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Edson Marques, atual regente do Coro Juvenil de Goiânia, iniciou sua fala nos apresentando

sua visão de coro e o que isso engloba. Sob sua perspectiva, o coro acontece quando se há um
compromisso, tanto da parte dos coristas como do regente. Esse compromisso se resume em doar
seu tempo, quando presente e quando ausente do coro, pois além de cantar, é necessário estudo
individual para que o grupo melhore.
Em seguida falou sobre a dificuldade de se realizar testes para definir quem entra em um coro,
uma vez que é necessário ver além do que a pessoa canta, é preciso ver o que está escondido
naquela voz e quais são as possibilidades que aquela pessoa tem.
Também falou sobre o profissionalismo que é necessário e desenvolvido no coro. Para ele,
profissionalismo é uma atitude que temos em relação ao que fazemos e quando fazemos o que nos é
cobrado de forma profissional, somos lembrados e disso surgem várias oportunidades. Essa atitude
que aprendemos é válida também para todas outras atividades profissionais que podemos vir a
desempenhar.
Respondendo à Vitória Rafaela, contou um pouco da estratégia de seus ensaios, nos quais,
apesar da disparidade de níveis, não se pode nivelar nem por cima nem por baixo. Segundo ele, é
preciso encontrar um meio termo que leve o coro pra frente e paralelamente faz-se necessária a
criação de mecanismos (como monitores) para não deixar ninguém “para trás”.
Respondendo ao Vítor, falou do processo da escolha de repertório, no qual se leva em
consideração a sonoridade do coro e o nível de leitura dos coristas. O professor Vinícius
complementou, dizendo que a escolha de repertório se faz mais difícil em coros com vozes jovens
(como o do IFG) pois há transformações vocais ocorrendo e uma peça que funciona no início de um
ano pode não funcionar mais no final do ano.
O professor Edson contou um pouco da sua breve passagem (como cantor) pela OSESP e nos
trouxe uma questão muito importante, que é sempre manter nosso estudo em dia, tanto solfejo como
técnica, pois se só estudamos pra testes, não evoluímos.
Ele finalizou falando que quem somos, deve ser mostrado em qualquer ambiente que estamos,
seja no coro, na escola, trabalho, faculdade, etc. Pois a vida é integrada, então uma atitude que
temos “aqui”, deve ser a mesma que temos “lá”.

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