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Apatia Dos Adolescentes
Apatia Dos Adolescentes
Semesstre de 2010
www.un
nasp.edu.brr/kerygma
pp.126-190
ARTIG
GOS
ESTU
UDO DA A
APATIA ESPIRIT
TUAL DO
OS ADOL
LESCENT
TES
NTISTAS
ADVEN S NO BRA
ASIL
B
Bruno Perreira, Emerson T. de Oliveirra, Paulo L. A Aguiar e Máb bio Coelho
Discentes da Faculdade A Adventista de T Teologia
do Centro Univerrsitário Adventtista de São Pa
aulo (Unasp)
Apressentada em fo
orma de monog grafia em noveembro de 2009
Orientad
dor: Adriani Milli Rodrigues, Ms.
Reesumo: Peloo estudo da população dos adolesccentes advenntistas do Brrasil, na faixxa etária
dee 11 a 18 anoos, a propossta desta pessquisa é investigar quaiis são as cauusas primáriias da
appatia espirituual desses addolescentes? Esta pesquuisa ajudaráá a estabeleccer hipótesees – que
deeverão ser teestadas a poosteriori – paara respondder quais sãoo as causas dda apatia esppiritual
doos adolescenntes adventisstas.
Paalavras-chaave: Adolesccentes, Advventistas, Appostasia.
STUDY OF
F THE SPIIRITUAL A
APATHY AMMONG AD
DVENTIST
T TEENAGE
ERS IN
BRAZZIL
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Deefinição do Problema
Ao esttudar a popuulação dos adolescentees (que com
mpreende a ffaixa etária de
d 11 a 18
annos) adventiistas no Brrasil, a prooposta destaa pesquisa é levantar quais são as causas
prrimárias da A
Apatia Espirritual dos A
Adolescentess Adventistaas no Brasil??
Ob
bjetivos
O objetivo geral deste trabaalho é com
mpreender quuais são ass causas priimarias da
Appatia Espiriitual dos Addolescentes Adventistass no Brasil.. Os objetiivos específficos deste
traabalho são: (1) Observvar se o nasccimento na igreja é um
m fator difereenciante ouu atenuante
quuanto ao graau de Apatiaa Espirituall do Adolesccente Advenntista; (2) Observar see a cultura
cibbernética hoodierna é um
ma causa pprimaria da apatia espirritual na poopulação esttudada, ou
appenas a mannifestação de outra caussa mais proofunda; (3) Observar se as causas e fatores
ideentificados podem ser aaplicados em
m nível naciional para toodas as com
munidades addventistas.
Ju
ustificativa
Esta pesquisa
p ajuddará a estabbelecer hipóóteses – que deverão serr testadas a posteriori
– para responnder quais são as cauusas da apaatia espiritual dos adollescentes addventistas.
Seendo de releevância paraa Igreja e paara a Famíliaa Adventistaa, pois quasse inexistem
m trabalhos
m do tema, iinvestiganddo suas caussas e não os sintomas.
puublicados (aaté esta dataa) que tratem
Taal conhecim mo o que seerá proporciionado nestee trabalho – ajudará a Igreja e a
mento – com
Faamília a peensar em sooluções maiis efetivas para a prooblemática dda espirituaalidade na
addolescência no âmbito da Igreja Adventista
A ddo Sétimo D
Dia. Os resuultados destaa pesquisa
são também rrelevantes ppara o SAL
LT e para fuuturos pesquuisadores, ppois pode ddirimir (ou
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coonfirmar) ceertos mitos sobre o asssunto pesquuisado e a iniciar disccussões quee busquem
sooluções paraa o problemaa em questão.
Liimitação
Em relação a apattia espirituaal dos responndentes, estta pesquisa llimita-se a fformar um
“aauto-retrato”” evitando metodologiias para meedir a espirritualidade – tais com
mo o faith
maaturity scalee1 e que foii amplamennte divulgaddo no meio adventista no
n trabalho que ficou
mo Valuegeenesis2 – poois, segundoo alguns crítticos, estas metodologiias tendem
coonhecido com
s altamentte influenciaadas por carracterísticass sócio-cultuurais3 e muiito cuidado tem de ser
a ser
mado para eevitar o exceesso de genneralizações que tais méétodos incorrrem.4
tom
Nesta pesquisa o termo “appatia espirittual” não é equivalennte ao intereesse deste
grrupo com as
a coisas da
d Igreja (m
mesmo porqque pode hhaver um aaparente intteresse na
soociabilizaçãoo que a Igrejja proporcioona), e sim o seu comprrometimentoo com Deuss5.
A pessquisa biblioográfica lim
mitou-se a fontes que abordassem
m especificaamente os
divversos ânguulos da esppiritualidadee do adolescente adveentista, no entanto – em casos
lim
mitados – fforam utilizzadas fontess bibliográfficas que, devido
d ao ttempo em qque foram
escritas, preccisaram ser contemporrizadas parra os nossoos dias, proocurando-see captar a
essência/princcípio do refe
ferido texto.
M
Metodologia
A mettodologia uutilizada serrá o da pessquisa exploratória enttrevistando--se alguns
pooucos indivvíduos das seguintes igrejas: (1)) Central dde Artur N
Nogueira; (22) Centro
1
C
Center for Spirritual Developpment in Childdhood & Adoleescence. “Reliigious Measurres: Faith Matuurity Scale.”
Ceenter for Spirittual Developm
ment. Disponívvel em
htttp://www.spiriitualdevelopm
mentcenter.org//Display.asp?P Page=measure1#maturity; Innternet (Consuultada em 15
de setembro de 22009).
2
Roger L. Dudleey, Valuegenessis : faith in thhe balance (Riiverside, CA: La Sierra University Press, 1992).
R
3
E
Eugene C. Roeehlkepartain, “What
“ Makes Faith Mature,”” Christian Ceentury, May 99, 1990, 496-4999.
4
D
Daniel E. Hall,, Keith G. Meaador, and Haroold G. Koenigg, “Measuring Religiousnesss in Health Reesearch:
Reeview and Crittique,” Journaal of Religion aand Health 477, no. 2 (June 22008): 134-1663.
5
G
General Conferrence of the Seventh-day Addventists' Executive Commiittee Annual C Council on Auttumn 1996,
“TTotal Commitm ment to God”. disponível em m
htttp://www.adveentist.org/belieefs/other_docuuments/other__doc7.html; Intternet (Consulltada em 16 dee abril de
2009). Este doccumento contem m uma visão adventista de consenso sobre compromettimento com Deus. D
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Fu
undamentaação Teóricaa – Uma Viisão Geral
Apesaar de praticcamente ineexistirem obbras publicadas sobre as razões da apatia
esppiritual do adolescentee Adventista do Sétim
mo Dia, tom
mou-se por bbase uma aamostra da
litteratura dispponível no m
meio evangéélico para agregar ao qque foi produuzido sobree o assunto
daa espiritualiddade adolesscente no meio
m adventiista nos últiimos 30 anoos. Quandoo possível,
foram utilizaddas fontes bbibliográficcas referentees a populaação específfica dos addolescentes
Addventistas ddo Sétimo D
Dia (ASD), apenas utilizando-se m
materiais abordando addolescentes
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1
R
Roger L. Dudleey, Why our teeenagers leavee the church : personal storiies from a 10 yyears study (W
Washington,
D.C.: R&H Publlishing Associiation, 2000), 442.
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salt andd light throuugh sharing His love inn family life fe and commmunity serviice, always
motivateed by the sennse of the sooon return of thhe Lord and His commannd to preach His Gospel
both at home
h and afaar.1
A apatiaa espiritual não é bináriia (i.e., sim//não) pois, dde acordo coom Dudley,, “é difícil,
se não impossível, coloccar um pontto na escalaa acima ondde os estudanntes começam a ficar
aliienados [esspiritualmennte]. Aliennação e nãoo-alienação não constittuem uma dicotomia
claara, mas um m gradual”.2
m continuum
A espiritualidade aadolescente,, contrarianndo o senso comum e os mitos prrevalentes,
nãão é caractterizada poor alienaçãoo às coisas espirituaiis (i.e., “appatia espiriitual”) ou
hoostilidade coontra a religgião (“apatiaa religiosa”)). É igualm
mente erradoo assumir quue a apatia
esppiritual e mesmo
m a apaatia religiosaa seriam coomponentes naturais a ppsiquê adoleescente ou
ma fase neecessária aoo seu deseenvolvimentto.3
um David Ausbel, em sua obra
o sobre
deesenvolvimeento adolesccente afirm
ma: “Just aas adolescennce brings nno great uppheaval in
mooral structuure, it effects no revolution in religious belief
b or acctivity. Coontrary to
wiidespread oppinion theree is no ramppant repudiaation of religgion during the adolesceence.”4.
Muitos pesquisadores indicam
m que o períoodo da adollescência sãão os anos nnos quais o
addolescente teem crescentte interesse em assuntoss espirituaiss. Em uma obra sobre psicologia
Dorothy Rogers afirma:
addolescente, D
Typicallyy, the adoleescent subscrribes to tradditional belieefs and, to a considerabble degree,
practicess the ritualisttic aspects of
o religion. H His knowledgge of his religious faith iis probably
low, althhough his conncern and intterest in religgion is quite hhigh.5
Poossíveis Cau
usas
Em tooda a bibliografia consuultada sobree a espiritualidade adoolescente coonstatou-se
um
ma concentrração de obbras na fasee pré-apostaasia – ondee o jovem já está esfriiando suas
1
G
General Conferrence of the Seventh-day Addventists' Executive Commiittee Annual C Council on Auttumn 1996,
“TTotal Commitmment to God”.
2
R
Roger L. Dudleey, Why teenaagers reject relligion... And w
what to do aboout it. (Washington, D.C.: R&
&H
Puublishing Association, 1978)), 24.
3
Ibbid., 14.
4
D
David P. Ausubbel, Theory annd Problems off Adolescent development
d (NNew York, NY Y: Grune and SStrantton,
1954), 268, citaddo em Dudleyy, Why teenageers reject religgion..., 24.
5
D
Dorothy Rogerrs, The Psychoology of the Addolescence, 2nnd ed. (New Y York, NY: Applleton-Centuryy-Crofts,
1972), 215.
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rellações instittucionais coom a igreja e já, por veezes, manifeesta antagonnismo a religgião – que
neeste trabalhoo identifica--se como appatia religiossa. A despeeito disso obbservaram-sse algumas
caausas provávveis desta appatia, que aiinda necessiitam de valiidação em capítulos possteriores.
Além disso,
d “o Drr. Loren Mooshen, do Innstituto Naccional de Saaúde Mentall, analisou
daados do censso americanno e descobrriu que a ausência de um
m pai é um fator mais fforte que a
poobreza que contribuem para a delinqüênncia juveniil”2. Profissionais da área de
acconselhamennto familiaar reconhecem a im
mportância dos pais como moodelos de
coomportamennto, especiallmente em aassuntos esppirituais.
Mantenhha um compportamento ccristão todo o tempo. A As experiênccias cotidiannas influem
muito naa experiênciaa religiosa da
d criança. Os
O pais que ddão instruçãoo religiosa aao seu filho
devem leevar em contta este fator. Se queremoos que nossoss filhos adquiiram valores espirituais,
devemoss dar-lhes um
m bom exem mplo. a Imaggem visual qque a criançaa faz de Deuus pode ser
mbinação doss quadros quee contempla sobre Ele e ddas histórias que escuta.3
uma com
Em vistta do que ffoi dito até aqui, perceebem-se inddicadores dee que – maais do que
1
Ellen G. Whitee, O Lar advenntista, 13a ed. ((Tatuí, SP: Caasa Publicadorra Brasileira, 2003),
E 2 182.
2
Joosh McDowelll, The Father Connection: How H You Can Make the Diff fference in Youur Child's Self-
f-Esteem and
Sennse of Purpose (Nashville, TTN: Broadmann & Hoffman,, 1996), 4.
3
Nancy Van Pellt, Filhos: Eduucando com suucesso (Tatuí, SP: Casa Publlicadora Brasileira, 1998), 133.
N 1
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naascer em um
m lar adveentista – peertencer a uma famíliia cristã sinncera e dedicada no
M
Mídia e Tecn
nologia
1
A
Alexandra Gueerra, Infância: O melhor tem
mpo para semeear (Belo Horiizonte: Betânia, 2006), 51.
2
V
Van Pelt, Filhoos..., 130.
3
Ibbid.
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1
G
Guerra, Infânciia.., 63.
2
E Mensagem aos jjovens, 13a edd. (Tatuí, SP: C
Ellen White, M Casa Pulicadora Brasileira, 22004), 271-2772.
3
Ibbid., 295.
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Ou
utras Possííveis Causas
Numerosas outrass causas podem ser apoontadas, maas na literatuura que verrsa sobre o
addolescente aadventista, sobressai-se
s e a questão dos sermõees de Sábaddo. Roger D
Dudley, em
seu primeiro trabalho1 nno assunto, reconhece que o serm
mão de Sábaado pode seer chato e
maassante, nãoo se aproxima da vidda vivida por nossos jjovens e addolescentes.. Mesmo
addolescentes desinteressaados em cooisas espirituuais expressarão aprecciação por m
mensagens
quue realmentte toquem sseu coraçãoo. Em suaas pesquisaas mais recentes2 este indicador
coontinua presente.
mais citada em suas peesquisas3 sãoo relacionaddas com a coonstatação
A seguunda causa m
dee que os adoolescentes nnão vem a im
mportância de "pertenccer" a Igrejaa e não vêem
m a beleza
quue da parte qque ela (a iggreja) tem nno plano dee Deus para eles. Eles, as vezes, nnão sentem
orrgulho de peertencer à Iggreja e não tem o sensoo de importâância e reallização que o trabalho
cuuidando uns dos outros (e também o trabalho dde evangelizzação) traz.
Reesumo
O apannhado bibliográfico, reevisado nestte capítulo, forneceu diiversos subssídios para
a definir apattia espirituaal como um
m esfriamentto do relaciionamento íntimo
í com
m Deus e a
1
D
Dudley, Why teeenagers rejecct religion..., 222.
2
D
Dudley, Why our teenagers lleave the churrch …, 46-108.
3
D
Dudley, Why teeenagers rejecct religion..., 223.
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aliienação das coisas espiirituais. Aléém disso, a ddemolição ddo mito de que
q a apatiaa espiritual
é intrínseca
i a esta fase daa vida, conttribui para a análise claara das causaas da apatiaa espiritual
doos adolescenntes da IASD
D.
Apesaar de, neste estágio da pesquisa, não
n se podeer afirmar com
c certezaa sobre as
caausas da apaatia espirituaal do adolesscente advenntista, existeem fortes inndicações naa literatura
dee que pertenncer a uma família gennuinamente adventista que vive e suporta os princípios
bíbblicos apareenta ser maais importannte como fattor mitigantte do que teer nascido eem família
noominalmentee adventistaa.
Há inddicações forrtes de a míddia, jogos eletrônicos e a internet ttambém sejaam fatores
d apatia espiritual.
quue podem contribuir para a evvolução poositiva ou negativa da
Apparentemennte, o fator preponderan
p nte de como este quadroo vai evoluirr – i.e., se a influência
será positiva ou negativaa no relacionnamento esppiritual do adolescente
a – são a quaalidade do
coonteúdo e a quantidade de tempo qque os jovenns ficam exxpostos a esttes. Infelizm
mente, não
háá muitas pessquisas sobrre este temaa que tenham
m sido realizzadas em esscala nacionnal, mas os
pooucos trabalhhos deste poorte culminaaram em ressultados connsistentes.
Coonclusão Paarcial
Neste capítulo fizzemos uma bbreve expossição biblioggráfica dos fundamento
f os teóricos
quue embasarãão o restantee deste trabaalho. Vimoss que, longee de ser algoo binário, a A
Apatia
Esspiritual do adolescentee adventista é um continnuum graduual. O capítuulo removeuu mitos
soobre o fenôm
meno da apaatia espirituaal adolescennte na IASD
D – o que perrmite maiorr clareza e
obbjetividade ppara a conseecução da peesquisa – e delineou váárias indicaçções de quaiis as
caausas deste ffenômeno quue serão tesstadas no resstante deste trabalho.
Peesquisa Exp
ploratória
m por objetivvo relatar ass entrevistas realizadass, de 31 de maio à 17
Este ccapítulo tem
dee junho, com adolesceentes advenntistas (de 12 à 18 annos) da Igrreja Centrall de Artur
Noogueira, Louuveira e da Igreja do U
UNASP, connforme proposto na introdução – noo subtítulo
“M
Metodologiaa” – destee trabalho. Apesar dde, devido a exiguidade do temppo, serem
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Também
m confirmanndo o que jáá foi descrito anteriorm
mente, apesarr do conheccimento do
addolescente eem coisas espirituais pooder ser baaixo, o seu iinteresse neelas é alto. Todos os
1
V
Ver o documennto da Generall Conference oof the Seventhh-day Adventissts' Executive Committee Annnual
Coouncil on Autuumn 1996, “To
Total Commitmment to God”, citado anteriormente neste trabalho.
t
2
O esfriamento da relação íntima com Deuss e alienação aas coisas espirrituais – que asssola a adolesccência
denntro da IASD..
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Poossíveis Cau
usas da Apaatia Espirittual
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Neste quesito
q notouu-se que oss adolescenttes que tem pais genuinnamente cristão – que
ennsinam por preceito e exemplo – tem vantaggem sobre os outros, pois os seuus pais os
inccentivam e estimulam cconstantemeente em seuu crescimentto espiritual.
M
Mídia e Tecn
nologia
Ou
utras Possííveis Causas
Ao enntrevistá-loss, imerge-see em seu m
mundo em ccontextos diversos,
d sennte-se que
ouutras questõões pouco eestudadas affetam sua eespiritualidaade. Em seeus relatos oobserva-se
quue a igreja eem que freqqüentam tem
m feito pouuco ou quasse nada porr eles. Se ppudessem,
1
V
Van Pelt, Filhoos..., 130.
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Muito embora a m
maioria dos entrevistadoos não perceebesse a inffluencia da m
música em
suua vida, o eentrevistadoo 2, que naasceu em faamília adveentista, recoonheceu tam
mbém esta
inffluência e ddesejou muddar de atitudde em relaçção a músicaa que ouviaa. Ao ser quuestionada
quue tipo de m
música ouviaa, ele responndeu: “Bom
m, teve um período quee eu estava escutando
múúsicas que eram do m
mundo e agoora meu com
mputador, meu
m ipode e o meu mpp3 só tem
múúsica cristã””.
Reesumo
O apaanhado bibliográfico aoos ser conttraposto com
m as entrevvistas revisaadas neste
caapítulo, connsolidaram a ideia, já apontada nna pesquisaa bibliográffica, de quee a apatia
esppiritual nãoo é intrínsecaa à psiquê aadolescente. Notou-se ttambém quee, apesar dee por vezes
muitas infoormações e conhecimenntos em quuestões espiirituais, seuu interesse
nãão possuir m
neelas é grandde. A pesquiisa explorattória também
m consolidoou a hipótesse de que ppertencer a
um
ma família genuinameente cristã, independennte do tem
mpo que estta frequentaa a Igreja
Addventista doo Sétimo D
Dia, é um ddos fatores que mais contribui ppara o fortaalecimento
esppiritual do aadolescente.
O tem
mpo que os aadolescentess entrevistaddos gastam na internet e em outraas mídias é
prreocupante, pois, confo
forme discoorrido na fuundamentaçção teórica deste trabaalho, tudo
aqquilo que abbsorve o tem
mpo acaba influencianddo o caráter. As indicaações muitoo fortes no
coonteúdo dass entrevistass que o adoolescente seente falta dde uma igreeja mais unnida e que
ateenda melhhor as suaas necessiddades espiirituais, nãão apenas sociais. Q
Quanto a
traansculturaliddade das caausas, até aqqui se observvou que, apesar de ter ssua influênccia sobre o
tem
ma, esta é pequena.
p
Coonclusão
Neste capítulo foii feito um bbreve resumo da pesquiisa exploratóória, realizaada através
dee entrevistass. Observouu-se que ao se comparar a fundameentação teórrica com o observado
naas entrevistaas, pode-se afirmar quee os adolesccentes que ppertencem à famílias aadventistas
quue vivem e ppraticam os preceitos ddesta denom
minação aparrentam ter uum comprom
metimento
maaior com Deeus, estandoo mais imunnes a apatia espiritual. Não se podde deixar de notar que,
meesmo entre aqueles quue tem pais adventistas, há os quee praticam a paternalidade cristã,
maas não a saacerdotal, ouu seja, comppram a liçãão mais nãoo estudam com eles; leevam-os à
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igrreja, mas nnão se asseentam com eles; limittam o temppo de uso da internett mas não
coontrolam o conteúdo ppor eles visstos; pedem
m para baixxar o volum
me do som
m mas não
intterferem noo estilo de m
músicas que eeles ouvem..
Nota-sse também que a igrejja necessita atender meelhor as necessidades espirituais
doos adolescenntes, desenvvolvendo proojetos e culttos (não shoows, que tam
mbém não é o que eles
deemonstraram
m querer) quue os envolvvam e atenddam, pois m
muitos adoleescentes tem
m no culto
dee sábado o sseu único allimento esppiritual paraa a semana. Uma alterrnativa que parece ser
viáável é o quue parece terr sido sugerrido por um
m dos entrevvistados (enntrevistada 5),
5 que é a
criiação de peqquenos gruppos por e paara adolescenntes.
A sincceridade com
m a qual oss adolescenttes responderam a entrrevista, espeecialmente
quuando se perrguntou sobbre seus sonhhos, a volta de Jesus e o que eles m
mudariam em
m sua vida
esppiritual, dem
monstram qque estes am
mam a Jesuss e, em essêência, entenddem que prrecisam ter
um mais por queestões diverssas não tem conseguidoo vivenciar
m compromiisso formal com Ele, m
tall experiênciia, fazendo--nos pensar que a Igrejja pode e deeve (com uurgência) reaalizar algo
em
m favor desttes, pois estees estão abeertos e ansioosos por estaas mudançass.
1
NNúmeros obtiddos computanddo-se o número de Desbravaadores em todaas as uniões brasileiras, connforme
forrnecido no relaatório de estattísticas do Minnistério Jovem
m da Divisão S
Sul-Americanaa da Igreja Advventista do
Sétimo Dia, que gentilmente ccedeu os dados.
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As quuestões foram
m elaboradas para traççar um perffil dos entreevistados, pprocurando
abbranger as situações de relacionam
mento pessoaal com Deuus, com a faamília e com
m a igreja,
beem como deescobrir com
mo eles gastam seu tem
mpo para quue assim foosse possíveel se traçar
paaralelos e fa
fazer análisees para estuudar as cauusas da inddiferença laatente no addolescente
addventista do Brasil.
N
Neste capítullo serão aprresentados o perfil da amostra e oos resultadoos de cada
um
m dos gruupos de dee questõess individuaalmente quee caracteriizam as innfluências,
resspectivamennte da fam
mília, da míídia e da iggreja , na apatia espirritual do addolescente
addventista noo Brasil. Paara que se possa
p analissar objetivaamente a innfluência cultural e as
inffluências dda globalizaação no objjeto de pessquisa, serãão realizadoos cruzamenntos entre
quuestões extraaídas de algguns grupos e o estado dde residênciia.
Peerfil da Am
mostra
Para aanalisar corrretamente oos dados daa pesquisa, é preciso cconhecer o perfil dos
resspondentes,, que apresentou as seeguintes carracterísticass: A média de idade é de 15,14
annos, com preedominânciaa da faixa ettária de 15 aanos de idadde com 24,776%.
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Uma expressiva
e porcentagem
m da amosttra (90,76%
%) tem famíília adventiista (veja),
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coonforme dem
monstrado no
n Gráfico abaixo:
a
Figuraa 5: Tempo de
d adventism
mo
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146
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Figura 8: Relacionam
mento com a igreja
Focaliizando as m
motivações que
q os levam
m a igreja, percebe-se que a maioor parte do
grrupo (71,43%
%) vai à igreeja por amoor a Jesus, reesultando noo quadro a abaixo:
a
147
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Destess que marcaaram o amorr a Jesus como sua prinncipal motivvação, apenaas 36,23%
maarcaram som
mente esta opção, senndo que daqqueles que marcaram mais de um
ma opção,
prredomina a iinfluência de
d amigos paara incentiváá-los a ir aoos cultos, conforme ilusstrado:
Coomprometiimento com
m Deus
148
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TABEL
LA 1
SITUAÇ
ÇÕES DE C
COMPROMMETIMENT
TO COM DE
EUS
Situa
ação Grau de ocorrência
Acim
ma da média ((maior relevâ
ância)
C
Crê na criaçã
ão 4,54%
94
S
Sentimento d
da presença de Deus 76
6,82%
S
Sente que De
eus se imporrta com você
ê 71
1,81%
S
Sente-se pró
óximo de Deu
us quando orra 71
1,81%
F
Fé envolve e abarca toda
a sua vida 70
0,96%
P
Prioridade qu
uanto relacio
onamento com
m Deus 70
0,44%
S
Sinceridade no viver 70
0,42%
Suscetibilidade a apelos
S 70
0,01%
C
Condução da
a vida por priincípios cristã
ãos 64
4,51%
E
Estado do re
elacionamento com Deus 57
7,84%
E
Engajamento
o na pregaçã
ão do evange
elho 54
4,10%
T
Temor escato
ológico 53
3,07%
S
Sentimento d
de salvação 48
8,92%
E
Envolvido na
a proclamaçã
ão 48
8,76%
F
Freqüência de
d estudo da lição 47
7,74%
149
Ke
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F
Freqüência de
d oração diá
ária 47
7,53%
S
Satisfação co
om a vida esspiritual 36
6,85%
F d leitura da bíblia
Freqüência de 35
5,28%
Tambéém é digno de nota o grráfico abaixxo que mostrra o sentimeento dos resspondentes
m relação a sua certezaa de salvaçãão, o que reeforça que eeles têm ciêência de suaa condição
em
150
Ke
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F
Figura 14: S
Satisfação coom a espirittualidade
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TABEL
LA 2
SIT
TUAÇÕES DE INFLU
UÊNCIA DA
A FAMÍLIA
Grau de
Situação o
ocorrência
Ab
baixo da méd
dia (maior rellevância)
Q
Quem mais tte influência e
espiritualmen
nte(Família x Meio) 81,17%
IInfluência da
a família na vida espirituall 71,35%
A quem você
ê pede ajuda para coisas 70,76%
C
Culto familiarr 71,05%
152
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O quaadro acima, que demonstra a perceepção que o adolescente tem dos ffatores que
o influenciam
m, colaboraa para conffirmar o quue foi levanntado no embasamentto teórico-
coonceitual dee que perteencer a uma família sólida
s m fator impportante na formação
é um
esppiritual com
m influênciia direta naa resultantee apatia (ou ausência dela) espiiritual dos
addolescentes adventistas.
a .
Corrobborando esstes númerros, evidenncia-se quee na perceepção adolescente a
inffluência daa família é forte. Aoo analisar-se as respoostas à perrgunta objeetiva se o
mília influencia sua vidda espirituall, obtêm-se o seguinte gráfico:
rellacionamennto com a fam g
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In
nfluência daa Mídia
Para quantificar
q a influênciaa da mídia sobre os addolescentes e captar a percepção
deestes em relaação a prim
meira, foram
m preparadass 3 questõess de múltiplla escolha, 2 questões
utiilizando-se escalas de L
Likert de cinnco pontos e 4 questõees utilizandoo-se escalass de Likert
revversas. Calcculou-se, appós a normaalização dos dados, o raanking médiio de 51,96%
%, e então
tom
mou-se as pprincipais siituações sobbre a influênncia da míddia e avalianndo-as em uuma escala
dee ocorrênciaa/importânciia resultandoo na tabela aabaixo:
TABELLA 3
SIITUAÇÕES
S DE INFLU
UÊNCIA DA
A MÍDIA
Situa
ação Grau de ocorrência
Acim
ma da média ((maior relevâ
ância)
154
Ke
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T
Tempo gasto
o em video-ga
ames 78
8,16%
F
Freqüência em
e cinemas 70
0,82%
T
Tempo gasto
o na TV 69
9,01%
T
Tempo gasto
o no Orkut e/o
ou MSN 63
3,44%
T
Tempo gasto
o na internet 57
7,76%
Q
Qualidade da
a música ouvvida 50
0,00%
IInfluência da
a Internet no rrelacionamen
nto com 46
6,75%
DDeus
QQualidade doo tempo assistindo TV 21
1,97%
Q
Qualidade da
a programaçã
ão de TV asssistida 9,70%
155
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In
nfluências d
da Igreja
Para mensurar
m a influência que o grauu de satisfaçção do adollescente com
m a igreja
tem
m sobre o qquadro gerall de indifereença espirituual, foram ppreparadas 1 questão de
d múltipla
escolha, 10 quuestões utiliizando-se esscalas de Likkert de cincco pontos.
Calculou-se, após a norrmalização dos dados, o ranking médio de 663,16%, e
enntão tomou-se as princiipais situaçõões sobre a influência da
d Igreja e avaliando-aas em uma
escala de ocoorrência/impportância, as
a situações mais apoontadas foraam “O quee pode ser
meelhorado noo culto de sáábado”, segguido por “O
Orgulho de ser adventissta” e “Senttimento de
peertencer a faamília da igrreja”. Obserrve o resultaando na tabela abaixo:
TABELLA 4
SIITUAÇÕES
S DE INFLU
UÊNCIA DA
A IGREJA
Situa
ação Grau de ocorrência
Acim
ma da média ((maior relevâ
ância)
O
Orgulho de sser adventista
a 80
0,80%
156
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S
Sentimento d
de pertencer à família da igreja 68
8,83%
S
Sentir-se amado pela igre
eja 65
5,83%
G
Grau de Interesse nos se
ermões de sá
ábado 63
3,77%
G
Grau de satissfação das necessidadess espirituais 63
3,21%
p
pela Igreja
Abaixxo da Média ((menor relevâ
ância)
61
1,80%
C
Como você aavalia sua Igrreja
G
Grau de apro
oveitamento nos sermõess de sábado 60
0,84%
D
Doutrina bíblica menos co
ompreendida
a 37
7,01%
157
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Analissando-se outra
o situaçção, percebbe-se que, pelo mennos em pparte, este
deesinteresse pode
p ser expplicado peloo fato de quee, de acordoo com a amoostra, existee pouco ou
neenhum aprooveitamento do sermãoo por uma grande paarcela da poopulação addolescente
(provavelmennte como um
m reflexo dda falta de relevância da mensaggem para esste grupo).
Obbserve o grááfico abaixoo que ilustraa a situação:
Seegundo a am
mostra pesqquisada, o qque eles maais se intereessariam em
m ouvir, danndo assim
rellevância a pregação, é sobre o jjuízo final, o santuárioo e a voltaa de Jesus, conforme
iluustrado no ggráfico abaixxo:
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In
nfluência daa família
Observve o gráficco abaixo qque mostra a influênciia da famíliia na vida espiritual,
coonforme percebida pelos respondenntes residenttes fora de S
São Paulo:
F
Figura 23: Influência
I da família foora de SP
161
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Reproduzindo o m
mesmo gráfi
fico com resppondentes do
d estado dee São Paulo, obtêm-se
o seguinte
s ressultado:
nfluência D
In Da Igrejaa
Outross ponto impportante a sse verificar quanto a trransculturallidade das ccausas é o
im
mpacto que a cultura têm
m sobre a ppercepção daa igreja e suuas doutrinaas pelos adoolescentes.
Coomo exempplo tomou-see uma das ssituações dee maior ocoorrência, quee informa o que pode
ser melhoradoo no culto e obteve-se o resultado iilustrado noo gráfico abaaixo:
162
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Neste caso, há um
ma variânciaa maior que 1% mas meenor que o ddesvio padrãão do total
daa amostra. N
Neste cenárrio, as prefeerências nãoo mudaram e as proporrções são seemelhantes
em
m cada item
m. Isto pareece indicar que, apesarr de uma m
maior influênncia de caraacterísticas
reggionais (no que diz resppeito a form
ma de culto), estas não ssão determinnantes para influência
o resultado
r geeral.
O fenôômeno ilusttrado acimaa apenas ocorre nas sittuações em que as resppostas tem
rellacionamennto com queestões relaciionadas a exxternalidadees (i.e., coissas como prreferências
dee doxologia,, preferências musicaiss, etc.). Em
m outros tipoos de ocorrêência, tais ffenômenos
nãão foram obsservados.
Como uma maneeira de ilusstrar a asserrção acima, selecionam
mos outra ocorrência
o
deeste grupo que não ttem forte rrelação com
m aspectoss exterioress da adoraação e do
rellacionamennto com a Iggreja. Obseerve o gráficco abaixo, que
q demonsstra as prefeerências de
assunto entre os adolesceentes da amoostra pesquiisada:
163
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Observva-se tambéém neste ceenário uma nnítida propoorcionalidadde entre as dduas fatias
daa amostra.
R
Resumo e Conclusõe
C es
O perffil da amosttra demostraa uma popullação que frreqüenta a iggreja pelo menos
m uma
veez por semaana e são, em
e sua próópria perceppção, meross freqüentaddores. A paarcela dos
inddiferentes ssomando-se àqueles em
m que a inndiferença bbeira a rejeição (caractterizam-se
coomo membrros da igreeja “mas nnão de corração”), apeesar de rellativamentee baixa, é
iguualmente exxpressiva (115,18%). A maioria daa amostra (91,69%)
( deeclarou que freqüenta
appenas o cultoo de sábado de forma reegular. Quanndo indagaddos sobre suuas motivações para ir
à iigreja, uma expressiva massa (71,,43%) afirm
mou que suaa motivaçãoo principal era
e o amor
dee Jesus. Cruuzando-se com
c outrass variáveis colocadas nno questionnário para validação,
veerificou-se qque apenass 36,23% consistentem
c mente afirm
maram que Jesus era sua única
mootivação paara ir à igrejja (note quee este númeero é muito próximo doos cerca de 35,31% e
doos 7,59% doos respondeentes que deeclararam-see respectivaamente ativoos e vibranttes em seu
rellacionamennto com a igrreja).
Outra caracterizaação impoortante obseervada no perfil é o “auto-reetrato” do
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rellacionamennto com Deuus fornecidoo pela amosstra é aquelaa que revelaa uma popuulação que,
appesar de se preocupar em
e seu relaacionamentoo com Deuss, não tem uma vida ddevocional
coondicente coom os seuss pretensoss anseios (aapenas 23,221% ora diiariamente e 39,13%
estudam a liçção sistematticamente). Outra caraacterística reelevante é qque em tornno de 60%
daa amostra teem medo da
d volta de Jesus e um
ma proporçção semelhaante acha qque estaria
peerdido se Jessus voltassee hoje.
Em reelação as cauusas da apaatia espirituaal, a pesquissa demonstrrou que a faamília tem
um
m grande ppeso na deffinição da espiritualiddade adolesscente (57,663% de inffluência ),
haavendo poucca ou nenhuuma diferennça entre os grupos quue nasceram
m na igreja e aqueles
inggressantes nna IASD, confirmandoo a hipótesee de que é mais
m importtante pertenncer a uma
fam
mília sólidaa do que ter nascido em
m família advventista. Veerificou-se taambém que o excesso
dee exposição a mídia, dee maneira nãão supervisiionada tem contribuídoo, o que maiis uma vez
refforça o papeel do pais coomo determ
minante.
Em reelação a trransculturallidade das causas, cooncluiu-se que
q a influuência do
coomponente cultural em
m relação a incidênciaas das causas apontadas nesta peesquisa só
caausou difereença em queestões que ttem haver ccom externaalidades (i.e., formas), como, por
exxemplo, o foormato do culto
c mais apreciada. No entantoo, mesmo eem questõess estéticas,
minantes ao ponto de alterar os resultados, alterando
estas diferençças não forram determ
appenas de maneira sutil aas proporçõees.
Coonclusão G
Geral
O objetivo desta pesquisa é compreender as caussa primáriass apatia esppiritual do
addolescente adventista
a nno Brasil. Esta apatiaa não é carracterizada pelo esfriam
mento das
rellações institucionais coom a IASD
D (aqui idenntificada pelo termo “aapatia religiiosa”, mas
caaracteriza peelo esfriamento do rellacionamentto íntimo com Deus qque antecedde a apatia
relligiosa e a alienação as coisas eespirituais. Ademais, a pesquisa tem como objetivos
esppecíficos obbservar o grau
g de influuência da faamília e da mídia na formação
f (oou não) do
quuadro de appatia espirituual no adollescente advventista no Brasil. Fiinalmente, é objetivo
deesta pesquissa observar se as causas apontadaas para o pproblema deesta pesquissa (i.e., as
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caausas da apaatia espirituual dos adollescentes addventistas nno Brasil) são influencciadas pela
cuultura ou sãoo em si transsculturais.
No caapítulo da fuundamentaçção teórica foi feito um
ma breve exxposição bibbliográfica
doos dos fundaamentos teóóricos destee trabalho. Em acrésciimo definiu--se a apatiaa espiritual
coomo um conntinuum graadual – e nnão como algo binário (i.e., sim oou não) – ee, além de
deemolir o mitto de que a apatia espirritual é intrrínseca a estta fase da vvida, contribbuiu para a
annálise clara ddas causas da
d apatia esppiritual dos adolescentees da IASD.
O cappítulo da pesquisa eexploratória consolidouu o conceeito já apoontado na
fundamentaçãão teórica dde que a apaatia espirituaal não é neccessariamennte intrínseca à psiquê
addolescente. Nas entreviistas notou-sse que os addolescentes estão longee de estarem
m alienados
as coisas esppirituais poois percebeeu-se que, apesar de por vezes não possuuir muitas
infformações e conhecim
mentos em questões espirituais, seu intereesse nelas é grande.
mente, evidennciou-se tam
Seemelhantem mbém que a espirituallidade adoleescente é, eem grande
m reflexo da religião doss adultos a ssua volta.1
meedida, é um
Durannte este cappítulo, cristaalizou-se a hipótese dde que perttencer a um
ma família
geenuinamentee cristã, indeependente ddo tempo dee filiação a IIASD é um dos princippais fatores
paara o fortaleecimento espiritual doo adolescennte. Outrosssim evidennciou-se quue a igreja
prrecisa melhoor atender aas necessidaades desta população
p attravés de prrogramas (nnão shows,
poois eles tambbém não deemonstraram
m querer isso) e cultos (especialmeente o de sáábado) que
oss envolvam e atendam.
O cappítulo da pessquisa desccritiva evideenciou um pperfil da am
mostra que, de acordo
coom sua autoo-avaliação, encontra-see claramentte num quaddro de apatiia espirituall (54,22%,
quue pode subiir para 74,033% se adiciionarmos aqqueles que eestão, estatissticamente, nno eixo de
neeutralidade).. Em acrésscimo, conffirmou-se a hipótese dee que a infl
fluência dos pais e da
fam
mília genuinnamente criistã – que ennsina por prreceito e exeemplo – é uum fator deccisivo para
o fortalecimento espirituual do adoleescente e quue o simpless evento esttatístico de nascer em
um
ma família aadventista têêm pouca ouu nenhuma iinfluência.
1
C
Christian Smithh and Melina L L. Denton, Sooul Searching: The Religiouss and Spirituaal Lives of Ameerican
Teeenagers (Virgiin Islands, US
SA: Oxford Unniversity Presss, 2005), 170-1171.
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efi
ficientes paara alcançar os adoolescentes através de suas faamílias e quais as
atiividades/proogramações que mais eficientem
mente, de maneira
m corrporativa, sservem as
neecessidades espirituais ddo adolesceente). Conseequentemennte, propõe-se que o esccopo desta
peesquisa sejaa ampliado em pesquiisas posteriores para sse obter um
m retrato aainda mais
prreciso e confiável das ccausas apatiaa espiritual adolescentee no Brasil. Semelhanttemente, é
m os jovenss (19 a 35 aanos), pois
reccomendávell que pesquuisas similarres sejam reealizadas com
estes também
m sofrem do mesmo fennômeno (apaatia espirituaal) com a reessalva de, em
e muitos
caasos, não terrem mais o ssuporte e appoio de famiiliares.
Reeferências B
Bibliográficcas
Ceenter for Spiritual Deveelopment in Childhood & Adolesceence. “Religgious Measuures: Faith
Maturrity Scale.” Center
C for SSpiritual Deevelopment. Disponível em
http:///www.spirituualdevelopmmentcenter.oorg/Display..asp?Page=m
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GC
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em htttp://www.adventist.orgg/beliefs/othher_documennts/other_dooc7.html; Innternet
169
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170
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Ap
pêndice I - Termo De Consentim
mento Livre e Esclareciido
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Ap
pêndice II- Transcriçãão das Entrrevistas
EN
NTREVISTA
TADO Nº 1 - LOUVEIR
RA, 11 DE JJUNHO DE
E 2009.
2 Qual
Q é a suaa idade?
R:: 18 anos.
4- Você já parrticipou de aalguma pesqquisa antes?? Igual a quee agente estáá fazendo aggora?
R:: Nenhuma. Ainda não.
6- Mas assim,, o que vocêê sente que o que mais te motivou a ser batizaado?
R:: Foi saber realmente o que seriaa o céu praa mim e atrravés do quue eu estudei. Foi do
Grrande confllito de entennder o Appocalipse e saber comoo seria o cééu de verdaade toda a
hisstória e aí eeu percebi qque a verdaade estava aali e ai eu fi
fiquei sem medo
m nenhuum pra me
baatizar.
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Noo início eu C
Chego pra ffalar com Deeus e ai eu vvejo que esttou muito chheio de pecaado , sabe,
e ai
a eu começço a orar e vejo
v que to me aproximmando maiss e que Deuus ta me amaando e me
peerdoando e aai eu fico euufórico novaamente e bem
m mais pertto de Deus.
133- Como vc reage aos aapelos feitoss, você sentee vontade dee ir lá na freente, sente vvontade de
se entregar mmais a Deus?
R:: Sim. Muitto, muito mmesmo. Podee ser o preggador mais hhumilde poossível que ttiver lá na
freente assim como
c o Seuu Luis Pauloo. Pelo amoor de Deus é eu fico assim com vvontade de
fallar assim: V
Valeu!!! Eu gosto muitoo! Passa um
ma coisa muiito boa.
155- Então dee alguma foorma ela lhe influencioou para quee você tom masse essa decisão
d do
baatismo?
R:: Influencioou porque aagente era aadventista da
d promessaa antes entãão eu já connhecia um
poouco e ai niisso quandoo eu descobbri foi batatta. Foi aquiilo mesmo. Influenciouu bastante
meesmo. Minhha mãe me aajudou muitoo.
166- Que tipo ded música vvocê costumma ouvir hojee em dia?
R:: Ah, as múúsicas da igrreja. Eh, Ferrnando Igleesias, Terra sseca, Mais além, Remiido fui do
quuarteto, só eessas músicaas hoje em ddia. Foi difí
fícil largar aas aquelas m
músicas antiggas, muito
diffícil mesmoo. Só que eeu conseguii. Hoje em dia eu nãoo gosto maais daquelass. Elas me
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177- O que voccê acha sobrre o fato de os jovens eescutarem m músicas que não são da igreja?
R:: Acho ruim
m. Acho ruim m porque euu sei que aquuilo não faz bem pra elee. Porque acconteceu a
meesma coisa comigo. A maior dificuuldade minhha de largarr de todas as a coisas foi a música.
E aí eu fico meio
m apreenssivo só que eu faço com mo eu queriia que fizessse comigo. EuE espero,
enntendeu. Porrque eu sei qque é meio difícil
d largarr, mais, eu ffico meio chhocado.
188- Como voccê acha quee essas músiicas que nãoo são da igrreja, poderiaam influenciiar em sua
vidda?
R:: Agora, elaas só vão mee deprimir e me deixarr como era antes de enntrar na igrejja. Porque
euu ouvia muito elas antees de entrar na igreja. E
Então eu erra um moleqque muito ddeprimido,
mido de novvo igual eu era antes.
enntão se eu oouvir elas dee novo eu vvou voltar a ser deprim
Nãão quero nãão. Não querro mesmo.
199- Como a m música na iggreja tem inffluenciado o seu relacioonamento coom Deus?
R:: Muito, muuito mesmoo. A mais aalém do Feernando Igleesias eu tavva ouvindo ela e me
sentido muitoo bem! E euu fui escreveer pra Danii. Que é lá dde coisa... tat querendo se batizar
tammbém, ex-nnamorada ddo Wagner. Ai eu estaava escrevenndo pra elaa, aí ela foi contar a
Que um carra gritou do fundo doo ônibus, que ela preecisava se
hisstória e tall, tal, tal. Q
coonverter e quue Deus am mava ela asssim, assado,, sabe. E aí ela falou agora
a essa música
m que
voocê me escreeve tal, tal, tal. Mas eu estava gosttando muitoo. Fui escrevver pra ela pelo
p MSN.
E também a R Riane Junquueira, hoje dde manhã euu indo pra lojoja e imaginaando, né. Coomo é que
euu Senhor, um m pecador, posso recebber tantas bbênçãos assim dentro dde uma sem mana, duas
semanas. Grittando quereendo saber o por quê e até agora to. E aí a Riane R Junquueira junto
coom aquele rrapaz morenno que cantta, é... “Eu nnão vejo a razão, do sseu amor”.... E aí eu ,
coonversando com o Wannderson. Fallei assim, bbicho! Ô,esssa música aassim, escreevendo pra
elee, ô, é a resposta das minhas oraações e tal, tal, tal. Sabbe, a música hoje em dia que ta
fallando pra mmim. É a Riaane Junqueiira hoje de manhã,
m eu eestava ouvinndo ela no yyoutube. É
muuito bom! Nossa...(Ele
N estava muitto empolgaddo).
toddo. Não, nãão na internnet, mas no computador, por causaa do trabalhho. Mas achho que não
mee faz muito bem, tambéém não. Porrque tira muuito a atençãão.
NTREVISTA
EN TADO Nº 2- ENGENHE
EIRO COEL
LHO, 16 DE
E JUNHO D
DE 2009
5 Me
M diga com mo você se converteu?
R:: Bom, quanndo eu comeecei a ter maais noção daa vida, eu coomecei a enntender que existia um
u Deus de verdade e com os enssinos que o meu pai mee dava, eu
Deeus. E esse Deus era um
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coomecei a enntender melhor quem é esse Deuss. E mais oou menos aos 12, 8, 10 anos eu
coomecei a perrceber que esse Deus ttava perto ded mim e euu comecei a aceitá-lo. A Até que eu
mee batizei e ppouco a pouuco eu comeecei a cresceer na fé e terr mais comuunhão com D
Deus.
R:: Muito, m
muito. Com o exemploo que eles davam, mee ajudou m
muito a ter uma boa
coomunhão com
m Deus.
EN
NTREVISTA
TADO NO. 3 - ARTUR N
NOGUEIRA
A, 18 DE JU
ULHO DE 22009
4- Quanto tem
mpo você é adventista?
a
R:: Desde de nnascimento
Peerguntas Dirretas.
133- Qual tem sido a influuencia de seuus pais em ssua vida crisstã ? ( da mããe)
R:: Ah... ela ddá o exempplo, porque ela lê a Bíblia,
B estudda a lição, oora, mas sóó que eu...
(siilêncio) pregguiça.
155- Como voccê acha que essa músicas influenciiam sua espiiritualidade??
R:: Não acho qque elas inffluenciam, aaté porque a maioria é eem inglês e eu não enteendo nada,
maas acho quee não influennciam não.
R:: Queria fazer ano bíblico que eu teenho vontadde de fazer. E mais oraçção também, porque
euu acho que ooração interccessória é m
muito importtante. Ah... lleria mais liivros também
m,
prrincipalmentte Ellen Whhite, pois sem
mpre citam no sermão e eu fico curriosa, mas aacho que
nãão é por faltaa de tempo, é preguiça mesmo.
EN
NTREVISTA
TADO 4 - AR
RTUR NOG
GUEIRA, 188 DE JULH
HO DE 20099
Peerguntas Dirretas.
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144- Qual tem sido a influuencia de seuus pais em ssua vida crisstã ? ( da mããe)
R:: Ah... achoo que boa, mmeu pai semmpre procurra fazer os ccultos em fa família, sem
mpre dando
coonselhos, fallando pra geente pôr Deuus em primeeiro lugar.
166- Como voccê acha que essa músicas influenciiam sua espiiritualidade??
R::Olha, (penssou um poucco) acho quue sim né? S Só que eu asssim né, sei lá, eu ouçoo para mim
sabbe, para mim
m não tem nnada a ver, mmas sei quee influenciam m sim, mas não sei te fa
falar como,
tem
m música quue por eu seer adventistaa, não deviaa estar ouvinndo mais.
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244- Como é o seu relacioonamento coom a igreja?? Se você puudesse dar uma
u nota, quual seria?
R:: Não muitoo como eu ddeveria, já aaté me cham
maram para pparticipar na
n recepção,, mas acho
quue eu deveria me empeenhar , mas aacho que euu me daria uuma nota 7.
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NTREVISTA
ADO 5 - EN
NGENHEIRO
O COELHO
O, 19 DE JU
ULHO DE 20009
Peerguntas Dirretas.
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R:: Aí está, euu já li até o capitulo 400 e alguma coisa do gêênesis, mas eu acho muuito chato,
tippo assim, see vai tentarr ler o gêneesis e não cconsegue, ppor isso esttou ainda nno capítulo
quuarenta e poucos, mas eeu vou chegaar no final.
144- Qual tem sido a influuencia de seuus pais em ssua vida crisstã ?
R:: Geralmentte eles semppre dão umaa moral, é faalando sobree Bíblia, tipo assim, o ppai sempre
associa um eppisódio comm a Bíblia.
166- Como voccê acha que essa músicas influenciiam sua espiiritualidade??
R:: (silencio, e pensa um ppouco) sincceramente nãão. Acho quue não atrapalha em nadda.
meelhor, pois a gente conhheceria todoo mundo e ppoderia debaater assuntos, é isso.
244- Como é o seu relacioonamento coom a igreja?? Se você puudesse dar uma
u nota, quual seria?
R:: Nessa igreeja realmentte não tem nnada pra fazzer, mas noo clube tem,, tipo assim
m eu e uma
ouutra amiga que,
q tipo asssim, a gentee quer ser ppastora, inveentamos um
mas históriass, mas tipo
assim, eu e mminha amigaa a gente acaaba tentanddo falar prass pessoas quue não são adventistas
a
daa minha uniddade, na esccola sabatinna eu acabo participanddo, faço obseervações e eu
e poderia
fazzer mais, e dou nota 6 pra mim. E Essa igreja é muito grannde e tem m muita gente, e em tudo
tem
m alguém melhor
m e nãoo sobra oporrtunidade prra gente.
NTREVISTA
EN TADO 6- AR
RTUR NOGU
UEIRA, 16 D
DE JULHO
O DE 2009.
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Peerguntas Dirretas.
177- Como voccê acha que essas musiccas influencciam sua esppiritualidadee?
R:: Sei lá, achoo que não faazem mau.
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Teerminada a entrevista convidei-ass para orarm mos, então a adolesceente pediu-m me alguns
coonselhos e perguntou-m
p me se poderiaa fazer um estudo
e Bíblico com elaa, sugeri quee fosse nas
sextas as 19hh e então, contei
c comoo minha Mããe se conveertera e coonvidei sua Mãe para
estudar conossco e ela proontamente aceitou.
a Nisso chegou o pai o Sr. A Antônio deppois de um
quuebra gelo, ddisse o motiivo que me levara a suua casa e esttendi o convvite também
m a ele que
dee pronto aceitou. Foi um
ma experiênccia marcantte para todoss.
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AP
PÊNDICE III - MODELO DE Q
QUESTION
NARIO
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