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Sistemas Subterrâneos de Distribuição

Aspectos Regulatórios

Palestra 5: Experiência da Cemig, análise econômica e fontes de


financiamento
Anderson Neves Cortez – CEMIG Distribuição SA
Brasília, 26 de Setembro de 2013. Auditório CEPAT.
Palestra 5: Experiência da Cemig, análise
econômica e fontes de financiamento

• Experiência da Cemig na operação e manutenção de


Redes Subterrâneas.
• Novos projetos de Redes Subterrâneas.
• Fontes de financiamento e análise econômica dos
projetos.
• Aspectos regulatórios associados.
CONTEXTUALIZAÇÃO RDS NO BRASIL

Redes construídas em meados do século passado:


- Primeira geração de equipamentos, materiais e acessórios
- Baixo nível de controle, automação e supervisão
- Ativos com elevado grau de depreciação
- Custos elevados de O&M
- Deficiências no mapeamento e cadastro do subsolo

Custos de expansão e renovação dos ativos elevados:


- Aumento dos custos da infraestrutura civil (materiais e serviços)
- Baixo índice de nacionalização e consumo de equipamentos e materiais
- Fortes restrições às obras de expansão e modernização
- Necessidade de aprimoramento na regulamentação
- Necessidade de mudança do patamar tecnológico das redes

Neste contexto, para a obtenção de êxito, a regulamentação da RDS deve ser


construída de forma cooperada e harmônica entre todos os envolvidos
(Distribuidoras, Agências Reguladoras, Associações, Consumidores,
Prefeituras e sociedade em geral), no sentido de se buscar a redução dos
custos e o equilíbrio entre as partes envolvidas.
Rede Subterrânea - Belo Horizonte
002 001

03
004 005 006 007 6 malhas
67.000 Consumidores
15 14 013 012 011

17 19 20 23 024 025 026 027


18

568 transformadores
34 031
39 038 037 036 033 032
35 030
Rua dos Tupinambás
47 48

240 km circuito MT
490 485
41 042 044 45 050 489
043 486
40 046 49
482
059 56 054 479 481

290 km circuito BT
65 64 063 062 061 60 055 484
058 57

B ah ia
66

68 74 079 475
140 69 070 071 072 076 077 Alameda Álvaro Celso
073

120 MVA de demanda


142 67 75
144 143 078
86

G u i m a r ãe s
da
91
146 148 150 093 090 089 88 85 084 083 082 081 471
147
92

280 MVA instalado


87 464
145
156 97 98 102
155 154 153 151 094 095 100 103 104 105 R ua 462

B e r na rd o
96 99
157 101 463
444 445
160
158 161 162 164 122 121 120 117 116 115 114 113 112 442
119 118 441 443 446

R ua
159
168 129 133 343 349
124
123 126 127 130 131 132
170 167 165 342 345
125 128 134
169 344 350
175 124 227 273 358 357
230 272 275 276 278 360 355 354 353 352
172 177 232 231 229 351
174 125 228 274 359 356
285 362 365 370
194 233 234 235 236 237 287 284 283 282 281 279 361 366 367 368 369
183 182
181 286 363 364 371

238 290 382 377 374


186
199 243 242 241 288 291 292 294 380 379 376 375 372
184 185 240
196 239 289 381 378 373
247 299 295 388 389
190 187 200 383
202 244 245 246 249 302 301 384 385 386 391
189 188 203 392
204 248 300 387 390
192 254 250 398 395
209 310 402 401 400 399 394
191 206 207 208 252 303 304 305 393
205 253 251 306 397 396

314 312 406 411


216 215 214 213 212 257 317 316 315 311 403 404 405 408 409 412
258 259
407 410
217 262 420 413
218 219 220 221 260 318 319 422 421 418 417 416 415
263
261 321 419 414
224
320 425 431
226 430
225 270 327 326 323 427 428 429
267 269
426

271 438 435


433
328 329 331 332 333 434
437 436

334 440
439
339 338 337 336
335
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Rede Subterrânea - Belo Horizonte

5
Rede Subterrânea - Interior
Destaques: Cidades históricas e cidades de médio porte com centros comerciais
desenvolvidos.

Ouro Preto, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia, Uberaba, Diamantina, São João Del Rei,
Tiradentes, Santa Luzia, Mariana, Sabará, Nova Lima, Contagem, Vespasiano, etc.

6
Rede Subterrânea – Condomínios
Destaques: Construções de alto padrão, elevado consumo por cliente, investimento de
terceiros (empreendedores), muitas vezes distantes das instalações existentes
(subestações e linhas). No momento, há um crescimento importante no número de
novos empreendimentos, especialmente na região metropolitana de Belo Horizonte.

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Aspectos de
Operação e Manutenção de
Redes Subterrâneas
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas

Composição da equipe

Para atender simultaneamente aos requisitos da NR 10 e NR 33, a formação mínima da equipe de operação e
manutenção de redes subterrâneas é três elementos, ou seja, 50% maior que a formação mínima das equipes
de redes aéreas.

• Requisitos da NR 10 que restringem o trabalho individual no sistema elétrico:


10.7.3: Os serviços (...) executados no Sistema Elétrico de Potência não podem ser realizados individualmente.
10.11.6: Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e
condução dos trabalhos.

• Requisito da NR 33 que exige a permanência de um dos trabalhadores fora do espaço confinado:


33.3.4.4: É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada.
33.3.4.7.b: O Vigia deve (...) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os
trabalhadores autorizados;

Em resumo:
• Rede aérea: 2 elementos, executor + supervisor de execução;
• Rede subterrânea: 3 elementos, dos quais dois dentro do espaço confinado (executor e supervisor de
trabalhos) e um elemento fora do espaço confinado na função de vigia.
Classificação:

Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas


Tempo de execução médio das atividades

Rodízio de trabalhadores em espaços confinados

Em razão dos trabalhos de operação e manutenção das redes subterrâneas se desenvolverem em ambientes
confinados, os vetores temperatura e umidade são distintos dos ambientes externos.

Esses condicionantes restringem a permanência dos trabalhadores nos ambientes confinados conforme
requisitos da NR 15, mesmo com ventilação ou exaustão forçada dos ambientes confinados.

Para mitigar possíveis condições severas de trabalho, são realizados rodízio dos trabalhadores que executam
as tarefas, impactando diretamente nos tempos médios de execução, comparados com atividades similares de
redes aéreas.
Classificação:

Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas

Tempo de execução médio das atividades

Execução de inspeções periódicas

Diferentemente das inspeções visuais e termográficas de redes aéreas nas quais o trabalhador as executa
posicionado do solo, as inspeções de circuitos de redes subterrâneas requerem adentrar nos espaços
confinados, ou seja, incrementam ao tempo da atividade a preparação para execução da tarefa em que se deve
cumprir os procedimentos previstos de análise de riscos da NR 10 e NR 33.

Além disso, a inspeção de redes subterrâneas compreende a medição de grandezas elétricas e testes de
continuidade para confirmar a sanidade de circuitos elétricos, visto que o isolamento intrínseco não permite a
visualização de conexões defeituosas ou queima de fusíveis limitadores.
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas
Treinamentos específicos
A carga horária mínima para formação básica de eletricistas de redes subterrâneas é 57% maior
que a de eletricistas de redes aéreas.

Treinamentos mínimos para função Eletricista Eletricista


Fonte: UNIVERCEMIG RDA RDS
Curso de formação do eletricista 540 h 600 h

Estágio supervisionado 360 h 620 h

NR 10 – Básico 40 h 40 h

NR 10 – Complementar 40 h 40 h

NR 33 – Trabalhador Autorizado - 16 h

NR 33 – Supervisor de Espaço Confinado - 8h

Operação e manutenção de protetores de reticulado - 240 h

Carga horária de formação inicial 980 1544

Reciclagem NR 10 – período 24 meses 24 meses

Reciclagem NR 33 – período 12 meses 12 meses


Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas

Ferramentas e equipamentos específicos

As atividades de redes subterrâneas requerem a aplicação de ferramentas


específicas, que devem atender simultaneamente aos requisitos para
trabalho em ambientes com risco elétrico (NR 10) e espaços confinados (NR
33).

Dentre as ferramentas e equipamentos específicos destacam-se:


• Reflectômetro;
• Teste de isolamento DC, VLF;
• Teste e calibração de relés de protetores;
• Tripé de resgate;
• Cinto paraquedista para RDS;
• Monitor de gases;
• Termovisores (contraste para redes subterrâneas);
• Exaustores/ventiladores;
• Bombas de sucção de água;
• Bombas de sucção de óleo;
• Rádios comunicadores de frequência restrita;
• Lanternas e pilhas intrinsicamente seguros.

Como a demanda por equipamentos exclusivos é restrita às concessionárias


que possuem redes subterrâneas instaladas em espaços confinados, não há
compras em escala que reduzam o valor da aquisição implicando em alto
custo de aquisição.
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas
Veículos específicos

Similar às ferramentas e equipamentos, as atividades de redes subterrâneas requerem a aplicação de veículos


específicos.

Dentre os veículos específicos das equipes RDS:


• Caminhão de 3 eixos equipado com guindauto de 18 toneladas/metro para movimentação de transformadores de
3.500 kg;
• Laboratório móvel (micro-ônibus ou van) com sistema embarcado de localização de faltas em cabos subterrâneos e
aplicação de tensão para testes de isolamento;
• Caminhão equipado com hidrojateamento de água e sucção de resíduos com dois compartimentos para
armazenagem de resíduos e água;
• Veículos operacionais com, no mínimo, capacidade para três ocupantes e carroceria compatível para todo
ferramental e equipamentos de trabalho.
Da mesma forma que a situação de aquisição das ferramentas, a demanda está restrita às concessionárias que
possuem redes subterrâneas, como não há compras em escala, os custos de aquisição são elevados.
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas

Equipamentos de rede específicos

As redes subterrâneas da Cemig foram implantadas a


partir de 1970 utilizando-se da tecnologia de
equipamentos submersíveis, face às inundações
frequentes que ocorrem na cidade. Nessas condições, os
equipamentos estão expostos à elevadas variações de
temperatura e umidade.

Os equipamentos submersíveis (mínimo IP 68) têm


custos mais elevados se comparados com equipamentos
instalados em redes subterrâneas estanques. Entretanto,
os custos de manutenção para o controle de invasão de
água são muito inferiores nos sistemas submersíveis,
onerando a manutenção preventiva.

Adicionalmente, as redes subterrâneas estanques


necessitam de ventilação forçada ininterrupta.
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas

Manutenção preditiva do sistema RDS

Coleta de amostras de óleo de transformadores e chaves para análise


cromatográfica e físico-química

Uma vez que os equipamentos estão expostos às variações de temperatura e


umidade, há acompanhamento sistemático preditivo que visa antecipar possíveis
falhas no sistema.
Como exemplo, cita-se a execução cíclica de coleta de amostras do óleo isolante de
transformadores conforme normas técnicas e condições operativas dos
equipamentos:
• 12 meses para análise cromatográfica;
• 24 meses para análise físico-química.
O custo operacional (OPEX) desse processo é elevado, em torno de R$ 600,00
para coleta, transporte, análise e emissão de laudo de cada amostra.
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas

Manutenção preditiva do sistema RDS

Análise de descargas parciais em cabos subterrâneos

O emprego do método de descargas parciais possibilita identificar pontos do


circuito com descargas parciais entre a parte ativa e isolamento dos cabos.

Esse trabalho tem por objetivo antecipar as manutenções e substituições de


cabos e emendas nos circuitos primários subterrâneos de forma a mitigar os
desligamentos acidentais.

Além da aquisição dos equipamentos para realizar os ensaios também é


necessário o investimento em treinamentos da força de trabalho.
Aspectos de Operação e Manutenção de Redes Subterrâneas

Furtos de ativos em RDS

Como os circuitos elétricos de redes subterrâneas está acessível à superfície através


das grades de ventilação e tampas, ocorre de serem invadidas por terceiros para furtos
de cabos.

Para recomposição de ativos utiliza-se de recursos de mão de obra que poderiam estar
executando outras atividades, além do custo financeiro envolvido no processo.

Essas ações são mitigadas com emprego de travas nas grades de ventilação e tampas
de caixas de inspeção, impactando diretamente nos custos operacionais.
Novos Projetos de Redes Subterrâneas na
Cemig Distribuição
Novos Projetos de Redes Subterrâneas na CEMIG Distribuição – 2011 a 2014

Belo Horizonte
• 127 Milhões de Reais
• Substituição de ativos depreciados (chaves, transformadores, cabos e acessórios) e com baixo
desempenho operacional
• Implementação de automação, supervisão e controle na RDS
• Atendimento às novas cargas (rede hoteleira, áreas comerciais, shoppings, etc.)

Cidades do Interior
• 34 Milhões de Reais
• Substituição de ativos depreciados e com baixo desempenho operacional
• Implementação de automação, supervisão e controle na RDS
• Mudança de topologia para incremento de confiabilidade (radial simples para radial com
recurso)

Total de Investimentos
• 161 Milhões de Reais
• 280 novas chaves submersíveis
• 115 novos transformadores MT/BT
• 160 protetores de reticulado
• 360 km de cabos de MT
• Automação, supervisão e controle nos novos equipamentos
Novos Projetos de Redes Subterrâneas na CEMIG Distribuição – 2011 a 2014

• Substituição de chaves depreciadas e com baixo desempenho operacional por


equipamentos modernos, com medição, automação, supervisão e controle
integrados.
Novos Projetos de Redes Subterrâneas na CEMIG Distribuição – 2011 a 2014

• Implantação de moderno sistema de supervisão, controle e


automação das redes (Comunicação com Fibra Ótica).

supervisão da operação do
protetor e da chave
grandezas elétricas
(corrente, tensão, potência)

monitoramento do transformador
(alarme de temperatura, pressão e
estado dos equipamentos nível de óleo)
(aberto, fechado, aterrado)

monitoramento da câmara abertura e fechamento remoto dos


(sensor de presença e nível de equipamentos (chave e protetor)
água)
Fontes de Financiamento e Análise
Econômica dos Projetos
Fontes de Financiamento e Analise Econômica dos Projetos de RDS
As redes aéreas têm limitações tecnológicas e, em muitos casos, não conseguem
desempenho operacional (DEC) nos patamares estabelecidos pela Agência. Como
viabilizar a RDS para atendimento aos requisitos regulatórios?
Fontes de Financiamento e Analise Econômica dos Projetos de RDS

Comparativo de Custos RDP, RDI e RDS:

RDP - Rede Distribuição Protegida Aérea 1,0

RDI - Rede Distribuição Isolada Aérea 1,6-2 vezes

RDS – Rede de Distribuição Subterrânea


4-6 vezes
Sistema Radial Simples
RDS – Rede de Distribuição Subterrânea
6-8 vezes
Sistema Radial com Recurso
RDS – Rede de Distribuição Subterrânea
10-12 vezes
Sistema Dupla Alimentação
RDS – Rede de Distribuição Subterrânea
15-20 vezes
Sistema Reticulado
Fontes de Financiamento e Analise Econômica dos Projetos de RDS
Exercício de Impacto Tarifário da RDS na Cemig - Não Exaustivo

Período 4 anos
Taxa Média de Depreciação: -
4,66%
CEMIG
WACC líquido: 7,57%
WACC Bruto: 11,47%
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Fontes de Financiamento e Analise Econômica dos Projetos de RDS

• Atualmente, não existe fonte de financiamento específica para implantação


de redes subterrâneas e os recursos utilizados nos projetos de renovação e
expansão são próprios (Cemig) e/ou de terceiros (empreendedores,
prefeituras, etc.).

• No processo de avaliação econômica e priorização, os investimentos em


RDS concorrem com os demais projetos (recursos), tanto na expansão
quanto na operação e manutenção dos ativos, e há um trade-off complexo
para ser resolvido na decisão dos investimentos, face aos montantes
envolvidos.

• De forma geral, as necessidades de investimentos superam as


disponibilidades de recursos próprios das empresas para investimentos,
havendo limitação no número de projetos priorizados, incluindo-se aqueles
de rede subterrânea.
Classificação:

Aspectos Regulatórios Associados à


Rede Subterrânea
Aspectos Regulatórios Associados à Rede Subterrânea

• Não há compatibilização e harmonização de critérios, normas e padrões


construtivos entre as concessionárias de distribuição de energia e as demais
empresas de serviços públicos, para se reduzir os custos de infraestrutura
subterrânea no Brasil.

• Falta regulamentação e estrutura de custos para disciplinar o uso mútuo da


infraestrutura subterrânea no país.

• Falta também alinhamento (prazo e escopo) entre os planos de investimentos em


infraestrutura no país, tornando elevados os custos para todos os envolvidos e
sociedade em geral.

• A Cemig em conjunto com a Light está finalizando um projeto de P&D que, dentre
outros temas, está abordando os critérios técnicos de planejamento para
conversão de redes aéreas em subterrâneas e uso compartilhado da infraestrutura
do subsolo com demais empresas de outros setores, que pode contribuir para o
tema, incluindo-se a análise econômica dos projetos de RDS e os aspectos
regulatórios envolvidos.
Aspectos Regulatórios Associados à Rede Subterrânea
• Os critérios de prudência de investimento para redes subterrâneas não podem ser
os mesmos aplicados às redes aéreas (carregamentos, custo adicional,
componente menor, etc.), face às especificidades deste tipo de sistema;

• As obras de RDS são executadas, em sua maioria, em dias e horários especiais


(feriados, final de semana, à noite), elevando os custos adicionais da obra (mão-de
obra própria e de terceiros na construção, supervisão e comissionamento da obra);

• A composição dos custos (materiais e serviços) de uma obra de RDS tem parcelas
que podem variar muito dependendo, especialmente, da topologia definida e do
local do projeto (greenfield, grande centro urbano, cidade histórica, condomínio,
etc.).

• Em suma, cada empreendimento tem um custo único, portanto, isso deve ser
levado em conta na regulamentação da RDS.
Principais Conclusões
 Os sistemas elétricos subterrâneos dos grandes centros urbanos brasileiros se
encontram em operação há 4 décadas ou mais e precisam ser modernizados e
ampliados de forma organizada e estruturada.
 O tema é complexo e o sucesso da regulamentação da rede subterrânea passa
pelo equilíbrio e pela participação entre os todos os envolvidos.
 Também é fator crítico para o sucesso, a definição de políticas, diretrizes e
critérios técnicos para as redes subterrâneas no Brasil, incluindo-se fontes de
financiamento específicas, uso mútuo (compartilhamento) da infraestrutura,
gestão do subsolo e desenvolvimento do mercado fornecedor de equipamentos
e materiais no país.
 Faz-se necessário incluir, também, nas discussões o cenário tecnológico atual e
futuro, com a adoção de novos padrões e tecnologias para as redes
subterrâneas, com foco na redução dos custos e na melhoria da eficiência
operacional desses sistemas.

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