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$ ANTONIO TRAJANO ‘ASEBREFLEMENTAR . Muito ma: desenvolvida ¢ exemplificada ghe todas as edigtes recedente:, € devidameate arspliad’ com materia nova G2 simma faipertamci: LivRalia FRANCISCOMbsES 8 po Orvinee, 156 — Rio se Jase 5. PATO, Beg, HoZONTS 48-4, Rua “dbero Bodaré | Rita Ws - que mostra alyuma re Jagtio oli propriedade das quantidades: algebricas, e que péde forniar-se evidente por meio de uma demonstracad, 6. Em Algebra, as quantidades determinadas sia repre- sentadas pelos dez alvarismost 46, WO i i 8 0, 7. Os signaes algebricos teem por fim indicar abreyis damente as operacces que se teem de effectuar, © mostrar al- entre as quantidades algebrieas, 6 AGATANA ELAMENTAR Os aeguinies signaes teen: Chi Algebra © mesma signi- fiessao que cm Arithmetiva: +1 mais. oy methon do (tte. —li-se: menos | menor do que. $é lé-se: nuillépiiedde por ou | [> ese: atc, pezes. pr lé-se: esta para. = lé-se: dividide por. & le-ser infintlo. = lé-se: fyual a. () Chama-se parenthesis. sk lé-set nuris on menos, chama-se vincuta, Explicagdo dos signaes algebricos 8. O si#nal =, eseripls entre duas quantidades, niosira que eslas quantidades sao ignacs em valor. Assim, a expres- sio a= 8, que se 10: a igual a 8, quer dizer que a quantidade representada pela leltra n ¢ igual a 3, isto é, tem o valor de 3. 8, 0 signal +,eseripto. entre duas quantidades, mostra que a segunda quantidide deve ser sommada com a primeira. Assim, a-4-h, que se amals b, quer dizer ave a quantida- de representada pela lettra b deve juntar-se com a quantidade fepresentada peln lettra a, Se-a fosse igual 2 e b, igual a 3, o resultado da expressdo seria: a4. b=—2+3 i riplo entre duas quantidades, mostra que a segunda quantidade deye ser subtrahida da primeira. Assim, ¢ —, que s¢ 1é: a menos b, quer dizer_quea quantl- dade representada pela lettra § deve ser subtraliida da qqnan- lidade representada por a. Se a fosse igual a, © & igual w 3, 6 resultadé seriay a—b 2. 41. O signal--chama-se lambem signal positive, ¢ 0 si gnal— cham ignal negative, Toda-n q antidade. algebrica fleve ser preeedida por um (estes signacs:.a quantidade pre- tedida do signal ++, chama-se quantidade positiva, c a précedida do signal —,.chan quantidade negativa. Quando cpressia nao fiver signal algum, 40. 0 signal — o o primciro termo de uma exp subenteride-se 5 signal +-. Assim, 42. Duas quantidades teem signaes iguaes, qua nda am- os og signaes cio positivos ou ambos tegativos. en ic ativo, As- gqnaes contrarios, quando um_é positive ¢ outro negatiy ; sim, a quantidade --@ e+ b oi —ae —- btcem signaes iguaes; masa ¢—b teem signaes contrartos. 43, O-signal x, escripla entre duas quantidades, mostra que a gepiieua hee ser multiplicada pela segunda, Assim, © aft (ie . 2 EXPLICAGAO BOS SI VARS ALORBIICOS 7 @ , eseripto entre duas quantidades. mos! que uma pues é maior do que a outra. 5 anes a signal mostra a quantidade maior, Assim, a b, eee ee a@ mater do que b, quer dizer q a@ quantidade ros ple pela Iellra a é maior do que a representada pela iE Ara Ne sim fambem a expressio c ec pois ded <7 deduz-se que? > 4: or ado néo se sabe qual ¢ a quantidade mator de nme oeanaads, escrevem-se dois signaes em Fentida contrario, como a@ >< b, que se 1¢: @ maior ou menor que eb. Fxercicios sobre os symbolos algebricos 20. Damos em seguida alguns exercicios sobre os ne holos algebricos para familiarizar os discipulos. com 0 tse das lettras, ¢ o emprego dos signaes. , Nestes exercicios daremis as lettras a, b, c ed os segulns fes yalores: d=6 al é valo -4b—2c?: Problema. Qual é 0 valor a-p4b: Bees Bolugho. ¢—! . Entkoe o valor Ba-Lb --e. 2. da-p2bte, 3 akBb-Ld, > 4, ¢--20—4. Problema. Qual ¢o valor da expressfio a-bbe--ad? Operacda Solucko. o— 12, Eutlio o valor de a =t8. DEEINIGIO DOS TRRMOS ALGERNICOS. 8 Problema, Qual ¢ o valor da expresso a-+2b4- ae Operagia pareee ‘Aphnr 0 valoc das sogdfntes expresases; it. a+ pa, Resp. ir | 21, Resp. ? 18, 26+2 — ¥2) 1650) ee, > ? 1, +246 = 1 | 28 » ? 20, ad + ab ge |) oe a cesar que a represent Gomi roprésentar quali fscliulo eomprehenda, ao aa Tattrss a}, Fespectivatonte #6 ca valoter, 28,4 ¢ 8, ollks po- P valor 008 dados do um problema. Definigdes de alguns termos algebricos ®1. Varios agora definir alguns termos algebricos que os: discipulos precisim conhecer, & guardaremos 4 definicao dos oulros para os seus respeclivos logares 22, GCoeffloiente ¢ um numero prefixo a uma quantidade representada por lettras para mostrar quantas vexes essa quantidade deve ser tomada. Assim, em 4x, 6 coefficionté ¢ 4, e mostra que a Ictira xc deve ser tomada quatro vezes que sao a ater, ©. coefficiente pode ser um numere ou uma Jettra; se é uth numero, chama-se osefficlents numeral; se é uma lettre, chama-se coefflelente Itteral, Assim. na quantidade ay, a Tet- tra a ¢o cocfliciente de y, porquo mostra que y tem de ser tomado @ yezes. Se a fOr igual a 5, entao y ser tomado & yezes, © coefficiente numeral escreye-so sempre antes dag let tras que representam uma quantidade, como Sxy, LGabox, ete, 23. Quando nenhum coefficiente numeral estiver prefixo a wina quintidade algebriea, subentende-se sempre o cocffi- elente 1; pois e 60 mesmo que Ia; bex é 6 mesino que Leer, 24, Potencia de uma quantidade & 0 producto dessa quan fidade multiplicada por si mesma, uma ou mais veees, Quando uma quantidade ¢ tomada duas vezes como fas ctor, 0 producto chiima-se quadrado ou segunda potencia dessa 10 ALSEERA BLEMENTAN uantidade: quando é tomafa tres vezes como factor, 0 pro: Bucts Beis aubo cu terceira potencia; quando ¢ tomada q vezes como factor, chimacse quarta potenela, ete. oe. segunda potencia de 26 4, porque 2» ead, zt teeccira pence de 2 é 8, porque 242% i ‘A segunda patencia dea ¢ aa, porque axa—au. ‘A tereeira potencia de a 4 aag, porque axa eran | | Avquarta potencia dea & auaq, porque: aae-c- a=adad. é orf alte direito de 25. Expoente ¢ o numero escripta no 4 4 uma quantidade para mostrar a que grat de: poten 5 @eve ser clevada, ou quantas yezes ella deve ser foniaia com factor. ~~ nt lugar de repetirmos muilas yezes a mesure lettres, para exprimir o grou de una potent emmpregameas, por abreviatura, ui expoente pars esse fim. Assim, Os algarismos 2, 8, 4 © 4, escriptos no allo direito do al- garismo 2.¢ da leltra @, sido os seus expeentes, 26. Os symbols que representam as potencias léem-se do seguinte modo; at Tése: elevado f quatta potencia, ou & quarta poten cia de 2. a : am Jé-se: 2 elevado 4 potencia mt. x Jase: x elevado A potencia zero. ybpery agéio. 1 echo rteltace Hi necemsario que @ disepule comprehenda pete manne iveteios entve costriaionte © expoente. Ein ds, 3 6 cost sente Gopiontea qua a deva as tomails g-vooes como paronlla, yn a: 6 ee poenie, ¢ mortra. ques deve ser terindo 1 come factor em uma mul tplicaga. pe vaaabuee ae @ valor de §, podernos faclimente: nolan a ALferonen r- merica destaa quan expressdes) Wtiplicado @7. Raiz-de. uma quantidade € o factor que multipl ii antidade. ‘Huma ou_mals veees produz fash att : i FXENCIOIOS SOHRE OS STMBOLGS DAS FOTENCIAS Ww A raix chama-se quadrada, quando ¢ tomada duas yezes. eomo factor: ch; sce cubloa, quando ¢ tomada tres yezes eomo factor: ehama-se quarta ratz, quando ¢ tomada quatro ‘yozes como factor, e assim por diante, De sorte que, A vaiz quadrada de 25 ¢ 5, porque 4 AT cubica de 125 é 6, porque: A raiz quadrada de a® 6 a@, porque je A raiz cubica de a @ @, porque axaxa=a. A quarta: raiz de af ¢ a, porque. aXaXaxaeat, Nestes cxemplos vé-se que 5 ¢ a raiz quadrada de 25, ea Taiz eubica de 124; a¢ s raiz quadrada de d?; a raiz eubiea de a, e a quarts raiz deat, ete, 28. Radioal é a figura y——. que se eséreve sobre uma quantidade para mostrar que-se deve extrahir della a raiz in- dicada pelo indice. 29. Indice do radical é’o numero que, escripto no angulo do signal radical, mostra o grau dai raiz que deve ser extra- ihida. Assim, a raiz quadrada de 9, Yer jése: a raiz eubica de 27. N@ ise: acraiz -quadrade de a, i a raiz cubica de ay. a quarts raiz de abe, 2, Se 4, escriptos nos angulos dos signaes ra- dicaes, sfo os indives das raizes. Nota, Wa raiz quadrs monte o efgdal rx Signal V4 un Talx quattuda de as, ; da jottra,, inisiat da painyra’ ale Exercicios sobre. os symboles das potencias 80, Dams cm seguida alguns exercicids para os: disci- pulos ‘comprehenderem o valor dos symbolos ilgebricos que Pepresentam as. diversas potencias. Nestes exercicios daremos a xo valor de 23 a y, 0 valor de 3, ea z, 0 valor de 4, ALGEBRA ELEMENTAR Problema, Qual ¢ 6 valor de a*-}y*? Operacto Bolugdo, Se was8, enti se Pate io st. Se 9-8, entta yt xo Valor dna dase potenelas @ 4 Pay ao c ‘Achar 0 yalor Humerico daz sexuintes Totencias: -%, Resp, 17 Resp. at--y 2. e OP) ot Bat, + wy bet gi t 3 epost . i ry 2, e 8) FOL: epee est + i: 2 Expressdes algebricas S41. Chama-se expressio algebrica uma quantidade re- presentada por meio de syinbolos algebricos. Assini, 5a ¢: mma expressao algebrica que mostra que a quantidade @ deve ser tomada 5 vezes. Selb é wna expressio algebrica que mostra que 3 yeres a quantidade b, devo ser addicionada a 2 Sa quantidade a $a%—bab € uma expressio algebrica que mostra que B vezea o quadrado de a, deve subtrahir-se 5 vezes a quanti- dade ab, $2. Wionomlo é uma quantidadé algebrica que nio esta unida a outra quantidade pelos signaes de sommar. sue trahir, igualdade ou desigualdade --,—, = ow — Assim, 84, 2ry © abr sao monomio © monomio @ tami simples. $3, Polynomlo ¢ wna quantidade algebrica composta de dois on mais termds unidos pelos signues + ou —, Assim, a+b, ab—2x-+-5y? so polynomios. Se aia polynoniio tem dois lermos, ehama-se fambem Binomio; so tem {ros termos, chama-se amber tritomio. As- sim, 2a4-0 ¢ um binomios ¢ ab—ty um tyinomio, 4 1 chamado terme on quantidade ymio @ g-expressiio aisabrica que tem vm 25 lero; hie fa terines: tinomilo 6 a expres: nomads, Theatosamente fallends, 6a wxpres- tho aivebrlea: que tem: mils de tres termas, Mag, pata fiellitar os cnun- Giados algeiriosa, d&-s6 germimente o noms de polysomio ® tidy a ox preseiid qua tim inais do-um terme. 24, Cada termo de-um polynomio deve ser precedide por um dos signaes + on —, exceptiia-se, porém, 0 primero termo, que, quando ¢ positive, supprime-se-lhe, por abreviattra, @ signal -, como Baz-{2be—ay, PXPRESSOES ALGEDRICAS 13 36. Se um tormo, precedido pélos signaes -+ ow — ¢ com: binade com outras lettras pelos signaes < ou estas lettras fazem parte desse termo, © a elle devem ser Unidas pela ope- ragao indicada. A fm, 4836. quer dizer que ao numero 4 devemmos juntar, 9 sémente, mas 0 producto de 2 minlti- plicade por 6, que é $¢t=18; ¢ por isso esta expressio tem 84 dois termos que sid 47-18. Da mesmo modo athe tem 46 dois lermos que sao a>bc; @-a—b mo aes 41 ane @ 6 18 anno, S.annds, 3a ce a 6 r ‘i Se a B annds, 54 ao quatre quantiiades: om jugar do’ ale 4 sn nal wubentendide, Uveseern 6 etamel —, supen) 4¢ a ae pslaalters fv pera A omnia. dave 1 anno, « Sxprimais 0 rosbltads Go. totay 25 say pa if-annas, 18: on nos, 134 Operar as secuintes- addigted: ) we @) @) (5. (6.) a oat Bb hab a — 5 i —3 ba 6b i) bat dh Su ida ©.) bubat Baba Subs! aba® Laden? 49. Uma somma algobri Atma somma em Arithmeti a nao é¢ em todos as casos igual : como Ho caso preced Hin Avitintietien, camo ag quantidades oe ce cddicio- ae ae Posilivas, a-somima deye ser sempre maior feet a ee las suas parcellns; assim, na operacaa ee ee : Be a @ maior do que qualquer das par- clonar tambem Gace eee Waite neue oe aoe ee s ivas, a somina poderi | aie nulla ou numericamente inferior 4 aac i idades posilivas, como vatnos ver no easo seguinte: ‘ Segundo caso da addigéo 50. Quando as quantida Sdaiaes differentes, isto 6, ede ra eee oulras teem 6 signal —, termos positivos; depoi: Sa es teem et) s teem o signal +e . nau donam-se os coefficientes dos 8 addicionam-se os coefficientes dos lermos negativos; 18 fer iS § 501 S. 3 vos; a ( ee -se ai dilferénga das duas sommas, e, spina maior for pasitiva, d&-se t differs ij BS Bee sommma maior for negativa di-se Atos oe: n gnal—,¢ junta-selhe a part Htteral, ees ABDICAG iy Problema. Achar a somme day seguintes quantidades® +Ba45a, —da, +60 ¢ —2a, +134 Solugho. eA samma das quantl- kK. vi ie aades poattivas @ 14d2 @ comma das ba 4 Bad qUantidedes nox @ fay a dite oad Wig — a. ferenc: sommas 6 1ia— . —fa=8a. Ora, come a somma maior +60 + ba @ & parttt difference. o a eee signal a fs S4 ae 68 =a +} ia— Ba Ba fomune dex cinco parcellaa, ies f +8 Demonstracdo: Para eomprchendernids cate ‘ease, feuremos Ye Cr tro cae euaciarnoa dlufieira, Ag quahliae que récolnemog nO opite 5y Positives, as dus tiramen 210 vogollvar, 0 a xonutia de todas: tioatre & te Posies Site. Oru come coda auanda neretiva annnitia Wp quate Porlliva semetvante cu de igual valor, segue-se-quie, ns a. momuns oo4 aT Porte itive fosee leual’ @ dam Dopltlvas, a resuitads aa. eadigne serie fallé ot zero? tas, como. no caso presente wy nemma. das, quantidadcs ne- alten € ef ba, annvlis Ga em, 14a, ¢ o-resultads daaddicho & ta, For tanto, w domme demtas cinco quantidades & - 8% Bi. Este caso da addigio & uma simples reduecio de fermos semelhantes; (n, 42), pois. se eserevermas todos os termos desta’ addigdo em forma de um polynemio, e effe- ctvarmos a reduceno, o -restiltado sent’ o mesic, como Bat —ta-} ba—2a— Set. Porlanto, nao é rigorosamente neces- sario eserever 08 termos algebricos em columna para s@ ef- feetuar n addicéo; podemos tambem chegar ao, mesmo resul- tado, reduzindo 08 termos quando elles estto em forma, de titan polynomio, A columna fem’ a vantagem de lornar mais intelligivel ¢ claro o ensino desta operagao, 52, Para ecompletarmos este caso, vamos operar uma addicao, na qnal 4 semm sera menor do que zero, isto 6 sera uma quantidade negativa, Problema. Sommar as seguintes quantidades: ba, “8a, 100, +20 e Ca. oh oa golugho, A somima dat p p Kidgdex, positives 6 Warn See + ba (is quantidades neratives: Eta 10a 4b aa @ 8 differed entre as duas #0! e mag € Ga, Ort, como. & _ + 22 — 6a -> 2a qnaloy. @ nogative, & dieerenga —— a ao pers oe 16a 10g Oe = 45) . — ba: wonimia Demionsiracdo. Para combrelierdermes este ptocests, - tigurenios ainas um cre onde guardamcs 6 hoss®

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