O meu nome é Miguel e a propósito do Poema do fecho-éclair, venho falar-vos do Rei D. Filipe II de Espanha, para tal pesquisei informação nos meus antigos manuais de história do 5º e 6º ano. Filipe II foi um dos monarcas mais ricos e poderosos da história. Nasceu em Valladolid, em Espanha, no ano de 1527, filho do rei D. Carlos V e da rainha D. Isabel, filha do rei português D. Manuel I. Morreu em Madrid em 1598. Subiu ao trono de Espanha em 1556, na segunda metade do século XVI. Espanha era na altura a maior potência mundial, dona de um vasto império, ao qual se viria a juntar o reino de Portugal, em 1580, após a crise de sucessão provocada pela morte de D. Sebastião, na Batalha de Alcácer Quibir, período a que se chamou: União Ibérica. Ao unir os dois impérios ibéricos, passou a dominar um imenso império marítimo e colonial e também as rotas do comércio e os metais preciosos que lhe chegavam das Américas. Filipe II de Espanha foi aclamado rei de Portugal, nas cortes de Tomar, com o título Filipe I de Portugal, onde prometeu aos portugueses manter a autonomia do país e respeitar os seus usos, costumes e liberdades. Foi um homem integro e de palavra, que amava o país de sua mãe, cumpriu as suas promessas e Portugal beneficiou de uma administração equilibrada e até mesmo de alguns progressos. Todo este império, toda esta riqueza se refletiu no fausto e luxo da sua corte, no brilho das artes e no seu poder militar. O século XVI foi o século de ouro, “El Siglo de Oro”, ou seja, uma época de grande apogeu. Ao longo do Poema do fecho-éclair, podemos perceber com D. Filipe II foi um rei extremamente rico e poderoso que era “dono da Terra” e “senhor do mundo”. Possuía riquezas incalculáveis, “Tinha tudo, tudo sem peso nem conta”, vivia rodeado de luxo e extravagância com objetos requintados, “comia num prato de prata lavrada girafa trufada”, “dormia na cama de prata maciça”, “a tíbia de um santo”. Obrigado por me terem ouvido, espero que tenham ficado a conhecer melhor este rei da nossa história.