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Anoo 6 - Número 2 - 2º.

Semesstre de 2010
www.un
nasp.edu.brr/kerygma
pp.126-190

ARTIG
GOS

ESTU
UDO DA A
APATIA ESPIRIT
TUAL DO
OS ADOL
LESCENT
TES
NTISTAS
ADVEN S NO BRA
ASIL

B
Bruno Perreira, Emerson T. de Oliveirra, Paulo L. A Aguiar e Máb bio Coelho
Discentes da Faculdade A Adventista de T Teologia
do Centro Univerrsitário Adventtista de São Pa
aulo (Unasp)
Apressentada em fo
orma de monog grafia em noveembro de 2009
Orientad
dor: Adriani Milli Rodrigues, Ms.

Reesumo: Peloo estudo da população dos adolesccentes advenntistas do Brrasil, na faixxa etária
dee 11 a 18 anoos, a propossta desta pessquisa é investigar quaiis são as cauusas primáriias da
appatia espirituual desses addolescentes? Esta pesquuisa ajudaráá a estabeleccer hipótesees – que
deeverão ser teestadas a poosteriori – paara respondder quais sãoo as causas dda apatia esppiritual
doos adolescenntes adventisstas.
Paalavras-chaave: Adolesccentes, Advventistas, Appostasia.

STUDY OF
F THE SPIIRITUAL A
APATHY AMMONG AD
DVENTIST
T TEENAGE
ERS IN
BRAZZIL

Ab bstract: Byy the study thhe Adventisst teenager population


p in Brazil, beetween ages of 11 to
188 years old, the goal of tthis researchh is to invesstigate whatt are the prim
mary causess of the
sppiritual apathhy among thhese teenageers? This ressearch will hhelp to estabblish hypothheses –
whhich should be tested a posteriori – in an essayy to answerr what are thhe causes off such
appathy spirituual among A
Adventists teeenagers.
Keeywords: T
Teenagers, A
Adventists, A
Apostasy.

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A desppeito das muuitas atividaades dedicaadas aos adoolescentes, da


d faixa etárria de 11 a
188 anos, na Igreja Adventista do Sétimo Diaa, ainda é notória
n a aapatia espiriitual desta
poopulação. Neste
N traballho, o termoo “Apatia E
Espiritual” rrepresenta o interesse ssuperficial
naas coisas esppirituais quee parece ser característico de uma pparcela dos elementos ddesta faixa
etáária.

Deefinição do Problema
Ao esttudar a popuulação dos adolescentees (que com
mpreende a ffaixa etária de
d 11 a 18
annos) adventiistas no Brrasil, a prooposta destaa pesquisa é levantar quais são as causas
prrimárias da A
Apatia Espirritual dos A
Adolescentess Adventistaas no Brasil??

Ob
bjetivos
O objetivo geral deste trabaalho é com
mpreender quuais são ass causas priimarias da
Appatia Espiriitual dos Addolescentes Adventistass no Brasil.. Os objetiivos específficos deste
traabalho são: (1) Observvar se o nasccimento na igreja é um
m fator difereenciante ouu atenuante
quuanto ao graau de Apatiaa Espirituall do Adolesccente Advenntista; (2) Observar see a cultura
cibbernética hoodierna é um
ma causa pprimaria da apatia espirritual na poopulação esttudada, ou
appenas a mannifestação de outra caussa mais proofunda; (3) Observar se as causas e fatores
ideentificados podem ser aaplicados em
m nível naciional para toodas as com
munidades addventistas.

Ju
ustificativa
Esta pesquisa
p ajuddará a estabbelecer hipóóteses – que deverão serr testadas a posteriori
– para responnder quais são as cauusas da apaatia espiritual dos adollescentes addventistas.
Seendo de releevância paraa Igreja e paara a Famíliaa Adventistaa, pois quasse inexistem
m trabalhos
m do tema, iinvestiganddo suas caussas e não os sintomas.
puublicados (aaté esta dataa) que tratem
Taal conhecim mo o que seerá proporciionado nestee trabalho – ajudará a Igreja e a
mento – com
Faamília a peensar em sooluções maiis efetivas para a prooblemática dda espirituaalidade na
addolescência no âmbito da Igreja Adventista
A ddo Sétimo D
Dia. Os resuultados destaa pesquisa
são também rrelevantes ppara o SAL
LT e para fuuturos pesquuisadores, ppois pode ddirimir (ou
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coonfirmar) ceertos mitos sobre o asssunto pesquuisado e a iniciar disccussões quee busquem
sooluções paraa o problemaa em questão.

Liimitação
Em relação a apattia espirituaal dos responndentes, estta pesquisa llimita-se a fformar um
“aauto-retrato”” evitando metodologiias para meedir a espirritualidade – tais com
mo o faith
maaturity scalee1 e que foii amplamennte divulgaddo no meio adventista no
n trabalho que ficou
mo Valuegeenesis2 – poois, segundoo alguns crítticos, estas metodologiias tendem
coonhecido com
s altamentte influenciaadas por carracterísticass sócio-cultuurais3 e muiito cuidado tem de ser
a ser
mado para eevitar o exceesso de genneralizações que tais méétodos incorrrem.4
tom
Nesta pesquisa o termo “appatia espirittual” não é equivalennte ao intereesse deste
grrupo com as
a coisas da
d Igreja (m
mesmo porqque pode hhaver um aaparente intteresse na
soociabilizaçãoo que a Igrejja proporcioona), e sim o seu comprrometimentoo com Deuss5.
A pessquisa biblioográfica lim
mitou-se a fontes que abordassem
m especificaamente os
divversos ânguulos da esppiritualidadee do adolescente adveentista, no entanto – em casos
lim
mitados – fforam utilizzadas fontess bibliográfficas que, devido
d ao ttempo em qque foram
escritas, preccisaram ser contemporrizadas parra os nossoos dias, proocurando-see captar a
essência/princcípio do refe
ferido texto.

M
Metodologia
A mettodologia uutilizada serrá o da pessquisa exploratória enttrevistando--se alguns
pooucos indivvíduos das seguintes igrejas: (1)) Central dde Artur N
Nogueira; (22) Centro
1
C
Center for Spirritual Developpment in Childdhood & Adoleescence. “Reliigious Measurres: Faith Matuurity Scale.”
Ceenter for Spirittual Developm
ment. Disponívvel em
htttp://www.spiriitualdevelopm
mentcenter.org//Display.asp?P Page=measure1#maturity; Innternet (Consuultada em 15
de setembro de 22009).
2
Roger L. Dudleey, Valuegenessis : faith in thhe balance (Riiverside, CA: La Sierra University Press, 1992).
R
3
E
Eugene C. Roeehlkepartain, “What
“ Makes Faith Mature,”” Christian Ceentury, May 99, 1990, 496-4999.
4
D
Daniel E. Hall,, Keith G. Meaador, and Haroold G. Koenigg, “Measuring Religiousnesss in Health Reesearch:
Reeview and Crittique,” Journaal of Religion aand Health 477, no. 2 (June 22008): 134-1663.
5
G
General Conferrence of the Seventh-day Addventists' Executive Commiittee Annual C Council on Auttumn 1996,
“TTotal Commitm ment to God”. disponível em m
htttp://www.adveentist.org/belieefs/other_docuuments/other__doc7.html; Intternet (Consulltada em 16 dee abril de
2009). Este doccumento contem m uma visão adventista de consenso sobre compromettimento com Deus. D
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Unniversitário Adventista Campus AN


N/EC; (3) C
Central de Louveira.
L A
Através das eentrevistas
e ppesquisas bbibliográficaas, o métodoo exploratório de pesqquisa possibilitará a connsolidação
doo conhecimeento para o estabelecim
mento das hhipóteses quue serão verrificadas em
m pesquisa
suubseqüente. Os resultaddos serão annalisados de modo qualiitativo.
Serão entrevistaddos 12 sujeitos em cadaa igreja, divvididos nas seguintes cclasses: 6
fillhos de casaais adventisstas estáveiis (3 nasciddos na Igrejja e 3 que vieram parra a Igreja
reccentemente)) e 6 sujeitos filhos dee pais separrados (3 naascidos na Igreja e 3 que
q vieram
paara a Igrejaa recentemeente). Tambbém dividirr-se-á igualiitariamente os sujeitoss entre os
gêêneros massculinos e femininos. Também entrevistaar-se-á um pai/mãe, escolhido
aleeatoriamentte, de cada grupo.
g
Depois de concluuída a primeeira fase expploratória, uutilizar-se-á do método descritivo
– aatravés de qquestionárioos e do site relacionameentos ORKU
UT – para vverificar os resultados
traabalhados coom um publlico maior nna Igreja Addventista do Sétimo Diaa do Brasil,aanalisando
oss resultados de modo quuantitativo.
Os queestionários ppara a fase descritiva dda pesquisa serão aplicaados por connveniência
(abbordagem nnão-probabillística) com
m os alunos dos três cam ASP. Além de alunos
mpi do UNA
doo UNASP, uutilizar-se-á da Internet e outros meeios para applicar questiionários adiicionais de
moodo a garanntir que um mostra sejaa de residenntes fora do estado de
m mínimo dee 25% da am
Sãão Paulo, viisto que e uum dos objeetivos destaa pesquisa sse testar a ttransculturalidade das
caausas da appatia espiritual contraastando-se oos resultadoos reveladoos pela am
mostra dos
ressidentes e não
n residentees em São P
Paulo.

Fu
undamentaação Teóricaa – Uma Viisão Geral
Apesaar de praticcamente ineexistirem obbras publicadas sobre as razões da apatia
esppiritual do adolescentee Adventista do Sétim
mo Dia, tom
mou-se por bbase uma aamostra da
litteratura dispponível no m
meio evangéélico para agregar ao qque foi produuzido sobree o assunto
daa espiritualiddade adolesscente no meio
m adventiista nos últiimos 30 anoos. Quandoo possível,
foram utilizaddas fontes bbibliográficcas referentees a populaação específfica dos addolescentes
Addventistas ddo Sétimo D
Dia (ASD), apenas utilizando-se m
materiais abordando addolescentes
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dee outros gruupos religiossos quando inexistissem


m referênciaas bibliográáficas aplicááveis a um
deeterminado ttópico da espiritualidadde juvenil no
n meio Addventista ou quando estte material
soobre outros grupos agreegasse e/ouu expandissee os pontoss abordados na literaturra sobre a
esppiritualidadde do adolescente ASD.

O que é “Apaatia Espirittual”


Como declarado anteriormen
a nte, a ênfasee deste trabaalho está noo estudo das causas da
Apatia Espirritual” adoleescente na IIASD. O ffoco do estuudo não é a “Apatia Reeligiosa” -
“A
m a Igreja – por vezes
ouu, em outrass palavras, o esfriamennto das relaçções instituccionais com
maanisfesta noos adolesceentes da IA
ASD, pois qquase a tottalidade da produção aacadêmica
dissponível veersa sobre eeste tema. O foco desste estudo é o descobriimento das causas da
Appatia Espiriitual – i.e., o esfriamennto da relaçção íntima com Deus e alienaçãoo as coisas
esppirituais – que
q assola a adolescênccia dentro daa IASD.
O pesqquisador addventista Rooger Dudleyy, dos Estadoos Unidos, dá um diagnóstico da
appatia espirituual de uma ggrande parcela da juvenntude advenntista nos Esstados Unidoos. Depois
dee entrevistarr 1.523 joveens, concluiiu que apenaas 13% liam
m a Bíblia ddiariamente e só 12%
fazziam o cultto familiar, no entantoo iam regullarmente a Igreja.1 Por
P isso este trabalho
addotará com
mo medida da espiriitualidade o grau dde afastameento da nnorma de
coomprometim membro de igreja com
mento do m m Deus, cconforme ddefinida pello Comitê
Exxecutivo da Associaçãoo Geral dos A
Adventistas do Sétimo Dia:
Total coommitment innvolves, prim marily, total acceptance of the principles of Chrristianity as
outlined in the Biblee and as suppported by thhe Spirit of Prophecy. […] Each Seventh-day
S
Adventisst, whether ddenominationnal employeee or laypersoon, is promissed the gift oof the Holy
Spirit whhich will enaable spiritual growth in thhe grace of thhe Lord and wwhich will emmpower the
developm ment and usee of spiritual gifts in witnness and serviice. The pressence of the Holy Spirit
in the liffe of the believer is dem
monstrated byy maintainingg, where possible, a Chriistian home
where thhe standards and principles of Christ are both taugght and exem mplified, expperiencing a
life thatt rejoices in the assurannce of salvattion, is moved by the H Holy Spirit tto effective
personall witness to others, and which expperiences in Christ a graacious characcter that is
consistennt with God's will as reveealed in His Word,
W using the spiritual gifts God haas promised
each onee, dedicatingg time, spirittual gifts, annd resources, prayerfullyy and system matically, in
Gospel pproclamationn and, individdually as well as part of a church famiily, becomingg the Lord's

1
R
Roger L. Dudleey, Why our teeenagers leavee the church : personal storiies from a 10 yyears study (W
Washington,
D.C.: R&H Publlishing Associiation, 2000), 442.
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salt andd light throuugh sharing His love inn family life fe and commmunity serviice, always
motivateed by the sennse of the sooon return of thhe Lord and His commannd to preach His Gospel
both at home
h and afaar.1

A apatiaa espiritual não é bináriia (i.e., sim//não) pois, dde acordo coom Dudley,, “é difícil,
se não impossível, coloccar um pontto na escalaa acima ondde os estudanntes começam a ficar
aliienados [esspiritualmennte]. Aliennação e nãoo-alienação não constittuem uma dicotomia
claara, mas um m gradual”.2
m continuum
A espiritualidade aadolescente,, contrarianndo o senso comum e os mitos prrevalentes,
nãão é caractterizada poor alienaçãoo às coisas espirituaiis (i.e., “appatia espiriitual”) ou
hoostilidade coontra a religgião (“apatiaa religiosa”)). É igualm
mente erradoo assumir quue a apatia
esppiritual e mesmo
m a apaatia religiosaa seriam coomponentes naturais a ppsiquê adoleescente ou
ma fase neecessária aoo seu deseenvolvimentto.3
um David Ausbel, em sua obra
o sobre
deesenvolvimeento adolesccente afirm
ma: “Just aas adolescennce brings nno great uppheaval in
mooral structuure, it effects no revolution in religious belief
b or acctivity. Coontrary to
wiidespread oppinion theree is no ramppant repudiaation of religgion during the adolesceence.”4.
Muitos pesquisadores indicam
m que o períoodo da adollescência sãão os anos nnos quais o
addolescente teem crescentte interesse em assuntoss espirituaiss. Em uma obra sobre psicologia
Dorothy Rogers afirma:
addolescente, D
Typicallyy, the adoleescent subscrribes to tradditional belieefs and, to a considerabble degree,
practicess the ritualisttic aspects of
o religion. H His knowledgge of his religious faith iis probably
low, althhough his conncern and intterest in religgion is quite hhigh.5

Poossíveis Cau
usas
Em tooda a bibliografia consuultada sobree a espiritualidade adoolescente coonstatou-se
um
ma concentrração de obbras na fasee pré-apostaasia – ondee o jovem já está esfriiando suas

1
G
General Conferrence of the Seventh-day Addventists' Executive Commiittee Annual C Council on Auttumn 1996,
“TTotal Commitmment to God”.
2
R
Roger L. Dudleey, Why teenaagers reject relligion... And w
what to do aboout it. (Washington, D.C.: R&
&H
Puublishing Association, 1978)), 24.
3
Ibbid., 14.
4
D
David P. Ausubbel, Theory annd Problems off Adolescent development
d (NNew York, NY Y: Grune and SStrantton,
1954), 268, citaddo em Dudleyy, Why teenageers reject religgion..., 24.
5
D
Dorothy Rogerrs, The Psychoology of the Addolescence, 2nnd ed. (New Y York, NY: Applleton-Centuryy-Crofts,
1972), 215.
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rellações instittucionais coom a igreja e já, por veezes, manifeesta antagonnismo a religgião – que
neeste trabalhoo identifica--se como appatia religiossa. A despeeito disso obbservaram-sse algumas
caausas provávveis desta appatia, que aiinda necessiitam de valiidação em capítulos possteriores.

Naascimento oou não em F


Família Ad
dventista
Neste ponto da pessquisa, não sse pode afirm
mar com ceerteza se o nascimento
n eem família
m influênciaa positiva ouu é um atenuuante a apatia espirituaal do adolescente. No
addventista tem
enntanto é dignno de nota o fato de que
q a Bíbliaa reafirma seeguidamentte em suas páginas
p as
paalavras de S
Salomão sobre a impoortante funçção da famíília. Ellen White amppliou estes
coonceitos nos parágrafos abaixo:
Em sua sabedoria, o Senhor determinou quee a família seja a maior dentre todoss os fatores
educativvos. [...] Ali, tendo os seuus pais como instrutores, terá a criançça de aprendeer as lições
que deveem guiar porr toda a vida – lições de reespeito, obeddiência, reverrência, domínnio próprio.
As influuências educaativas do lar são uma forrça decidida para o bem e para o maal. [...] Se a
criança não é instruuída corretam mente ali, S
Satanás a edducará por m meio de fatoores de sua
escolha. Quão imporrtante pois é a escola do llar. Olhai parra o círculo ddo lar como uuma escola,
onde esttais preparanndo os filhoss para o cum mprimento dee deveres noo lar, na sociiedade e na
igreja.1

Além disso,
d “o Drr. Loren Mooshen, do Innstituto Naccional de Saaúde Mentall, analisou
daados do censso americanno e descobrriu que a ausência de um
m pai é um fator mais fforte que a
poobreza que contribuem para a delinqüênncia juveniil”2. Profissionais da área de
acconselhamennto familiaar reconhecem a im
mportância dos pais como moodelos de
coomportamennto, especiallmente em aassuntos esppirituais.
Mantenhha um compportamento ccristão todo o tempo. A As experiênccias cotidiannas influem
muito naa experiênciaa religiosa da
d criança. Os
O pais que ddão instruçãoo religiosa aao seu filho
devem leevar em contta este fator. Se queremoos que nossoss filhos adquiiram valores espirituais,
devemoss dar-lhes um
m bom exem mplo. a Imaggem visual qque a criançaa faz de Deuus pode ser
mbinação doss quadros quee contempla sobre Ele e ddas histórias que escuta.3
uma com

Em vistta do que ffoi dito até aqui, perceebem-se inddicadores dee que – maais do que
1
Ellen G. Whitee, O Lar advenntista, 13a ed. ((Tatuí, SP: Caasa Publicadorra Brasileira, 2003),
E 2 182.
2
Joosh McDowelll, The Father Connection: How H You Can Make the Diff fference in Youur Child's Self-
f-Esteem and
Sennse of Purpose (Nashville, TTN: Broadmann & Hoffman,, 1996), 4.
3
Nancy Van Pellt, Filhos: Eduucando com suucesso (Tatuí, SP: Casa Publlicadora Brasileira, 1998), 133.
N 1
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naascer em um
m lar adveentista – peertencer a uma famíliia cristã sinncera e dedicada no

cuumprimento, por preceiito e exempplo, da ordem


m bíblica de
d instruir os filhos nass coisas de

Deeus (Dt 6:6--7) é um fatoor determinnante para a saúde espiriitual.

A pedaggoga e teóloga Alexanndra guerra, em um de seus livross, faz uma ddeclaração


quue captura a essência daa problemátiica ao afirm
mar:
Uma daas característticas do sécuulo XXI é a terceirizaçãão, ou seja, passar para terceiros a
realizaçãão de determ minadas tareffas. Para eviitar trabalho e dores de cabeça, conttrata-se um
profissioonal especiallizado para cuidar de ddeterminadoss setores. C Chegamos aoo ponto de
terceirizar até a criaçção de nossoss filhos!1

M
Mídia e Tecn
nologia

Hodiernamente é substanciaal o tempo que a míddia, em esppecial a teleevisão e a


m tomado doo cotidiano de criançass e jovens. À luz de
intternet, e os jogos eletrrônicos tem
Filipenses 4:88 e outros teextos bíblicoos, isto é muuito preocuppante. Especialistas em
m educação
fam
miliar tem sido unânim
mes em afiirmar que “Toda
“ a ativvidade que absorva um
ma grande
poorção do teempo da criiança ou addolescente exercerá um
ma influênccia poderossa em seu
mo a criançaa, em médiaa, assiste a uumas três hhoras de teleevisão por dia, isso a
caaráter. Com
inffluência graandemente”..2
Apesaar da fontee não citar a explicittamente a internet ouu jogo elettrônicos –
prrovavelmentte pelo fato desta não sser tão omniipresente naa data de puublicação coomo hoje –
tuddo o que foi
f dito podde ser iguallmente apliicado para mídias maiis tecnológiicas como
viddeogames e a Internet. A qualidadde do conteúúdo e o tema de maior preocupaçãão dos pais
moodernos, de acordo com
m a seguintee citação de Van Pelt:
O Tem ma da televisão impressiiona a maiooria dos paiss no sentidoos positivo e negativo;
reconhhecem que ela pode servir para entretter seus filhoos, mas muitoos se preocuppam com o
conteúúdo dos progrramas que apparecem na teela. Um estuudo sobre o aassunto demoonstrou que
nos últtimos anos, o número dde programaas relacionaddos a violênccia aumentou cerca de
noventta por cento.3

1
A
Alexandra Gueerra, Infância: O melhor tem
mpo para semeear (Belo Horiizonte: Betânia, 2006), 51.
2
V
Van Pelt, Filhoos..., 130.
3
Ibbid.
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Essta preocuppação e paarticularmennte preocuppante se annalisado coonjuntamentte com a


caaracterizaçãoo da realidadde de hoje ooferecida peela seguinte declaração::
A form
mação do carááter agora é eletrônica: A tela e os joogos cuidam disso. Muittas meninas
se vesttem e agem iimitando toddas a sensuallidade das appresentadorass de TV; maaquiagem e
"cantaddas" nos menninos já são comuns.
c Os garotos falam e se portamm seguindo oos modelos
que têm
m de violênccia e desrespeeito; chutamm, batem e quuebram. A eduucação moraal e cristã já
virou ffunção da Iggreja. Pais ccristãos levam
m as criançaas para as claasses bíblicaas, a fim de
descannsarem de mais
m essa reesponsabilidaade. Muitoos nem sabbem se seuss filhos já
confessaram a Jesuus como Senhhor e Salvadoor.1

Apesar das fortes innfluências audiovisuais


a s da internett, televisão e jogos, devve-se notar
oss princípioss que atuam
m na mentte, independdente do m
meio, que são
s sumarizzados nas
seguintes palaavras de Ellen White:
Satanás sabe que, em alto grau, o espírito é afetado poor aquilo dee que se alim menta. Está
tentandoo dirigir tantoo os jovens como os dee idade maduura à leitura de romancees, contos e
outra liteeratura. Os leeitores de tall literatura toornam-se incaapazes para oos deveres quue têm pela
frente. V
Vivem uma vvida irreal, nãão sentindo desejo d de buuscar as Escrituras para se alimentar
do manáá celeste. A m mente que nnecessita se rrobustecer é enfraquecidaa, perdendo o poder de
estudar as grandes vverdades rellacionadas coom a missãoo e obra de Cristo - verdades que
revigoraariam a mentte, despertariiam a imaginnação, ateanndo um fortee e fervorosoo desejo de
vencer aassim como C Cristo venceuu.2

Assim, meios mennos tecnolóógicos, pressentes em ttodas as cuulturas, poddem afetar


neegativamentte a espirituualidade. Sobre a música,
m Elleen White teem, dentre muitas, a
seguinte declaaração:
A músicca tem ocupado as horass que deviam m ser devotaadas à oraçãão. A músicaa é o ídolo
adorado por muitos professos crristãos observvadores do ssábado. Sataanás não faz objeções à
música, uma vez quee a possa tornnar um camiinho de acessso à mente ddos jovens. T Tudo quanto
desviar a mente de Deus,
D e emprregar o temppo que devia ser votado a Seu serviçoo, serve aos
fins do inimigo. Ele opera através dos meios qque mais forrte influênciaa exerçam parra manter o
maior núúmero possíível numa aggradável abssorção, enquaanto se achaam paralisaddos por seu
poder. Q
Quando emprregada para fins
f bons, a música
m é umaa bênção; maas é muitas vezes
v usada
como um m dos maiss atrativos innstrumentos de Satanás para enredaar almas. QuandoQ mal
empregaada, leva os nnão consagraados ao orguulho, à vaidaade, à tolice. Quando se lhe
l permite
tomar o lugar da devvoção e da preece, é uma teerrível maldiçção.3

1
G
Guerra, Infânciia.., 63.
2
E Mensagem aos jjovens, 13a edd. (Tatuí, SP: C
Ellen White, M Casa Pulicadora Brasileira, 22004), 271-2772.
3
Ibbid., 295.
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Ou
utras Possííveis Causas

Numerosas outrass causas podem ser apoontadas, maas na literatuura que verrsa sobre o
addolescente aadventista, sobressai-se
s e a questão dos sermõees de Sábaddo. Roger D
Dudley, em
seu primeiro trabalho1 nno assunto, reconhece que o serm
mão de Sábaado pode seer chato e
maassante, nãoo se aproxima da vidda vivida por nossos jjovens e addolescentes.. Mesmo
addolescentes desinteressaados em cooisas espirituuais expressarão aprecciação por m
mensagens
quue realmentte toquem sseu coraçãoo. Em suaas pesquisaas mais recentes2 este indicador
coontinua presente.
mais citada em suas peesquisas3 sãoo relacionaddas com a coonstatação
A seguunda causa m
dee que os adoolescentes nnão vem a im
mportância de "pertenccer" a Igrejaa e não vêem
m a beleza
quue da parte qque ela (a iggreja) tem nno plano dee Deus para eles. Eles, as vezes, nnão sentem
orrgulho de peertencer à Iggreja e não tem o sensoo de importâância e reallização que o trabalho
cuuidando uns dos outros (e também o trabalho dde evangelizzação) traz.

Trransculturaalidade das Causas


Toodas as pesqquisas sobree religiosidaade adolesceente, especiaalmente denntro da
Igreja Adventtista do Sétim
mo Dia, forram conduzzidas regionalmente. Feelizmente allgumas
pooucas pesquisas foram cconduzidas a nível naciional, ao lonngo de três ddécadas, prooduzido
ressultados connsistentes. O
Os resultadoos destas, peesquisas connduzidas e/oou coordenaadas pelo
peesquisador aamericano R
Roger Dudleey, parecem indicar quee, até certo pponto, pode--se extrair
ressultados connsistentes em
m uma pesqquisa a nívell nacional, m
mesmo com
m diferenças culturais
enntre as popullações estuddadas e aindda assim prooduzir resulttados úteis.

Reesumo
O apannhado bibliográfico, reevisado nestte capítulo, forneceu diiversos subssídios para
a definir apattia espirituaal como um
m esfriamentto do relaciionamento íntimo
í com
m Deus e a

1
D
Dudley, Why teeenagers rejecct religion..., 222.
2
D
Dudley, Why our teenagers lleave the churrch …, 46-108.
3
D
Dudley, Why teeenagers rejecct religion..., 223.
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aliienação das coisas espiirituais. Aléém disso, a ddemolição ddo mito de que
q a apatiaa espiritual
é intrínseca
i a esta fase daa vida, conttribui para a análise claara das causaas da apatiaa espiritual
doos adolescenntes da IASD
D.
Apesaar de, neste estágio da pesquisa, não
n se podeer afirmar com
c certezaa sobre as
caausas da apaatia espirituaal do adolesscente advenntista, existeem fortes inndicações naa literatura
dee que pertenncer a uma família gennuinamente adventista que vive e suporta os princípios
bíbblicos apareenta ser maais importannte como fattor mitigantte do que teer nascido eem família
noominalmentee adventistaa.
Há inddicações forrtes de a míddia, jogos eletrônicos e a internet ttambém sejaam fatores
d apatia espiritual.
quue podem contribuir para a evvolução poositiva ou negativa da
Apparentemennte, o fator preponderan
p nte de como este quadroo vai evoluirr – i.e., se a influência
será positiva ou negativaa no relacionnamento esppiritual do adolescente
a – são a quaalidade do
coonteúdo e a quantidade de tempo qque os jovenns ficam exxpostos a esttes. Infelizm
mente, não
háá muitas pessquisas sobrre este temaa que tenham
m sido realizzadas em esscala nacionnal, mas os
pooucos trabalhhos deste poorte culminaaram em ressultados connsistentes.

Coonclusão Paarcial
Neste capítulo fizzemos uma bbreve expossição biblioggráfica dos fundamento
f os teóricos
quue embasarãão o restantee deste trabaalho. Vimoss que, longee de ser algoo binário, a A
Apatia
Esspiritual do adolescentee adventista é um continnuum graduual. O capítuulo removeuu mitos
soobre o fenôm
meno da apaatia espirituaal adolescennte na IASD
D – o que perrmite maiorr clareza e
obbjetividade ppara a conseecução da peesquisa – e delineou váárias indicaçções de quaiis as
caausas deste ffenômeno quue serão tesstadas no resstante deste trabalho.

Peesquisa Exp
ploratória
m por objetivvo relatar ass entrevistas realizadass, de 31 de maio à 17
Este ccapítulo tem
dee junho, com adolesceentes advenntistas (de 12 à 18 annos) da Igrreja Centrall de Artur
Noogueira, Louuveira e da Igreja do U
UNASP, connforme proposto na introdução – noo subtítulo
“M
Metodologiaa” – destee trabalho. Apesar dde, devido a exiguidade do temppo, serem

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enntrevistados apenas seeis sujeitos,, procurou-se manter um sujeitoo em cada categoria


deefinida na m
metodologiaa. Na escoolha dos suujeitos, proocurou-se diversificar a seleção,
escolhendo-see pessoas coom variadoss graus de coomprometim Deus.1
mento com D
Todas as entrevisttas – de, em
m média, 30 minutos – fforam gravadas e os enttrevistados
estavam cienttes disso, teendo assinaddo o termo dde consentim
mento livree e esclareciido, cujo o
moodelo está em
e anexo. As
A entrevistas foram, eem sua maiioria, conduuzidas nos domicílios
d
doos entrevistaados, provoocando reaçções muito boas em toodos os sujjeitos, senddo que em
muuitos casos os entrevisstados (e seeus pais) inntentaram em colaboraar com o peesquisador
suugerindo novvas perguntaas para “enrriquecer” a entrevista.
e
Este capítulo faará o brevve resumo das entreevistas, conntrapondo-aas com o
levvantamento bibliográfiico previam
mente realizaado e, por isso, terá a mesma esstrutura de
tóppicos do cappítulo anteriior.

O que é “Apaatia Espirittual”


Como declarado anteriormen
a nte, a ênfasee deste trabaalho está noo estudo das causas da
Apatia Espirritual” adoleescente na IASD, de accordo com o conceito previamente
“A p definido.2
Coomo já disccutido anterriormente, o adolescennte não é aalienado as coisas espiirituais ou
poossuí hostillidade a religião.
r Todos os entrevistaddos, indepeendente do grau de
T
coomprometim
mento com Deus, dem
monstraram preocupaçãão e insatissfação com
m sua vida
esppiritual. A entrevistadda 3, quandoo perguntadda o que elaa mudaria em
m sua vida espiritual,
resspondeu o seguinte:
s
Queriaa fazer ano bíblico que euu tenho vonttade de fazerr. E mais oraçção também,, porque eu
acho que
q oração intercessória é muito importante. Ah... leria mais livros também,
princippalmente Elleen White, poois sempre ciitam no serm
mão e eu ficoo curiosa, maas acho que
não é ppor falta de teempo, é pregguiça mesmo..

Também
m confirmanndo o que jáá foi descrito anteriorm
mente, apesarr do conheccimento do
addolescente eem coisas espirituais pooder ser baaixo, o seu iinteresse neelas é alto. Todos os
1
V
Ver o documennto da Generall Conference oof the Seventhh-day Adventissts' Executive Committee Annnual
Coouncil on Autuumn 1996, “To
Total Commitmment to God”, citado anteriormente neste trabalho.
t
2
O esfriamento da relação íntima com Deuss e alienação aas coisas espirrituais – que asssola a adolesccência
denntro da IASD..
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enntrevistados,, quando peerguntados se – ao obbservar os aacontecimenntos – achhavam que


Jesus logo vooltaria, foram
m unanimess em afirmaar que sim, e muitos deemonstraram
m o desejo
dee estarem láá com suass famílias. Sobre estee tema, a E
Entrevistadaa 3 se pronnunciou da
seguinte maneeira:
Sinto peelos acontecimentos ulltimamente,, guerra, ehh o amor quue iria se essfriar, todo
mundo ta meio quue esfriando, e há essses aconteccimentos dee avião cainndo, esses
negócioos que passaam no jornall.

Poossíveis Cau
usas da Apaatia Espirittual

Como evidenciaddo na seção anterior,


a o aadolescente pode maniffestar sinais de apatia
esppiritual, maas não é indiiferente a essta situação. Todos os eentrevistadoos manifestaaram-se
inssatisfeitos ccom sua vidaa espiritual. Por isso deeve-se observar com cuuidado ao innvestigar
as possíveis ccausas.

Naascimento oou não Em Família Ad


dventista

Todos os adolesscentes enttrevistados enfatizaram


m a imporrtância da influencia
fam
miliar em sua vida espiritual. Mesmo aqueles quue tinham pais não-aadventistas
ennfatizaram a influencia destes em sua vida esspiritual. Doos sujeitos eentrevistadoos, aqueles
quue aparentaavam ter um
u maior ccomprometiimento com
m Deus, attribuíam esste fato a
inffluência dos pais. O E
Entrevistado 2, quando perguntadoo sobre a inffluencia de seus pais,
resspondeu:
Bom, ggraças a Deuus, a influênccia dos meus pais tem siddo muito boaa. Acho que ffoi graças a
eles quue eu comeceei a ter uma boa
b comunhãão com Deus e pouco a poouco eu comeecei a fazer
o cultoo sozinho, maais meus paiss foram uma grande ajudaa pra eu ter uuma boa com
munhão com
Deus.

Como já afirmado anteriormennte na pesquuisa, aparenntemente o ffato de perteencer a um


larr cristão, dee pais devottos e dedicaados é mais importantee do que nascer na igreeja. Sobre
istto, é interessante notar a declaraçãão do entrevistado 1 – qque é adventtista apenass há 3 anos
– que
q afirmouu o seguinte:
Minha m
mãe, ela me iinfluencia baastante porquue ela gosta m
muito que euu fique na iggreja. Então

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ela me innfluencia sim


m. Mas as vezzes fico meioo frio só que ai busco maiis também noos amigos e
mais a minha
m mãe m me influenciia sim porquue ela gosta muito que eu fique na igreja. Ela
sempre m me influenciiou desde peequeno. Porquue, cria o m menino no cam minho em quue ele deve
andar e qquando ele crrescer ele vai seguir semppre. Então ela foi desde sempre assim
m.

Neste quesito
q notouu-se que oss adolescenttes que tem pais genuinnamente cristão – que
ennsinam por preceito e exemplo – tem vantaggem sobre os outros, pois os seuus pais os
inccentivam e estimulam cconstantemeente em seuu crescimentto espiritual.

M
Mídia e Tecn
nologia

A tecnnologia faz pparte da vidda dos adoleescentes. M


Mesmo os quue não tem uum contato
maaior com a iinternet, posssuem compputador pesssoal, MP3, iiPod, Videoo-games e ceelulares de
últtima geraçãão que levam
m a internet com eles poor onde quer que eles vão,
v sem conntar o fone
dee ouvido quee não desgruudam de seuus ouvidos ppor nada.
A entrrevistada 3, por exempllo, usa cercaa de seis horas diárias dde internet, possuindo
staatus de “PO
OP” no Orkuut, com maiss de mil amiigos, cerca de dezesseis mil scrapss (recados)
poostados e maais de mil e oitocentos amigos no MSN. A enntrevistada 4 relata que se os seus
paais permitisssem, ela ficaaria mais tem
mpo na internet:
Ah, meeu pai não deeixa muito não,
n a gente ffica pouco, nnão fica muitoo não. Nem todo dia eu
entro, mas
m quando eu entro, tipoo assim, fico uma hora ouu duas. Mas nnão fico, poiss meus pais
não deixo, mas se deixassem
d ficcaria mais.

Paara eles, a iinternet diviidiu as erass. Conformee discorridoo anteriormeente, especiialistas em


edducação fam
miliar tem siido unânimees em afirm
mar que “Tooda a atividade que abssorva uma
grrande porçãoo do tempoo da criançaa ou adolesccente exercerá uma inffluência podderosa em
seu caráter.”.1

Ou
utras Possííveis Causas
Ao enntrevistá-loss, imerge-see em seu m
mundo em ccontextos diversos,
d sennte-se que
ouutras questõões pouco eestudadas affetam sua eespiritualidaade. Em seeus relatos oobserva-se
quue a igreja eem que freqqüentam tem
m feito pouuco ou quasse nada porr eles. Se ppudessem,

1
V
Van Pelt, Filhoos..., 130.
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toddos fariam algo para m


mudar a igrreja, inserinndo program
mas voltadoos diretamennte a eles,
cuultos jovens mais consstantes e atiividades socciais mais rotineira.
r S
Sentem quee precisam
meelhorar espiiritualmentee, mas senteem também que a igreja precisa m
melhorar parra que isso
acconteça na vvida deles. R
Respondenddo o que muudaria na igrreja, a entrevvistada 4 reespondeu o
seguinte: “[siilêncio] Achho que mennos panelas e mais visãão, mais cuultos voltadoos para os
jovvens, e é bem isso, acho que falta maiss espaço, ààs vezes, ppara os addolescentes
paarticiparem””.
A entrrevistada 5 expande esste conceito ao deixar transparecer
t r que os addolescentes
quuerem estar mais envollvidos com as questões da igreja e sentir-se mais acolhhidos. Ela
afi
firmou:
Eu divvidiria em peequenas igrej ejas. [Freqüennta a igreja do UNASP]] tipo a igreeja ser uma
famíliaa, entendeu? Se reconheccer a igreja ccomo uma fa família, quantto menor o ggrupo seria
melhorr, pois a gentte conheceriaa todo mundoo e poderia deebater assunttos, é isso.

Muitos deste tem


m no culto dde sábado a sua única oportunidadde de relaciionamento
coom Deus, e se isso nãoo acontece é desastrosso para eless. O entrevistado 1, accrescentou
tam
mbém a múúsica como uum fator de forte influencia em suaa vida espiriitual ao afirm
mar:
Agora,, elas só vão me deprimir e me deixaar como era aantes de entrrar na igreja.. Porque eu
ouvia m
muito elas anntes de entrarr na igreja. E
Então eu era uum moleque muito deprim
mido, então
se eu ouvir
o elas dee novo eu vou voltar a sser deprimiddo de novo iigual eu era antes. Não
quero nnão. Não queero mesmo.

Muito embora a m
maioria dos entrevistadoos não perceebesse a inffluencia da m
música em
suua vida, o eentrevistadoo 2, que naasceu em faamília adveentista, recoonheceu tam
mbém esta
inffluência e ddesejou muddar de atitudde em relaçção a músicaa que ouviaa. Ao ser quuestionada
quue tipo de m
música ouviaa, ele responndeu: “Bom
m, teve um período quee eu estava escutando
múúsicas que eram do m
mundo e agoora meu com
mputador, meu
m ipode e o meu mpp3 só tem
múúsica cristã””.

Trransculturaalidade das Causas


Entrevvistou-se joovens de divversos extratos sociaiss, provenienntes de várrios países
(E
Estados Uniddos, Peru e Brasil) e qque vivem e comunidaddes diversass. Observaamos pelos
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rellatos das entrevistas que as dificuldades


d e necessiidades são muito sem
melhantes,
fornecendo um
ma indicaçãão de que, sem sua maaioria, o im
mpacto cultuural sobre a questão e
peequeno.

Reesumo
O apaanhado bibliográfico aoos ser conttraposto com
m as entrevvistas revisaadas neste
caapítulo, connsolidaram a ideia, já apontada nna pesquisaa bibliográffica, de quee a apatia
esppiritual nãoo é intrínsecaa à psiquê aadolescente. Notou-se ttambém quee, apesar dee por vezes
muitas infoormações e conhecimenntos em quuestões espiirituais, seuu interesse
nãão possuir m
neelas é grandde. A pesquiisa explorattória também
m consolidoou a hipótesse de que ppertencer a
um
ma família genuinameente cristã, independennte do tem
mpo que estta frequentaa a Igreja
Addventista doo Sétimo D
Dia, é um ddos fatores que mais contribui ppara o fortaalecimento
esppiritual do aadolescente.
O tem
mpo que os aadolescentess entrevistaddos gastam na internet e em outraas mídias é
prreocupante, pois, confo
forme discoorrido na fuundamentaçção teórica deste trabaalho, tudo
aqquilo que abbsorve o tem
mpo acaba influencianddo o caráter. As indicaações muitoo fortes no
coonteúdo dass entrevistass que o adoolescente seente falta dde uma igreeja mais unnida e que
ateenda melhhor as suaas necessiddades espiirituais, nãão apenas sociais. Q
Quanto a
traansculturaliddade das caausas, até aqqui se observvou que, apesar de ter ssua influênccia sobre o
tem
ma, esta é pequena.
p

Coonclusão
Neste capítulo foii feito um bbreve resumo da pesquiisa exploratóória, realizaada através
dee entrevistass. Observouu-se que ao se comparar a fundameentação teórrica com o observado
naas entrevistaas, pode-se afirmar quee os adolesccentes que ppertencem à famílias aadventistas
quue vivem e ppraticam os preceitos ddesta denom
minação aparrentam ter uum comprom
metimento
maaior com Deeus, estandoo mais imunnes a apatia espiritual. Não se podde deixar de notar que,
meesmo entre aqueles quue tem pais adventistas, há os quee praticam a paternalidade cristã,
maas não a saacerdotal, ouu seja, comppram a liçãão mais nãoo estudam com eles; leevam-os à

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igrreja, mas nnão se asseentam com eles; limittam o temppo de uso da internett mas não
coontrolam o conteúdo ppor eles visstos; pedem
m para baixxar o volum
me do som
m mas não
intterferem noo estilo de m
músicas que eeles ouvem..
Nota-sse também que a igrejja necessita atender meelhor as necessidades espirituais
doos adolescenntes, desenvvolvendo proojetos e culttos (não shoows, que tam
mbém não é o que eles
deemonstraram
m querer) quue os envolvvam e atenddam, pois m
muitos adoleescentes tem
m no culto
dee sábado o sseu único allimento esppiritual paraa a semana. Uma alterrnativa que parece ser
viáável é o quue parece terr sido sugerrido por um
m dos entrevvistados (enntrevistada 5),
5 que é a
criiação de peqquenos gruppos por e paara adolescenntes.
A sincceridade com
m a qual oss adolescenttes responderam a entrrevista, espeecialmente
quuando se perrguntou sobbre seus sonhhos, a volta de Jesus e o que eles m
mudariam em
m sua vida
esppiritual, dem
monstram qque estes am
mam a Jesuss e, em essêência, entenddem que prrecisam ter
um mais por queestões diverssas não tem conseguidoo vivenciar
m compromiisso formal com Ele, m
tall experiênciia, fazendo--nos pensar que a Igrejja pode e deeve (com uurgência) reaalizar algo
em
m favor desttes, pois estees estão abeertos e ansioosos por estaas mudançass.

Peesquisa Desscritiva e Análise de Dados


D
A pesqquisa – desccritiva em suua natureza e de cunho quantitativoo – foi realiizada entre
cinnco e treze dde novembrro de 2009 e nove com adolescentee de 11 à 188 anos. O innstrumento
dee coleta foii um questiionário fechhado (em aanexo) e fooi aplicado com usanddo-se uma
abbordagem nãão-probabilíística (por cconveniênciaa) com os aalunos dos trrês campi doo UNASP,
tottalizando 2770 questionáários. Em aadição a estees, quarentaa e cinco quuestionários adicionais
foram aplicaddos, utilizanndo-se o jullgamento doos pesquisadores , a suujeitos de outros
o para
auumentar a reepresentativiidade da am
mostra, a nívvel nacional. O tamanhoo da amostraa – de 315
quuestionários – foi ccalculado com basee numa ppopulação total assuumida de
mente 131.0000 adolesceentes1, considerando um
approximadam ma margem
m de erro am
mostral de
5%
%, 95% de probabilidad
p de e um desvvio padrão dde 5,1.

1
NNúmeros obtiddos computanddo-se o número de Desbravaadores em todaas as uniões brasileiras, connforme
forrnecido no relaatório de estattísticas do Minnistério Jovem
m da Divisão S
Sul-Americanaa da Igreja Advventista do
Sétimo Dia, que gentilmente ccedeu os dados.
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As quuestões foram
m elaboradas para traççar um perffil dos entreevistados, pprocurando
abbranger as situações de relacionam
mento pessoaal com Deuus, com a faamília e com
m a igreja,
beem como deescobrir com
mo eles gastam seu tem
mpo para quue assim foosse possíveel se traçar
paaralelos e fa
fazer análisees para estuudar as cauusas da inddiferença laatente no addolescente
addventista do Brasil.
N
Neste capítullo serão aprresentados o perfil da amostra e oos resultadoos de cada
um
m dos gruupos de dee questõess individuaalmente quee caracteriizam as innfluências,
resspectivamennte da fam
mília, da míídia e da iggreja , na apatia espirritual do addolescente
addventista noo Brasil. Paara que se possa
p analissar objetivaamente a innfluência cultural e as
inffluências dda globalizaação no objjeto de pessquisa, serãão realizadoos cruzamenntos entre
quuestões extraaídas de algguns grupos e o estado dde residênciia.

Peerfil da Am
mostra
Para aanalisar corrretamente oos dados daa pesquisa, é preciso cconhecer o perfil dos
resspondentes,, que apresentou as seeguintes carracterísticass: A média de idade é de 15,14
annos, com preedominânciaa da faixa ettária de 15 aanos de idadde com 24,776%.

Figuura 1: Distribbuição etária

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No quue diz respeiito ao sexo,, apresentouu-se uma prredominânciia de responndentes do


sexo femininoo (57,47%). Veja o gráfico abaixo:

Figura 2:: Sexo

Todos os responddentes eram


m adventistaas, mas apeenas 85,86%
% eram battizados na
Igreja Adventtista do Sétim
mo Dia (IA
ASD), conforrme demonsstrado no grráfico abaixoo:

Figurra 3: Adventtista batizaddo

Uma expressiva
e porcentagem
m da amosttra (90,76%
%) tem famíília adventiista (veja),

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coonforme dem
monstrado no
n Gráfico abaixo:
a

Figuura 4: Famíliia adventista

A figura 5, abaixo, aprresenta quee entre os


resspondentes foi destacam
m-se os quee já nasceram
m em famíllia adventistta. Nota-se ainda que
appenas 4,73%
% dos responndentes tem menos de ccinco anos nna IASD.

Figuraa 5: Tempo de
d adventism
mo

Analissando a queestão do local de residêência, destacca-se o estaado de São P


Paulo com
um
m percentuaal de 75,46% m representaação de Brasileiros de
%, sendo oss restantes 224,54% tem
divversos estaddos(incluinddo-se três atuualmente reesidentes noo exterior)

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Figurra 6: Local dde residênciia


Parte desta predoominância pode
p ser expplicada peloo fato de quue mais da m
metade da
am
mostra serem
m alunos intternos, cursaando ensinoo básico ou médio, em um dos trêss campi do
UN
NASP, confforme demoonstrado na ttabela abaixxo:

Figuraa 7: Internatto x externaato

Reelacionameento com a IIgreja


Procurrando conheecer de manneira objetivva a percepçção que os reespondentess tem de si
meesmos, observou-se quue a populaação estudaada (com baase na amoostra) tem uum grande
núúmero de elementos (441,91%) quue, apesar dde frequentarem regulaamentarmennte a pelo
meenos uma reunião da igreja, sãoo meros freequentadorees (em suaa própria percepção),
coonforme ilusstrado no gráfico abaixoo:

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Figura 8: Relacionam
mento com a igreja

A maiior parte doos entrevisttados (91,69%) inform


mou que freequenta reggularmente
appenas o cullto de sábaado, muito embora appenas 82,066% afirmarram assistirr a escola
sabbatina. Vejja o gráficoo abaixo parra visualizaar a distribuuição de freqquência em
m cultos da
am
mostra:

Figuraa 9: Frequênncia em culttos

Focaliizando as m
motivações que
q os levam
m a igreja, percebe-se que a maioor parte do
grrupo (71,43%
%) vai à igreeja por amoor a Jesus, reesultando noo quadro a abaixo:
a

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Figura 110: Motivoss para ir à iggreja

Destess que marcaaram o amorr a Jesus como sua prinncipal motivvação, apenaas 36,23%
maarcaram som
mente esta opção, senndo que daqqueles que marcaram mais de um
ma opção,
prredomina a iinfluência de
d amigos paara incentiváá-los a ir aoos cultos, conforme ilusstrado:

Figuraa 11: Motivoos secundáriios

Coomprometiimento com
m Deus

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Para caracterizarr o “auto-rretrato” da amostra, fforam prepparadas 19 questões,


utiilizando-se escalas de L
Likert de ciinco pontos para extrairr o grau de compromettimento do
addolescente ccom Deus, nnão sobre uuma ótica aadulta, em ssua própriaa ótica. Calcculou-se o
rannking médiio (61,10%)) e então tom
mou-se as principais
p situações doo relacionam
mento com
Deeus e avaliando-as em uuma escala dde ocorrênccia/importânncia resultanndo na tabella abaixo:

TABEL
LA 1
SITUAÇ
ÇÕES DE C
COMPROMMETIMENT
TO COM DE
EUS
Situa
ação Grau de ocorrência

Acim
ma da média ((maior relevâ
ância)

C
Crê na criaçã
ão 4,54%
94

S
Sentimento d
da presença de Deus 76
6,82%

S
Sente que De
eus se imporrta com você
ê 71
1,81%

S
Sente-se pró
óximo de Deu
us quando orra 71
1,81%

F
Fé envolve e abarca toda
a sua vida 70
0,96%

P
Prioridade qu
uanto relacio
onamento com
m Deus 70
0,44%

S
Sinceridade no viver 70
0,42%

Suscetibilidade a apelos
S 70
0,01%

Possuí lição de Escola Sa


P abatina 69
9,54%

C
Condução da
a vida por priincípios cristã
ãos 64
4,51%

Abaixxo da Média ((menor relevâ


ância)

E
Estado do re
elacionamento com Deus 57
7,84%

E
Engajamento
o na pregaçã
ão do evange
elho 54
4,10%

T
Temor escato
ológico 53
3,07%

S
Sentimento d
de salvação 48
8,92%

E
Envolvido na
a proclamaçã
ão 48
8,76%

F
Freqüência de
d estudo da lição 47
7,74%

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Ke
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F
Freqüência de
d oração diá
ária 47
7,53%

S
Satisfação co
om a vida esspiritual 36
6,85%

F d leitura da bíblia
Freqüência de 35
5,28%

O estuudo destas ssituações revvela um perrfil do adoleescente que,, ao contráriio do mito


prrevalente, nãão é alienaddo das coisass espirituaiss, que entendde que, à suua maneira, a fé é algo
toddo envolvennte, abarcanndo todas ass vida (i.e., algo
a práticoo que deve ser
s exercidoo não só na
igrreja, mas noo dia-a-dia),, e vê a impoortância de priorizar seu relacionam
mento com Deus.
O parradoxal é quue a amostraa também demonstra quue apenas uma
u minoriaa (23,21%)
orra diariamennte (i.e., ora mais do quue a prece paara as refeiçções) e apennas 39,13% estudam a
liçção diariameente de manneira sistem
mática. Uma estatística nnotável é quue uma grannde porção
doos respondentes demonnstrou temerr a volta dee Jesus e oss eventos fi
finais. Vejaa o gráfico
abbaixo:

Figurra 12: Medoo escatológicco

Tambéém é digno de nota o grráfico abaixxo que mostrra o sentimeento dos resspondentes
m relação a sua certezaa de salvaçãão, o que reeforça que eeles têm ciêência de suaa condição
em
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Ke
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esppiritual. Obbserve o grááfico abaixoo:

Figuraa 13: Certezza da salvação

Corrobborando as evidências ccoletadas, o gráfico abaaixo indica a insatisfação latente,


peelo que dem n amostra, que os addolescentes têm em relação a suua própria
monstrado na
esppiritualidadde:

F
Figura 14: S
Satisfação coom a espirittualidade

Reelacionameento com a Família


Tomanndo as prinncipais situaações do rellacionamentto com a faamília e avvaliando-as

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nuuma escala de importâância/ocorrênncia as situuações maiss apontadas foram as qque dizem


resspeito aos ““Maior influuência na vida
v espirituual” seguidoo pelo “Infl
fluência da família na
vidda espirituaal”. O rankiing médio ppara considderar se a situação é reelevante ouu não é de
711,19%. Veja a tabela abaaixo:

TABEL
LA 2
SIT
TUAÇÕES DE INFLU
UÊNCIA DA
A FAMÍLIA
Grau de
Situação o
ocorrência
Ab
baixo da méd
dia (maior rellevância)

Q
Quem mais tte influência e
espiritualmen
nte(Família x Meio) 81,17%

IInfluência da
a família na vida espirituall 71,35%

Accima da Médiia (menor rellevância)

A quem você
ê pede ajuda para coisas 70,76%

C
Culto familiarr 71,05%

Annalisando-see as questõees de maiorr relevância, observa-see que os addolescentes, de acordo


coom a amostrra pesquisadda, percebem
m que a fam
mília e, em m
menor escalaa, os amigoss próximos
são as maiorees fontes dee influência espiritual ((positiva ouu negativa) no que diz respeito a
inffluências reecebidas de outros.
o O ggráfico a segguir resume visualmentee este dado::

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Ke
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Figuura 15: Fam


mília x Meioo

O quaadro acima, que demonstra a perceepção que o adolescente tem dos ffatores que
o influenciam
m, colaboraa para conffirmar o quue foi levanntado no embasamentto teórico-
coonceitual dee que perteencer a uma família sólida
s m fator impportante na formação
é um
esppiritual com
m influênciia direta naa resultantee apatia (ou ausência dela) espiiritual dos
addolescentes adventistas.
a .
Corrobborando esstes númerros, evidenncia-se quee na perceepção adolescente a
inffluência daa família é forte. Aoo analisar-se as respoostas à perrgunta objeetiva se o
mília influencia sua vidda espirituall, obtêm-se o seguinte gráfico:
rellacionamennto com a fam g

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Figura 16: IInfluência dda família esspiritual

É dignno de nota que 54,75%


% dos respoondentes reccorrem em primeiro luugar à sua
fam
mília quanddo em dúvida sobre cooisas espirittuais. Apessar disso, obbserva-se qque apenas
355,23% das ffamílias doss respondenntes fazem com regulaaridade o cuulto familiaar em suas
caasas.

In
nfluência daa Mídia
Para quantificar
q a influênciaa da mídia sobre os addolescentes e captar a percepção
deestes em relaação a prim
meira, foram
m preparadass 3 questõess de múltiplla escolha, 2 questões
utiilizando-se escalas de L
Likert de cinnco pontos e 4 questõees utilizandoo-se escalass de Likert
revversas. Calcculou-se, appós a normaalização dos dados, o raanking médiio de 51,96%
%, e então
tom
mou-se as pprincipais siituações sobbre a influênncia da míddia e avalianndo-as em uuma escala
dee ocorrênciaa/importânciia resultandoo na tabela aabaixo:

TABELLA 3
SIITUAÇÕES
S DE INFLU
UÊNCIA DA
A MÍDIA
Situa
ação Grau de ocorrência

Acim
ma da média ((maior relevâ
ância)

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Ke
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T
Tempo gasto
o em video-ga
ames 78
8,16%

F
Freqüência em
e cinemas 70
0,82%

T
Tempo gasto
o na TV 69
9,01%

T
Tempo gasto
o no Orkut e/o
ou MSN 63
3,44%

T
Tempo gasto
o na internet 57
7,76%

Abaixxo da Média ((menor relevâ


ância)

Q
Qualidade da
a música ouvvida 50
0,00%

IInfluência da
a Internet no rrelacionamen
nto com 46
6,75%
DDeus
QQualidade doo tempo assistindo TV 21
1,97%

Q
Qualidade da
a programaçã
ão de TV asssistida 9,70%

Além das obviedaade do exceesso de expoosição à míddia da juvenntude, é currioso notar


quue esta popuulação, de accordo com a amostra, nnão tem a coompreensãoo de como a internet e
ouutras mídiaas os afetaam. Obserrve o gráffico abaixoo que ilusttra a perceepção dos
resspondentes sobre se a Internet
I influuencia a esppiritualidadee:

155
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Figuura 17: Influuência da Intternet na esppiritualidade

In
nfluências d
da Igreja

Para mensurar
m a influência que o grauu de satisfaçção do adollescente com
m a igreja
tem
m sobre o qquadro gerall de indifereença espirituual, foram ppreparadas 1 questão de
d múltipla
escolha, 10 quuestões utiliizando-se esscalas de Likkert de cincco pontos.
Calculou-se, após a norrmalização dos dados, o ranking médio de 663,16%, e
enntão tomou-se as princiipais situaçõões sobre a influência da
d Igreja e avaliando-aas em uma
escala de ocoorrência/impportância, as
a situações mais apoontadas foraam “O quee pode ser
meelhorado noo culto de sáábado”, segguido por “O
Orgulho de ser adventissta” e “Senttimento de
peertencer a faamília da igrreja”. Obserrve o resultaando na tabela abaixo:

TABELLA 4
SIITUAÇÕES
S DE INFLU
UÊNCIA DA
A IGREJA
Situa
ação Grau de ocorrência

Acim
ma da média ((maior relevâ
ância)

O que pode ser


s melhorad
do nos cultoss de sábado 83
3,78%

O
Orgulho de sser adventista
a 80
0,80%

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Ke
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S
Sentimento d
de pertencer à família da igreja 68
8,83%

S
Sentir-se amado pela igre
eja 65
5,83%

G
Grau de Interesse nos se
ermões de sá
ábado 63
3,77%

G
Grau de satissfação das necessidadess espirituais 63
3,21%
p
pela Igreja
Abaixxo da Média ((menor relevâ
ância)

IIgreja instruí seus membrros apropriad


damente 62
2,87%

61
1,80%
C
Como você aavalia sua Igrreja
G
Grau de apro
oveitamento nos sermõess de sábado 60
0,84%

Doutrina bíblica que cham


D ma mais aten
nção 46
6,46%

D
Doutrina bíblica menos co
ompreendida
a 37
7,01%

A amoostra reveloou que exisste uma insatisfação ggrande com


m o culto dde sábado.
Deentre os itenns a serem melhoradoss, destacam--se a reverêência (53,855%) e a qualidade dos
sermões (28,443%). Obseerve o gráficco abaixo:

157
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Figura 118: O que m


melhorar no culto
c

Os daados, exibiddos graficam


mente acim
ma, são corroborados por outras situações
coorolárias, quue serão meencionadas brevementee aqui. Doss respondenntes, 26,78%
% não tem
intteresse no sermão de sábado (esstão em poosição de neutralidade)) e cerca dde 16,71%
maanifestam achar o serm
mão “chato” conforme illustrado no gráfico abaiixo:

Figura 19:: Grau de innteresse no ssermão

158
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Analissando-se outra
o situaçção, percebbe-se que, pelo mennos em pparte, este
deesinteresse pode
p ser expplicado peloo fato de quee, de acordoo com a amoostra, existee pouco ou
neenhum aprooveitamento do sermãoo por uma grande paarcela da poopulação addolescente
(provavelmennte como um
m reflexo dda falta de relevância da mensaggem para esste grupo).
Obbserve o grááfico abaixoo que ilustraa a situação:

Fiigura 20: Grrau de aprovveitamento ddo sermão

Seegundo a am
mostra pesqquisada, o qque eles maais se intereessariam em
m ouvir, danndo assim
rellevância a pregação, é sobre o jjuízo final, o santuárioo e a voltaa de Jesus, conforme
iluustrado no ggráfico abaixxo:

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Figura 21: Temas m


mais interessantes

É inteeressante nootar que istto também vem de enncontro com


m as maiorees dúvidas
dooutrinárias relatadas pellos respondeentes, confoorme ilustraddo abaixo:

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As esttatísticas acima ajudam


m a explicar o porque, com
c já anteeriormente eenunciado,
um
ma grande pporcentagem
m desta popuulação tem medo da voolta de Jesuus e tem o ssentimento
dee estar perdido.

Trransculturaalidade das causas


Umas das hipótesses investiggadas nesta fase da pessquisa é a ttransculturaalidade das
caausas. Por iisso, aproximadamentee 25% da am
mostra foi eescolhida enntre não-residentes no
estado de Sãoo Paulo. Para
P a verifficação destta hipótese analisou-see alguns cruuzamentos
intteressantes entre situaações escolhhidas de caada um doss grupos dee questões estudadas
(innfluência daa mídia, influência da iggreja e influuência da fam
mília) e o esstado de residência do
resspondente, ddivididos enntre residenttes em São P
Paulo e foraa do estado.

In
nfluência daa família
Observve o gráficco abaixo qque mostra a influênciia da famíliia na vida espiritual,
coonforme percebida pelos respondenntes residenttes fora de S
São Paulo:

F
Figura 23: Influência
I da família foora de SP

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Reproduzindo o m
mesmo gráfi
fico com resppondentes do
d estado dee São Paulo, obtêm-se
o seguinte
s ressultado:

Figura 24: Influênciaa da família em SP

A variiância médiaa nos dois ccenários é innferior a 1%


% (especialm
mente fora ddo eixo de
neeutralidade).. Isto parece indicar que neste grupo, deentro da am
mostra pesqquisada, a
inffluência culltural/regionnal não é m
muito relevannte, ou peloo menos nãoo é fator deffinitivo no
ressultado.

nfluência D
In Da Igrejaa
Outross ponto impportante a sse verificar quanto a trransculturallidade das ccausas é o
im
mpacto que a cultura têm
m sobre a ppercepção daa igreja e suuas doutrinaas pelos adoolescentes.
Coomo exempplo tomou-see uma das ssituações dee maior ocoorrência, quee informa o que pode
ser melhoradoo no culto e obteve-se o resultado iilustrado noo gráfico abaaixo:

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Figuura 25: O que pode melhhorar no cullto de sábaddo

Neste caso, há um
ma variânciaa maior que 1% mas meenor que o ddesvio padrãão do total
daa amostra. N
Neste cenárrio, as prefeerências nãoo mudaram e as proporrções são seemelhantes
em
m cada item
m. Isto pareece indicar que, apesarr de uma m
maior influênncia de caraacterísticas
reggionais (no que diz resppeito a form
ma de culto), estas não ssão determinnantes para influência
o resultado
r geeral.
O fenôômeno ilusttrado acimaa apenas ocorre nas sittuações em que as resppostas tem
rellacionamennto com queestões relaciionadas a exxternalidadees (i.e., coissas como prreferências
dee doxologia,, preferências musicaiss, etc.). Em
m outros tipoos de ocorrêência, tais ffenômenos
nãão foram obsservados.
Como uma maneeira de ilusstrar a asserrção acima, selecionam
mos outra ocorrência
o
deeste grupo que não ttem forte rrelação com
m aspectoss exterioress da adoraação e do
rellacionamennto com a Iggreja. Obseerve o gráficco abaixo, que
q demonsstra as prefeerências de
assunto entre os adolesceentes da amoostra pesquiisada:

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Figuraa 26: Preferrências doutrrinárias - Coomparação entre SP e resto


r do Braasil

Observva-se tambéém neste ceenário uma nnítida propoorcionalidadde entre as dduas fatias
daa amostra.

R
Resumo e Conclusõe
C es
O perffil da amosttra demostraa uma popullação que frreqüenta a iggreja pelo menos
m uma
veez por semaana e são, em
e sua próópria perceppção, meross freqüentaddores. A paarcela dos
inddiferentes ssomando-se àqueles em
m que a inndiferença bbeira a rejeição (caractterizam-se
coomo membrros da igreeja “mas nnão de corração”), apeesar de rellativamentee baixa, é
iguualmente exxpressiva (115,18%). A maioria daa amostra (91,69%)
( deeclarou que freqüenta
appenas o cultoo de sábado de forma reegular. Quanndo indagaddos sobre suuas motivações para ir
à iigreja, uma expressiva massa (71,,43%) afirm
mou que suaa motivaçãoo principal era
e o amor
dee Jesus. Cruuzando-se com
c outrass variáveis colocadas nno questionnário para validação,
veerificou-se qque apenass 36,23% consistentem
c mente afirm
maram que Jesus era sua única
mootivação paara ir à igrejja (note quee este númeero é muito próximo doos cerca de 35,31% e
doos 7,59% doos respondeentes que deeclararam-see respectivaamente ativoos e vibranttes em seu
rellacionamennto com a igrreja).
Outra caracterizaação impoortante obseervada no perfil é o “auto-reetrato” do

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rellacionamennto com Deuus fornecidoo pela amosstra é aquelaa que revelaa uma popuulação que,
appesar de se preocupar em
e seu relaacionamentoo com Deuss, não tem uma vida ddevocional
coondicente coom os seuss pretensoss anseios (aapenas 23,221% ora diiariamente e 39,13%
estudam a liçção sistematticamente). Outra caraacterística reelevante é qque em tornno de 60%
daa amostra teem medo da
d volta de Jesus e um
ma proporçção semelhaante acha qque estaria
peerdido se Jessus voltassee hoje.
Em reelação as cauusas da apaatia espirituaal, a pesquissa demonstrrou que a faamília tem
um
m grande ppeso na deffinição da espiritualiddade adolesscente (57,663% de inffluência ),
haavendo poucca ou nenhuuma diferennça entre os grupos quue nasceram
m na igreja e aqueles
inggressantes nna IASD, confirmandoo a hipótesee de que é mais
m importtante pertenncer a uma
fam
mília sólidaa do que ter nascido em
m família advventista. Veerificou-se taambém que o excesso
dee exposição a mídia, dee maneira nãão supervisiionada tem contribuídoo, o que maiis uma vez
refforça o papeel do pais coomo determ
minante.
Em reelação a trransculturallidade das causas, cooncluiu-se que
q a influuência do
coomponente cultural em
m relação a incidênciaas das causas apontadas nesta peesquisa só
caausou difereença em queestões que ttem haver ccom externaalidades (i.e., formas), como, por
exxemplo, o foormato do culto
c mais apreciada. No entantoo, mesmo eem questõess estéticas,
minantes ao ponto de alterar os resultados, alterando
estas diferençças não forram determ
appenas de maneira sutil aas proporçõees.

Coonclusão G
Geral
O objetivo desta pesquisa é compreender as caussa primáriass apatia esppiritual do
addolescente adventista
a nno Brasil. Esta apatiaa não é carracterizada pelo esfriam
mento das
rellações institucionais coom a IASD
D (aqui idenntificada pelo termo “aapatia religiiosa”, mas
caaracteriza peelo esfriamento do rellacionamentto íntimo com Deus qque antecedde a apatia
relligiosa e a alienação as coisas eespirituais. Ademais, a pesquisa tem como objetivos
esppecíficos obbservar o grau
g de influuência da faamília e da mídia na formação
f (oou não) do
quuadro de appatia espirituual no adollescente advventista no Brasil. Fiinalmente, é objetivo
deesta pesquissa observar se as causas apontadaas para o pproblema deesta pesquissa (i.e., as
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caausas da apaatia espirituual dos adollescentes addventistas nno Brasil) são influencciadas pela
cuultura ou sãoo em si transsculturais.
No caapítulo da fuundamentaçção teórica foi feito um
ma breve exxposição bibbliográfica
doos dos fundaamentos teóóricos destee trabalho. Em acrésciimo definiu--se a apatiaa espiritual
coomo um conntinuum graadual – e nnão como algo binário (i.e., sim oou não) – ee, além de
deemolir o mitto de que a apatia espirritual é intrrínseca a estta fase da vvida, contribbuiu para a
annálise clara ddas causas da
d apatia esppiritual dos adolescentees da IASD.
O cappítulo da pesquisa eexploratória consolidouu o conceeito já apoontado na
fundamentaçãão teórica dde que a apaatia espirituaal não é neccessariamennte intrínseca à psiquê
addolescente. Nas entreviistas notou-sse que os addolescentes estão longee de estarem
m alienados
as coisas esppirituais poois percebeeu-se que, apesar de por vezes não possuuir muitas
infformações e conhecim
mentos em questões espirituais, seu intereesse nelas é grande.
mente, evidennciou-se tam
Seemelhantem mbém que a espirituallidade adoleescente é, eem grande
m reflexo da religião doss adultos a ssua volta.1
meedida, é um
Durannte este cappítulo, cristaalizou-se a hipótese dde que perttencer a um
ma família
geenuinamentee cristã, indeependente ddo tempo dee filiação a IIASD é um dos princippais fatores
paara o fortaleecimento espiritual doo adolescennte. Outrosssim evidennciou-se quue a igreja
prrecisa melhoor atender aas necessidaades desta população
p attravés de prrogramas (nnão shows,
poois eles tambbém não deemonstraram
m querer isso) e cultos (especialmeente o de sáábado) que
oss envolvam e atendam.
O cappítulo da pessquisa desccritiva evideenciou um pperfil da am
mostra que, de acordo
coom sua autoo-avaliação, encontra-see claramentte num quaddro de apatiia espirituall (54,22%,
quue pode subiir para 74,033% se adiciionarmos aqqueles que eestão, estatissticamente, nno eixo de
neeutralidade).. Em acrésscimo, conffirmou-se a hipótese dee que a infl
fluência dos pais e da
fam
mília genuinnamente criistã – que ennsina por prreceito e exeemplo – é uum fator deccisivo para
o fortalecimento espirituual do adoleescente e quue o simpless evento esttatístico de nascer em
um
ma família aadventista têêm pouca ouu nenhuma iinfluência.

1
C
Christian Smithh and Melina L L. Denton, Sooul Searching: The Religiouss and Spirituaal Lives of Ameerican
Teeenagers (Virgiin Islands, US
SA: Oxford Unniversity Presss, 2005), 170-1171.
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No tocante às caausas, concllui-se que a família tem


m um enorrme peso (557,63% de
inffluência, veersus apenass 27,12% dee influência dos amigoss) na definiçção da espirritualidade
addolescente. Em sua próópria perceppção, o adollescente vê a família coom a maior influência
em
m sua espiriitualidade (668,44%) e 554,75% dessta populaçãão têm na fa
família seu rreferencial
paara coisas eespirituais. É sintomáático que aapenas 25,23% das fam
mílias fazem
m o culto
fam
miliar regullarmente em
m suas casass. Se por um
m lado este segmento iimportante da
d igreja é
diffícil de atinngir diretam
mente com ações isolaadas, a prim
meira mediia a ser tom
mada para
m a família para fortaalecê-la em sua vida
revverter este quadro deeve ser trabbalhar com
deevocional. Q
Quanto ao pproblema dee pesquisa, cconclui-se eentão que mais importannte do que
naascer em fam
mília advenntista é ser membro dee uma famíllia com prinncípios firm
mes e vida
deevocional saaudável.
É nítiddo nos sintoomas e inquuietações deemonstradoss pelos resppondentes – tando dos
quuestionários quanto das entrevistas – uma fortee tendência à terceirizaação da educcação e do
cuuidado destaa populaçãoo (e, provaavelmente, dos mais nnovos tambbém) o quee limita a
inffluência positiva que ppoderia adviir da família. Ao obseervar-se o grupo
g daqueeles que se
claassificaram como mem
mbros ativoos/vibrantes e desfrutanndo de um bom relaciionamento
coom Deus, seguros da cerrteza da salvvação em Jeesus, percebbe-se uma prroporcionalidade com
aqqueles que declararam
d qque são acoompanhadoss pelos paiss e que tem uma vida ddevocional
fam
miliar saudáável.
Em reelação à inflluência da m
mídia na composição ddas causas dda apatia esppiritual do
addolescente, percebeu-se
p e que há a aalta exposiçção, de form
ma não suppervisionadaa, a mídia.
Um
m número expressivo dos responndentes (45,,29%) declaarou que gaasta mais dde 6 horas
diáárias na intternet enquaanto que ouutros 39% ddespendem igual propoorção de tem
mpo à TV.
Quuando se annalisa a quaalidade destte conteúdo (quer seja programas de TV maiis visto ao
coonteúdo inteernetiano) peercebe-se quue a qualidaade deste é objetável (oou no mínim
mo duvido,
quuando não suupervisionaado).
É inteeressante nootar que existe um relaacionamentoo forte (expresso na sim
milaridade
daas proporcioonalidades dda populaçãoo) entre aquueles que afi
firmaram tem
mer a volta de Jesus e
nãão ter certezza da salvação com aquueles que paassam muitoo tempo “coonsumindo”, de forma

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nãão supervisiionada, connteúdo de bbaixa qualiddade. Nestte caso, tam


mbém, fam
mílias mais
atiivas, com pais
p mais ppresentes, ppoderiam coontribuir paara uma m
melhoria desste quadro
lim
mitando o teempo gastoo na TV ou na internett e acompannhando o coonteúdo “coonsumido”
peelos membrros de sua família.Além destas duas causaas originalm
mente proppostas nos
obbjetivos espeecíficos desste trabalho, constatou-sse que a Igrreja também
m tem sua paarticipação
naa composiçãão do probleema.
Foi evvidenciado o fato de qque, de acorrdo com a aamostra, exxiste uma innsatisfação
muuito grandee com o culto de sábaddo (mais de 80% dos rrespondentees). A segunda maior
áreea que, seguundo a perccepção adoleescente, neccessita ser m
melhorada fooi a que salttou mais a
ateenção: A quualidade dos sermões. Na amostrra, 26,78% não tem innteresse no ssermão de
sábbado (estãoo em posiçãão de neutraalidade) e ceerca de 16,771% manifeestam acharr o sermão
mos que 499,33% tem pouco ou
“cchato”. Istoo pode ser melhor coompreendidoo se notarm
neenhum aprovveitamento do sermão.
A caausa mais pprovável seegundo estaa pesquisa é, provaveelmente, a falta de
rellevância doos temas, poois os temaas que eles mais anseiaam em ouvvir dos púlppitos são o
juíízo final (35,41%), sanntuário (21,,64%) e vollta de Jesuss (13,77%). Ao observvar-se que
estas três douutrinas tambbém são as menos com
mpreendidass pela popuulação estuddada e que
866,10% do medo
m da voltta de Jesus é explicadoo por este fa
fato, concluíí se que a iggreja deve
estimular os seus pregaddores a usaarem o púlppito, especiialmente noo culto sabáático, para
traansmitir a m
mensagem appropriada com os temaas relevantess para esta ppopulação. Q
Quanto ao
últtimo objetivvo desta pesquisa, conclui-se que a hipótese da transcullturalidade ddas causas
apparenta ser vverdadeira ppois, segunddo a amostraa, observou--se que os reesultados doo grupo de
resspondentes residentes nno estado dee São Paulo não diferiuu significativvamente enttre o grupo
dee respondenttes dispersoos em outrass regiões (i.ee., 25% da aamostra).
Contuudo, apesar da pesquisaa ser estatissticamente válida
v e coeerente, o taamanho da
am
mostra foi innferior ao idealizado
i ppelos pesquuisadores. N
No decorreer da pesquiisa, outras
poossíveis linhhas de pesquuisa foram definidas
d as quais não fforam exausstivamente eexploradas
paara evitar sair
s do focco da pesquuisa princippal (por exxemplo, quualidade doss sermões
prregados nas igrejas advventistas, tem
mas mais reelevantes a sserem pregaados, estratéégias mais

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efi
ficientes paara alcançar os adoolescentes através de suas faamílias e quais as
atiividades/proogramações que mais eficientem
mente, de maneira
m corrporativa, sservem as
neecessidades espirituais ddo adolesceente). Conseequentemennte, propõe-se que o esccopo desta
peesquisa sejaa ampliado em pesquiisas posteriores para sse obter um
m retrato aainda mais
prreciso e confiável das ccausas apatiaa espiritual adolescentee no Brasil. Semelhanttemente, é
m os jovenss (19 a 35 aanos), pois
reccomendávell que pesquuisas similarres sejam reealizadas com
estes também
m sofrem do mesmo fennômeno (apaatia espirituaal) com a reessalva de, em
e muitos
caasos, não terrem mais o ssuporte e appoio de famiiliares.

Reeferências B
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pêndice I - Termo De Consentim
mento Livre e Esclareciido

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Ap
pêndice II- Transcriçãão das Entrrevistas

EN
NTREVISTA
TADO Nº 1 - LOUVEIR
RA, 11 DE JJUNHO DE
E 2009.

1- Qual o seu nome comppleto?


XXXXXXXXX XXXXXXX XXXXXXXX XX

2 Qual
Q é a suaa idade?
R:: 18 anos.

3- A quanto teempo você é adventistaa?


R:: A três anoss mais ou m
menos, advenntista do sétiimo dia, três anos.

4- Você já parrticipou de aalguma pesqquisa antes?? Igual a quee agente estáá fazendo aggora?
R:: Nenhuma. Ainda não.

5- Me diga coomo você see converteu??


R:: Eu havia pperdido um amigo e aii eu fiquei m muito solitáário com os outros amiigos sendo
m trouxe e ai eu fiqueii muito deseejoso pelo
ignnorado e euu vim pra igrreja aqui quue o André me
Sáábado e ai vvim no Sábbado no diaa e quis ficaar o dia toddo no Sábaddo. E ai nessse dia no
Sáábado era o dia de ficarr o dia todoo por que tinnha que entrregar panfleeto e doar sangue e aí
euu fui entregaar panfleto juunto com o Wagner. E ai quando eeu fui entreggar panfleto junto com
oW Wagner eu aachava ele mó m chato. FFalei pô vouu entregar paanfleto comm esse cara. E ai eu fui
enntregar panfl
fleto com ele e vi que eele era totalm
mente diferrente e demoo risada praa caramba,
elee me chamoou pra almoçar na casa dele e ai asssim foi eu fuif estudanddo junto com m Manoel,
coom seu Mannoel, e ai euu fui estudaando junto com
c seu Maanoel e com mecei a assisstir alguns
DV VDs do Luiiz Goncalvees. E ai foi meio apreeensivo aquella coisa todda e ai foi inndo eu vir
quue queria ficcar mais e ai
a eu resolvii me batizarr. Eu me baatizei e foi a melhor coisa que eu
fizz.

6- Mas assim,, o que vocêê sente que o que mais te motivou a ser batizaado?
R:: Foi saber realmente o que seriaa o céu praa mim e atrravés do quue eu estudei. Foi do
Grrande confllito de entennder o Appocalipse e saber comoo seria o cééu de verdaade toda a
hisstória e aí eeu percebi qque a verdaade estava aali e ai eu fi
fiquei sem medo
m nenhuum pra me
baatizar.

7- Quanto tem mpo você paassa em communhão com m Deus?


R:: Lendo de manhã ceddo, as vezess eu passo uuma hora. S Só que nessse dia pra cá
c to meio
diffícil pra leitura só quee eu passo o dia todo m
meditando, porque cadda coisa quee acontece
coomigo eu voou meditando por que acconteceu e ppor que que não aconteceu.

8- Como é o sseu relacionnamento com


m Deus?

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Noo início eu C
Chego pra ffalar com Deeus e ai eu vvejo que esttou muito chheio de pecaado , sabe,
e ai
a eu começço a orar e vejo
v que to me aproximmando maiss e que Deuus ta me amaando e me
peerdoando e aai eu fico euufórico novaamente e bem
m mais pertto de Deus.

9- Você fez o ano bíblicoo alguma vezz?


R:: Não. Tenteei mas não cconsegui.

100- Até que pponto vc já cconseguiu leer algum livrro?


R:: Eu Ja li Juuizes 5 vezees, Atos 2 vvezes pela m
metade e já lil Gen. Váriias vezes e vou lendo
juíízes e ai leiio Josue, alggumas vezees pego crônnicas. Só quue eu nunca acabo eles entendeu.
Ouu seja, nuncca cheguei a fazer uma sseqüência .

111- Mas na coomunhão vcc sempre lê aalguma coissa?


R::Sempre leioo e fico mattutano.

122- Você freqqüenta os culltos regularm


mente?
R:: Todos eles. Não gostoo de perder nnenhum porrque, ah, nãoo me sinto bbem. As vezzes eu fico
assim: Não euu não vou hhoje, não voou. Ai eu chhego bravo e quando euu vou chegaando a 500
meetros da igreeja já some aquele negóócio e já nãoo guento ficcar sem ir noo culto maiss não.

133- Como vc reage aos aapelos feitoss, você sentee vontade dee ir lá na freente, sente vvontade de
se entregar mmais a Deus?
R:: Sim. Muitto, muito mmesmo. Podee ser o preggador mais hhumilde poossível que ttiver lá na
freente assim como
c o Seuu Luis Pauloo. Pelo amoor de Deus é eu fico assim com vvontade de
fallar assim: V
Valeu!!! Eu gosto muitoo! Passa um
ma coisa muiito boa.

144- Qual tem sido a influuencia dos seeus pais em


m relação a suua vida cristã?
R:: Minha mããe, ela me influencia bbastante porqque ela gossta muito quue eu fique na igreja.
Enntão ela me influencia sim.
s Mas ass vezes fico meio frio ssó que ai buusco mais tam
mbém nos
am
migos e mais a minha mãe me innfluencia sim m porque eela gosta m muito que euu fique na
igrreja. Ela sempre me innfluenciou ddesde pequeeno. Porquee, cria o meenino no caaminho em
quue ele deve andar e quaando ele creescer ele vai seguir semmpre. Então ela foi desde sempre
assim.

155- Então dee alguma foorma ela lhe influencioou para quee você tom masse essa decisão
d do
baatismo?
R:: Influencioou porque aagente era aadventista da
d promessaa antes entãão eu já connhecia um
poouco e ai niisso quandoo eu descobbri foi batatta. Foi aquiilo mesmo. Influenciouu bastante
meesmo. Minhha mãe me aajudou muitoo.

166- Que tipo ded música vvocê costumma ouvir hojee em dia?
R:: Ah, as múúsicas da igrreja. Eh, Ferrnando Igleesias, Terra sseca, Mais além, Remiido fui do
quuarteto, só eessas músicaas hoje em ddia. Foi difí
fícil largar aas aquelas m
músicas antiggas, muito
diffícil mesmoo. Só que eeu conseguii. Hoje em dia eu nãoo gosto maais daquelass. Elas me
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deeprimem. Hooje é só essaas músicas e só. Da nosssa igreja.

177- O que voccê acha sobrre o fato de os jovens eescutarem m músicas que não são da igreja?
R:: Acho ruim
m. Acho ruim m porque euu sei que aquuilo não faz bem pra elee. Porque acconteceu a
meesma coisa comigo. A maior dificuuldade minhha de largarr de todas as a coisas foi a música.
E aí eu fico meio
m apreenssivo só que eu faço com mo eu queriia que fizessse comigo. EuE espero,
enntendeu. Porrque eu sei qque é meio difícil
d largarr, mais, eu ffico meio chhocado.

188- Como voccê acha quee essas músiicas que nãoo são da igrreja, poderiaam influenciiar em sua
vidda?
R:: Agora, elaas só vão mee deprimir e me deixarr como era antes de enntrar na igrejja. Porque
euu ouvia muito elas antees de entrar na igreja. E
Então eu erra um moleqque muito ddeprimido,
mido de novvo igual eu era antes.
enntão se eu oouvir elas dee novo eu vvou voltar a ser deprim
Nãão quero nãão. Não querro mesmo.

199- Como a m música na iggreja tem inffluenciado o seu relacioonamento coom Deus?
R:: Muito, muuito mesmoo. A mais aalém do Feernando Igleesias eu tavva ouvindo ela e me
sentido muitoo bem! E euu fui escreveer pra Danii. Que é lá dde coisa... tat querendo se batizar
tammbém, ex-nnamorada ddo Wagner. Ai eu estaava escrevenndo pra elaa, aí ela foi contar a
Que um carra gritou do fundo doo ônibus, que ela preecisava se
hisstória e tall, tal, tal. Q
coonverter e quue Deus am mava ela asssim, assado,, sabe. E aí ela falou agora
a essa música
m que
voocê me escreeve tal, tal, tal. Mas eu estava gosttando muitoo. Fui escrevver pra ela pelo
p MSN.
E também a R Riane Junquueira, hoje dde manhã euu indo pra lojoja e imaginaando, né. Coomo é que
euu Senhor, um m pecador, posso recebber tantas bbênçãos assim dentro dde uma sem mana, duas
semanas. Grittando quereendo saber o por quê e até agora to. E aí a Riane R Junquueira junto
coom aquele rrapaz morenno que cantta, é... “Eu nnão vejo a razão, do sseu amor”.... E aí eu ,
coonversando com o Wannderson. Fallei assim, bbicho! Ô,esssa música aassim, escreevendo pra
elee, ô, é a resposta das minhas oraações e tal, tal, tal. Sabbe, a música hoje em dia que ta
fallando pra mmim. É a Riaane Junqueiira hoje de manhã,
m eu eestava ouvinndo ela no yyoutube. É
muuito bom! Nossa...(Ele
N estava muitto empolgaddo).

200- Quais sãoo seus passattempos preddiletos?


R:: Meu passaatempo preddileto? Prediileto! É... deesbravador, pequeno grrupo, visitarr o pessoal
e a Igreja, ta ssendo a Igreeja. Porque...minha nam
morada é da Igreja(já poode-se dizerr assim). E
peequeno gruppo, social, é...desbravaddor é tudo dda Igreja. Enntão meu paassatempo ppredileto é
as coisas de D Deus. A múúsica de Deuus, da Igrejaa. É tudo daa Igreja. Nãão vejo maiss nada que
mee seja mais chamativo.

211- Quanto teempo você dedica


d a inteernet?
R:: A única cooisa que eu uso na inteernet é pra cconversar coom quem euu preciso coonversar e
prra mandar em mails, no caaso pra o deesbravador e pra ver noo meu Orkuut os meus familiares,
f
coomo é que eeles estão láá, pra saberr se eles esttão bem ou não, se miinha prima ainda está
inddo à Igreja,, essas coisas todas, quuerendo sabber o que accontece e ppra uso da m minha loja
tammbém, porqque eu preciso. Hoje em m dia estou ppassando oitto a nove hooras na interrnet. O dia
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toddo. Não, nãão na internnet, mas no computador, por causaa do trabalhho. Mas achho que não
mee faz muito bem, tambéém não. Porrque tira muuito a atençãão.

222- O que voccê sente mais falta na Iggreja?


R:: Agora pra mim ta difí fícil respondder isso, porrque...é...falltar...falta a Igreja ser pperfeita, só
issso. E de see empenhar mais também. Falta agente a se em mpenhar. M Mas não tem m como, o
peessoal está se empenhanndo muito. V Vai ter JÁ aaí, vai ter soccial em seguuida de foguueira e um
moonte de coissa...então, o que falta nna Igreja é ir pro céu! SóS isso. (Nootei muita em moção em
suua face)

233- O que voccê mudaria em sua vidaa espiritual??


R:: Eu precisoo me organizzar mais. Saaber o que ffazer na horaa certa. Mass fazer bastaante coisa,
enntendeu. Tippo, me organnizar porquue eu sou secretário doss desbravaddores e entãoo eu tenho
quue me organnizar pra ir nno desbravaadores, ir noo pequeno ggrupo, pra ffazer o JÁ, pra cuidar
daa minha loja e pra maandar os em mails, essas coisas todaas. Me orgaanizar pra ffazer tudo
ceertinho. Precciso voltar a ler bastantee e acordar m
mais cedo.

244- Qual é o sseu maior soonho?


R::Meu maior sonho agorra...é ir pro ccéu e levar o máximo dde pessoas ppossíveis.

255- Você sentte que Jesus vai voltar logo?


R:: Sim. Porquue todos os sinais estãoo se cumprinndo. Tudo m
mostra que Jeesus está vooltando.

NTREVISTA
EN TADO Nº 2- ENGENHE
EIRO COEL
LHO, 16 DE
E JUNHO D
DE 2009

1- Qual é o seeu nome com


mpleto?
R:: XXXXXX XXXXXXXX XXXXXXX XXXXX

2- Qual é a suua idade?


Eu tenho 117 anos.

3- A quanto teempo você é adventistaa?


R:: Eu sou advventista desdde que nasci.

4- Você já parrticipou de aalguma pesqquisa antes??


R:: Ah, eu achho que não. Não
N lembroo mas acho qque não.

5 Me
M diga com mo você se converteu?
R:: Bom, quanndo eu comeecei a ter maais noção daa vida, eu coomecei a enntender que existia um
u Deus de verdade e com os enssinos que o meu pai mee dava, eu
Deeus. E esse Deus era um
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coomecei a enntender melhor quem é esse Deuss. E mais oou menos aos 12, 8, 10 anos eu
coomecei a perrceber que esse Deus ttava perto ded mim e euu comecei a aceitá-lo. A Até que eu
mee batizei e ppouco a pouuco eu comeecei a cresceer na fé e terr mais comuunhão com D
Deus.

6- O que motiivou o batissmo?


R:: O que me levou? A voontade de estar mais peerto de (Nessse momentto percebi qque a partir
elee ficou maiss pensativo ).

7- Quanto temmpo você deedica para coomunhão peessoal?


R:: Bom, desdde que eu m me batizei, mmeus pais me
m ajudava pra fazer m minha comuunhão com
Deeus, assim, ler a Bíbliaa. Mais daí tteve um proograma impplantado lá onde
o eu moorava onde
aggente tinha que
q fazer ass madrugaddas; foi aí quue eu comeecei a fazer mesmo de verdade o
cuulto sozinho. Desde entãão eu comecei a pegar a prática e eu
e acho quee tenho dediicado mais
ouu menos ummas meia horra por dia prra Deus.

8- Como vocêê se relacionna nesse moomento de coomunhão?


R:: Bom, semppre eu tentoo acordar ceddo, mais ouu menos umaas cinco e m meia, cinco e quarenta
prra fazer meuu culto e eu faço até maais ou menoos às seis, deepois aí eu vvou arrumarr e sempre
tennto fazer uuma oração longa, umaa comunhãoo com Deuus depois ddo almoço e antes de
doormir e as vvezes eu ficco lendo a Bíblia antes de dormirr ou uma, ou o os livross de Ellen
W
White, pra enntender melhhor tudo o que
q acontecee entre agennte.

9- Você fez o ano bíblicoo alguma vezz?


R:: É, compleeto ainda nãão. Eu to faazendo, to ffazendo e não falta muuito pra acabbar. (Aqui
occorreu a imppressão de que
q ele ficouu sem graça))

100- Você freqqüenta os culltos regularm


mente? Quaais?
R:: Bom, eu tto conseguindo freqüenntar os culttos regularmmente aqui nnão, no inteernato. Os
cuultos? Normmalmente eu vou de noitte e de manhã também eu vou e sãão esses dois que tem.
Ahh, e os cultoos de Sábadoo que eu semmpre vou taambém, JÁ.

111- Como voccê reage quaando é feito um apelo nna Igreja?


R:: Bom, depeende do apeelo também,, né? Mais nnormalmentte eu sinto qque, é... Deuus atua em
caada, que Deuus é...como eu posso faalar...ele tem
m um plano para
p cada um m da gente e no apelo
euu acho que EEle demonsttra que Ele qquer te aceittar e quer seer teu guia, eentão, semppre quando
euu sinto que D
Deus fala foorte pra mim
m eu vou praa frente.

122- Qual tem sido a influuencia dos seeus pais em


m sua vida crristã?
R:: Bom, graças a Deus, a influência dos meus ppais tem sidoo muito boaa. Acho que foi graças
a eeles que euu comecei a ter uma booa comunhãão com Deuus e pouco a pouco eu comecei a
fazzer o cultoo sozinho, mais meus pais foram m uma graande ajuda pra eu ter uma boa
coomunhão com m Deus.

133 E como elees influenciaram em suua decisão?


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R:: Muito, m
muito. Com o exemploo que eles davam, mee ajudou m
muito a ter uma boa
coomunhão com
m Deus.

144 Que tipo dde música voocê ouve?


R:: Bom, tevee um períoddo que eu eestava escuttando músiccas que eram
m do munddo e agora
meeu computaador, meu ipode e o meuu mp3 só temm música crristã.

155 Como você acha que essas


e músiccas influenciiaram sua esspiritualidadde?
R:: No começço eu achavaa que não, mas
m depois,, com o tem mpo, eu perccebi que euu não tinha
maais vontadee de escutarr música daa igreja, nãoo tinha maiis vontade de, de..sei lá, de ter,
maais...sentir a voz de Deus pela m
música, eu sóó tava escuutando músiica ruim, attrapalhava.
M
Mas graças a Deus eu decidi e mudeei pouco a poouco.

166 Quais são seus passateempos prediletos?


R:: Passatemppos? Assim,, o que eu ffaço nas miinhas horas vagas? Tocco violão, ppiano, vou
joggar bola. Às vezes ficoo lendo, vouu falar com meus amiggos, é...são aas coisas noormais que
caada um de nóós faz.

177- Quanto teempo você se


s dedica a iinternet?
R:: Aqui no iinternato, quase
q nada. Pouco, porrque o meuu quarto nãão tem interrnet e pra
q descer e eu fico m
intternet tem que mais preocuupado com aas coisas, aas tarefas, tuudo isso e
maais ou menoos uma horaa por semanaa, duas no m
máximo.

188- O que voccê sente mais falta na Iggreja?


R:: O que eu mmais sinto faalta na Igreja...(falou coom um suspiro). É...é bem difícil, nné. Cada
Igreja precisaa de amor, caada Igreja teem um déficcit de algum
ma coisa, maas...dá prioriidade pros
jovvens.

199- O que voccê mudaria nna Igreja?


R:: Bom, eu prrimeiro dariia prioridadee pros jovenns, fazendo um bom JÁ Á, convidanddo os
jovvens para evventos apóss o Sábado, ffazendo refl
fletir nos jovvens que nãoo tenha som
mente
relligiões maiss também soociais. E asssim juntandoo tudo isso eue acho quee a maioria ddos jovens
quue estão na IIgreja, é...tenham vontaade de voltarr e...em connseqüência aceitando a Deus.

200- O que voccê mudaria em sua vidaa espiritual??


R:: É...guardarr um tempoo maior pra Deus. Eu accho que issoo precisa serr mudado.

211- Qual é o sseu maior soonho?


R:: Ah, meu m maior sonho!! É...poder llevar as pesssoas atravéss do meu exxemplo, atravvés
daa...que as peessoas possaam ver que eeu to perto de
d Jesus. E aassim as pesssoas se connverterem
e ttambém ter a capacidadde de levar o evangelhoo para as outtras pessoass.

222- Você sentte que Jesus vai voltar logo?


R:: É...claro quue sim (Aquui houve um
m pouco maiis de emoçãão em sua deeclaração).
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erygma - Revista Eletrônica de Teologia _______ Facculdade de Teolo
ogia do Unasp
2º Sem
mestre de 2010

233- Quem voccê gostaria de


d encontrarr no céu?
R:: Ah, que nãão morreu ouu que ta vivvo? Ah, eu ggostaria de eencontrar miinha famíliaa, né?
M
Minha famíliaa, meus avóós. Gostaria de encontraar o meu avôô que morreeu, faz poucoo tempo.
Euu acho, eu teenho quase certeza que eu vou achhar ele, se euu for.

EN
NTREVISTA
TADO NO. 3 - ARTUR N
NOGUEIRA
A, 18 DE JU
ULHO DE 22009

Peerguntas intrrodutórias (qquebra geloo) para o sujeito da pesqquisa.

1- Qual seu nome?


R:: XXXXXX XXXXXXXX
XXXXXXX
XXXXXXX
XXXXXX

2-Qual a sua idade?


i
R:: 17 anos

3- Onde você estuda?


R:: UNASP

4- Quanto tem
mpo você é adventista?
a
R:: Desde de nnascimento

5- Você já parrticipou de uuma pesquissa antes?


R:: Sim

Peerguntas Dirretas.

6- Como vocêê se convertteu?


R:: Ah... minhha mãe já erra, quer dizzer, minha ffamília , a D
Débora, daí eu já conheecia desde
peequena, só qque daí eu fuui gostando,, gostando, ggostando, e me decidi batizar.
b

7- O que motiivou o batissmo?


R:: O que mottivou batizar? Então, quuando eu m morava em C Criciúma tinhha o tio Detto, a Tuca,
daaí a gente seempre conveersava sobree isso, daí eu
e se lá, fui tomando innteresse peloo batismo,
daaí me batizeii.

8- Quanto tem mpo você deedica para a comunhão pessoal?


R:: Hum...... aatualmente, hum.....
h Nadda. ( cara dee vergonha e auto reproovação) ( sillêncio) Só
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2º Sem
mestre de 2010

à nnoite que voou dormir quue eu oro. S


Somente com
m oração.

9- Você estudda a lição da escola sabaatina?


R:: A lição sim
m.

100- Você já feez o ano bíblico algumaa vez?


R:: Não terminnei, só comeecei mas não cheguei a completar, por duas veezes.

111- Você frequuenta os culltos regularm


mente? Quaais?
R:: Só sábado,, ultimamennte só sábadoo.

122- Como voccê reage quaando é feitoo um apelo nna igreja?


R:: Ah... eu sempre
s ficoo emocionadda, dependeendo do paastor é claroo. Às vezess eu tomo
atiitudes, mas conforme a semana eu vou me esqquecendo.

133- Qual tem sido a influuencia de seuus pais em ssua vida crisstã ? ( da mããe)
R:: Ah... ela ddá o exempplo, porque ela lê a Bíblia,
B estudda a lição, oora, mas sóó que eu...
(siilêncio) pregguiça.

d músicas você ouve?


144- Que tipo de
R:: Hum... blaack, e música românticaa e música ggospel.

155- Como voccê acha que essa músicas influenciiam sua espiiritualidade??
R:: Não acho qque elas inffluenciam, aaté porque a maioria é eem inglês e eu não enteendo nada,
maas acho quee não influennciam não.

166- Quais sãoo seus passattempos preddiletos?


R:: Sair, sair com as amigas, então a gente saii pra comerr, vai na caasa de alguéém assistir
fillme ou ás veezes vai proo shopping, tipo
t assim.

177- Quanto voocê se dedicca à internett?


R:: Umas 5 ouu 6 horas. Poor aí. ( perguunto se a intternet tambéém é passatempo) Sim é.

188- O que voccê mais sentte falta na iggreja?


R:: Programa para jovenss. JA tipo assim, eu goosto muito do d JA. Temoos JA que eeles fazem
quue é muito leegal, mas sóó que não quue parou, ta muito desaanimado.

199- O que voccê mudaria nna igreja?


R:: O que eu m mudaria, euu..... ( pensoou). Olha, acho que eu sei lá, ah eeu faria tipo assim, eu
chhamaria as ppessoas pra fazer pôr-doo sol de sexxta-feira, e eeu também iiria fazer umm JÁ mais
annimado. A mmúsica tambéém, porque o ministérioo de louvor tá muito fraaco, só tem o coral, se
nãão fosse o cooral não teriia nada de seexta-feira à noite e sábaado à tarde.

200- O que voccê mudaria em sua vidaa espiritual??


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R:: Queria fazer ano bíblico que eu teenho vontadde de fazer. E mais oraçção também, porque
euu acho que ooração interccessória é m
muito importtante. Ah... lleria mais liivros também
m,
prrincipalmentte Ellen Whhite, pois sem
mpre citam no sermão e eu fico curriosa, mas aacho que
nãão é por faltaa de tempo, é preguiça mesmo.

211- Qual seu m


maior sonhoo?
R:: Hum... gannhar meu caarro, pois o ccarro facilitaa tudo, ,esm
mo porque euu gosto de sair,
s fica
meelhor.

222- Você sentte que Jesus vai voltar logo?


R:: Sinto peloss acontecim
mentos ultim
mamente, gueerra, eh o ammor que iriaa se esfriar, ttodo
muundo ta meiio que esfriaando, e há esses aconteccimentos dee avião cainddo, esses neegócios
quue passam nno jornal.

233: Quem voccê gostaria dde encontrarr no céu?


A minha mãe, meus famiiliares e meuus amigos.

EN
NTREVISTA
TADO 4 - AR
RTUR NOG
GUEIRA, 188 DE JULH
HO DE 20099

Peerguntas intrrodutórias (qquebra geloo) para o sujeito da pesqquisa.

1- Qual seu nome?


R:: XXXXXX XXXXXXXX
XXX

2- Qual a sua idade?


R:: 17 anos

3- Onde você estuda?


R:: UNASP- eensino médio – 3º ano

4- Quanto temmpo você é adventista?


a
R:: Eu nasci nnum lar advventista, meeus pais já eeram adventtista, mas eeu me batizeei faz dois
annos.

5- Você já parrticipou de uuma pesquissa antes?


R:: Não.

Peerguntas Dirretas.

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ogia do Unasp
2º Sem
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6- Como vocêê se convertteu?


R:: Bom, eu jáá conhecia pelo
p meu larr, muito pelaa escola e o professor de
d religião m
me deu um
cuurso e me peediu para baatizar, e eu aaí me batizeii.

7- O que motiivou o batissmo?


Euu achei que estava na hhora, e que eu precisa me batizar. É que o prrofessor me estimulou
baastante.

8- Quanto temmpo você deedica para a comunhão pessoal?


R:: Muito pouuco, deveria me dedicar mais, to proocurando isso, mas... m
muito pouco..

9- Como vocêê se relacionna com Deuus nesse mom mento de coomunhão?


R:: Estou proccurando sem
mpre que euu acordar lerr a Bíblia e a lição, aí aas vezes, nem
m sempre,
m meu pai, e à noite na hhora do pôr –do –sol, a gente faz outro culto,
nóós fazemos o culto com
caantamos hinoos e a medittação, e às vezes
v lê um pouco da B
Bíblia e faz ooração.

100- Você estuuda a lição da


d escola sabbatina?
R:: Não, estouu procurandoo isso, mas nnão é todos os dias.

111- Você já feez o ano bíblico algumaa vez?


R:: Já, váriass vezes, m mas nunca cheguei a terminar, umas 3 vezes quanddo eu era
deesbravadora. Tive estuddos bíblicos antes de battizar. Tive ddois estudos.

122- Você freqqüenta os culltos regularm


mente? Quaais?
R:: De sábado, às vezes ddomingo, maas de quartaa não vou.

133- Como voccê reage quaando é feitoo um apelo nna igreja?


R:: Às vezes eeu vou , atéé assim, pois tenho voontade mas ás vezes nãão. Até sintoo vontade,
maas não vou,, acho que nnem sempree preciso esttar lá na freente, pois poosso refletirr do banco
meesmo. Já ta bom assim.

144- Qual tem sido a influuencia de seuus pais em ssua vida crisstã ? ( da mããe)
R:: Ah... achoo que boa, mmeu pai semmpre procurra fazer os ccultos em fa família, sem
mpre dando
coonselhos, fallando pra geente pôr Deuus em primeeiro lugar.

155- Que tipo de


d músicas você ouve?
R:: Ai, várias, internacionnal, nacional, cê ta falanndo assim, eestilo blackk, pop, ai, essses estilos
maais assim.

166- Como voccê acha que essa músicas influenciiam sua espiiritualidade??
R::Olha, (penssou um poucco) acho quue sim né? S Só que eu asssim né, sei lá, eu ouçoo para mim
sabbe, para mim
m não tem nnada a ver, mmas sei quee influenciam m sim, mas não sei te fa
falar como,
tem
m música quue por eu seer adventistaa, não deviaa estar ouvinndo mais.

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ogia do Unasp
2º Sem
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177- Quais sãoo seus passattempos preddiletos?


R:: Computaddor, ir dormiir (risos), veer TV, filmees e sei lá... sair com oos amigos, a gente vai
prra lugar, pra comer, tipoo lanchonetee e casa de amigos.
a

188- Quanto voocê se dedicca à internett?


R:: Ah, meu pai
p não deixa muito nãoo, a gente fica pouco, nnão fica muiito não. Nem
m todo dia
euu entro, mass quando eu entro, tipo assim, fico uma hora ou
o duas. Maas não fico, pois meus
paais não deixoo, mas se deeixassem ficcaria mais.

199- O que voccê mais sentte falta na iggreja?


R:: (pensou baastante) Hum m... ( silênccio 25 segunndos) Eu accho que tinhha que ter mmais coisas
prra gente fazeer, mas assiim, tipo praa gente querrer ficar maais na igrejaa, pra gente participar
maais.

200- O que voccê mudaria nna igreja?


R:: (silêncio) A
Acho que mmenos panelaas e mais viisão, mais cultos voltaddos para os jjovem, e é
mais espaçoo, às vezes, para os adolescentes paarticiparem..
beem isso, achho que falta m

211- O que voccê mudaria em sua vidaa espiritual??


R:: Ah... muitaas coisas, tiinha que levvar mais à sério,
s eu achho, e começçar a pôr emm primeiro
luggar Deus, tiipo assim, qquando eu fo fosse para a igreja não fosse
f uma rotina,
r eu ir realmente
paara assistir aao culto e nãão só enconntro de amiggos, e não sóó aos sábadoos, também ir mostrar
quue sou diferrente, que nnão sou iguual a todo mundo,
m e quue sou adveentista, né? Acho que
Deeus não esttá satisfeito com minhaa espiritualiidade, devoo focar maiss em Deus e não me
deeixar influennciar pelas ppessoas, Collocar Deus eem primeiroo lugar.

222- Você sentte que Jesus vai voltar logo?


R:: Hum... ah,, pelos aconntecimentoss, pelos últimmos aconteccimentos, as tragédias noticiadas
naa TV e já pelo que as profecias vemv falandoo e que cadaa vez mais pior coisass que você
nuunca imaginnava, eu achoo que está pperto.

233- Quem voccê gostaria de


d encontrarr no céu?
R:: Toda minhha família, meus
m amigoss de escola, a Bruna, a Gabi.
G

244- Como é o seu relacioonamento coom a igreja?? Se você puudesse dar uma
u nota, quual seria?
R:: Não muitoo como eu ddeveria, já aaté me cham
maram para pparticipar na
n recepção,, mas acho
quue eu deveria me empeenhar , mas aacho que euu me daria uuma nota 7.

255- Já estudouu a Bíblia coom alguém??


R:: Sim ,umass 3 pessoas.

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EN
NTREVISTA
ADO 5 - EN
NGENHEIRO
O COELHO
O, 19 DE JU
ULHO DE 20009

Peerguntas intrrodutórias ( quebra geloo) para o sujjeito da pesqquisa.

1- Qual seu nome?


R:: XXXXXX XXXXXXXX
XXX

2- Qual a sua idade?


R:: 13 anos

3- Onde você estuda?


R:: UNASP- 88º ano

4- Quanto temmpo você é adventista?


a
R:: De berço

5- Você já parrticipou de uuma pesquissa antes?


R:: Não de igrreja.

Peerguntas Dirretas.

6: Como vocêê se convertteu?


R:: Na verdadde eu nasci nna igreja, euu sempre ouuvi muitas hhistórias, tippo eu tomeii a decisão
naa terceira sérrie, com novve anos, eu acho, daí euu acabei me batizando.

7- O que motiivou o batissmo?


R:: Bem, eu coonfesso quee na época eeu me batizeei só pelo ebba, eba, só qque agora euu vejo que
essa é a doutrrina certa, aaté porque nnão tem nennhuma outraa que segue a Bíblia tãoo à risca, e
quue vê que oss sinais estãão acontecenndo. Na verrdade por seer adventistaa de berço, tipo assim
toddo mundo.

8- Quanto tem mpo você deedica para a comunhão pessoal?


R:: Aí dependde do dia, ttipo, se às vvezes a gennte acorda um pouco atrasada é um pouco
meenos, é isso, eu oro, eu falo do dia anterior, coonfesso meuus pecados, faço meus ppedidos, aí
euu leio a Bíblia,lia a minnha lição, aggora não tennho lido, poiis eu perdi a minha liçãão.

9- Você estudda a lição da escola sabaatina?


R:: Estudava sim
s , mas aggora eu perddi, né?

100- Você já feez o ano bíblico algumaa vez?

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2º Sem
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R:: Aí está, euu já li até o capitulo 400 e alguma coisa do gêênesis, mas eu acho muuito chato,
tippo assim, see vai tentarr ler o gêneesis e não cconsegue, ppor isso esttou ainda nno capítulo
quuarenta e poucos, mas eeu vou chegaar no final.

111- Você já feez algum esttudo bíblicoo alguma vezz?


R:: Sim, com oso desbravaadores.

122- Você freqquenta os culltos regularm


mente? Quaais?
R:: Hum... o de
d sábado e o de sábadoo. Geralmentte não vamoos ao culto dde domingoo e quarta.

133- Como voccê reage quaando é feitoo um apelo nna igreja?


R:: Depende, se o apeloo for, tipo assim, paraa um caso como o m meu, e eu penso
p num
assunto... se tipo assim, não
n tem nadda a ver commigo eu deixxo de lado m
mesmo.

144- Qual tem sido a influuencia de seuus pais em ssua vida crisstã ?
R:: Geralmentte eles semppre dão umaa moral, é faalando sobree Bíblia, tipo assim, o ppai sempre
associa um eppisódio comm a Bíblia.

155- Que tipo ded músicas você ouve?


R:: Bem, geraalmente eu oouço as múúsicas que meu
m irmão ccoloca pra tocar no coomputador,
quue eu não dde chegar mmuito de cheegar no com mputador, , que eu nãoo de chegarr muito de
chhegar no com mputador, e por isso mmesmo eu nãão tenho miinhas músicas, coisa asssim temas
dee filmes, tipoo Mandagasscar, Jack D
Donisen, Collld Play, Dim
miro Cray, e várias outtras. Gosto
dee algumas e outras não.

166- Como voccê acha que essa músicas influenciiam sua espiiritualidade??
R:: (silencio, e pensa um ppouco) sincceramente nãão. Acho quue não atrapalha em nadda.

177- Quais sãoo seus passattempos preddiletos?


R:: Assistir TVV, pular na cama elástica e brincarr de futeboll com meu irmão.
i Interrnet, como
euu disse eu nãão gosto de computadorr, entendeu??

188- Quanto voocê se dedicca à internett?


R:: Como eu ddisse eu nãoo gosto de computador, então nadaa. Só quandoo é um trabaalho assim
muuito importtante, mas geralmente eu fico coom a partee mais artísstica no negócio. Na
veerdade, eu teenho um orkkut, já tive m
msn, acho qque uns 5, e um monte dde e-mails, m
mas acaba
exxpirando poiis eu não uso, não sou m muito de ir nno computaador me esqquecendo daa senha..

199- O que voccê mais sentte falta na iggreja?


R:: (duvidas) N
Nessa? Communhão entrre os irmãos.

200- O que voccê mudaria nna igreja?


R:: Eu dividiriia em pequeenas igrejass. ( freqüentta a igreja ddo UNASP) tipo a igrejja ser uma
fammília, entenndeu? Se reeconhecer a igreja com mo uma famíília, quanto menor o grupo
g seria
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meelhor, pois a gente conhheceria todoo mundo e ppoderia debaater assuntos, é isso.

211- O que voccê mudaria em sua vidaa espiritual??


R:: Eu dedicarria mais tem
mpo em fazeer o culto, tippo tem dia que
q eu acordo mais tardde e acabo
nãão fazendo, ou fazendo pouco, enteendeu? Fazeendo só umaa oraçãozinhha.

222- Qual seu m maior sonhoo?


R:: Ir colportaar e ser alunaa interna.

233- Você sentte que Jesus vai voltar logo?


R:: Pelos sinaiis dá pra verr bastante cooisa, tipo esssa crise, as coisas que estão acontecendo, se
lerr a Bíblia see vê um moonte de coissas, tipo asssim, às vezees ta falandoo com os am migos e às
veezes eles meesmo acabam m falando sobre
s algumma coisa, enttendeu? Tippo se percebbe que está
peerto da voltaa de Jesus.

244- Como é o seu relacioonamento coom a igreja?? Se você puudesse dar uma
u nota, quual seria?
R:: Nessa igreeja realmentte não tem nnada pra fazzer, mas noo clube tem,, tipo assim
m eu e uma
ouutra amiga que,
q tipo asssim, a gentee quer ser ppastora, inveentamos um
mas históriass, mas tipo
assim, eu e mminha amigaa a gente acaaba tentanddo falar prass pessoas quue não são adventistas
a
daa minha uniddade, na esccola sabatinna eu acabo participanddo, faço obseervações e eu
e poderia
fazzer mais, e dou nota 6 pra mim. E Essa igreja é muito grannde e tem m muita gente, e em tudo
tem
m alguém melhor
m e nãoo sobra oporrtunidade prra gente.

NTREVISTA
EN TADO 6- AR
RTUR NOGU
UEIRA, 16 D
DE JULHO
O DE 2009.

Peerguntas intrrodutórias (qquebra geloo) para o sujeito da pesqquisa.

1- Qual o seu nome?


R:: XXXXXX XXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXX

2- Qual a sua idade?


R:: 16 anos

3- Onde você estuda?


R:: UNASP

4- A quanto teempo você é adventistaa?


R:: 5 anos.

186
Ke
erygma - Revista Eletrônica de Teologia _______ Facculdade de Teolo
ogia do Unasp
2º Sem
mestre de 2010

6- Você já parrticipou de uuma pesquissa antes?


R:: Sim.

Peerguntas Dirretas.

7- Como vocêê se convertteu?


R:: Me converrti quando entrei
e na esccola adventiista, minha amiga Cecíília me falouu da igreja
emme levou a JJesus.

8- O que motiivou o batissmo?


R:: Minhas am
migas que mme motivaram
m.

9- Quanto tem mpo você deedica para coomunhão peessoal?


R:: 30 minutoos no máxim mo (nesse momento
m hoouve uns seggundos de ssilêncio, um
ma cara de
inssatisfação, ddecepção e vvergonha).

100- Como voccê se relacioona nesse m


momento de comunhão??
R:: Eu leio a B
Bíblia normaalmente e orro também.

111- Você estuda a lição dde escola sabbatina?


R:: Não. (nestee momento seus olhos sse enchem dde lagrima)..

122- Você já feez o ano bíblico algumaa vez?


R:: Já antes dee me batizarr.

133- Você freqquenta os culltos regularm


mente (quaiis)?
R:: Frequentavva, agora estou indo maais de sábaddo, mas tambbém vou noo J.A.

144- Como voccê reage quaando e feitoo um apelo nna igreja?


R:: Ahn o quee mexe bastaante comigoo é quando fala de fam mília, é que meus pais nnão são da
igrreja, minhaa família nãão é da igrreja. (Tatianne tem maais duas irm mãs que tam mbém são
addventistas e sujeitos dessta pesquisaa). (tanto Taatiane quantto sua Mãe Glória se em
mocionam
e fficam com vvoz embargaada).

155- Qual tem sido a influuência deram


m. seus pais em sua vidaa cristã ?
R:: (silêncio momentâneo
m o, a mãe pedde para que eu desliguee o gravadorr para dar exxplicações
e minimizar seu constraangimento). Meus pais me levam para a igreeja e buscam m sempre,
coompram nossas lições e materiais dde igreja, bem
m como rouupas e calçaados.

166- Que tipo de


d musicas você ouve?
R:: Sertanejo, é o que eu mais gosto..

177- Como voccê acha que essas musiccas influencciam sua esppiritualidadee?
R:: Sei lá, achoo que não faazem mau.
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188- Quais sãoo seus passattempos preddiletos?


R:: Internet

199- Quanto teempo você se


s dedica a iinternet?
R:: (cara de ddecepção e vvergonha e então respoonde). De 3 a 4 horas por
p dia (risoos. A Mãe
intterrompe e se explicaa dizendo qque não deiixa que elaas fiquem até
a tarde daa noite na
intternet.)

200- Oque voccê mais sentee falta na iggreja?


R:: O que eu m
mais sinto faalta são os CCultos jovenns.

211- O que voccê mudaria nna igreja?


R:: Eu que eu mudaria? P
Panelinhas, ttem muitas ppanelinhas. No geral.

222- O que voccê mudaria em sua vidaa espiritual??


R:: O que eu m mudaria? EEu deixaria as a coisas quue não agraadam a Deuss assim, tipo internet,
muusicas, e, deedicaria temmpo mais a Deus pois estou preciisando.(alguumas lágrim mas brotam
doos olhos. Sillencio por unns instantess).

233- Qual o seuu maior sonnho?


R:: Ver minha família na igreja.
i

244- Você sentte que Jesus vai voltar logo?


R:: Não tenho esse tipo dee sentimentto.( perguntoo então se ela não assoccia os aconttecimentos
atuuais tipo a qqueda recennte do vôo da Air Frannce com a vvolta de Jesuus e ela mee responde
quue não pensaa muito nissso mas assoccia sim.)

255- Quem voccê gostaria de


d encontrarr no céu?
R:: Minha fam
mília minhass irmãs e a B
Bruna minhaa amiga.

266- Como é o seu relacioonamento coom a igreja, se você puddesse dar um


ma nota quaal seria?
R:: Eu daria 55, eu particiipo pouco. Também poorque não ttenho oportuunidade, é sempre as
meesmas pessooas que fazzem sempree as mesmaas coisas, e ultimamentte não tem mais tido
cuulto jovem, a igreja ta bem parada e quando tem
m J.A é semmpre de autoo ajuda.

Teerminada a entrevista convidei-ass para orarm mos, então a adolesceente pediu-m me alguns
coonselhos e perguntou-m
p me se poderiaa fazer um estudo
e Bíblico com elaa, sugeri quee fosse nas
sextas as 19hh e então, contei
c comoo minha Mããe se conveertera e coonvidei sua Mãe para
estudar conossco e ela proontamente aceitou.
a Nisso chegou o pai o Sr. A Antônio deppois de um
quuebra gelo, ddisse o motiivo que me levara a suua casa e esttendi o convvite também
m a ele que
dee pronto aceitou. Foi um
ma experiênccia marcantte para todoss.

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AP
PÊNDICE III - MODELO DE Q
QUESTION
NARIO

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2º Sem
mestre de 2010

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