximagin dan cardas vocals “Esto. som uniforms pose ezravaar © ceviade Ducal ow a eovidade nasel que paricuasizam o© dife- rtes fone da ingua. A cavidade buoa! compresnde flier, «lingua ov dentesmuperiores,o plat teor Juma parte anterior inerte ¢ fea, © uma parte pote- Hor mével: © wu polatio), a win, an desta sero: ia Atravée do fnslonamcnto destes comporentes, a ‘uildade bucl pode alargar-se on estreltarse, enguanto {lingua e of Kbios podem atribar iverson valores 20 om laringeo, Assim. a envidade bucal serve sieallae eamente para. produsir cons o para fazer reosoar 3 ‘vor. im caso de grands abertura de got, oto 6, nm tustaels eo vibrosio de laringe, & 0 envidade boca ‘que produz o stn. Ex caso de vibragio Ga. got, Isto 6 quando xs condes qatio proximas, » Inca ofo fax tain do que edelar © cm laringeo. ‘A cavidude nasal, pelo contritio, permaneoe com plotaments imével,o 23 fer © pepel do raroudor. CConinguimns ilar alyune ertéroe do artieula- ‘fo de sons vegan quals ve pode tabeleer uma lascfeagdo pertivents que corresponds ds suas qua- Nadie aieicas "Amin Bnimearp prepares ler em eonta ca seguintesfsetores para lava an caratarse tieas de um som: a expimglo, 9 ertieuagto bueal, a ‘ibrecko da laringe, a reswnfncla nasal: «# nese Ho, esereve ele, catabelceor para cola fouema: qual 94 | Gesu artieslasio bucal, se comporia ox nio sx som ieee lavingeo, se comports ow no uma ressonincia nasal. Distingua por eanreguint oa sens rd, cs 20 Som? Yo, sone murdos Saalzacon ¢ 8 ton Ronaroe nasa: loaiea. segundo a aun arculogto bucal, Sauzeure apr outa a segulate sisteratzapfo dos elementos mfulmos J eadeiafalada on fonemes (<0 forema é x soma das npresiies actiens @ dos movimenton articulatirics, Minidile ouvide e aa unidade fein. »): ‘hs ocesivoa obisea polo fecharento eompleto ou jn caluoto Rermitioe, maa momertinca, ds eavidade 8) Inala: 9, 1b) dentaias td m ‘he frcativas ou aapiranten: 4 cavidade el nko fcmplotaserte fecha « permite pacsagem doar. lente: 6, 54 CORA), § (fs ge) ‘palntat: 3° Gob, a) (lagen, al. Norte) @) pituraie: Bach, ak), y Tage, al Norte) vida, Iiteran: lingua tora no plato exterior det bertara& sicita e& caquerda: assim pars I, F palatal 07 utara: ‘ibrantea: menos peline do pala a lingas Contra ee} asim pare o 7 mille apieal (pro th «porta dx Hngua atendo nos aivéole), (produce sor parte peeterior da agua) ‘wogni exigom a aupresoto da eavidade bucal rotors de ome boca actua unlesmente ecm i © timbre do sm largo faze ouvir pe Tinpbatnse aguas ditinges entre as yoga Tre podemree ehmar semivogeis, segundo Sau | os libion etio esticadon part a prondsela 4 farmslondaios para; nos dois eaace, Tingua eat ada para, 0 palator ates fovemas sto palais eos 8: 8 promise exige ur lige afastamento ‘dus runilg om reagho 2 asin precedente; { atlculae com ums atertura mévima. 43 boca. ‘A dorerlgdo da produgo fontien tanto dee vognie ‘como das consoantes devo tab ter 9m ent @ £8300 ‘ee on foreraa tho txistem no extaio lao, mat oaom parte do um eonjunto: o emineiado, no interior do qual se eicontram uma relagio de dependéncia Inteme, Portanto 2 eifncia dor sone tem de ser uma clinsia doo. grupew soaoron para dar conta do verds- dio earketer da Yonago. Awir, conscente um sor ‘noms sflaba we promunels fechado ou abort, poderos isingsir no primero cao oma amples (>) € no ‘segundo eno uma explosso (<). Bxamplo: Eppd. sian duco proncls comblaadaa produsem gripos ‘explosvo-implosives, implonivonposive, eto. Cbega- ‘os assim 2 definigho de um ditoego: & um slo implo- ‘vo de dois foncmas dos quais 0 segundo & reltiva- ‘ante aberto,¢ det umn impreatdo aettice pareular: Airse-ia que ¢sounte cotinaa no wegundo elemento do trios, Fxemplo: Sewnaure ita os grupos nb i em certos dialects alomica (buob, 2b). sso Tnguistieos distnguemse igualmente pela sun duropdo, aque ehamames quontuede: eta propeie- ‘ado 6 varidvl nea diferentes linguas, © depend tam- ‘bam di poigfo do som uo eoujusto de dela pronun- ‘lade Assim, em fennel, « quantidade longa s6 existe cam silaba seontunds. ‘Vemos portanto que a interinfiutncle dos sons na cadeia felods dé lugar = wn fondtion combinatirie ‘qu estuda as modilidadss de infludnin dan vogais © las consoantes segundo & eva ocornénels. Extn modi: fieagies nem sempre alleran 0 eareler fundamental oa ont. Assim f 6 d padem pelatliarte pelo con ‘eto oom ume vogal pelatal (Fi, di—, mio tem a mesma censoante de tom, dom); vlaraor'se pelo coa- ‘acto cam vogns posterior ot nbilizore por casa do srredondemento deo llbioa gue asompenka x arte lug de veya ibiote visiahaa, No entanto hd fené- ‘menos que provocam mudangas mals considerivels dos ‘om. rein: “@ assindagdo; 0 fasto de wm som ao aprosimar de um cutro no que als respalta no sw modo do 408 leulndo, © a0 seu ponto de srticulgio, Exemplo: om eati articulndo no ponte do #6 d0 a diesimilagd: acentuncio de diferengs dos fone ‘Assim, 0 portuguée faluio repata monieiro em de minietros 4 atervorao, quand on fonemas muda de higar etitese, quando ease mudanga a0 faz 8 datincia, 4 hoplologia (ow bapexipa), desspareelmento de lenento da cadeia faada que devia ner repetid. Hexemplo que se dk frequentemente & tragicomédia ‘a do trigicecoméaia. ‘A. cadoia falada, contituida ain por foreman, fe red todavia a uma lnba dlvicida em frag: ow reprenentados pelor fonemas inaladon, Na pete fe linguager, en mets fomcrans combinarse ete fe dou maculon fonstérion, A qual ae segue silsha. Bix co amigo do. povor, hk um Gaieo ‘om po, 0 que far da exoraseso um 86 grupo ‘Acima_ dos grupos fonétecr, onconiramos 8 hintada pela respracko gu cores eadels jotese por fim que estas paricularidadce mate- lo fonstisto Tngulstio, de que aqul damos ape- fm resumo dernasidoabreviado «sltemitio, ake as: 9 fooedemo do poruguss da Idee Mésie igual 20 de hoje em din [priico ¢ 0 gest ‘Apeoar doa mumarcece trabolhcetobre ca diversos poe do ceeita que 2 humanidado @laboruy através Gos tempos, a cila actual ainda no pros ume. toria sallsfavria da ceria, dun raphe. com a lngua © das eezrus do eu furctonaminto. Desenvoives a0 tuna dinate de cardeter reafislen acre 4 questo Gh baler oie 6 gue cole Soper 5 Lineage orien uo grafismo. Van Ginneken, barandons nos trabalho do sibio ehinés Tehang Teheng-Ming, defer ou, quae contra toder, « tome di anteiorade da beorita em relagto 8 linuagem London Apoiava-ae bo facto de quo a eerte einose, por exempla, pascia Iinitar Tnguagem sestual, que por conseuinte sarin anterior 4 lingunger fonbtion sta controvesi, an de conaituir ums imper- {ingen ientifen ne media em que diapemas de pou fs daden pars desires ve ura sorigeon> dn ‘guagor, paroeo non sten hnjo em dia por exam dt Ineonisténela torice que formula a questo ae base. © problem da eprionidode» do enerito sobre 0 vocal ‘ou inversamonte, no pode ter um sonido histiico, sag apenas puramente ticeo: ao adnitinmos que 0 trago (o cerita) € uma marce da diferenga que cont: tit a signifieagso, e que como tal & inerente & qual ‘quer lingager, inohuindo » fon ween, o fonétieo & ‘un truco apeaue da rate onttna ter contribuldo aro desenvolvimento no sistema da inguagem de Dardculeridades que a oaurita talves tvesso marcado {» outa form. Na tres sol, o fondo abteve uma Independdzela © uma autouomis, © « escrita surgin um segundo tempo para fiaar 0 veealama, ‘A cerita dura, tranamitese, actua ie auténcin os syjetes Talantes. Utiiza © eapozo para nee se Trarear, langando tm dsatio 0 tompo: enquanto a fala ae deacnrola na tcmporaliade, o eseita pesca atravée do timpo ropreseatandose ecmo uma corfl- fguraelo espacial, Desig assim um tipo de funstona- Trento em que o sujet, difeenciandowe daguilo que Orodela, ma tedida em que o Maree, ndo sai ds eserta, ‘io fabrica uma dimenato ideal (a vox 0 flego} Tare if ongaizar a comunieagho, mas protia-a. na matéria © zo priprio acpago desea realiade de quo fas part, ‘mbora diferonciando-se dela visto quo a maren. Acto Aiferenciagio © de perticipngto cm relsko ao real, eita¢ urna Hinguagem sem um ali, gem tranceen- is an «divindadea> ecertan portencom ao mesmo da maria qu ae raga eda gue ab socebe. Por iivemas quo a marea estrita, tal camo 0 Resto ca constitua um acto de dfereniagio e de desi- So, nfo € ainda um signa no sentido atria definido. aml do nigno (referente-signifcantesigniticndo) star aqul reduridn a wn waren (na caerta) Th a relia (no gesto) entre 0 sueito © ngulle ‘existe fora dele sm 0 intormédio do ura. ely iv © fe contituida Gnterpretante, significado) Consopuin-s observer a wireita relasio entre 0 1 « carta eserltan eat a doe Chineses ow # des le da Améries do Nore, Segundo Pévricr. que se x tabalhos de @ Malley ede Tohang Teheng- fox WinterCounts mio erevem stand 0 ohseto, maa am eracando © esto que jgna Para oo Caiesa,o hicréglfo para camigo> scmizado> 6 wo Soveo do gerto amigivel de das dadas: £ ou © Un cbiecto real ov wma combinasdo de objoetos TA reprenectar uma ert, isto 6 ume lingua Neste aso, 0 objeto on o conjunto de objectos je dara ildade prises, oartiwtam 4 coo rtoma de diferegas que so tornam siguoe para Iijelton da comunieagio. O exemglo mals evidente tipo do linguagem conereta, em que 0 sh fexisente, ou mais tarde um fonetiemo etabeleido, Poiomos cltar & mancira de exemglo ax excites do ‘Astral ahurtngn que tragavam de forma abstract oe corpoa dos ous antepusdos ea diversas coisas que (8 rodeavam. Outros achaos paleatolégiear confir- ‘mam a tete segundo a qual as primeires eseritas mar- favam o ritmo e nfo a forma de um proceato cade we fengendra a. simbolizagio, sem se tormarem poe Isso umn represetagio, Por volta do ano 20 000 antes de nossa er, figue ructo gritien & corrente ¢ evelul rapidamente pare Iingir por volta de 15000 wm perfegGo tGeuien do iravara e de pinturs quase jgval A da époce moderas, ‘Baurpreendente vrifcar que ay representagdes hums: nas perdem 0 seu carieler ¢ s0 toraan lrctas, eonstraidua por melo do teinguos, qua. lines, Ponte, como nas peredes dat gritas avcoux, enquanto oe animala ado ropresentados de forma realists, que be eaforea por roprodusie a forma eo 868 movimento. ‘Vemoa portant gue Hinguagem (Faldo exeta) Ih orte figurative ne contuadem naqhile x que Lecei= urtian chara <0 par intelectual fonagiorgrafiy. lo, wna grace parte da arte figurwlarokva de oMeogratian, modo sinttion de mareagio. ae, mando ages (atm: pictus, pintado, epecsen ), transite una seonceplualaagon, ow ante, wa ciagio ¢ uma sistemtinagan Yeyreseutayes ln») Hate tipo de esrita nao ia plea tran ghd do fonetinmo, ea tales se constitua de uma olalmente Sndepensente dele; mas. io deixa tor wi lingoagem. Para née, sajelton perensentos fu toma entra cm que a cette 6 fonétien erepro- letra a Unigangem fonétse, 6 dill inagtor pron tr enistido,«exieta ainda hoje parn mume- povos, um tipo de lingusgem—uma escrte — funciona independentemente ds cade funda, cue consesvinte no & Tnear (e%0 a emlsslo da vo2) fryacal, «que redleta sssim um dispositive de ae em que ead mmareaadquire um valor no seu lagar to conjunto tragado, Assim, desde frutas de Lasoaux, podemos obeervar as relagies jess conntantes entre aa Giguraa dot animals ratadca: no centro, © bisonte @.9 esvale; nos om vendes © on cabrtossmnteses; me pecifera, Teées © 2 rineerontes, Segundo Lero+-Gourka eirks dn rounise simblion das figurex exit mente um context oral com 6 qual 9 reuio ibibes estava eoordenada ¢cajosvalocesreproduzin almento. Tinian dlaponiivee eapecais parece eonsitule © reo grificomaterial, » por conveguinte durivel @ safe, do todo un sistema miieo ou eSamico io de uma detrminada aosiedade. Podemow dice stor grafismos, semiererita semreprescrtagio (cao, Imagen au Feligoss, s80 mitogramas, a Por outro lado, esa propridade combinatéria. dos ements gratins permite constitsio de conpunton fie csenta ue marca 8 formagice slmtéctious 0 Végleas mals complexas, # equilo a que on aindloges hamam agrepados Kio, Formadon por oma jatar pigho de varios grafemat (elomentor grifices). Do fossa modo, para ndienrem que durante um” ano Inoue «abwndircis do eaenes, ob Winter Count dae ‘ham ur efrouo (= eacondorijo 0 pila) no mcto do ‘qual 20 enconira una caboca do bifalo ¢ donde sal sie eatnes ou ura espéeie de andaime (para famar (u sear care). ‘A amultitimensionalidade> dsten grafiamos obaor- vos cm mumerocas carian nfo alfabtiona, come no Eipto, ne China, entre os Arteres ox oo Males, Os slamontos deetas csriue, camo Iaveros Ge ver, peem ser considorades como ‘pitogramss ou Mecgramas Simpliieados, alguns delesadquirem um vale font tien conetanto. Chegamon assim & fonctizagho alfabi- tien da eserce ‘om quo cada slomento eit astociado ‘um certo fonema. A epaciallzgho da ecrita 6 redi- Sida substiulda pole Tinaridade fonétca. ® o caso {4 ecerita hiroglifes eign, em que cada pictograme ‘em um sleance fonéticn 0 ieograma chins, pelo con- Airio, afastarse muito de imager -representagho (22 tamitirmce que de into eserita chinesn foi figara- fiva), © mio produaia um alfabeto fonttlce, embors ‘certs elementon tenem um valor Fonéico constante pomsum scr Ht ades como fonemaa. A citnia. da cerita, sitematizando os dads amusolighos relatives bg diversas eszrtos, dstingain tre tipteswicltapietogdfie,eseitaideogréfin (ot hicroelfica) e eeeria fonétcw (os alfabltien). Actual- mente esta tpologia tradilcnal @ contstada e aubsti- ukta por wma classitleagto doo cisemas de eserta em cine catngoria: rmeneagene intiras ez. gue alo se dst fas palavra, O term fo} preposto polo siblo amerie 42 | cano Gall, © aproxima-se du expressio sescrita sintée lca» propeata por Pévmer. Os frasogramas podent ser Aissaitor om aoie mibsrspos: 1) of pletoyramas, que so Geestos complexce ‘ov uma série de desenhos que fixam um conte ser: fe referers & aim forma. Hingvitica. Este tipo de ‘acrta fol ullitado pelos Indios da América. pelos equimés, ote, © era usndo para histrar situaeSee coneretat, Porianto, sede intivel © confelural, © Ptograra nfo pide desenvolvere anim verdadei=> Sistema de eerita; ') atgnos coneneznals, some 08 algmos tot mle, o¢ tabus, ce sige mifgieo, oe soe das dite rete trie, ete. Ullndos isludaments e sem tlie ‘ho comstante eom of outros signos, io paler for: ‘ane ut sistema de exert os togogrenas (do greg logon 80 mareas das Aiferentes yalavras. Prepoeto por Bloomfield, Gelb, Tsien, ete, esto terme substtul o termo linpreciso Ieogroma. Coben emprega exignotpalavrass © Pesier ‘eseita de palavrnsy, Portanto chatramos logogramas “av erritns ontenndrs com a dos Chinas don Same oa, € em parte n dos Hyon, provententes da pets agrafla,c exjoe sementos decignom palavras ou mals Dreckamente unidades seminticas do dieurso sob forma de palavres ou Ge combinagons de palavras CComporsca. com a pictografa, a logografa represents lo apenas 0 eamteido, ran tam 4 orem inetion © yor vease © acpesto fontico do anunelado ‘Alés disso 9 terme logograma tom a vantagem do Inlear que o elemento mini exerito nfo un daa ‘ovum conesto sem suporte material (como fara aupor © termo ideagrema), mas wma. palavr, ‘uma tnd 4a Iiguagem anquanto aitemin eater! de marcas ‘itremadas ‘Umma categoria dos logogramas, tas como o¢ ehiv- iglfondeograficn» chinese, ets irectamente gad {i sigmtieaeto da palvra: evocam a forma do fend ‘meno gue indent, ¢ mates veren podem ser Ikdon de vivias ancirs. A porsbliaade de vista llturas do Tima mem marca esoontrase tami entre 08 ant you Exgipcios: vir polla lorse wim, eis, «ts ‘Hates logogeamas ehamar-se por veror logogramas srmantions ‘A equa categoria dot logogramea, ta coma ca hierdie Tonéticass do chines, oath imditamente Tignda ao fonetismo dn palavra, Por conseguinte ram Uuilaadce para designar Homintmcn, apeser da dife- range de sentido, Estes logogramas 380 polissfmicos, {sto 6, tm woe auntie’ assim, 20 antigo ebint, © logogram ma podia signifier & palavra cenalo>, tae tarobim a palavra cme» ©« palavrasfurar> gue Ho fonetieamente vemelhantes & primeira, Bsice loge- ‘gramas tém 0 nome de logogremas fondticas 0s morfemogramas maream as diversas partes ‘4e palavea 0s morfemas. A hiséria da esrita no fonhces pratieamente nonhuma mortemogratia plem- mente desenvolvids, visto que s divi da palavra em rmorfemse 6 efectivamente uma tarefa analllen extre- tmamente dtl © complexs. “Os staogramiat so eeritas qe astingvern a8 torent elabos sem trem er conta 0 facto de clas ‘olneldirem ono com oe morfemas, Tistinguer-ne su ra subategorian 8) 0 08 signos marcam silnbas de diversas eons rages fortioas (osrita asa tei6nia) 'b) oof ns fncom anieanenteeflabus aber tas (esrita evetanse mica); ©) au, por fim, os signos principais designarm tunleamente vogais Woladas em combiniglo com com ‘canter ou com @ vorsl « 0 fonogramas aio marcas dos elemento Fake con minimes da eadein falada on fonemaa, Exister Ceoritas fonéticaa contcndncicn, culos tctras princ- pale designam ap eoaseantes (como o alfabato drab, hbreu, ete) @ esrtas fodticas voallzadas (como © fifbeto ere, lasno,eslava>, em ave or since tant rarssm 92 sonnoarte come ae. vesais Notese quo csia eifacia da ofrite, cujos inhes igerais (exporter por Intrine) rexpeitanten aon tpt de forita acabamos de dar, se mantén fie a uma coreep- ‘ho da inguagem elaborads a partir do mec do iar fs falas, Brsbora se tena dado urn pao em frente mn relagho & istingtoclésticapletograma-ideograme- fenograma,eate progres nig faz mais do goe trans: ‘por para c plano da excita o aaber que temon da lingua folada. A ceerita 6 conaierada somo ume repre seitaglo do Taado, como o ves duple Txador, e 10 ‘como uma matria partlelar eu corbinat ria obriga ‘pensar umn tipo de funcionamento a finguagem aife- rented fondtea, Poranto a ceneia da azerita parece ‘rtaramazrade a uma conopeto segundo a qual fingua- gem se contunde com Tnguagem Jalada, artieulada Segundo as repens de uma ceria gramiticn, Millet, depois de Saussure, exprinin assim, em 1919, extn posi: ‘Nexham desenho &sficiente pars reproduce rae feamonte uma lingua, por mais simples que seja A ‘estrutura devia tngutc HA muita palavras 60 valor Do ae deixa exprimir claramente por nenhume septe- ‘sentagio grifiea, mesmo se dermos As repesentagies ‘valor mai ambien, Baobretudo s pia estrtura Ga Hague nao 6 oxprimivel através de deaenbor gh reprosntem ce objetos: 36 ht Hogua quando existe tim conpinto de procemon gramatiaix.” Portanto & strut de linguagem levaya micessariamente x ance ‘tar oo sone; rontuma otapdo simblica or sat fail, Hoje em dia. sob 2 influénela das investigagies ‘Migstiens € do conbiclmento de lgica do ineonctente, alguns investigadares cousderam os dlversos tas do ‘etrta como tipos de finguagem gue nfo tém forg- ‘uments enccomidades de expres fonétion, como onauva Bolt, © que ropreeontarn ac plea agri- Feantes partcvlarm, desaparvcides om tranaformadas cna vila do hemen madera. A eldncia da ceeita fenquanto dominio novo (e até agors desconbesido na us epeatfcle) do. foxelemamento lngusico: da Geeta como linguagem, maa rio como fal voce ot ‘udela gramatical; do osorita ecmo pritien aignicante ‘sxpesifica que nos permite descobrit rgites deseonhe- fides no vasto universo da Tingusgern— ease coca Ga cocrta enth ainda por fazer Categorias ¢ reaps lngusteas Quendo expusemes a materialdade exeritorl, finiea e gosta la Inguagen, tivemes ocasigo de men- flonare até de domenstrar que ela 8 um vista com: Dlleado de elementos © de relagSes, travis do qual © ‘ijelto falante ordena o real, sistema ease gue, als, E analieado © eoneeptvalieado polo linzucta.” Neato fontalo bre a stnaterialidados da linguagem, ¢ para preclar o eentkdo que damor ao tero materilidade, temos de indica, ainda que brevemente. camo € que fe diferentes eategorins 6 Folago lingustices on flsam o veal ¢ 9 mesmo temp do uo sto fate tum conbecimento desse real —comheeimento caja ver- Sade & confirma pein priticn social ‘Os mia como as diferenter tondéncas ¢ eeolas lingufstiews eneuraram e2 formas © ax construgies da lingam via sparveer x0 longo deata obra. O leitor rotors oteorvsr a multpiiedade elas vor a diver- finale des opinibea © das terminologas, proveeades tanto poles posigon taSrcas don autores como pelas partioulardades ay diferente Hinguas para ag quais ‘8 elaboraram ao teoraa, Vame noe limitar qu» assi- ‘lar de wm mrdo muito mumrio«geral, alguns aspec- tas dx ecnstrocio Hngulatica, 06 suns conaequénciaa aa @ loitor @ a ava rlagdo com o real "A elencie.linguistien divides om vinice remoe que extwdsm sob diverses agpectos os elementos ou ‘ategoriaa lingulstieas eos sess relaées, A leztcografia fesereve © cetondro: & vida das palavas, 0 sew seme to, # soa seletvidade, as sas combinages, A semn- en —eiincia do sent dan plavras e das frac ‘upase das prtislaridade das relacSes de sgn ‘Go entre og slamentos de um enuntiado. A gromética ecnceda como « o stindo dax formax e das conatran ghee Ors, hoje em dia, a madlfleagho © 4 renovee (ho da cinein Hingufstien provocan: a destruigto doe Timites gestes contnentee que, adn vez main, inter fara, se coufundom, se refundem era soneepaSea ser pe novas em plona evolueio. Donde eo comet que fe tomartine conto emplo tin cxrtafaae darts con es, digames da gramatica, case exemple 85 deter in 0 cu expo limita, © man conargte eagotar & pleidade do. proba das eatesoriag e das rola lngustiens [Geeseando a lingua como um sistema formal. a yioicn dating cctuamente, entre a8 formas lin- pulstins, ar que Lim una autonomia (igniieam Iogios: poro,viver, nermetho, ete) eas que aio semi- Aepersientes ow apenas relagces (signifieam Feegoes: Me, a, onde, evjo, 2. Ao primciras chamarnse signoe Tesouis, 08 sogundas, sigioe gramaticas. isles signs combinanese em aegrentos discur. ‘ivos de complenidade diverse: @ free, « proposido, fe palaces, « forme (eogundo P. Guiraud, em Ea Gram: ‘naire, 1967), ‘As pulacrax in: afivos (eufizcs, prefixes infixos) que seovem pare formar outrae pelavrea (Ou scmn- tomas) justapendo-ce ao radical. Assim: eorr-er, or sida, pr-corre, «te. Ax desinéncan, una extegoria de fizon cmareom o cstatuto gramatiee! da palavra na frase (cpéele, modalidade, lgacto) “Aa palavres formam frases aispondo-se segundo Isis rigoromse “A relgio entre ax palavran poe ser read pein ua endow? a ondem & decisive nua ln sional some 0 Inkim.O acento Unico as ligagees, mas wineipaimente on aoordae, aa coueorddnclas © a reo fone tesleam 49 relageea entre ab diferentes partes fe wma frase ‘Ao estiader as entegoriae grometini, . gramsitica ‘radiional ciatingue: an parton do eleaso, aa mode Udadea ¢ a8 relazdee sintcticas. "Ao partes do dlacurso varinm nas diferestes in ‘guns, O francés tom nove’ o aubetantive, 0 adsetive, Do pronome, © arg, 0 Yer, © advérbo,@ propos f confuncdo © a exlimacéo, “As modalities referer-se nox noes €n28 verbs. fe denignam 0 seu mada de ser. Sho? a mee, 0 giDero, a peace, 0 tempo e 0 expago, 0 modo. “Ar relagdes sintdtious blo. am relagSex or que entra as palaveas expeifienias (como partes do dle ‘curso) © modalzadas (por melo das modatidades) n= ‘ease. A clénsia actus! conridera que at mareas dé ‘explo de modalade também sao marcas antec (que nfo exister vein ele, no extorlor dep Telagéee na frase, mas que, pelo conieirio,tomam forma © espe ‘ificamss unieamonte om atravia destas relocbos Sinldeticas. Ou sj, ume pala 6 «name> oa o¥erbo> Dorgue tom um determinado papel statics oa frm, fe nfo por ter cam sip um cette entido que a prees tine alser enome> ou «verbos, Beta pongo. Gora, ‘yillda para aa lnguas indo-coropeins, aplien- ainda mals a Tinguas como © chins, ende nko RA propria. ‘mente morfologa, © onde a palners pode ser uit oh ‘utr parte do dlearse (nome, ov Migeuro, @chama 8 aun sidneia farts) ‘soda opsilo ee ©. 2 0 atlan quai me dete « slut gor BB iane sorte & wnt, oda eonigts Goeiegs Me imate da up in er peste que eure tore tu mse dace que por ve se design por ce Vemoa aga om piso {uu conection be asenvalen em to a ie fhm A Tse 266 pose! por ete wor se foca eomo sxjeto,remetendo pare prtprio com o> eu cacerec,Portanio ot upetho una cata es, agus qo, so comarentn exterior & Epler otro ewes a qual gy tu 6 Sa cbetivdae sens a mba tn vioticnanbeictermnatss ol saa inition th pesca enthocm ert interependénci, 0 oeam0 eres tom « claguia do reco o eam sx romaber fe ompo. que et taren. Brvensi Gngue da Be Seas Miriteo nriate, 0 tperteto mabegue perf fre prepeciv ras dome ae exclu 0 proens, © Jerutasftar es smursgla d dro om 98 Taintem tote 5 tempo tts as formas, 8 exe Gio to norst, Exe ating tarsbim da respito Gctogrta da psa, da tnguager, roeutando-nos © aditie a Haguagem com sistema Head fachaso fotme si mesmo. (esin & 1 altace oformlinine) on ome simples eépia de wm mundo eatabelacdo ext lente sem ela (ena & aie etealitas meena) 'AS categcriae inlicnarsdam Ho tempo. Ag réviee lating € diferente da do frenele aresieo que Alife da ramition do francés moderne. A. Hnguae fem eacon-se todos ann dan nocens wil © deed {te sou vive alterouas or cores ce eta, eeneuia Montaigne. B wvidento quo hoje em dia & lings eth rommativizada, reguariznds ¢ fade por wma scerita tial de tal Cooma que az aeregiee exteorias 250 fe dio tio depress, embers ae produ ineceaunte. mente, Sm afimtemon quo qualquer evolugio. das ‘tegen Unga inpice eesertamente a roi tritaigio do campo em que 0 asfeito falante organiza © real. ovens aesinalr que estas mutegbes nfo de- am de ter importincin paras furcionmento cont ttente © bretiso Ineanseiente do loeutor. Temes lum exemplo dado por M. W. vom Wartburg em Probl tes ot Méthode e retomndo por P. Guiraud: 9 ver8o oroire> tem em franete grelso uaa comctrugoes, Croire en e rare om [em le, visto que x tian ot noms préprion sem artigo oe noms eomuna eam fetigo (eroine en Die, ole ow (on le) dpare, eroire fu fon le}diabe). Mas, oo decorrer du evolugio da Tingun, ou (cx 12] eonfundsiae 4 tal ponto som ox {ie Jove desapursesn a eposio crore enevvire en (rs, on loentoren conserraram o sentido de uma opati- ‘gio mas teiterpretaram se semantcarento de ua orm que no tem nade a ver coms oposigko arama: tleal Inca: evoire en designe agora wna erengn pro franda nim oe divin, crv @ ume eenes de gue qual (quer clea exe, Evan Wartburg escreve: «Ua catho- Iigue evoit en In Sainte Vierge, un protestant croit 8 1 Sainte Viens. per tees" acoon susbeleads por Warthirg” Baonpl Nas otro pln © mo quar de wm mew ste tema grumtira de" ama’ etapa du igus, ever ‘anefes que, sem arapnstrem o tinted its Uildae” ah menage, rare, eigen, dee ‘epee, podem mr cosierean cone agranatcas Tim no ean umm fm enti, seten nos ‘lt prt 6 ews de ent kes ar um eat problems ng: do sete th slntesco, qe jk eveckmt atta Geando tratamcs de ntoesa a igo ngs. Bt fndntion que eatuds ene roblons. A se atone Scio deitna patie aoa th ag ba. tant recente Embors om pramdtco do theo Rt {alan de manu (Goto tego ame so) {ote lingua frase! ral Gus peop terms ferinte, ofl « pemeno a tarever urns Semdton (Gate seman, 16) Achnioans tee tien imebi emo tat Ua fang daw pela como portadoras de sentido, ha iaiee ‘stakes ume dine ene sew sgn eat seni 9 we aro tice daha 2 insu metal reultente Uo proves peloiicd Aesgnado pin tr. sgnicerao Admiueee sea ete quo & Inuit a6 seg do vend, tendo 1 Sgwifieidoreorvada pra una soca mats ana, 2a agora se thar smite ¢ de gue nminot apenas um cam parla, Om € evdente que camo © sentido no exe fora Gh siufeuan © vere, 2 eds defniion por estes dla conto bs etre: rasa mitea rea ‘Asinalemon nguna dor souls probemos leva tader pls samt ors na eomaniago em gel, ume palaen tena im 28 nent, 6 front a nts pose ‘eesti Aan td sien cane ter itis emai (ou grip dente) erg beta tm goin © sie comune ee ate ode lgilear cen Se emgton sls Seinen, ‘esajem seta, ete A este enters chaad role jis snoninin vas aleroe Sn ‘hmm 8b cone: tah, tan, pga, rs, face, ooupaeto, iano, farefa, dever, cantina, basi eso; © tambiry « homonimia, palavras diferentes na Ui que acabam por se eoniundi: 40, sou, ‘Qualquer palavea. mire eontesto tem um sentido Aetinido e precio, im aentido contextual, que rultas eres difere do aca sentido do base: etravar © enrTor crap ua batalna> mostrom dolasealides eootes- funis ca plavra irevars que nfo slo lddnieos 20 sentido de base, A estes dois sentidos juntamae os flores eetiistions: sentidox suplementares que enti- fquscem 0 sentido de base e o sentido contextual. Em 03 operrios ocuparam a prisioy, o sentido contextual lle pris € de palecras, © hoje cm dia eri- eso mlias vezes com a estlsicn "Ate agora o esto eldaneo doe tropoe fo} felto 1 ase dos estutoe de eveninaggo, cu at8 mesmo de madanca de sent. Saben-08 que Ge Latinos tal como ts Grezes sesignarar earorys Uipus Je tropos: » mete fora, a metonimia,« sinédcqve, 1 antoncmisia,» cata- ree, a oncmatcpaia, © metalese, 0 epiteto, a alegoria, fo enlgms, & irons. ¢ perfrase, « hipéebole e o hipér- beta. Os erndntios uetunis dewtacam a8 relagies [Gel fen que sulnendern exes tropon e deduzem as opera- ee da base pare wx rodangas de. sentido ‘8 Ulimana, jor exerglo (The Principles of Seman tics, 1981), stingve «2 mudaness poovoradas pelo feonacroantioa Hutson «98 mudanges provoeadas ela nce liptetion, Ex Gitima classe apcesenta Algurnas Bubeateoris 1, Tranaferbnsias Jo nome: 2) por semaines votre os sentides 1) . bor contiguidade entre on getldos r . 1. Transferéaclas do sentido 8) por semelnanca entre ot somes ) poe contguidade entre ew nome is um exomplo de contigidade espacial entre oa seats (Ib): 0 tomo ceatoditicosvern do cededrasy ‘8 cadeira onde o profeaoe oe sentava «uve Dt lou Be 6 ente o mecsnisno das mudangas de sentido, ‘8 ouas causes sto: ou hstricay (edangas cleniias, vondmlces,poltcas que ailngem 0 sentido daa pals Yeas), ov Tingaticas (fontica, mortligieas, ae. tieas, contigio, etimologta popular, 2), ou sedate (restrgéo on extensto da érva seméntcn de ums po ‘re consoante « xia espcializaeho on a sun general. ato), ou por fim prisligios (expresividade, tab, ‘curiam, ete.) Com lingulstica cstrutura, « seitatica. tor- rouse também estriturl. Stoneure jt coloouva, cada Dalavra no centro de uma eonstlosdo de samoclagSee (quer pelo sexi, quer pela forma, & apresentarn © ugulnta caqvema Actuslmente, a cemntca eatritara ulna © come sito de eimjes morfossemdntion (Guat) pare ind far , 1609) Na mua Stmantiqus strictarate (988) A. 3. Gre | ‘mas prope lar em cada pelavre ov sem, ele 86 | mentor minimos de siguitencko exja eombinagte pro hus o semoma (cu a palavea enguaeto compliers de endo). Os ems roperten-9¢cegunde exe atmos fom oposielo binge Por eutro lado, we semema 6 eexposto por im miieo mio Yeentdo de bass) © por Seas cottextua ‘Os problemas eomplexos da significagho ainda néo resolvidoe pola somata eotrutural. 2&0 também shor ‘ado pols Geméntion Costin, pole gle, pala paicos- sovioogia, ete. Todas estar icorag estio em plont nnlagio, © que toma loge imposetvel qualguee testa: tive de etna ‘Som protendermis claborar ma itéria da teo- "as Hingulatens, tarefa mpoasvel antes da elaboragto de uma teoriageral de série, vernon teatar penc- trar mats fundo na provemétiea da Unguagem percor endo cx miiplos sinternas através do quate a der tan sociedades peraaram a4 sus lnguas, Portanto vamos proceder 8 descricto das regresentagies ¢ das (Goria Mngustcas através dor tampon. sr A LINGUAGEM NA HISTORIA, Desde o mitos até As main elnboredas expeeula- ser flesdicas, levanton-se sempre © problema das Grigent da inguagem—o aca apurveimento, os out primeiree pasos. Embora« linguistice some cifaca £6 eoune a sdmit jae ainda mala ensarla (afimou-se ‘que exte problema extava fora do campo de interesse la Sociedade Linguistien de Paris), a questio existe fea.oun permanéacia 6 um sintoma ideolégio eonstanto, “As crongne ¢ a rlisi6ee atetbuem esa orlgon = fume fores divina, aoo animals ¢ a sures fartisticos ‘ave © Homem teria imitado, Pretendewas tamisim encontrar & tigun original, saguela que teria sido falada pelos primeires homens. € onde derivarlam ap outras Uinguaa. Asim Herédcto Uf, 2) rolata« oxperincia de Peamtice, rel do Foto, ‘que teria mandado edvear dias cvlangas desde 0 seu naselmento vem nenkum contacto com qualquer gua; | primeira palavra das cxiangas fo de (eplo> om {iio o gus levou ori coneluir que 0 figlo era mals ‘antigo do que o expel). ‘Pretondeu-se igualmente deveobeir » corigem> da Aaguagem observando a aprendizagem da pratin tn piston pelo cegea o polos sundos. Fuserase obweryae (ke com 0 tee objective sobre & aprendisagem da Tingua peas clang, Tentouse daoeobrir Yes pel rmordials da Ungua cbvervando ce hitites loentiris | et a patsoas bilingucs 0 polio, na hipdteee do pli lotiamo ser um momenta histrico anterior ao mon Blotiamo (ate 6 unifiengho ao ura lingun para xine Aioterminada comunidade). Por mais inurescanter Qe oan ser todos eaten dado, rovelimencn apenas @ Drovesto através do qual uma Hngua ja conetituide & “qpronfida pelos suites de ums determinara nei, ‘© podem cluidae-es sobre as perticulardason peiecs socioligicas dow mojitos que fslam ca aprendem una ‘ort llngas. Ms nko podem erelaresero proceas hie XGrieo de furmario da linguager, © ainds menes & us somigem, Quundo os investigndorcs modoenca 92 deca & ato trabalho fol feto no que dix respeta & fondtien por W. Schmit Van Ginneken, por seu Indo, props tim tipo de lingua que ole considera primitive 156 lnligo como a terita. Faas «lingua> € um sistema de fensoanten Intorais 08 cliquees (sous dbeidoe pelos ‘movimontos laters da lg), em gue as vogaisestio ‘bets: terme ave decena tod as palaeae ae ‘shun uno ate de ene 920 > ns ‘eo fa oom a mrt amt nde 8 baogs he Weg do PH, susentes Van Ginatkon encore exemplon deta ter font ings casesana © ene oo Hotes Cam 0 coneune deve dos amuelog « tat talentlogns x lnglatientntaelabelees ate Samo 6 que lnguagem spare, ple mente dete nando € gue Naor ua Aw hte te nese {ex Pars Biko a tgsnge space nope mae tons. Lero-Gourhen da meena opnia® soos ‘and quo sila gifco¢overdaepss onl fuaentehomano, € que por emmegsits ht lingua. fem huramn a ptr do momento be gue ht sno ‘ite, at ‘Poemos dite quo a, tcnien nn tnguagen 4 tlatdnde Jor Antonios, mottinde cna tlona expen, ta ngugen Piguet Fides mat recente 4 rtonto determin 'o rations Os mais antigon trance remntrn ao fm de Ma: ‘ese @ toranes ahwniantes por aia. 68 {ion de neuer, dant oped de Cheyer. ‘Apereccm 20 meso fmpo Gar cerns (are 6 ‘ingen a stn enor hw melee que a linge tere um tempo de evcmalvinentay de pores ta © oat no doctrer desis trasformoa ae nateng ‘empl e sitios # de erica gue he fe» bistce encore some por nae ge gee feminte no panto? Gu enifo edmtrenoe sone Sapir que dtd» cprnepor« nung we or malnente completes ¢ que die ie ht erea agg co stn cout Som ter fe ‘fer que tem neininets? Recta ounda pdt "io buna spree dengue tas genes lngnagen com slgumae dienes no modo de oar tached sem. (iterng fondo, morteeens nites, etx) quedo gars opus alters 4 hip de paresiment abi Sa lingungem 6 Aetenitn actions por Ls Stauen. Costern gxalaner eter om wun cnn de Sa cs ene as cle em ptnere age agg, ss regra mtimonni se Sages eeonomen tte a citi rego, Desiatindo de pronirar una te: ‘is aclloin pur exenr © ambos Strate {in pl contr sweater a ogo smb Ox ‘Sieiade Pia ewe eto count Ge stems de Tenis gue 6 oso funciona — tal como o ero. ‘So da tga do um moto nema Bath — tal fomo a lingua —bnscazo tron (na. emia Deste parlsmo sonelabee ques fvinenos soils Poder seis ob eat pots ovina) ne PiSgemc ave a pavtr do fustelonamento lngultico Erdtmos er acevo te lia Go stem vocal. Ore lorve Lil Strvne sinpedentomente do men's ‘in erartanlan do a opreetmeri,» guage {pide meer oubtaese. Arclss ho comer 1 Apuicar prgrestivnmente. Na seguacia Gem framntormagto cj etude. no rulew. das ciocin ‘Sci mass da Holo do Folin, fears ine panagem dw tio em que ade Se Wo pare outro em que tnd pola um sein, No Sniants Leva fz un dtingo rigorosa exe Ste eparccmento trace da siufenn ea ete Camad ae coecinento de que ao tigifcs. «Ax ‘lan cateerian do sigaeans ¢ 0 sgaficado one irae mutes coals como ds Be os cmplrestare: ras cenberienta ito & © ro see Ttpel que permite Sencar certs spe {et signfcante crea spore do sigue torreon vee outron nb aparece 8 pou € oD ‘Tnters sion mun ata de coma a ser ee gear 4 Numa perspectiva semethante, eliminando © pro- ve de une poe hts Sn ngage 6 fav 3 Anecio dn entra epetin Ob aster Hingintco SW cat ita sanifante ropes wna toc 8 soiedo inulin Comte nm pies de gue , Linear socfade primitives, ou eae se exam Sie som tél, soreitérioan 0 nage. & GHZ sthtcncia e una fog material. inbor fels, iol eomtgt, into & eatabrees uma dant ‘hte a ens (ooo mut) = 0 exten (0 ra San sgncn mu estes de eens (0 gb Tee. home primitive io recone exe nto 0 ser lcto de cleagde iu be sbtracea, mas pleco ts cono ura prticipaedo o univers que © roa nora pit linger open ese ‘Shane printve ua en nso TEs a ngage to € conti como um cater . Bate sino apes 6 ae tom della fara sin a Feleras ca can cq acne a lies css {te eta Trane tam ns ares Ie toe Vinca de pronunlr a ov aque me {0 ov aque ule, nx eocasanas ue tan Sv ecades wm vor aay ate Mth isos tice pe ° eas « cents ue rvelam cata visio inggem nor priv. Free Gotten ugh, E1191) wecn que om wiring Ue tos prints @ some, por enempla snsere ee sim rsliado no sno vom emerge anion, ‘Pate seve iatrmetio came casa ‘= ontae o quauer ent parte de pom Fae Jers tec actar «aia sre ent yess. Paro fadlo da America do ort, segundo cate emo ston eee aan 6mm ge gute, ma una pore dit ose cope, coma ooh 0 den er par oa ‘into mau tunes sx ms gc eno fecnen hice Pau avagcatiar¢ no, fae tatrar nim tema eit, onde taba Oe "le dove se pommel, puso ut damn prose Sisiomatraluasto poss seer mata Fropidnds rete sea qu ua, rnd ane ‘thrive! cr lhe do ait iniigen Or Beguine {naam nnn nove ede a oma lie tat ceieravan 0 ao 200 ning desis 4. eruplain etre oe Yuin do Note Ohler oe 2» | Sains Ruste este ones pov Soagee aeons Ee Frazer opt revelava 0 97a nome wo Zilho no momento fin nilagde, mae Pouoes pessouso conheciam. Na Avs- tralia eoquocon-ve os nowes, teearneae a8 pessoas Dor ‘nai, prin sobrinbo.»- Ox egipeics tambim tinkam, ‘kis nomex: 0 pequeno, que era bom e rovervado 20 piblico, eo grande que ere ma © discimulado, Rates ‘rengas ligedas a0 nome propio eneontramae not ‘rus de Afrce. Ondonta, now povor da Costa dos “Hocroven, noe Wolofe da Senegimbia, nay ilkas FN pinas {os Begebos de Mindanai, 1a thas Bourrou (lndas Orientais), iba de Gileé 90 largo ds costa nnerdional do Chile, ce, O daus ebipeio Rs, peado for nitaserpente,lamenta-ce: Bu wou aque gue tem muitos nomes e mutes formas... meu psi © a mina ike dceram-me o Hu nome; exth eseondido no mex Gorpo dotde 0 may nascinento para que no #6 porsd Ghar herhum poder mgico a alguéem que me queirs Gear ums soalgto», Blas RA acaba por revelar © eu home a fsa que s tora toda podarara. Tamim exis: tem tabu que dizem reepito he paras que designam cera do parenisco ‘Entre ov Cotes, x muleresextko prafbidas de pronunclar 0 nome do marido ¢ 0 do sogro, tal como vatguer palaven que se Thea agcomelhe. Tato prowooe fina tal moiiegko da Mmguagem das mulheres que ‘las acabam por falar do facto uma Tingua datnta Fraser lembea a prepésito disco que, na. Antiguidade, tu mtheres fénieae munca chamavam 0 marido pelo home, ¢ que alnguére devia promunciar 0 nome de um ei ou de uma fila enquanto ae rallzavam ern Roma te sos de Ceres. Brn exrena tribes do our de Vitdrin, fs tabus exigem quo o homem ¢ a malher falem cada ‘im na sue Hngva, exboru compreendam a d outro, © ft ov poders casar com uma pessoa de lingua extran- sire. ‘Oe nomen do mortos também esto submatios 4 Tes do tabu. Cs cotursea daste tipo eram rexpeitadon pelos Alleneses do Chucaso,e Frazer também os encar- Fa entre on sboriqnes da Austria. Na lingo 46 [Abiponca do Parugusl, introdwen-ae palovras novas eon ss, into que todas os plavrns someTbantos ” ‘os nomes dos mortas sdo suprimidas por prolamagio « autatitfdas por outrun B evidente qu ts prac, 05 acabam com a powibilidade de uma tatrativa oo le wma iste: a ingua tbo tem exh, deptsite 0 pescado, transorma-se eum 0 decueo real do temp, Os tabs referomac igualmente aos noms dea is, daa personagens sigradas, aca omes dos dewem, ‘maf também a um grante miners de noms eornina ‘Trate;e sobretudo de nomen de anineis ov de plantas ‘consideradee porigoes,e cuja promunciagdo equate & invoear o priprio porige, Assim nas linguas claves 4 palavra que signifies cursos fol eabatitlda por ama Dalevea mais canbainay exe raie & mel, ee Tusso, or cxemplo, eparces medved (db medimel): © rao ralifico & substtulde por algo de eutérieo — pata al, mentacio inofensiva da expsle, eujo nome, por meto- mia, substitu a palaven perigoss ‘Estas proibitks mo esto conaientemente ot vadas, Parecem cor cviéein, «impos biadeesaa rs, ¢ padem ser lovantadsa ou enpindas. por ertan ‘crimnas. Varian pritices mighay sho baccadae. no enc cle que ax paluvres poeaer um realidad cm sereta¢acttante, ede que bat pronunell faa pare que ‘run negfo se exotg, eta Ga base de vinlas OF=gbe5 ‘08 férmulas magicas que straatms @ curt, © chara Para os campos, & eoleita abundante, ete ‘Freud, que estou aomtemente Ge doe recolhi= ies por Frazer, eonzeguia explienr o tabu de cevtas Palavres ou a intrdigho de eerta situagiea sears as (muthersmarido, metho, patil) reaetonan ots com & proiigio do Incest, Observe. uma seme Thanea evidente entre nevroae olsenionale oe tab fm quatre ponies 1. auiéncin de motivacio: des probigbes; 2 a sua foaglo oe virtude de uta neceseldade sotern 3. a sua fuctlidado em se deslocarem « em com ‘aminarem objector proibiles; 4.2 existnela do actor © de regres cerimonisis ve desoreem das proigbes (ef. Totem et Pabou). {Camo © proprio Freud choerva, «aera. evideate ee mente agir de um modo apreamdo ¢ poveo efcar 0 dodusi da analogla das ‘condighee mecinicas (de, ewrone obsessional © do tabu wa afinidade de tue ‘eas. 8 novesiri Insetir mata obsorveeso po, com feito, embora as dus eatrturas se amelie, nada ‘briga a ponter quo o® tabu ce sever» a cobeeaaber. ‘As nog prcanaliticas slo elaborudas e funcionam 20 campo da sbeiwiade moderna, ¢eategorcam de ums forma mals ou menos rgortsn as estruturas piquleas reste rocidade,"Transpolas para cutees onde © pro ria nogio do caus (de sueito, de inividue) no esté Slaramente diferenciadn & indabitavelmente tim” aero (quo deforma a espeelficidady dav sosledadce witudadas Palo eontrieio, podemes supor que aetze como o tab, f talvee em geral a propria préticn da linguagem como ‘ealdade actuente, =80 jestamente 0 que impale = formneto das ancrrosces, ineuindo a nevroce obs sional, enquanto etratura de um syjeit ‘Outre tastamanioe provam que 9 Romo spe vo» mio a6 ae recs a separar o refeente do sign, ‘amo também esta em separaro signifcente do sign ‘lend. A dmagem fnieas tom para ele o mesmo Peso ree] a cides, alse confundida com a. primeira, O tomer primitive compreende a rede da linge feamo uma matéria conaatente, do tal forms que a2 semethaness fnlces sfo para ale o Indico de weme Tange das signifendcs ¢ por conseguine das referer tes, Boas encontra exemplos isto entte os Paweas au Américn,eupes erencas religiosss sio provocadas por smlitudoylngufstias. Um eato exorplar 6 for ido pela mitologia chinook: 0 herd descobre wm Ihomom quo tenia cm vio pocesr ur polxe dangende, © explicalhe que @ necesirio pesear com uma rede ‘esta narrativa organiaa so em tome do dae palevras fomatieamente déntins (Idénties aa alvel do alge fieante) mes ecm gontiea diferentes (aivergentes a@ vel do significado) ax palavran dancir © pescor com ‘uma redo pronuselan so! da meas. maneira cm Sh nook. Bate exerple prove a subillews com que o homo primitive dietingwe ot asverica niveis da Hngungem, pra ebezar mesmo « Jogar com ees, come oo sugersce n ” com um humor subtilque conse mancjar perl monte 0 signiicads, mas mio emuece por isso a 8 ligagto com o sigificante quo supurta, que ele — tosor ate mteiiade dn gua cont Certes pores possuen teriae desnvolvidas sobre 6 funcinaento ds fala, que ne destneolam somo rer Aandctrascosmoganins. de tl forma gu, quando 0 etme logo modorno teas por «fala a fore clemleae eoF- poral sobre a qual ee «primitivossrefletem, a difee rungs em relagio nossa eoncepeno dese tera & (So _zranle que subsiste um problemas ttarse-a verdede- Famente da finguageans tal como. a entendem modernes? 0 que'o abla oskdental trades por Jala ot linguagem revela-se como sendo por vizts © trabalho 4 priprio corpo. o desajo, = fongh sexu, © verbo também, evideatemente, tudo isto simltancamente Geneviéve Calere-Grinule no seu estas scbre Doone (Bthnologic et langage: ta parale chee los Dogon, 1905), popuagso do Sido da fox do Niger, observa quo para esse pove o term «8, que designa 2 inguagen,sigltla simulaneamente: vm faculdod’ fue distingue o homem do snimal, lingua no rentide Sussuriato do terme, a ling de win grupo Muran® Aifereste cn de-um outro, © palaven, 0 diacarso «ax ‘ns modlidades:suyeito, questo, discuss, decsko, jilzo, narmativa, ote. Mas também, one medida em fo fualguer acco social aupoe uma toca se fal, em ‘que qualguor acto individal & ele meamo uma rhaneira de se exprinin, «fla» 6 por your winbnimo de «nec, crmpreas. Hi expresses eorrentes que atetann eet Sento 3sone jos sun fala entry, le & ber sicedido na sum empresa (perauadindo © sex interlor feiteeh: Myke 23, eagora 6m fala de aman, 1s ‘lance para emuand a contnuasao do trabalho. Os Dogons chamam fata ao resultado do aeto, & obra, & frlaglo material gue dela resulta: « enxada forse, (9 nano tack, xf0 outraa tantae sfalase, Estando & ‘mundo impregnado de fala, sendo fala © mundo, Dogons eloram & sua teore dx lingungem como wma Imensearqutectura de correspondéncias entre ax varia: 8s do dseursoindiviusl « os sccntecimenton ds ida ‘oa. HE 48 tipoo de felaae decamportos “em. 2 vests 2, 0 nimero-ehare do mundo. Assim, observa 1 Celame-Griaul, «2 ends fla eorresponde uina the nl ou une instiaieéo uta plant e uma parte pee clea da planta, un animal (eu dos sous Gres) ame ego do corpo humanos, Por exemplo, «fala unbiga» fi): designa o engano, «fala aparéncin: quando sata a frida de um recin-nascilo ela infecta-se rulcan ves embora do exterior pareca ouraa, Tid © que 6 fan promoess ou roubo chama‘se Por conse flnte igus a pilagom ne ordem das (ienens, 0 ‘ato ladrfo ent os animal 6 stmendolm redondo que ‘io um verdadeiro limenta, te. Ao mesmo tempo, (tan falas ao sstematiracan segundo ec eeontee ‘mente mitios gue jussleen or un lado 0a valor peloléeo ou coal © por euteo lado o ary nimero le order simbélica na clasiieacior ‘BsiagImersb da fala no mundo real 80 #0 um fenimeno isblado. Os Sudanoses Baibars, soguido Daminique Zhan (Lat dstechigue a verte ches tos Brmbere, 1963), conaideram a linguagen ‘como. am emento fisieo, Bmbora ditingam uma pimcira fale Sinda no express, que faz parte da fala primordial de Deus, © que o2 chame «fo loolam tambsin 9 at de ckumas. Beta Ginn palavra tent atinkdedes coms 4 pulavra hus que signifies econ; ails hi Ue txima barbara que dix: pare Gear ‘qual 6-4 tua Tingua?; ou eentrankas. anjustadase ‘pars . © exptito ou a cabega no 280 0 ‘entre omissor da linguagenidela, Polo contro, dir {it um eimprimento a um orador é chamar-ihe enbees ft, 0 que implies Indubitarelmente que 0 igor do far Useurso e0 deve an fatto de ner um produto do ‘entre, das entranhas Para. ce Dogons, eacrove G. Calome-Grlaule, «os Aiverae elementes que campiem a fale encontram-se ‘bo corpo om estado difuso, particurmente gob a forms 4e fia Quando o haem fle, 0 verbo sal sob a forme Ae vapor, visto gue ® gua da fale fo: “oquecid’ pelo ‘oregon, Oar, tal samo a forma que dh a significado (6 peso) A palavrs correspandendo assim ao esqueleio 1 corpo, ot © fogo que determina tx conde peo. Ygiese do swseito flante,sBo or outros eompetentas 44 Tinguager para ox Dagons. A sa. relagio com 0 ‘exo também esta claremente etabeleeida: part. co Dogon a fala 6 soxuada; hi tons maselinos (balxce deseendentes)¢ feminines (alts ¢ ascendentcs), mins te diversan modelidades da fale ou meomo es difersntee Iga dishetos podem see coraideralos como per tenceotes a uma cu outre categorie. A fala masculine contéen mala vento © ma fogo, fala feminine mals gun e mais terre A feorn complens de fala extre 09 Dogons comporta tambérn uma noeae que estabelece tums eatreitn elagto antre © uso dissusivo « aquilo fue oe chimou priguismo: 6 » nogio de kikieu que Glesigna 0 tem em que fala 96 manifesta que cate ‘iretarents relaclonado com o psigusmo> Eau coneepgGes eorgoras de. Linguagem no pre- tendem que nao se dB me atengdo partiealar & us ‘construato formal. Os Bambara ver a goragio da in- ”

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