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BOA VISTA/RR
2016
HIAGO MAIA SILVA
BOA VISTA/RR
2016
Ministério da Educação
Universidade Federal de Roraima
Centro de Ciências e Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
FOLHA DE APROVAÇÃO
Por
Hiago Maia Silva
________________________________________
Prof. Orientador – DSc. Dirceu Medeiros de Morais.
UFRR
________________________________________
Prof. DSc. Pedro Alves da Silva Filho.
UFRR
________________________________________
Prof. MSc. Renan José da Costa Ribeiro.
UFRR
Com todo amor e carinho, dedico esse trabalho a minha mãe
que nunca desacreditou de mim, mesmo nos momentos
mais difíceis da minha vida.
Roberto Shinyashiki
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por ter iluminado e abençoando a minha vida por todos
esses anos.
Agradeço a minha mãe que sempre esteve ao meu lado, mesmo quando todos
desacreditaram de mim, ela sempre esteve comigo e nunca me deixou. Sempre me deu forças e
apoio para continuar, e se hoje tem alguém responsável por estar aqui, com certeza, é ela minha
mãe, Lucia Maia.
Agradeço ao meu pai por me dar toda a instrução necessária que eu precisei e ainda por
ter me dado a oportunidade de estudar. Obrigado por todas aquelas brigas e sermões que precisei
durante minha vida, obrigado pai!
Agradeço a minha namorada Sabrina e a minha irmã Kiane, que me aguentaram todos
esses dias. Sou grato as duas tornarem os meus dias mais felizes.
Agradeço aos meus avós e todos meus familiares, em especial minha avó Maria, que
cuidou de mim, me apoio e esteve ao meu lado desde que nasci.
Agradeço, ainda, a todos os meus professores do curso de Engenharia civil/UFRR, em
especial aos professores Dirceu, por ter me aceitado como seu orientando, e ao coordenador do
curso, Pedro Alves.
Agradeço aos meus companheiros de curso, pelo companheirismo, atenção e troca de
informações que muito contribuiu, a fim de que alcançássemos juntos os objetivos traçados.
RESUMO
Nos dias atuais a dosagem do concreto é o principal meio de análise das proporções de matérias
em quantidades necessárias, para as obras de engenharia civil, onde o objetivo é se obter um
traço com maior economia e que atenda as características de resistência mecânica e
durabilidade do concreto em diferentes situações exigidas na construção civil. O presente
trabalho tem como objetivo fundamental mostrar o roteiro prático de dosagem aplicado por
Helene; Terzian (1992) e, ainda, montar um diagrama dosagem. O roteiro iniciou com a
utilização do traço ideal de 1:5, onde 5 representa a quantidade de agregados (miúdo e graúdo).
Para poder-se chegar à divisão dos agregados deve se adotar um teor de argamassa ideal, onde
nesta pesquisa mostram de forma exemplificada todos os procedimentos. Partiu-se do princípio
de se utilizar uma mistura contendo grande quantidade de agregados graúdos, sendo feito
sucessivos acréscimos de argamassa (agregado miúdo, cimento e agua). Com isso e medido
em porcentagem a quantidade de argamassa contida na mistura, sempre obedecendo ao traço
ideal 1:5 (Cimento, Agregados), no projeto, começou-se com uma porcentagem de 49% sendo
feito sucessivos acréscimo de 2% de argamassa. O resultado do teor ideal de argamassa no
traço de concreto se chegou através de observações praticas onde com algumas características
do concreto como trabalhabilidade e coesão foi possível afirmar que aquela é a mistura ideal.
O diagrama foi montado com três traços distintos, um rico, um pobre e o ideal. Assim, depois
de se chegar ao teor de argamassa ideal foi desmembrado os traços 1:3,5 (rico), 1:6,5 (pobre)
e 1:5 (ideal). Depois de feita todas as misturas com os respectivos traços foram possíveis se
chegar a todos os dados relativos (resistência axial, relação água/cimento, slump e consumo de
cimento) para a posterior montagem do diagrama de dosagem.
Nowadays the dosage of concrete is the primary means of analysis of the proportions of
materials in quantities necessary for the civil engineering where the goal is to get a trace with
greater economy and that meets the mechanical strength characteristics and durability concrete
in different situations required in construction. This work has as main objective to show the
practical script dosage applied by Helene; Terzian (1992), and also mount a dosage diagram.
The route begins with the use of the ideal trace of 1: 5, where 5 represents the number of
aggregates (fine and coarse). To be able to get to the aggregates division should adopt an ideal
mortar content, which in this research show the way exemplified all procedures. The starting
point was the principle of using a mixture containing large amounts of coarse aggregates, being
made mortar successive increments (fine aggregate, cement and water). With this and measured
the percentage amount of mortar contained in the mixture, always obeying the ideal trace 1: 5
(cement, aggregates), the project was started with a percentage of 49% being made successive
increase of 2% mortar. The result of the ideal mortar content in the concrete mix was reached
through practical observations where with some concrete features like workability and cohesion
was possible to say that this is the ideal mixture. The diagram was fitted with three distinct
features, a rich, the poor and the ideal. Thus, after reaching the ideal mortar content was
dismembered drawn 1: 3.5 (rich) 1: 6.5 (poor) to 1: 5 (ideal). After all blends made with their
traces have been possible to reach all data (axial resistance, water / cement ratio, slump and
cement consumption) for the retrofitting of dosage chart.
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 13
1.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 14
2.1.1 Definição.................................................................................................................. 16
4. RESULTADOS ................................................................................................................... 36
4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS AGREGADOS ................................................................. 36
1. INTRODUÇÃO
Nos dias atuais a dosagem do concreto é o principal meio de análise das proporções
de matérias em quantidades necessárias, para as obras de construção civil, podendo ser de
dois diferentes tipos: dosagens empíricas e experimentais, onde o objetivo é se obter um
traço com maior economia e que atenda as características de resistência mecânica e
durabilidade do concreto em diferentes situações exigidas no projeto.
1.1 JUSTIFICATIVA
Devido à grande carência de estudo sobre concreto na região, além do fato de não se
ter conhecimento de nenhum traço utilizando-se materiais de construção locais, se viu a
necessidade de se realizar um estudo para se constatar um traço de maneira prática e simples
com os materiais encontrados na localidade, a fim que se venha ser útil em futuras obras
realizadas no município em estudo.
1.2 OBJETIVOS
Definir o traço do concreto com os materiais de Boa Vista/RR, que venha a ter uma
maior economia e ao mesmo tempo atenda as características de resistência mecânica e
durabilidade, exigidas nas obras.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 CONCRETO
2.1.1 Definição
2.1.2.1. Aglomerante
2.1.2.2 Agregados
Petrucci (1981) define agregado como material granular sem forma ou volume
definidos, geralmente inerte, de dimensões e propriedades adequadas para uso em obras de
engenharia.
Segundo Amaral (2012), os tipos de dosagem podem ser divididos em: a). Empírica:
tipo de dosagem obtida pela experiência acumulada em outras obras. São dosagens para obras
de pequeno e médio porte, tais como: edificações residências, hospitais, prédios entre outros;
b) Experimental: tipo de dosagem determinada em laboratório levando em consideração a
umidade dos agregados (absorção e inchamento), quantidade de água exata para o
amassamento e quantidade de cimento para se obter o concreto no projeto e com menor custo
possível.
Existem propriedades do concreto que precisam ser analisadas antes e depois do seu
lançamento nas peças estruturais (fôrmas), sendo analisado no estado fresco e endurecido.
2.1.4.1 Cimento
2.1.4.2 Agregados
Massa unitária de um agregado é a relação entre sua massa e seu volume sem compactar,
considerando-se também os vazios entre os grãos. É utilizada para transformar massa em
volume e vice-versa. A norma para a realização deste ensaio é a ABNT NBR NM 45: 2006.
O método ABCP foi baseado no texto da norma ACI 211.1-1981 – Standard Practice
for Selecting Proportions for Normal, Heavyweightand Mass Concrete, onde foi modificado
para o uso dos agregados brasileiros.
Conforme Boggio (2000) o ABCP foi publicado em 1984 pela Associação Brasileira de
Cimento Portland como um Estudo Técnico com o nome “Parâmetros de Dosagem do
Concreto”, tendo autoria o engenheiro Públio Penna Firme Rodrigues.
Já uma das maiores dificuldades do método em exame se dar por ficar preso em tabelas,
onde, na maioria das vezes não se adequam aos materiais da região que se deseja aplicá-lo.
Além, disso, o método não possui tabelas para uso de aditivos plastificantes pois, as tabelas são
feitas para concretos sem aditivos.
Este método de dosagem foi publicado, inicialmente, em 1937, por Lobo Carneiro com
o título: “Dosagem de Concretos Plásticos”, onde, com a divulgação do referido método
permitiu grandes possibilidades práticas e que serviram de base para a execução de trabalhos
experimentais e para levantamento de informações no campo, que levaram a futuramente, em
1953, a publicação de uma pesquisa mais aprofundada intitulada: “Dosagem dos Concretos”.
O método ITERS teve início em 1951, pelo Professor Eládio Petrucci, destinado a
obtenção de concretos estruturais para obras correntes de engenharia. Este método foi
desenvolvido devido à grande dificuldade, dos métodos existentes até então, em se adequar ao
uso de diferentes tipos de agregados graúdos e miúdo, existente na região.
um conhecimento mais amplo dos materiais da região e dos possíveis efeitos da trabalhabilidade
na mistura.
A execução do referido método tem início no laboratório, onde a parti de uma certa
quantidade de areia úmida, é acrescentado um determinado volume de pasta, apenas o suficiente
para preencher os vazios do agregado miúdo. Ao final do procedimento deve se obter uma
argamassa plástica, que apresente o mínimo de água possível na superfície.
Após se obter a argamassa, acrescenta-se agregado graúdo na mistura até ter que o
mesmo seja devidamente envolvido pela argamassa. Dessa forma chega-se a um concreto
trabalhável e com um mínimo de areia e cimento.
24
A Tabela 2.1 mostra um resumo dos ensaios básicos que necessitam ser realizados no
estudo da dosagem do concreto.
Esta propriedade deve ser adotada de acordo com o tipo de projeto, sendo verificados
os esforços e suas eventuais resistências requeridas.
Laje ≤ 60 ± 10 ≤ 70 ± 10
Pilar do edifício ≤ 60 ± 10 ≤ 80 ± 10
Para atender as condições de durabilidade podem ser usados os critérios adotados por
Helene e Terzian (1992), a saber:
a/c ≤ 0,65: para peças protegidas e sem riscos de condensação de umidade;
a/c ≤ 0,55: para peças expostas a intempéries, em atmosfera urbana ou rural;
a/c ≤ 0,48: para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha.
Figura 2.2 - Curvas médias de correção entre resistência à compressão axial e a relação
água/cimento para Cimento Portland comum CP 32
Figura 2.3 - Curvas médias de correção entre resistência à compressão axial e a relação
água/cimento para Cimento Portland de alto-forno AF 32
Figura 2.4 - Curvas médias de correção entre resistência à compressão axial e a relação
água/cimento para Cimento Portland pozolânico POZ 32
Sendo:
Fcdj = Fcmj = resistência a compressão de dosagem, a j dias de idades, em MPa.
Sd = desvio-padrão de dosagem, referido a idade j, em MPa.
9 14 15,5 18
10 15 16,5 19
13 17 18,5 21
15 20 21,5 24
18 23 24,5 27
20 25 26,5 29
21 26 27,5 30
24 29 30,5 33
25 30 31,5 34
27 32 33,5 36
30 35 36,5 39
Fonte: ABNT NBR 8953:2015
Com os dados obtidos através de todas as etapas para a dosagem do concreto, serão
construídos os diagramas de dosagem.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
A pesquisa teve como foco básico apresentar uma metodologia de forma prática e
simples, sobre a dosagem do concreto, de modo a se obter grandes vantagens pela facilidade e
rapidez para se obter um traço que seja o mais econômico possível e que atenda as
características de resistência mecânica e durabilidade, estabelecidas para cada tipo de obra.
Foram moldados corpos de prova com os traços experimentais, onde ao final de cada
análise foram feitas comparações referente às suas resistências mecânicas.
Com os dados obtidos, através dos ensaios, foram elaboradas várias tabelas com
resumos das características básicas para o estudo da dosagem, para simplificar a exposição dos
dados das etapas cumpridas, até se chegar no traço final, além da construção do diagrama de
dosagem.
O cimento Portland foi do tipo cimento Nassau, CP IV-32, o agregado miúdo foi uma
areia grossa proveniente do rio Branco, o agregado graúdo foi uma brita 1, proveniente da
Pedreira BV Mineradora e a água foi obtida no laboratório de Materiais de Construção do
Núcleo de Pesquisa de Engenharia Civil da UFRR.
3.2 MÉTODOS
O método para a obtenção de um traço ideal ira partir de uma mistura inicial de 1:5,0
(cimento: agregados secos totais, em massa).
Para efeito de pesquisa também foi elaborado dois traços adicionais, 1:3,5 (rico) e 1:6,5
(pobre), com base nas informações obtidas no traço inicial 1:5,0.
Segundo Helene e Terzian (1992), a sequência de atividades para se obtiver o traço ideal
foi:
1. Colocou-se na betoneira uma porção de concreto (≥ 6kg) com um traço 1:2:3, a/c = 0,65.
Deixando o material excedente cair livremente, quando a betoneira estivesse com a
abertura para baixo e em movimento.
2. Após pesar e lançar os primeiros materiais na betoneira, foram misturados durante 5
minutos, com uma parada intermediaria para limpeza das pás das betoneiras. Ao final,
verificou-se se era possível efetuar o abatimento do tronco de cone, ou seja, se havia
coesão e plasticidade adequada.
3. Para a introdução dos materiais de modo individual dentro da betoneira, obedeceu-se a
seguinte ordem: água (80%); agregado graúdo (100%); agregado miúdo (100%);
cimento (100%); e restante da água.
4. Após este procedimento, foram realizados os acréscimos sucessivos de argamassa na
mistura, através do lançamento de cimento e areia. A quantidade de agregado graúdo na
mistura não foi alterada.
5. Para a definição do teor ideal de argamassa foi realizado o procedimento baseado em
observações práticas e descrito a seguir, para cada teor de argamassa:
a) Com a betoneira desligada, retirou-se todo material aderido nas pás e superfície interna;
b) Com uma colher de pedreiro, trouxe todo o material para a região inferior da cuba da
betoneira, introduzindo os agregados soltos no interior da mistura;
c) Passou-se a colher de pedreiro sobre a superfície do concreto fresco, introduzindo dentro
da massa e levantando no sentido vertical. Verificou-se se a superfície exposta estava
com vazios, indicando falta de argamassa;
d) Introduziu-se novamente a colher de pedreiro no concreto e retirou-se uma parte do
mesmo, levantando-o até a região superior da cuba da betoneira. Com o material nesta
posição, verificou-se se havia desprendimento de agregado graúdo da massa, o que
indicava falta de argamassa na mistura. Após esta observação, soltou-se a porção de
concreto que estava sobre a colher e verificou-se se a mesma caia de modo compacto e
homogêneo; o que indicava de teor de argamassa adequado;
e) Para as misturas que apresentavam adequabilidade no procedimento descrito no item
anterior, sem vazios na superfície e sem desprendimento de agregados e queda do
35
4. RESULTADOS
Média 1462,6
Fonte: Próprio autor
Primeiramente foi pesado todo o material que seria utilizado. Como foi iniciado
com um teor de argamassa de 49%, utilizando-se de 13Kg de brita 1, foi pesado as
seguintes quantidades de areia e cimento, respectivamente, 8,24 Kg e 4,25Kg.
Posteriormente pesando seus respectivos acréscimos, referente a 51%, 53%, 55%, 57% e
59%. As Figuras 4.6 a 4.8 mostram, respectivamente, a pesagem da areia referente a 49%
de argamassa; as misturas a serem acrescentado na mistura inicial de 49 % e a mistura
referente a um teor de 49% de argamassa já implantada na betoneira.
41
Figura 4.9 – Concreto com um teor de argamassa de 49%, pode-se observar que existe
falta de argamassa na mistura
Figura 4.12 – Aspecto do concreto após pequenas batidas laterais com haste metálica.
Conforme a Figura 4.11 observou-se que após algumas batidas com a haste
metálica na lateral da forma, o concreto se mostrou pouco coeso devido à grande falta de
argamassa. No entanto, pela Figura 4.12 notou-se que o concreto está coeso, sem
desprendimento de agregados graúdos. Indicando assim o teor de argamassa ideal
De acordo com a Figura 4.9 pôde-se observar que existia falta de argamassa na
mistura. Também, conforme a Figura 4.11, observou-se que após algumas batidas na
lateral do cone, com a haste metálica, o concreto se mostrou pouco coeso devido à grande
falta de argamassa. Contudo, conforme a Figura 4.12, notou-se que o concreto estava
coeso, sem desprendimento de agregados graúdos, indicando, assim, o teor de argamassa
ideal.
Por fim, chegou-se ao teor de argamassa ideal no valor de 55%, conforme mostra
a Figura 4.12, mostrada anteriormente, com um concreto coeso e, onde, não houve
desprendimento dos agregados ao se dar pequenas batidas na lateral do molde.
Tabela 4.3 – Resumo dos teores de argamassa com seus respectivos traços
Argamassa - Traço 1:5
Teor Traço Areia, em Kg Cimento, em Kg Água, em Kg Brita 1, em Kg
(%) Massa Total Acréscimo Massa Total Acréscimo Massa Total Acréscimo Massa Total
41 1 1,46 3,54 5,362 3,672 2,387 13
43 1 1,58 3,42 6,006 0,644 3,801 0,129 2,471 0,084 13
45 1 1,7 3,3 6,697 0,691 3,939 0,138 2,561 0,090 13
47 1 1,82 3,18 7,440 0,743 4,088 0,149 2,657 0,097 13
49 1 1,94 3,06 8,242 0,802 4,248 0,160 2,761 0,104 13
51 1 2,06 2,94 9,109 0,867 4,422 0,173 2,874 0,113 13
53 1 2,18 2,82 10,050 0,941 4,610 0,188 2,996 0,122 13
55 1 2,3 2,7 11,074 1,024 4,815 0,205 3,130 0,133 13
57 1 2,42 2,58 12,194 1,120 5,039 0,224 3,275 0,146 13
59 1 2,54 2,46 13,423 1,229 5,285 0,246 3,435 0,160 13
61 1 2,66 2,34 14,778 1,355 5,556 0,271 3,611 0,176 13
63 1 2,78 2,22 16,279 1,502 5,856 0,300 3,806 0,195 13
Fonte: Próprio autor
46
As Figuras 4.13 e 4.14 ilustram o Slump realizado com o traço ideal de 1:5 com
um teor de argamassa de 55%; e o Slump com o traço ideal de 1:5,0 com um teor de
argamassa de 55%, chegando-se a um abatimento de 70 mm
Figura 4.13 – Ilustração do Slump realizado com o traço ideal de 1:5,0 com um teor de
argamassa de 55%
Figura 4.14 – Ilustração do Slump realizado com o traço ideal de 1:5,0 com um teor de
argamassa de 55%, chegando-se a um abatimento de 70 mm
Figura 4.15 – mostra a separação do material do traço 1:3,5 (rico), para lançamento na
betoneira
Para a realização deste ensaio foi usado como referência a norma ABNT NBR
5739:2007: Concreto – ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos.
Após 24h da confecção dos corpos de provas com seus respectivos traços, os
mesmos foram submersos em água, para poder se chegar a uma maior resistência, assim
como recomenda a referida norma.
Sendo:
R = Resistência a compressão, em MPa;
P = Pressão exercida pela prensa mecânica, em Tf;
r = Raio do cilindro, em m.
25
20
15
10
5
0 Relação a/c
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
6
Relação Agragados/Cimento
0 Relação a/c
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
.
Fonte: Próprio autor
54
6
Relação Agragados/Cimento
0 Consumo de Cimento
0 100 200 300 400 500 600
.
Fonte: Próprio autor
Por fim, tendo traçado as curvas anteriores com suas respectivas correlações, foi
montado o diagrama de dosagem com as matérias primas de Boa Vista/RR, conforme a
Figura 4.23, a seguir
.
55
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o roteiro pratico proposto pelos autores Helene; Terzian (1992), foi mostrado
de maneira rápida e fácil, de chegar a uma dosagem de concreto em canteiros de obras.
Nessa pesquisa foi apresentado o referido roteiro, de forma a simplificar ainda mais os
procedimentos para se chegar a um traço de concreto.
Dessa forma qualquer pessoa que tenha interesse no assunto pode ter acesso a
pesquisa, onde foi colocado de forma clara e exemplificada o roteiro prático proposto por
Helene; Terzian (1992), assim sendo possível se chegar a uma dosagem que venha a ter
uma maior economia de materiais de construção e, ao mesmo tempo, atenda as
características de resistência mecânica e durabilidade exigida na obra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8953: Concreto para fins
estruturais. Classificação por grupos de resistência. Rio de Janeiro, 2015.