PPGEU - 2019

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana

Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia
Universidade Federal de São Carlos

Disciplina
Sistemas Integrados em Engenharia
Urbana – SIEU
Módulo: Transportes
Docente:
Prof. Dra. Thais de C. M. Guerreiro

22.10.2019
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Contexto Urbano

O transporte não define a cidade, está subordinado a ela.

É a cidade com sua estrutura de uso de solo que define a
demanda do transporte.
Planejamento Urbano
Equilíbrio / Saturação

Planejamento dos Transportes

PLANO DIRETOR
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Tipo de Crescimento periférico

desenvolvimento Fragmentação
urbano Pólos geradores de tráfego

Uma das causas

dos problemas
atuais de Principal ameaça
Mobilidade Urbana
Irreversibilidade
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Fonte: Notícias ao Minuto (2013)

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Como tentar reverter os problemas

causados pela falta de investimento
em transportes, notadamente
Transporte Coletivo e Não-Motorizado
e suas consequências?

Lei nº 12.587/2012
Estabelece as diretrizes da
Política Nacional de Mobilidade Urbana
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POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA

Lei 12.587/2012
Visa contribuir para instituir diretrizes e dotar os municípios de instrumentos
para melhorar as condições de mobilidade nas cidades brasileiras
Princípios
• Acessibilidade universal
• Desenvolvimento sustentável
• Equidade no acesso ao transporte público coletivo
• Eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte e
circulação urbana
• Segurança nos deslocamentos
• Justa distribuição dos benefícios e ônus no uso dos diferentes modos
• Equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros
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Fonte: ArchDaily (2014)

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NECESSIDADE DE ESPECIALIZAÇÃO DAS VIAS

❑ Existência de conflitos → degradação
❑ Adoção de critérios homogêneos
✓ Espécie: abrangência geográfica e características
de localização das vias: urbanas e interurbanas
✓ Categoria: conforme o tipo de serviço prestado
pela via
✓ Posição: espacial e relativa aos núcleos
urbanizados ou PGV´s
✓ Jurisdição: esfera administrativa
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Fonte: Pietrantonio (2003)

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Fonte: Pietrantonio (2003)

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CARACTERÍSTICAS DAS VIAS

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CARACTERÍSTICAS DAS INTERSEÇÕES

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CARACTERÍSTICAS DAS INTERSEÇÕES

x
CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS
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C: Comprimento
Bt: Balanço traseiro
Ee: Entre eixos
L: Largura
Bd: Balanço dianteiro
Bit: Bitola traseira
Rg: Raio de giro mínimo
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Sl = Rp - Re
Rp: Raio de giro do para-choque Re: Raio de giro do pneu externo

Bit + L 
2

Rp = (Ri + L)2 + (Ee + Bd )2 Re =  Ri +  + Ee
2

 2 
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❑ Verificação da declividade das vias

✓ Influencia na circulação dos tipos de veículos
✓ Pode inviabilizar a circulação de caminhões, caso
seja muito elevada
✓ Verificar a legislação existente
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❑ Verificação da declividade das vias

✓ Verificar a legislação existente
• São Paulo: Lei nº 11.228, de 25 de Junho de
1992.
• declividade máxima de 20% quando destinada
à circulação de automóveis e utilitários;
• declividade máxima de 12% quando destinada
à circulação de caminhões e ônibus.
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❑ Coleta de Lixo Domiciliar: Verificação da largura

das vias x largura do tipo de veículo utilizado

Capacidade do Largura Média Largura da Via de

Compactador do Veículo (m) Circulação (m)
Entre 13,7m³ e 19,9
2,5 3,2
m³
6 m³ 2,1 2,8
Fonte: Guermandi (2004)

+ 0,70 m: distância de segurança para evitar

atrito lateral
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❑ Atrito lateral
✓ Baixa solicitação da via: perda de largura
✓ Grande solicitação da via: perda de
largura
✓ Interseções com semáforos:
>> distância 1° veículo estacionado
<< perda da largura útil
✓ Perda da largura útil: f(nº de manobras)
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❑ Atrito lateral
✓ Interseções com semáforos:
>> distância 1° veículo estacionado
<< perda da largura útil
✓ Perda da largura útil: f(nº de manobras)
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❑ Tipos de Estacionamentos
✓ Em ângulo x Em paralelo
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Vantagem:
maior capacidade de
acomodação de veículos

Desvantagem:
>> ângulo → >> espaço
para manobras
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❑ Tipos de Estacionamentos
✓ Largura das vias x Estacionamento: verificar
a largura da via de acesso à vaga e se há
espaço suficiente
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Estacionamento
em ângulo

Estacionamento
em paralelo
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❑ Tipos de Estacionamentos
✓ Dimensão da vaga - via com sentido único
Dimensão da largura da via de acesso à vaga por ângulo de
VEÍCULO-TIPO estacionamento (m)

Paralelo 30o 45o 60o 90º (F) 90º (R)

Passeio/utilitário 3.30 2.30 3.80 4.50 6.00 5.00
Leve de carga / micro-
4.30 2.90 4.55 5.20 8.30 7.10
ônibus
Médio de carga 5.30 3.70 5.70 6.50 11.50 10.10

Ônibus urbano 5.40 4.70 8.20 10.85 14.50 14.50

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❑ Tipos de Estacionamentos
✓ Dimensão da vaga - via com sentido duplo
Dimensão da largura da via de acesso à vaga por
VEÍCULO-TIPO ângulo de estacionamento (m)

Paralelo 30o 45o 60o 90º

Passeio/utilitário 5.40 5.40 5.40 5.40 6.00

Leve de carga / micro-ônibus 6.80 6.80 6.80 6.80 8.30

Médio de carga 7.10 7.10 7.10 7.10 11.50

Ônibus urbano 7.50 7.50 8.20 10.85 14.50
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
1 (3 ligações)

Baixos volumes
de tráfego
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
2 (3 ligações)

◦ Pista separada: ajuda a

canalizar o fluxo para via
principal
◦ Auxilia visibilidade
◦ Auxilia o pedestre
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
3 (3 ligações)

◦ Pista separada: operando

em mão dupla
◦ Entrada para via
secundária
◦ Entrada para via principal
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
4 (3 ligações)

◦ Presença de ilha pintada no pavimento

◦ Facilidade de conversão à esquerda para via secundária
◦ Necessidade de expansão da via principal
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
5 (3 ligações)

◦ Presença de ilha pintada no pavimento

◦ Facilidade de conversão à esquerda para via secundária
◦ Via principal com largura suficiente
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
6 (3 ligações)

◦ Presença de ilha central + faixa auxiliar

◦ Extensão de faixa de armazenamento
◦ Maior capacidade de armazenamento de veículo
◦ Necessidade de expansão da via principal
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
7 (3 ligações)

◦ Presença de ilha central + faixa auxiliar

◦ Extensão ainda maior da faixa de armazenamento
◦ Maior capacidade de armazenamento de veículo
◦ Via principal com duas faixas por sentido → maior veloc.
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
8 (4 ligações)

◦ Interseção simples
◦ Baixo volume de tráfego
◦ Problema: duas vias de
mão dupla
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração
9 (4 ligações)

◦ Interseção simples
◦ Baixo volume de tráfego
◦ Presença de ilhas
◦ Refúgio para o pedestre
◦ Problema: duas vias de
mão dupla
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 10
(4 ligações)

◦ Presença de ilha pintada no pavimento

◦ Facilidade de conversão à esquerda para via secundária
◦ Necessidade de expansão da via principal
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 11
(4 ligações)

◦ Presença de ilha central + faixa auxiliar

◦ Extensão ainda maior da faixa de armazenamento
◦ Maior capacidade de armazenamento de veículo
◦ Via principal com duas faixas por sentido → maior veloc.
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INTERSEÇÕES DESLOCADAS
Maior número de manobras
Desaceleração do tráfego
Redução do número de conflitos
De até 85% acidentes (Inglaterra)
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 12
(deslocada)

◦ Interseções pouco solicitadas

◦ Necessidade de redução de velocidade
◦ Configuração da malha viária
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 13
(deslocada)

◦ Presença de ilha pintada no pavimento

◦ Facilidade de conversão à esquerda para via secundária
◦ Necessidade de expansão da via principal
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 14
(deslocada)

◦ Presença de ilha pintada no pavimento

◦ Facilidade de conversão à esquerda para via secundária
◦ Interseções mais próximas
◦ Maior tempo de espera na faixa central
◦ Necessidade de expansão da via principal
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 15
(deslocada)

◦ Presença de ilha central + faixa auxiliar

◦ Interseções mais próximas
◦ Maior tempo de espera na faixa central
◦ Necessidade de expansão da via principal
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 16
(deslocada)

◦ Presença de ilha central + faixa auxiliar

◦ Extensão maior da faixa de armazenamento
◦ Interseções mais próximas
◦ Possibilidade de saturação da capacidade na Hp
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 17
(deslocada)

◦ Presença de ilha central + faixa auxiliar

◦ Extensão ainda maior da faixa de armazenamento
◦ Maior capacidade de armazenamento de veículo
◦ Via principal com duas faixas por sentido → maior veloc.
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➢ CARACTERÍSTICAS DO PROJETO VIÁRIO

❑ Critérios e diretrizes: configuração
geométrica

Configuração 18
(deslocada)

◦ Presença de ilha central + faixa auxiliar

◦ Extensão ainda maior da faixa de armazenamento
◦ Maior capacidade de armazenamento de veículo
◦ Via principal com duas faixas por sentido → maior veloc.
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Fonte: ArchDaily (2014)

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PEDESTRES

ESPAÇOS PARA CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES

• Passeio público
• Faixas de travessia
• Calçadões
• Passarelas
• Rampas de acesso

QUALIDADE DOS ESPAÇOS PARA PEDESTRES

Condições de SEGURANÇA, CONECTIVIDADE e CONFORTO
Continuidade dos trajetos
Atratividade dos percursos
Conveniência
• distância a ser percorrida / inclinação da via
• condições das calçadas / retidão da rota
• sombras e abrigos / mobiliário urbano (bancos)
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Fonte: Ministério das

Cidades (2016)
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Fonte: Ministério das Cidades (2016)

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BICICLETAS

A bicicleta é UM MODO DE TRANSPORTE MUITO SUSTENTÁVEL

• Atividade saudável
• Eficiente, especialmente para distâncias pequenas
• Transporte porta a porta
• Relativamente barata
• Emissão zero

Elementos que constituem uma Rede Cicloviária

▪ Ciclovias
▪ Ciclofaixas
▪ Rotas cicláveis (tráfego compartilhado)
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Elementos que constituem uma Rede Cicloviária

CICLOVIAS
▪ Vias segregadas do tráfego geral
destinadas á circulação de bicicletas
▪ Podem ser paralelas ao sistema viário ou
independentes
▪ Podem ser unidirecionais ou bidirecionais
(mais comuns no Brasil)
▪ Largura: 2,5 a 3 metros
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Elementos que constituem uma Rede Cicloviária

CICLOFAIXAS
▪ Faixas contíguas à via destinada à
circulação de bicicletas
▪ Podem ser separadas do restante da via
por pintura ou tachões
▪ Geralmente são unidirecionais,
respeitando-se o mesmo sentido dos
demais veículos
▪ Largura: 1,2 metros
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Elementos que constituem uma Rede Cicloviária

ROTAS CICLÁVEIS
(Tráfego compartilhado)
▪ Os ciclistas compartilham o espaço nas
vias com os veículos motorizados
▪ A rota ciclável pode ter sinalização no
pavimento, ou em postes
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Fonte: Instituto de Energia e

Meio Ambiente (2010)
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QUANDO USAR CADA

TIPO DE
INFRAESTRUTURA?

Fonte: Teramoto (2008)

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Os três tipos de facilidades devem trabalhar em conjunto

REDE INTEGRADA de transporte cicloviário

COMO DEVE SER UMA REDE CICLOVIÁRIA

Os cinco princípios básicos
A rede deve ser:
1. Segura (Oferecer risco mínimo de acidentes)
2. Coerente (Ligar os principais polos de origem e destino das viagens)
3. Direta (Rodas diretas, baseadas nas linhas de desejo dos ciclistas)
4. Confortável (Pavimento de boa qualidade, gradientes suaves)
5. Atraente (Oferecer segurança pessoal, iluminação adequada)
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Fonte:
GEIPOT
(2001)
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Elementos adicionais para uma rede cicloviária

BICICLETÁRIOS
Estacionamentos de longa duração

PARACICLOS
Estacionamentos de curta duração
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TRANSPORTE PÚBLICO

Configuração das Intersetorial

linhas (Perimetral ou
Interbairros)

Circular

Radial
Diametral
Área central
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Linhas tronco servidas por linhas alimentadoras

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Para definição dos itinerários

• evitar a necessidade de transbordo
• acesso à linha com caminhadas máximas da ordem de 400
a 600m
• as linhas (exceto as circulares) devem operar em dois
sentidos na mesma via ou separadas por até 200m
• o comprimento das linhas deve ter por volta de 10 km ou
20 km
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Separação de itinerários de ida e de volta

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Tipos de pontos (posição da guia)

• Guia em posição normal
• Guia recuada tipo baia
• Guia avançada
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Relação com ciclovia/ciclofaixa

Fonte:
Ministério das
Cidades (2016)
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Fonte: Ministério das

Cidades (2016)
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Fonte: Ministério das

Cidades (2016)
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Fonte: Ministério
das Cidades (2016)
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Integração
Aumentar a acessibilidade dos usuários aos destinos
desejados.

a) Integração física (terminais)

b) Integração tarifária (através de bilhetes ou cartões)

c) Integração temporal
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Terminais de integração (física, tarifária e

temporal)
Instalações nas quais os passageiros podem fazer a
transferência de um ônibus para outro sem pagar outra tarifa
• localização central
• custo de implantação elevado
• dimensões consideráveis
• cuidados para evitar danos ao meio urbano e sistema viário
circundante
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Integração física
Ocorre quando os veículos param em um mesmo local,
permitindo o transbordo. O local pode possuir cobertura,
bancos, sanitários, lanchonetes, etc.

• Ponto comum de parada: “ponto de transferência ou

transbordo”

• Estação de qualquer modalidade: “estação de transferência

ou de transbordo”
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Integração tarifária
Dispensa a construção de terminais fechados
Promove justiça social
Através de bilhetes com validade temporal

• maior facilidade na implantação e menor custo em relação

à integração com terminal

• usuário desfruta de maior número de opções de local para

transbordo redução no tempo
de viagem
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Integração temporal
Dois veículos de transporte coletivo de linhas diferentes chegam
ao mesmo tempo no terminal, permitindo aos usuários
realizarem transferência entre veículos e sem qualquer espera
Utilizada em duas situações

• Conexão de uma ou mais linhas alimentadoras com uma linha

principal

• Conexão de diversas linhas na área central (cidades menores)

onde há o terminal de integração
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COMO COMPATIBILIZAR O
ESPAÇO PÚBLICO URBANO
COM OS TRANSPORTES
SUSTENTÁVEIS
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RUAS COMPLETAS
Ruas Completas são desenhadas para dar segurança e conforto a
todas as pessoas, de todas as idades, usuários de todos os modos
de transporte. O conceito tem como base distribuir o espaço de
maneira mais democrática, beneficiando a todos. Não existe
uma solução única de Rua Completa. Todas as melhores alternativas
de desenho urbano podem ser incorporadas desde que respondam
ao contexto local da área onde se localizam, reflitam a identidade da
rua e as prioridades daquela comunidade
WRI (2017)
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PRINCIPAIS OBJETIVOS DOS PROJETOS DE RUAS

COMPLETAS

• Respeitar e responder os usos existentes de cada região, assim

como usos planejados para o futuro;
• Priorizar os deslocamentos realizados por transporte coletivo, a pé
e de bicicleta;
• Respeitar a escala das construções e recuos;
• Apoiar a diversidade de usos do solo, mesclando residências,
comércio e serviços;
• Tornar a rua um lugar de permanência das pessoas e não
somente de passagem;
• Envolver residentes e grupos da comunidade para entender o
bairro e suas prioridades.
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RUA – CENTRO COMERCIAL

http://wricidades.org/noticia/afinal-o-que-sao-ruas-completas
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RUA – CENTRO USO MISTO

http://wricidades.org/noticia/afinal-o-que-sao-ruas-completas
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RUA – RESIDENCIAL DE BAIRRO

http://wricidades.org/noticia/afinal-o-que-sao-ruas-completas
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LARGURA DA CALÇADA

http://wricidades.org/noticia/afinal-o-que-sao-ruas-completas
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AV. SANTOS DUMONT - BELO HORIZONTE

http://wricidades.org/noticia/afinal-o-que-sao-ruas-completas
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R. JOEL CARLOS BORGES - SÃO PAULO

http://wricidades.org/noticia/afinal-o-que-sao-ruas-completas
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USO DE CICLOVIA DA FARIA LIMA DISPARA,

E 'RUSH' É PARA IR AO TRABALHO
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/08/uso-de-
ciclovia-da-faria-lima-dispara-e-rush-e-para-ir-ao-trabalho.shtml
Acesso em: 30/08/2018
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USO DE BICICLETA PODE REPRESENTAR

AUMENTO DE 225 MILHÕES NO PIB DE SÃO
PAULO
Disponível em: http://ciclovivo.com.br/arq-urb/mobilidade/uso-de-
bicicleta-pode-representar-aumento-de-225-milhoes-no-pib-de-sao-paulo/
Acesso em: 30/08/2018
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AUMENTO DO USO DA BIKE CRIA NOVAS

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO
Disponível em: https://www.bykestation.com.br/aumento-do-uso-da-bike-
cria-novas-oportunidades-de-negocio/
Acesso em: 30/08/2018
USO DE BICICLETA DIMINUI QUASE 400 MIL
TONELADAS DE GASES POLUENTES POR ANO
Disponível em: http://ciclovivo.com.br/planeta/desenvolvimento/uso-de-
bicicleta-diminui-quase-400-mil-toneladas-de-gases-poluentes-por-ano/
Acesso em: 30/08/2018
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BRASIL (2012) Lei nº 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes
da Política Nacional de Mobilidade Urbana e dá outras providências. Brasília.

FERRAZ, A. C. C. P.; TORRES, I. G. E. (2004) Transporte Público Urbano.

Editora Rima, São Carlos, S.P

FERREIRA, M.A.G. Projeto de Vias e Terminais Urbanos, Apostila UFSCar, São

Carlos, 2001.

GEIPOT - Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes. Manual de

Planejamento Cicloviário. Ministério dos Transportes. Brasília, 116p., 2001.
 PPGEU - 2019

GUERMANDI, K. F (2004) Influência da topografia e do sistema viário na

coleta domiciliar dos resíduos sólidos urbanos em áreas com diferentes
padrões de renda: estudo na cidade de Salvador, Bahia. 2004 . Dissertação
(Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia, Salvador.

INSTITUTO DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE. A bicicleta e as Cidades: como

inserir a bicicleta na política de mobilidade urbana. 2010. 2ª Edição, São
Paulo, S.P. 86 p.

LEI Nº 11.228, DE 25 DE JUNHO DE 1992. DISPÕE SOBRE AS REGRAS

GERAIS E ESPECÍFICAS A SEREM OBEDECIDAS NO PROJETO,
LICENCIAMENTO, EXECUÇÃO, MANUTENÇÃO E UTILIZAÇÃO DE OBRAS E
EDIFICAÇÕES, DENTRO DOS LIMITES DOS IMÓVEIS, REVOGA A LEI Nº
8266, DE 20 DE JUNHO DE 1975, COM AS ALTERAÇÕES ADOTADAS POR
LEIS POSTERIORES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
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MINISTÉRIO DAS CIDADES. Caderno Técnico para Projetos de Mobilidade

Urbana - Sistemas de Prioridade Ao Ônibus. Brasília, 2016

PIETRANTONIO, H. Introdução à Engenharia de Tráfego. São Paulo. 2003.

21 slides, color.

TERAMOTO, T. T. (2008) Planejamento de Transporte Cicloviário Urbano:

Organização da Circulação. 2008. Dissertação (Mestrado) - Universidade
Federal de São Carlos, São Carlos.
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SITES CONSULTADOS
https://www.archdaily.com.br/br/626860/mobilidade-urbana-como-um-
direito-fundamental-a-nova-lei-da-cidade-do-
mexico/54084fd8c07a80022f000091

http://wricidades.org/noticia/afinal-o-que-sao-ruas-completas

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/08/uso-de-ciclovia-da-faria-
lima-dispara-e-rush-e-para-ir-ao-trabalho.shtml

http://ciclovivo.com.br/arq-urb/mobilidade/uso-de-bicicleta-pode-
representar-aumento-de-225-milhoes-no-pib-de-sao-paulo/

https://www.bykestation.com.br/aumento-do-uso-da-bike-cria-novas-
oportunidades-de-negocio/
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http://ciclovivo.com.br/planeta/desenvolvimento/uso-de-bicicleta-diminui-
quase-400-mil-toneladas-de-gases-poluentes-por-ano/

https://www.noticiasaominuto.com.br/tech/142904/waze-coloca-brasil-entre-
piores-do-mundo-para-se-dirigir

URB-I : URBAN IDEAS. http://www.urb-i.com/