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Palestra 5 CEMIG
Palestra 5 CEMIG
Aspectos Regulatórios
03
004 005 006 007 6 malhas
67.000 Consumidores
15 14 013 012 011
568 transformadores
34 031
39 038 037 036 033 032
35 030
Rua dos Tupinambás
47 48
240 km circuito MT
490 485
41 042 044 45 050 489
043 486
40 046 49
482
059 56 054 479 481
290 km circuito BT
65 64 063 062 061 60 055 484
058 57
B ah ia
66
68 74 079 475
140 69 070 071 072 076 077 Alameda Álvaro Celso
073
G u i m a r ãe s
da
91
146 148 150 093 090 089 88 85 084 083 082 081 471
147
92
B e r na rd o
96 99
157 101 463
444 445
160
158 161 162 164 122 121 120 117 116 115 114 113 112 442
119 118 441 443 446
R ua
159
168 129 133 343 349
124
123 126 127 130 131 132
170 167 165 342 345
125 128 134
169 344 350
175 124 227 273 358 357
230 272 275 276 278 360 355 354 353 352
172 177 232 231 229 351
174 125 228 274 359 356
285 362 365 370
194 233 234 235 236 237 287 284 283 282 281 279 361 366 367 368 369
183 182
181 286 363 364 371
334 440
439
339 338 337 336
335
4
Rede Subterrânea - Belo Horizonte
5
Rede Subterrânea - Interior
Destaques: Cidades históricas e cidades de médio porte com centros comerciais
desenvolvidos.
Ouro Preto, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia, Uberaba, Diamantina, São João Del Rei,
Tiradentes, Santa Luzia, Mariana, Sabará, Nova Lima, Contagem, Vespasiano, etc.
6
Rede Subterrânea – Condomínios
Destaques: Construções de alto padrão, elevado consumo por cliente, investimento de
terceiros (empreendedores), muitas vezes distantes das instalações existentes
(subestações e linhas). No momento, há um crescimento importante no número de
novos empreendimentos, especialmente na região metropolitana de Belo Horizonte.
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Aspectos de
Operação e Manutenção de
Redes Subterrâneas
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas
Composição da equipe
Para atender simultaneamente aos requisitos da NR 10 e NR 33, a formação mínima da equipe de operação e
manutenção de redes subterrâneas é três elementos, ou seja, 50% maior que a formação mínima das equipes
de redes aéreas.
Em resumo:
• Rede aérea: 2 elementos, executor + supervisor de execução;
• Rede subterrânea: 3 elementos, dos quais dois dentro do espaço confinado (executor e supervisor de
trabalhos) e um elemento fora do espaço confinado na função de vigia.
Classificação:
Em razão dos trabalhos de operação e manutenção das redes subterrâneas se desenvolverem em ambientes
confinados, os vetores temperatura e umidade são distintos dos ambientes externos.
Esses condicionantes restringem a permanência dos trabalhadores nos ambientes confinados conforme
requisitos da NR 15, mesmo com ventilação ou exaustão forçada dos ambientes confinados.
Para mitigar possíveis condições severas de trabalho, são realizados rodízio dos trabalhadores que executam
as tarefas, impactando diretamente nos tempos médios de execução, comparados com atividades similares de
redes aéreas.
Classificação:
Diferentemente das inspeções visuais e termográficas de redes aéreas nas quais o trabalhador as executa
posicionado do solo, as inspeções de circuitos de redes subterrâneas requerem adentrar nos espaços
confinados, ou seja, incrementam ao tempo da atividade a preparação para execução da tarefa em que se deve
cumprir os procedimentos previstos de análise de riscos da NR 10 e NR 33.
Além disso, a inspeção de redes subterrâneas compreende a medição de grandezas elétricas e testes de
continuidade para confirmar a sanidade de circuitos elétricos, visto que o isolamento intrínseco não permite a
visualização de conexões defeituosas ou queima de fusíveis limitadores.
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas
Treinamentos específicos
A carga horária mínima para formação básica de eletricistas de redes subterrâneas é 57% maior
que a de eletricistas de redes aéreas.
NR 10 – Básico 40 h 40 h
NR 10 – Complementar 40 h 40 h
NR 33 – Trabalhador Autorizado - 16 h
Para recomposição de ativos utiliza-se de recursos de mão de obra que poderiam estar
executando outras atividades, além do custo financeiro envolvido no processo.
Essas ações são mitigadas com emprego de travas nas grades de ventilação e tampas
de caixas de inspeção, impactando diretamente nos custos operacionais.
Novos Projetos de Redes Subterrâneas na
Cemig Distribuição
Novos Projetos de Redes Subterrâneas na CEMIG Distribuição – 2011 a 2014
Belo Horizonte
• 127 Milhões de Reais
• Substituição de ativos depreciados (chaves, transformadores, cabos e acessórios) e com baixo
desempenho operacional
• Implementação de automação, supervisão e controle na RDS
• Atendimento às novas cargas (rede hoteleira, áreas comerciais, shoppings, etc.)
Cidades do Interior
• 34 Milhões de Reais
• Substituição de ativos depreciados e com baixo desempenho operacional
• Implementação de automação, supervisão e controle na RDS
• Mudança de topologia para incremento de confiabilidade (radial simples para radial com
recurso)
Total de Investimentos
• 161 Milhões de Reais
• 280 novas chaves submersíveis
• 115 novos transformadores MT/BT
• 160 protetores de reticulado
• 360 km de cabos de MT
• Automação, supervisão e controle nos novos equipamentos
Novos Projetos de Redes Subterrâneas na CEMIG Distribuição – 2011 a 2014
supervisão da operação do
protetor e da chave
grandezas elétricas
(corrente, tensão, potência)
monitoramento do transformador
(alarme de temperatura, pressão e
estado dos equipamentos nível de óleo)
(aberto, fechado, aterrado)
Período 4 anos
Taxa Média de Depreciação: -
4,66%
CEMIG
WACC líquido: 7,57%
WACC Bruto: 11,47%
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Fontes de Financiamento e Analise Econômica dos Projetos de RDS
• A Cemig em conjunto com a Light está finalizando um projeto de P&D que, dentre
outros temas, está abordando os critérios técnicos de planejamento para
conversão de redes aéreas em subterrâneas e uso compartilhado da infraestrutura
do subsolo com demais empresas de outros setores, que pode contribuir para o
tema, incluindo-se a análise econômica dos projetos de RDS e os aspectos
regulatórios envolvidos.
Aspectos Regulatórios Associados à Rede Subterrânea
• Os critérios de prudência de investimento para redes subterrâneas não podem ser
os mesmos aplicados às redes aéreas (carregamentos, custo adicional,
componente menor, etc.), face às especificidades deste tipo de sistema;
• A composição dos custos (materiais e serviços) de uma obra de RDS tem parcelas
que podem variar muito dependendo, especialmente, da topologia definida e do
local do projeto (greenfield, grande centro urbano, cidade histórica, condomínio,
etc.).
• Em suma, cada empreendimento tem um custo único, portanto, isso deve ser
levado em conta na regulamentação da RDS.
Principais Conclusões
Os sistemas elétricos subterrâneos dos grandes centros urbanos brasileiros se
encontram em operação há 4 décadas ou mais e precisam ser modernizados e
ampliados de forma organizada e estruturada.
O tema é complexo e o sucesso da regulamentação da rede subterrânea passa
pelo equilíbrio e pela participação entre os todos os envolvidos.
Também é fator crítico para o sucesso, a definição de políticas, diretrizes e
critérios técnicos para as redes subterrâneas no Brasil, incluindo-se fontes de
financiamento específicas, uso mútuo (compartilhamento) da infraestrutura,
gestão do subsolo e desenvolvimento do mercado fornecedor de equipamentos
e materiais no país.
Faz-se necessário incluir, também, nas discussões o cenário tecnológico atual e
futuro, com a adoção de novos padrões e tecnologias para as redes
subterrâneas, com foco na redução dos custos e na melhoria da eficiência
operacional desses sistemas.
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