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a EDICAO ESPECIAI ae ANY, ERICAN roe Formas que afisicae’a DE ue le Teer a1 PTR eae te ue Tule e essencial para 0 CT cr) ee INFINITAMENTE GRANDE INFINITAMENTEPEQUENO (HONDO UOST U ges] 3 eNO sears om STUNT ENT PoC ee Oktay eds hae ri Medwivoharsaganace St OME ELUNE OPLER Greta Tegaeer CE PESMTANDAUNSORETORNTERUTONL eons Suse Pseaace- Mogae (68) 2445104 ehereavt acon UMEDA Te? 80850002 muninesusa om) eens tanner anne fi} som to ~~ 1 Ponto de Vista Encontros possiveis A wistORIA JA € ANTIGA: rapaz € moga encontram-se; no entanto, orgulho e medo Bc Oe reac sinee Aertova: alee nce a et diferente, um gesto de aproximacao, capaz de reduzir sua distancia em dez por cento, eA adn ain lo ey Um tempo infinito ~ aparentemente, Pela redugio sucessiva de dez por cento, ainda que freqiiente, a distancia entre os dois pode ficar tao pequena quanto se descje, mas nunca is oe secretes Se pene to, traigoeiro e dificil de compreender, o Bede "ie Na Antigitidade, 0 tials zante de Eléia ¢ seus seguidores nao conseguiram resolver a contradigao entre a realidade e ‘sua teoria (que era a mesma apresentada em nossa histéria, mas com Aquiles e uma tartaruga nos papéis principais). A realidade, portanto, devia ter algo de errado vn ee eee eerie O conceito de infinito, no entanto, nao é 0 produto arbitrario da mente de filé- sofos sonhadores — ele aparece por toda parte, ¢ exige uma solugao, Os geémetras Heel einane pen Ree ng eer ee epoca ge a lane ae ees ce ees Easiness pyle Se nés nao dominassemos o infinitamente pequeno ¢ nao possuissemos o cél- culo diferencial, nao seriamos capazes de formular nem mesmo as leis fisicas mais simples, desenvolvidas na virada do século XVII para 0 XVIII (pag. 34). que fazer entao com aquelas obstinadas contradigdes? Os tedricos cl inventaram a andlise justamente para legitimar o uso do infinito, sem necessitar fil oleaeannic er ee ag pets Mit oer one siascs Cocalo Sadia easlpaoeartoe moc meee ne quando expressas com clareza, soam bastante estranhas. ‘Sinta-se entao a vontade nesse passeio. Tudo sera assombros Hotel Hilbert, rho qual sempre ha lugar para mais uma infinidade de héspedes (pag. 14); conjuntos que sao ainda mais infinites que o dos niimeros naturais; e outros que sio tio infi- Hes age Miao eee llge sn platoons cak page) Cortes eee a ee anda cccea ae oa atragio que ~como costuma acontecer com rais forcas -seja proporcional a0 inverso do quadrado das distancias, entao apés um tempo finito algo explosivo ocorrer’. Costuma- eeeetions rife cer es pak eanpeaiirera. obrigado a permanecer no campo da realidade e do finito, ha de reconhecer que, nese ‘momento, velocidad, forga e energia tornam-se infinitos (pags. 56 e 64). Luiz Marin redacaosciom’duettoeditariacemtr SCIENTIFICAMERICAN amass 3 Lele ToS ol sum rela, S100] tN OTe LOS 6 A ciéncia do infinito JAVIER DE LORENZO MARTINEZ Esclarecer adiferenca decisiva entre uma quantidade “infinite outra “tao grande Penner et teen cers ne wooo Bee ace ud et pC Oe oncntnny paradoxo para a matematica? Bee aa eee ce eae) cconjunto dos pontos de um de seus lados? A resposta esta na teoria do infinito de Cantor P29 Pwo ucunhe Me ORn en celn Gea (e) Sea ea Reet ee hr ue cau eee nr ar oe 32 A historia do simbolo Ta Cote eo acct eee ay enema) YW. weer Me OM vino com en cane Olt a ae Tee ee eco ead Re eC ee Ua Du) 41 O descontinuo de Cantor CO aan Cane oe sae eee ee 42 A anilise nao-standard Rete eet tee ue ce oe ee ‘séculos de atraso—os racioc{nios logicamente duvidosos, mas na pratica bem- Ee oR oer TCC As diferentes ® =*INfinito este decisivo para 0 construtivismo 48 O infinito: Cam ea Ce ca en ee ee eee eens desnecessariamente dificil ~ é 0 que dizem os formalistas, Mas é possivel que num futuro longinquo, os fisicos adotem a matematica construtivista 56 O infinitamente pequeno na fisica Cara) Cee Eee a one ee ene cad ‘Sucesso ao tratar os tjolos fundamentais da materia como ee ed 64 O infinitamente grande Ca ‘idéia de uma densidade nical nfinita do Universo escapa as explicagdes da isica cléssica eda teoria da relatividade 22 O infinito e o universo dos algoritmos triad Diversasfungdes s6 podem ser calculadas por meio de procedimentos que, talvez, jamais cheguem ao fim WaMu en cate mec eMeOm i TIT Coes sae Se ce eet além de qualquer medida mas, finalmente, terminam no zero. A DEE icy 82 O infinitamente vazio nao existe BLE ia Oe oe Ra Se ured Coe en conc een at ed ee ee 92 O infinito revelador Perl ae ‘Apesquisa de conjuntos hiperinfinitos nao-construtiveis DE eset eee ace y cae Por Javier de Lorenzo Martinez ee ae eee ey Pe ae Poo tardara cinco minutos para que 0 orador pronu ore Se nn een ee et € bastante surpreendente, pois © homem & um ser finito, limitado, passageiro de uma nave ~a Terra ~ também limitada e finita. Aindat assim, esse ser finito contempla 0 infinito ¢ se deleita, a ponte de Pe consideri-lo indispensivel para a compreensio da finitude, Ocestudo do infinito éa joia da coroa do matemstico, eujo trabalho on: cconsiste, essencialmente, em repetir, comparar, ordenar e classifcar, ~ A iteragao ea comparagao conduzcm a dois infinitos diferentes eee CUTTY O.ANpantto, na sucessio de seus passes, um apés 0 outro, sabe ue sua caminhada pode $€ repetir indefinidamente. Em principio, Sea Sere ae terete ssa repetigato sem limite leva a. uma intuigio primeira de am indefi- Fe ne Oe nc ce Se ey eee ne ata Peer | ee een toes ot Ren cate ene nen Sa et ee (Os niimeros naturais permitem enumerar os passes, isto é, saber Se a enn ReneS eed ‘numérico a uma grandeza espacial ou a uma quantidade, as cabecas de um rebanho, os griios de areia do deserto ou © com> ee Ue a eee eee a ae ‘maneira implicta, um principio conhecido como arquimediano, que permite as comparagbes. Quaisquer que sejam os valores numéricos Soe Seo See ees Pafa comparar duas grandeza PRR en ata en ee ee re CO eae neta eee ec as CS ens Ne to eee cnt Cee Mates ees ec te ! H H rimero pode ser expresso na forma de- cimal. Assim, escrevemos 9/10 =0,95 1/3, 0,333. € a8 reticéncias indicam que 1m nGmero infinito de digitos com repetigio periddica de certos locos. ‘Um valor numérico, contudo, nem sempre € 0 quociente de dois ntimeros associados a grandezas, ou seja, pode rio ser um racional, Um niimero in ccional também se escreve, na base dez, com uma infinidade de digitos apés a virgula, mas, ao contririo do racional, no tem nenhuma periodicidade, Assim, .14159..ndo hd nenhum grupo de digitos que se repita, e« no 6 portanto, um racional. Todo ndmero real, como a distancia dos pontos de ‘uma curva origem, €expresso por meio de um niimero infinito de digitos. Essa infinidade é a caracteristica do nimero real, mas apresenta certos problemas ‘quando se deseja fazer uma definigo construtiva (ver “O infinito: teste decisivo para o construtivisomo”, pag. 48). (© infinito aparece também com a idéia de aproximagao do limitado, do valor aumérico associado a uma gran- deza comensurivel ou incomensuravel. Por exemplo, 2/3 ou VI sao niimeros ccujos desenvolvimentos decimais nao podem ser dados em sua totalidades ainda assim, seus primeiros 10, 100, u 1,000 digitos servem como aproxi magio. O simbolo 2/3, a0 contrario do ‘outro, expressa uma relagao de propor- cionalidade: 2/3 € uma quantidade co- mensurdvel com a unidade, ou seja, tra ‘ta-se de um némero racional. J4/em um quadrado, a diagonal é incomensurével com 0 lado (nao se pode expressé-la ‘como fracio do comprimento do lado), eo niimero V2 é, assim, irracional. Nos dois casos, e de modo incontornavel no segundo, o infinito esta ligado 4 con- vergéncia de diferentes fragdes rumo a tum valor limite. Na geometria, o infinito também PARACALCLAROCOMPRIMENTD da crunferdneia Aqumedes considers {ma infindate de pligonas ecunsortos erst 3a, «calcul ova para ‘qustelesendem Aesim ne cleo de umcamrimert fe, mas epesetado for uma infivade de care decimal, preciso tz ar um process inno Frnretana cinta € cheb de amadihos rena ness caso sles pore Constr curva ipo atl de compriment iin. que ‘nda ase hem campreecias et 0 polos © SCIENTIFICAMERICAN srasit racic por abmada parce, rgearasnaderonetagaaes onside e niners cone /2, Bee matae relate no cdlg® Testo qu on matemitins hava Aemorsiao»uncioraldade doses meres /7-Noenants no tape ine Hes ane nem pot Send ‘Aristételes, em sua Metafisica, propos: enenyie ca recorded este tgs aus, Senrtones que /2 son ncn tue pousasartreso comouma abo “entre dois nimeros naturais, digamos a chines relive qurS Aisne cra an, surge como processo de aproximayio de uum limite. A area do circulo € 0 limite para o qual tendem as éreas de poligo- ros inseritos ou circunscritos, no caso cm que se aumente indefinidamente 0 ‘iimero de lados. Diz-se, nessa situagio, {que 0 niimero de lados dos poligonos inscritos ou circunscritos tende ao infi- nito. A circunferéncia pode ser pensada ‘como um poligono com infinitos lados, cada um deles infinitamente pequeno. Aqui, o infinito nao é mais somente um processo de calculo, mas, antes, 0 re- sultado desse processo. £0 niimero que cesta no fim da seqiéncia de ndmeros, 0 limite dos valores numéricos sucessivos ‘de uma varidvel que aumenta (ou dimi- tenes [2a/b Mutpcnto os dls ssa xresia por, eros levnda 90 qundrada et 0° =26",oque implica que a” é pare, Conceqietteenteotamblr 06 Cano lees aan es (erg p uma segue 2 (2p) =4p" ous. = Zp.0que Sinica queblambém span panto cb nto sto primasente a (26um tor omum same) cramer 0 qv 58 fava supost Veen asim qu shipatese terocrahdede,/2 mera contro (apart aetna de is nme eb pinaserte sconce peed nosso pimosente os 8 _um absurdo, e deve ser rejeitads. nui) a cada etapa. De forma andlogs, ppara obterreta real, precisamos de dois infinitos, #22 e 2. © plano euclidiano, por sua vez, 86 fica completo com a in- trodusao de uma reta no infinito, itil em perspectiva (ver “Da perspectiva ao inf- nito geométrico”, pdg. 24), cujos pontos indicam as possiveis diregdes das retas. Assim, retas paralelas, que possuem 4 ‘mesma diregio, “encontram-se” sobre ‘0s pontos dessa reta no infinito. (Os pontos do plano localizados no infinito permitem, uma vez aceitos os ESPECIALINEINITO prineipios de continuidade e dualidade, passar de um espago métrico a um pro jetivo, Porexemplo, num plano eucidia- no, dois pontos determinam uma reta, mas nem sempre duas retas determinam lum ponto (quando sio paralelas). Nao ha simetria no enuneiado, mas, admi- sindo-se que duas retas paralelas se en contram no infinito, num tnico ponto, a reciproca se tora verdadeira, | Uma Sinfonia Sobre o Infinito CO tnrinrTo geométrico nfo se confunde coma auséncia de limite. Pode-se conce- bercom facilidade um espago ilimitado (isto, sem fronteiras), mas fnito, como avesfera, Existe uma identidade entre a infinitude © a auséncia de limites so- mente no easo métrico euclidiano. Para © cileulo numérico, isso significa que 4 possiblidade de sempre acrescentar “uma unidade a mais” (caracteristica do infinito potencial) aparece como propriedade métrica, quantitativa. Oil- | mitado,em tal cireunstancia, permanece identificado com 0 infinito potencial. Retornemos ao infinito visto como aproximacao de um valor dado, Na pré- tica, quando se mede a diagonal de um ‘quadrado, a precisdo dos aparelhos li- mita o resultado a apenas algumas casas decimais. O valor da medigao é sempre ‘um miimero racional; 0 irracional néo tem ver.no campo experimental. Mas 0 matematico nao fica prejudi «ado por essa limitacao. Bleentende que YZ possui um desenvolvimento decimal infnito e ndo-peridieo, ¢ afirma que VE éumirracional. Qualquer que seiva medida realizada, ela sempre sera inexara. Na possibilidade de aproxima- Gio sucessiva, © matematico encontra a co- eréncia entre 0 modo operacional da {isica € 0 seu resultado. Ele inventa mé- todos de demonstragio que asseguram a consistencia das definigbes para os bjetos ideais introduzidos: 0 infinivo é identificado ao ilimitado, 0 mimero V2 € posto como irracional. ‘A matematica écontinuamente enti- quecida com novos modos de demons- tragdo; métados associados a progressio sem limites ou iteragao ¢ a convergén- cia, como as provas por indug3o finitas métodos relacionados & nao-aceitagio de contradigdes, os quais utilizam a demonstragao por absurdo; métodos ligados aos conjuntos hiperinfinitos (ver “A aritméticanecesstado infinito?”, pag.76 €“O infinito revelador”, pdg. 92). Voltemos ao principio da repeticio sem fim, utilizado para demonstear a cxisténcia de uma infinidade de nime- 10s primos. A proposigéo 20 do liveo IX dos Elementos de Euclides estabelece que “os miimeros primos existem em quan- tidade maior que qualquer quantidade de niimeros primos que seja proposta”. Na prova de Euclides, constréi-se um ‘mimero primo, ausente previamente da lista proposta, que a ela deve ser actescentado. Tem-se entio um novo conjunto de nsimeros primos, 0 qual se pode reaplicar 0 mesmo procedimento de construgao, para obter outro niimero primo. Hoje, dizemos que “hé infinitos niimeros primos”, Mas essa formulagio, ‘que identifica o ilimitado como infinito real (em ato), talvez nao sea fel a0 pen- samento de Euclides. O alemao David Hilbert (1862-1943) cenxergava na andlise infinitesimal o dominio privilegiado de express4o do infinito potencial: “Em um certo sen- tido, a andlise matemética nada mais € que uma sinfonia sobre o tema do infinito”. A andlise infinitesimal nasce ‘num contexto geométrico, relacionado so céleulo de comprimentos, areas e vo- Jumes delimitados por curvas, as quais so dadas como grificos de fungdes. De tum ponto de vista cinemstico, umra cur- PONCARE 4 ESOUERDA)acedeava que olin ore ee ufc pore ‘ss ates, ¢ deseo dos oro sion Geo 8 Nera Se enjoins de amor Haber 2d ra mai tims, ka qua St river do praise que Cantor care para ox matemtcoe ‘va representa a trajetéria de um ponto ‘em movimento em fungio do tempo. O estudo do comportamento de uma fun- 0 se faz nas vizinhaneas de um ponto, em um pequeno intervalo. A andlise infinitesimal é 0 sistema ideal para a compreensio dos fendmenos isicos, mas esteve apoiada, por muito ‘tempo, sobre bases enigmiiticas (ver “A teoria do movimento no século XVII", aig. 34). De inicio, os fisicos estabele- cem uma equacao diferencial que rege 6 fendmeno, e integram essa equagao sobre o intervalo correspondente 20 dominio de estudo. Nesse contexto é ‘que surgem os conceitos-chave da ana- lise infinitesimal (derivada, integral, continuidade ete), 0s quais utilizam as nogdes de limite ¢ de aproximacao, isto 6 do infinito potencial. ‘AFormulacao de Cauchy A tDfta De Conrinuipabe = intuiti- vamente, a possbilidade de tragar uma curva sobre uma folha de papel sem levantar o lapis ~ foi formalizada pelo matemético franeés Augustin Cauchy (1789-1857). Ble definix que uma fun- 640 fl) € continua em relagio a x se lum acréscimo infinitamente pequeno dda varidvel sempre resultar num eresci- mento infinitamente pequeno da propria fungao. Dito de outro modo, pata um pequeno acréscimo no valor de x, a diferenga f(x + b) - f(x) diminui tanto quanto se queira, dependendo de quio pequeno seja 0 valor escolhido de h. ‘Em termos de limite, uma fungao f definida para todos os elementos de tum intervalo fechado (a, bj € chamada continua em um ele- ‘mento x, desse in- tervaloseo limite de f(x), quando x a tende a xp for igual a fix). ‘Cauchy enuncia que “uma quantida- de varidvel se torna infinitamente peque ‘na quando seu valor numérico diminui indefinidamente, convergindo para zero”. Nessa linguagem dinamica, as quanti dades so granderas que aumentam ou 0, existe 50 tal que, se [x = xpl<6, entao If(x) - flxp)i1 +x paratodon=2, ‘Ua induge se faz m tres apes > Comega-epelavrtficagio d formula no caso uma desigaldage~ par oprimeir nmero natural que satis ‘a condipbes do enunciado sto para'=2. Assim, (1 +1)2=14 2cox2 > 14-2 pox? sempre posta > Formulas ahipétese de indua. Esse procedimerto ‘consiste em vrificara Seguin pr 'e formula Vida para certo nimero natural, eto aplic-se também paraoseu sucessork+ 1. No exemple considrado,comera- ‘septa suposigo de que adesigualdage de Bernoulli é "rerdadira para onaturlksto6,(1--x)k > 1h precisa astray ent, que a também seré "Verda para oraimer K+ ss pode ser ‘provad com lata faclidade, lebrando que (asap t (Lx) (42, Come, pela ‘suposigdoateriog, (1d > 14h temse, entéo,que (Len) (10x) > [ake [x)= brace lata (Lok erke? > 1 [Lek pais? 6 ‘um mero posta). Assi, conduse que [1 +x)8 A> tlk > Fechoda indo. Como desig 6 via pao nimeo tua denonsrado que avalide para um namerok qualquer estendes pao Tiuaucetearpodese cncir que eva para todos os sucessores do nero. A propsiaa eta dorertroda portant ar todos osnaturismalres que 2. anv sing oss rocedmeta ca nan ordna, st tira constr sia da propecae par cade nie impor vez, e 78 tem velo sen paras ‘Tatura efetvomente estos Nesse aco, noha ofeco a induao.E psshel assim que Tpstese rBo og vliaparalgum nomero tral qe anda no foitestada, Mes e, noscaso examinas (em quand necessaiarene rita nenhar contra-semplo faconconrac nose pode er crteza Ge que ee nao esta Hume tara ese raza ‘eendal incu olin. 0 eco andi fit excl possibikade etc do Contr cremplo- a afm 6 va paa todos os rats. 40 SCIENTIFICAMERICAN ras ESPECIAL INFINITO como a série de Taylor associada. Essa aproximagio éjustificada pelo teorema de Karl Weierstrass: “Toda fungao com: plexa {continua num interval fechado [a, bj, pode ser aproximada uniforme mente em (a,b por polinémios Uma fungio também pode ser de- senvolvida em uma série de pot sob a forma So (com m vatiando de zero a infinito), em 4que 0 segundo membro € convergente num disco no plano complexo, Ha, comportamento de uma série eo de uma fungio. A utilizagio, na andlise infin tesimal, de métodos de aproximagio, de inginitesimais ou de derivadas traz 4 tona o problema da obtengio desses infinitesimais por meio de um processo iterativo infinito. A aritmetizagio da anilise pelo alemao K. Weierstrass e sua escola nio chegou a uma solugio ‘ria, O infinito nao pode ser totalmente eliminado: ele se situa no coragio da vimos na formalizagio do conceito de continuidade de uma fungio em um ponto. Expulso como infinito potencial or uma porta, o infinito tem de reapa- recer, em ato, por outa, Nascido em um contexto geométrico relacionado a perspectiva e & adn de pontos no infinito, o infinito real (em ato) possibilita a quantifcagio eresolu- ‘Gio de problemas do mundo real. Eleéa ntos idealizados (ni mero infinito, ponto no infinito, séries infnitas de elementos). A demonstr por recorréncia se justifica pela passa- m do infinito em poténcia a0 infinito em ato, Pascal se refere a essa situacio ‘quando diz que sabemos que hé um ini nito, mas ignoramos sua natureza. nilise matematica, como esséncia dos elem Infinitos e Bijegdes © coxjunto pos NUMEROS naturais uma das formas sob a qual o infiito transfinito, chamado Xp. A abordagemm comparagio bijetora, um método que Podem-se comparar dois conjuntos Mirna ETS OOOO {ungBoy da gua a admit, no pontop, uma derivada esquedaeoutra a dire, de nclnagbes diferentes: a curva possul das semitangertes na pontoconsieradoK fungao nao € diferenciével (ou dervavel esse onto anda que seja continua. "as nogbes de diferencabliadee contnuidade nd eram laramentacistinas até a _metade do sécule XX, ois anda ndo se aresentaa anecessiade de ‘separtlas. Por muito emp, estuaran-sefungdessufcertemente ‘eglares: a curvas admit tangente em todos os ports, ‘oupossuiam um nimer int de descontinuidades, faeis de compreender, coma na figura. ‘Asituago mudou com osurgiment de fungBes paolgicas, como aquelas que recobrem completamente um quadrado {curva de Pearo) ou que apresertam nfinitospontos de descomtinuidae (Welerstrass). Fo necessério, ent, tomar Imai precsasess35 das des. Um prmeiro passo consistunaacetagdo do infrit [real} como possive valor feuma fungi. ‘floc de neve, ou curva de Koch, outro exemplo de curva anémala Ea possui comprimento infin, ‘mas delimit uma ea fina Pode-s obt-a a pat de um tingle eqiltero. Os tres vértices S80, deinicio, ‘spntas em que noha dervada Sobre cada lado do ‘wiangulaconstrdse, ert, um outro tingul eqiltero, ‘cus ados medem um treo do lad origina. Repete-se esse procediment infintas vezes. A ‘curva resatante éperfetamente continua. Apesar disso, pode-se demonstrar que ela nao Dinfintodosnatuais,queéomenor Nye 2™6escrta como. seré que gal infiniopossNelédenominado (defo aD? zero) Aafimaga0¥;=2 6 conbecida come >Opréximoininito édenominado%,e __hptese docotinua 2simpordamte Aafimacio de que preted, ‘Nem disso, oinfnta dos nimerosreais_X1~2%, chamada ipdtse do contiouo (continua) édenominado2™, severaizada ‘Alusieatva para essa ratio. Demonstrou-se que esas afmasfes sequiteporumlade,pode-se demonstrar _sdoindependertes dos axiom

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