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IO E PROCESSUAL CIVIL.

AGRAVO INTERNO NO
RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL. ALEGADA
VIOLAÇÃO AOS ARTS. 20, §
5º, E 23, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI COMPLEMENTAR
87/96. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. ART. 1.025 DO
CPC/2015.
INAPLICABILIDADE, NO CASO. ACÓRDÃO COM
FUNDAMENTO EM LEI LOCAL.
REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 280/STF. ART. 97
DO CTN. FUNDAMENTO
CONSTITUCIONAL. TESE DE CERCEAMENTO DE DEFESA.
DEFICIÊNCIA NAS
RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL, INTERPOSTO COM
FUNDAMENTO NO ART. 105,
III, A E C, DA CF/88, POR FALTA DE INDICAÇÃO DO
DISPOSITIVO LEGAL
QUE, EM TESE, TERIA SIDO VIOLADO OU RECEBIDO
INTERPRETAÇÃO
DIVERGENTE, PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. SÚMULA
284/STF, APLICADA POR
ANALOGIA. FALTA DE COMPROVAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO
DO DISSÍDIO
JURISPRUDENCIAL. AGRAVO INTERNO IMPROVIDO.
I. Agravo interno aviado contra decisão que julgara Recurso
Especial
interposto contra acórdão publicado na vigência do
CPC/2015.
II. De
§§ 4º e 6º, I e II,
do Decreto estadual 462/97, em relação ao prazo e às
condições para
o aproveitamento de créditos escriturais de ICMS, bem
como a
ocorrência de cerceamento de defesa, por suposta
necessidade de
produção de prova pericial contábil.
III. Não tendo o acórdão hostilizado expendido juízo de
valor sobre
os arts. 20, § 5º, e 23, parágrafo único, da Lei
Complementar 87/96,
a pretensão recursal esbarra em vício formal intransponível,
qual
seja, o da ausência de prequestionamento - requisito
viabilizador da
abertura desta instância especial -, atraindo o óbice da
Súmula 282
do Supremo Tribunal Federal ("É inadmissível o recurso
extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida,
a
questão federal suscitada"), na espécie.
IV. Para que se configure o prequestionamento, não basta
que o
recorrente devolva a questão controvertida para o Tribunal,
em suas
razões recursais. É necessário que a causa tenha sido
decidida à luz
da legislação federal indicada, bem como seja exercido
juízo de
valor sobre os dispositivos legais indicados e a tese recursal
a
eles vinculada, interpretando-se a sua aplicação ou não, ao
caso
concreto.
V. Na forma da jurisprudência do STJ, "a admissão de
prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/15), em
recurso especial,
exige que no mesmo recurso seja indicada violação ao art.
1.022 do
CPC/15, para que se possibilite ao Órgão julgador verificar
a
existência do vício inquinado ao acórdão, que uma vez
constatado,
poderá dar ensejo à supressão de grau facultada pelo
dispositivo de
lei" (STJ, REsp 1.639.314/MG, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA
TURMA, DJe de 10/04/2017).
VI. Consoante se depreende dos autos, o acórdão recorrido
não
expendeu juízo de valor sobre os arts. 20, § 5º, e 23,
parágrafo
único, da Lei Complementar 87/96, invocados na petição do
Recurso
Especial, nem a parte ora agravante apontou omissão sobre
tais
dispositivos, quando opôs os cabíveis Embargos de
Declaração, nem
suscitou, perante o Tribunal de origem, qualquer nulidade
do acórdão
recorrido, por suposta ausência da devida fundamentação
do julgado,
no que se refere aos mencionados dispositivos da Lei
Kandir, não se
alegando, no Especial, ademais, violação ao art. 1.022 do
CPC/2015,
razão pela qual impossível aplicar-se, no caso, o art. 1.025
do CPC
vigente.
VII. Embora a parte recorrente alegue violação aos arts.
20, § 5º, e
23 da Lei Complementar 87/96, a revisão da conclusão do
Tribunal de
origem - feita com base na interpretação do art. 30, §§ 4º
e 6º, I e
II, do Decreto 462/97, do Estado do Tocantins, à luz dos
arts. 32, §
3º, 44, II, e 45, XVIII, da Lei estadual 1.287/2001,
igualmente
tidos como contrariados - é vedada a este Superior Tribunal
de
Justiça, em decorrência da aplicação do disposto na Súmula
280/STF:
"Por ofensa a direito local não cabe recurso
extraordinário".
VIII. As Turmas que integram a Primeira Seção do STJ "têm
entendido
que a interpretação do art. 97 do CTN, que reproduz norma
encartada
no art. 150, I, da CF/88, implica apreciação de questão
constitucional, inviável em sede de recurso especial" (STJ,
AgRg no
REsp 1.539.640/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA
TURMA, DJe de 28/09/2015). Nesse sentido: STJ, AgRg no
REsp
1.540.273/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, DJe de
16/09/2015; AgRg no AREsp 691.842/PE, Rel. Ministro
BENEDITO
GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, DJe de 04/08/2015.
IX. Quanto à tese de cerceamento de defesa, a falta de
particularização, no Recurso Especial, interposto seja pela
alínea
a, seja pela alínea c do permissivo constitucional, dos
dispositivos
de lei federal que teriam sido contrariados ou objeto de
interpretação divergente, pelo acórdão recorrido,
consubstancia
deficiência bastante a inviabilizar o conhecimento do apelo
especial, atraindo, na espécie, a incidência da Súmula 284
do
Supremo Tribunal Federal ("É inadmissível o recurso
extraordinário,
quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a
exata
compreensão da controvérsia"). Ademais, não houve a
devida
comprovação do dissídio invocado, nem a realização do
devido cotejo
analítico, porquanto a parte recorrente limitou-se a
transcrever as
ementas dos julgados paradigma, furtando-se de
demonstrar as
circunstâncias que identificam ou assemelham os casos
confrontados,
com solução jurídica diversa, a viabilizar o conhecimento do
apelo
nobre, pela divergência jurisprudencial.
X. Agravo interno improvido.
LARATÓRIOS NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
MANDADO DE SEGURANÇA.
ALEGADA VIOLAÇÃO AO ART. 1.022 DO CPC/2015.
INEXISTÊNCIA DE VÍCIOS,
NO ACÓRDÃO RECORRIDO. INCONFORMISMO.
DECLARAÇÃO DO DIREITO À
COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA, NA ESFERA
ADMINISTRATIVA, OBSERVADO O PRAZO
PRESCRICIONAL QUINQUENAL. ACÓRDÃO RECORRIDO EM
CONSONÂNCIA COM A
JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE DO STJ. AGRAVO INTERNO
IMPROVIDO.
I. Agravo interno aviado contra decisão que julgara recurso
interposto contra decisum publicado na vigência do
CPC/2015.
II. Na origem, trata-se de Mandado de Segurança, visando
reconhecer
o direito ao crédito decorrente dos valores recolhidos a
título de
ICMS sobre a demanda contratada e não utilizada nos
últimos 5 anos,
corrigidos monetariamente e com a aplicação de juros de
1% ao mês,
bem como assegurar "o aproveitamento do crédito do ICMS
pago a maior
na escrita fiscal da impetrante, resguardado o direito do
Fisco de
averiguar a adequação dos valores creditados em conta
gráfica", ou,
alternativamente, "o direito à compensação dos valores
indevidamente
recolhidos". O Juízo de 1º Grau concedeu parcialmente o
Mandado de
Segurança, tão somente para "determinar ao Estado de
Mato Grosso do
Sul que considere no cálculo do ICMS incidente sobre a
energia
elétrica somente o valor correspondente ao consumo
efetivo",
restando denegado o pedido de declaração do direito de
compensação
do indébito referente aos cinco anos anteriores à
impetração.
Interpostas Apelações, por ambas as partes, o Tribunal de
origem
negou provimento ao recurso do Estado e deu provimento
ao recurso da
parte impetrante, considerando que, "reconhecido o direito
à
compensação, a comprovação do indébito e efetiva
compensação deverão
ser pleiteadas no âmbito administrativo, respeitado o prazo
prescricional quinquenal anterior ao ajuizamento do
mandamus".
Opostos Embargos Declaratórios, em 2º Grau, foram eles
rejeitados.
No Recurso Especial o Estado de Mato Grosso do Sul
apontou
contrariedade ao art. 1.022, I, do CPC/2015, bem como
divergência
jurisprudencial, sustentando a nulidade do acórdão dos
Embargos de
Declaração, por suposta contradição quanto ao
reconhecimento
judicial do direito à compensação tributária referente aos 5
(cinco)
anos anteriores ao ajuizamento do Mandado de Segurança,
e, além
disso, a impossibilidade de declaração do direito à
compensação
relativa a período anterior à impetração da ação
mandamental.
III. Não há falar, na hipótese, em violação ao art. 1.022, I,
do
CPC/2015, porquanto a prestação jurisdicional foi dada na
medida da
pretensão deduzida, de vez que os votos condutores do
acórdão
recorrido e do acórdão proferido em sede de Embargos de
Declaração
apreciaram fundamentadamente, de modo coerente e
completo, as
questões necessárias à solução da controvérsia, dando-
lhes, contudo,
solução jurídica diversa da pretendida.
IV. Na forma da jurisprudência do STJ, "a possibilidade de a
sentença mandamental declarar o direito à compensação
(ou
creditamento), nos termos da Súmula 213/STJ, de créditos
ainda não
atingidos pela prescrição não implica concessão de efeitos
patrimoniais pretéritos à impetração. O referido provimento
mandamental, de natureza declaratória, tem efeitos
exclusivamente
prospectivos, o que afasta os preceitos da Súmula
271/STF" (STJ,
REsp 1.596.218/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA,
DJe de 10/08/2016). No mesmo sentido: STJ, AgRg no
REsp
1.466.607/RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS,
SEGUNDA TURMA, DJe de
11/03/2015; EDcl no AgInt no AREsp 308.956/MG, Rel.
Ministro GURGEL
DE FARIA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 26/06/2018; AgInt no
REsp
1.518.470/PI, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, PRIMEIRA
TURMA, DJe de
25/09/2019; AgInt no REsp 1.821.930/RS, Rel. Ministro
HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 18/05/2020; AgInt
nos EDcl no REsp
1.542.771/CE, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES,
PRIMEIRA TURMA, DJe
de 16/11/2020; AgInt nos EDcl no AREsp 434.106/SP, Rel.
Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, DJe de
03/03/2020; AgInt
no REsp 1.888.309/MG, Rel. Ministro BENEDITO
GONÇALVES, PRIMEIRA
TURMA, DJe de 03/03/2021.
V. No caso, o Tribunal de origem não divergiu da
jurisprudência
dominante do STJ, ao consignar que, "reconhecido o
direito à
compensação, a comprovação do indébito e efetiva
compensação deverão
ser pleiteadas no âmbito administrativo, respeitado o prazo
prescricional quinquenal anterior ao ajuizamento do
mandamus. Sendo
assim, declara-se tão somente o direito de
compensabilidade dos
valores recolhidos de forma indevida, ressalvando que os
critérios a
serem utilizados na futura compensação deverão ser
analisados,
oportunamente, na esfera administrativa, quando será
assegurada à
autoridade fazendária a fiscalização e o controle do
procedimen
ÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO
RECURSO ESPECIAL.
MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO AGRAVADA QUE
ACOLHEU A ALEGAÇÃO DE
OFENSA AO ART. 535 DO CPC/73. OMISSÃO VERIFICADA,
NO VOTO CONDUTOR
DO ACÓRDÃO NÃO UNÂNIME DA APELAÇÃO.
CONFIRMAÇÃO DA ANULAÇÃO DO
ACÓRDÃO REFERENTE AOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
AGRAVO INTERNO
IMPROVIDO.
I. Agravo interno aviado contra decisão que julgara Recurso
Especial
interposto contra acórdão publicado na vigência do CPC/73.
II. Na forma da jurisprudência dominante do STJ, ocorre
violação ao
art. 535 do CPC/73 quando o Tribunal de origem deixa de
enfrentar,
expressamente, questões relevantes ao julgamento da
causa,
suscitadas, oportunamente, pela parte recorrente. Nesse
sentido:
STJ, REsp 511.466/DF, Rel. Ministro FELIX FISCHER,
QUINTA TURMA, DJU
de 03/11/2003; REsp 302.669/SP, Rel. Ministra ELIANA
CALMON, SEGUNDA
TURMA, DJ de 7.4.2003.
III. Nos termos, ainda, da jurisprudência firmada pelo STJ,
sob a
égide do CPC/73, não basta a questão, tida como omissa,
ter sido
enfrentada, no caso, somente no voto vencido, dada a
necessidade de
observância da Súmula 320 desta Corte. Precedentes: REsp
1.357.460/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA,
DJe de 09/04/2013; REsp 1.174.026/RS, Rel. Ministra
LAURITA VAZ,
QUINTA TURMA, DJe de 03/04/2012.
IV. No caso, para demonstrar a relevância, em tese, das
questões
suscitadas nos Embargos de Declaração, basta observar
que, na
origem, trata-se de Mandado de Segurança, no qual a
impetrante
alegou que "adquire, em operações interestaduais
tributadas, insumos
agropecuários, defensivos e corretivos agrícolas,
fertilizantes e
forrageiras, rações e concentrado, medicamento
veterinário, os
quais, por sua vez, são revendidos, em operações internas,
a
produtores rurais. As operações de revenda das
mercadorias
referidas, em operações internas estão abarcadas pela
isenção do
ICMS, com expressa manutenção do crédito de ICMS
incidente nas
operações anteriores ou como diz o Regulamento do ICMS
'o não
estorno do ICMS incidente nas operações anteriores'. Em
face das
operações da Impetrante e em face da legislação vigente, a
Impetrante possui, em conta gráfica, saldo credor de ICMS,
decorrente da aquisição das mercadorias referidas, sem
contudo,
poder compensar o ICMS incidente nas operações de
aquisição com o
ICMS devido nas operações globais da impetrante. Isto em
razão da
determinação estabelecida no § 8º, art. 37 do RICMS/RS,
aprovado
pelo Decreto 37.699, de 26 de agosto de 1997". Na petição
inicial,
sob alegação de que essa disposição regulamentar "afigura-
se
irrefutavelmente contrária ao nosso figurino constitucional
(art.
155, § 2°, inciso I), ao artigo 54 do CTN, bem assim ao
artigo 19 da
LC 87/96", a impetrante postulou a concessão do Mandado
de
Segurança, para declarar a alegada "inconstitucionalidade e
ilegalidade do disposto no § 8°, art. 37 do Regulamento do
ICMS/RS,
aprovado pelo Decreto 37.699, de 16/08/1997", por
suposta ofensa ao
"princípio da não-cumulatividade previsto no art. 155, § 2°,
inciso
I da Constituição Federal de 1988 e art. 19 e 20 da LC
87/96", e
para "reconhecer e declarar, também, o direito da
Impetrante de
compensar, em cada período de apuração do imposto, seus
créditos
fiscais de ICMS, decorrentes da aquisição de mercadorias
tributadas,
com débitos de imposto gerados nas operações globais de
vendas
tributadas, bem como qualquer outra operação com débito
de imposto,
enquanto possuir crédito fiscal, recolhendo-se a diferença
do
imposto quando esgotado". Na sentença foi concedido o
Mandado de
Segurança. Interposta Apelação, pelo Estado do Rio Grande
do Sul, o
Tribunal de origem, por maioria, deu provimento ao
recurso, para
denegar a segurança, fazendo alusão, no voto vencedor,
aos arts.
155, § 2º, II, a e b, e XII, g, da Constituição Federal, 9º,
VIII, e
42, § 4º, do RICMS/RS. Opostos Embargos Declaratórios,
em 2º Grau,
neles a impetrante requereu o prequestionamento acerca
dos arts. 19
e 20 da Lei Complementar 87/96 e 37, § 8º, do RICMS/RS,
invocados na
petição inicial, dentre outros dispositivos. Tais
Declaratórios,
todavia, foram rejeitados. No Recurso Especial a impetrante
apontou
violação aos arts. 535 do CPC/73 e 19 e 20, § 6º, I, da Lei
Complementar 87/96, além de outros dispositivos,
sustentando,
particularmente no tocante ao art. 535 do CPC/73, a
nulidade do
acórdão dos Embargos de Declaração, ao argumento de
que houve
omissão, inclusive, sobre os dispositivos da Lei Kandir e
sobre o
art. 37, § 8º, do RICMS/RS. Na decisão agravada o Recurso
Especial
foi provido, "para anular o acórdão dos Embargos de
Declaração, a
fim de que o TJRS pronuncie-se, de maneira motivada,
sobre as
questões suscitadas como omissas, ainda que para indicar
os motivos
pelos quais aquele Tribunal porventura venha a considerar
tais
questões impertinentes ou irrelevantes, na espécie",
ensejando a
interposição do presente Agravo interno, pelo Estado do Rio
Grande
do Sul.
V. A despeito da oposição dos Embargos de Declaração,
pela
impetrante, o Tribunal de origem não se pronunciou sobre
os arts. 19
e 20, § 6º, I, da Lei Complementar 87/96, e 37, § 8º, do
RICMS/RS,
invocados na petição inicial. As próprias razões recursais do
presente Agravo interno e os precedentes invocados pelo
agravante, a
par de outros precedentes do STJ sobre a controvérsia,
corroboram a
necessidade de pronunciamento do Tribunal de origem
sobre o âmbito
de aplicabilidade do art. 37, § 8º, do RICMS/RS, à luz do
art. 20,
§§ 3º e 6º, I, da Lei Complementar 87/96.
VI. Merece ser mantida a decisão ora agravada, que
reconheceu a
afronta ao art. 535 do CPC/73, especialmente porque, além
de ser
vedada, ao STJ, a incursão em matéria fática, quando do
exame do
Recurso Especial, a matéria suscitada pela parte re

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