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TÉCNICAS

CONSTRUTIVAS
Aula 2 – SERVIÇOS PRELIMINARES
E MOVIMENTO DE TERRA

Prof. Caroline
caroline.sales@anhembi.br
O que vamos estudar nesta aula?
Serviços preliminares:

• são os trabalhos iniciais que antecedem


a construção propriamente dita;
• cerca de 4% do custo da obra;
• providências que visam dar suporte
logístico e segurança às atividades
construtivas, por meio da montagem e
estruturação do aparato das chamadas
Instalações Provisórias de Canteiro de
Obras.
Serviços preliminares:
Realizar na fase
• Topografia do terreno;
de projeto
• Sondagem;
• Limpeza do terreno;
• Movimento de terra;
• Instalações provisórias;
• Verificação das condições de vizinhança.
1) Limpeza do terreno:

• Desmatamento: retirada da vegetação de grande


porte. Pode ser feita com moto-serra ou,
eventualmente, com processos mecânicos;
• Destocamento: retirada dos troncos das árvores que
foram cortadas. Pode ser feita manualmente ou
através do fogo.
• Limpeza: retirada da vegetação rasteira;
• Remoção da camada vegetal: a camada do solo que
pode ser considerada um banco genético, deve ser
retirada particularmente, pois não pode ser utilizada
em aterros;
• Remoção de entulho.
1) Limpeza do terreno:
Toda matéria vegetal e todo o entulho
depositado no terreno terão de ser
removidos do canteiro de obras.

Necessária a obtenção de licença, em se


tratando de arvores com diâmetro de
caule (tronco) igual ou superior a 5 cm,
medido à 1,30 m acima do terreno
circundante.
1) Limpeza do terreno:
1) Limpeza do terreno:

Em casos de demolição, verificar:

• Se a obra a demolir tem estrutura e


qual é o sistema estrutural:
• Se for alvenaria, qual o plano de
desmonte das paredes estruturais;
• Se for de concreto armado ou
aço, a localização e as dimensões
dos elementos estruturais.
1) Limpeza do terreno:

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/08/24/policia-investiga-queda-de-caixa-
dagua-em-conjunto-habitacional-em-diadema.ghtml
1) Limpeza do terreno:

Importante avaliar riscos às edificações


lindeiras;

Deve-se isolar a linha de abastecimento


de energia, água, gás e outros
inflamáveis, substancias tóxicas e as
canalizações de esgoto e de escoamento
da água pluvial antes do início dos
serviços de demolição.
2) Instalações básicas:

Abastecimento de água, rede de esgoto e


disponibilidade de energia elétrica devem
ser solicitados antes do início da obra;

• Deve-se concluir toda a infraestrutura


necessária para a instalação dos
serviços!
2) Instalações básicas:
Instalação de caixa metálica ou plástica
e um dispositivo de medição
2) Instalações básicas:

Instalação de poste, ramal de entrada,


terminal e caixa de medição.

https://www.eneldistribuicaosp.com.br/Documents/LIG%20BT.pdf
https://www.eneldistribuicaosp.com.br/ligacao-nova
https://www.eneldistribuicaosp.com.br/normas-tecnicas
3) Movimentos de terra:

Com base na planta e


levantamento
topográfico marcam-
se os níveis da obra
para que sejam
realizadas as
movimentações de
terra.
3) Movimentos de terra:
3) Movimentos de terra:
O serviço de terraplenagem
é definido como sendo o
conjunto de operações de
escavação, carga,
transporte e descarga, com
eventual compactação e
acabamento executados a
fim de passar-se de um
terreno em seu estado
natural para uma nova
conformação topográfica
desejada.
3) Movimentos de terra:

O serviço de terraplenagem manual:


• Mais simples e barato que o sistema
mecanizado;
• Menos exigente quanto a qualificação
da mão de obra;
• Permite que as operações sejam de
reduzido volume de material.
3) Movimentos de terra:

O serviço de terraplenagem mecanizada:


• Grandes investimentos: alto custo;
• Exige serviços bem planejados e
executados;
• Reduz a mão de obra, porém exige
mão de obra especializada;
• Permite que as operações sejam de
grande volume de material.
3) Movimentos de terra:
Cortes: São segmentos onde a implantação da geometria
projetada requer a escavação do material constituinte no
terreno. As operações de corte compreendem a escavação
propriamente dita, a carga, o transporte, a descarga e o
espalhamento do material no destino final (aterro, bota-fora
ou depósito);
3) Movimentos de terra:

Aterro: Preparar o terreno a fim de obter uma configuração


desejada, através da deposição de terra. Os aterros, quando
necessários, devem ser realizados acompanhados dos serviços
de compactação, ou seja, passar repetidas vezes os
equipamentos nos locais aterrados.
3) Movimentos de terra:

Secção mista: Situação combinada de corte e aterro. Também


exige a compactação e em pequenas áreas aterradas esta pode
ser feita manualmente através de equipamentos, os chamados
“sapos”, que podem ser rudimentares e fabricados em obras
ou mecanizados.
3) Movimentos de terra:

Além dessas operações básicas, outras de


caráter mais restrito são também bastante
comuns, em função das necessidades do
processo construtivo, das características do
terreno e do tipo de fundação a ser executada.
Em alguns casos são necessárias outras
operações, tais como: troca de solo,
configuração de caminho de serviço (forração)
e a execução de valas e trincheiras; explosões.
3) Movimentos de terra:

Informações necessárias para o projeto de


terraplenagem:
• Sondagem de terreno: este tipo de dado que
traz as camadas de solo as camadas de solo a
serem atravessadas (tipos de solo e espessuras
das camadas) e também a posição do nível
d’água será importante para a definição do tipo
de equipamento a ser utilizado bem como de
plano de execução de terraplenagem;
3) Movimentos de terra:

Informações necessárias para o projeto de


terraplenagem:

• Controle da cota de fundo da escavação: este


tipo de controle poderá ser feito com a
utilização de topografia (dispondo-se de
teodolito) ou ainda de uma maneira mais
rudimentar servindo-se de uma mangueira de
nível com a ajuda de estacas auxiliares
(pontaletes de madeira).
3) Movimentos de terra:
Informações necessárias para o projeto de
terraplenagem:

• Níveis da vizinhança: caso não haja estruturas de


contenção de vizinhança este será o ponto de
partida para início dos taludes periféricos.
3) Movimentos de terra:
Informações necessárias para o projeto de
terraplenagem:

• Projeto de canteiro: compatibiliza a escavação


no canteiro; exemplos: recuo de início de
escavação para possibilitar instalação dos
alojamentos, sanitários.
3) Movimentos de terra:
Informações necessárias para o projeto de
terraplenagem:

• Grau de compactação: é necessária a análise do


grau de compactação do solo pois quando se
corta um terreno, este perde a consistência
inicial e aumenta de volume. A este fenômeno
dá-se o nome de empolamento.
3) Movimentos de terra:
Empolamento

Empolamento dos solos


Consiste em um aumento de volume devido a
incorporação de vazios.

O terreno no estado natural apresenta um


determinado estado de compactação.

Após o desmonte

Tem-se uma expansão volumétrica considerável.


3) Movimentos de terra:

Após o desmonte:
O solo assume um volume maior em relação
ao estado natural.
Desta forma tem-se:
Volume solto Vs > Volume natural Vn.
Massa específica solta ( s) < Massa
específica natural ( n)
3) Movimentos de terra:
Coeficiente de empolamento

Este fator é definido pela relação entre as massas


específicas do material no estado solto em relação
ao material natural.

s Como a terraplanagem é paga pelo


1 = 1 volume medido no corte, portanto

n com a massa específica natural,


convém sempre referir-se o volume a
seu estado natural ou seja de corte.
3) Movimentos de terra:
Informações necessárias para o projeto de
terraplenagem:

• Aluguel de equipamento: deve haver uma


análise prévia do volume de terra a ser retirado
do terreno para configurar a frota de caminhões,
de modo a não parar a máquina e nem formar
uma fila de espera demorada para os
caminhões. Além de adequar a máquina
utilizada à tipologia do terreno.
3) Movimentos de terra:
Informações necessárias para o projeto de
terraplenagem:

• Controle de inclinação dos taludes: em função


do tipo de solo a ser escavado e das condições
de vizinhança do serviço de terraplenagem,
deve ser definida uma inclinação para o talude
que garanta a sua estabilidade.
3) Movimentos de terra:
Equipamentos
Motoscraper

Dozer

Aplainadora
3) Movimentos de terra:

Existe grande diversidade de solos logo, há


necessidade de uma classificação específica
para os trabalhos de terraplenagem.

O principal critério consiste na maior ou


menor dificuldade ou resistência ao
desmonte, seja manual ou mecanizado.
3) Movimentos de terra:

Primeira categoria – solo em geral, piçarra ou


argila, rocha em adiantado estado de
decomposição, seixos rolados ou não, com
diâmetro inferior a 15 cm, qualquer que seja
o teor de umidade, compatíveis com a
utilização de dozer, scraper rebocado ou
motorizado;
3) Movimentos de terra:

Primeira categoria – facilmente escaváveis


com equipamentos normais;
Mesmo que apresentem-se rijos em função
de baixo teor de umidade;
Ainda que estejam misturados com pedras,
seixos rolados ou matacões, desde que sejam
escaváveis com o equipamento indicados;
No caso de rochas alteradas com pouca
compacidade.
3) Movimentos de terra:

Segunda categoria – Rocha com resistência à


penetração mecânica inferior ao granito,
blocos de pedra de volume inferior a 1 m3,
matacões e pedras de diâmetro médio
inferior a 15 cm, cuja extração se processa
com emprego de explosivos, máquinas de
terraplanagem e ferramentas manuais
comuns.
3) Movimentos de terra:
Terceira categoria – rocha com resistência à
penetração mecânica superior ou igual à do
granito, cuja extração e redução se
processam com o emprego contínuo de
explosivo.
A rocha viva, é a melhor caracterizada,
porque só a ela pertencem os materiais que
apenas admitem o desmonte pelo o emprego
contínuo e exclusivo de explosivos de média e
alta potência, e apresenta dureza igual ou
superior à do granito.
3) Movimentos de terra:

Fatores que influenciam a escavação – Tamanho e


forma das partículas.

a. Quanto maior o tamanho das partículas


individuais de um solo, mais difícil será o desmonte
pelas bordas das lâminas e das caçambas;
b. Partículas com arestas vivas resistem mais ao
corte e requerem maior potência para efetuá-lo do
que as com formas arredondadas.
3) Movimentos de terra:

Fatores que influenciam a escavação – Vazios

Quanto menor o volume de vazios, as partículas


individuais terão maior área de contato com as
outras que as circundam, o que implica aumento
do atrito de partícula a partícula;

Um solo bem compactado, que tem pequeno


volume de vazios oferece maior resistência ao
corte!
3) Movimentos de terra:
Fatores que influenciam a escavação – Teor de
umidade

Os baixos teores de umidade aumentam o atrito


entre os grãos, desta forma temos maior
dificuldade no desmonte dos solos mais secos;

Solos muito úmidos que possuem grande


quantidade de água nos interstícios têm
densidades maiores, o que significa maior potência
da máquina a ser utilizadas.
3) Movimentos de terra:

Fatores que influenciam a escavação – No caso de


rochas com vária camadas de alteração poderá
ocorrer a utilização concomitante dos dois
processos: uso da pré-escarificação e uso de
explosivos de baixa potência.
3) Movimentos de terra:

Execução de corte
• Deve-se observar as especificações de projeto e a
inclinação do terreno natural.
3) Movimentos de terra:

Escavação de materiais de 1ª categoria

• Equipamentos utilizados
• Trator de lâmina
• Motoscraper
• Carregadeiras e caminhões.
3) Movimentos de terra:

Escavação de materiais de 2ª categoria


3) Movimentos de terra:

ESCARIFICAÇÃO
ESCARIFICAÇÃO
3) Movimentos de terra:
Técnicas de operação com o escarificador

• escarificar sempre em primeira marcha e baixa


velocidade ;
• se possível, morro abaixo;
• se o material apresentar camadas inclinadas, na
direção da inclinação;
• quando usado na carga por scraper, na direção de
carga;
• escarificar em profundidade uniforme;
• colocar os porta dentes simétricos em relação ao
centro da barra de ripper.
3) Movimentos de terra:

Escarificação
• Usados na escavação de materiais de segunda
categoria, em rochas brandas, abrandando
materiais de primeira categoria, etc.
• São mais eficientes nos materiais muito
consistentes que nos materiais brandos.
• Os de comando hidráulico são mais precisos porém
sofrem maior desgaste.
3) Movimentos de terra:

Escavação em solos brejosos e


turfosos
3) Movimentos de terra:

Solos brejosos
3) Movimentos de terra:

Solos brejosos

e) Após sua retirada acumula elevada quantidade de água.


f) Pode-se tentar o rebaixamento do lençol freático através dos métodos
usuais;
g) Eventualmente esses solos permitem a passagem de trator de esteiras
somente.
3) Movimentos de terra:

Solos brejosos
• Equipamentos indicados
• Escavadeiras sobre esteiras;
• Retroescavadeiras com lança do tipo “dragline”; são
lentas mas têm longo alcance.
3) Movimentos de terra:

Método de escavação - brejos


• Retirada do material de forma ordenada, através da
abertura de caixas alternadas. Isso limita a
quantidade de água e lodo a ser retirada;
• Retirada de água com bombas;
• Retirar lodo restante;
• Reenchimento com material adequado.
3) Movimentos de terra:

Reenchimento de valas
• Imediatamente após remoção do lodo e da água
deve-se lançar as primeiras camadas de solo,
preferencialmente arenoso. Facilita a drenagem.
Colchão de 50 cm;
• Iniciar espalhamento do solos em camadas, da
extremidade para o centro.
• As primeiras camadas (até 1m) permanecem muito
úmidas, mas devem ser compactadas mesmo
assim.
3) Movimentos de terra:

Aterros
3) Movimentos de terra:

Estabilidade dos aterros


Processos de consolidação de aterros

• Remoção do solo de má qualidade e substituição por material adequado;


• Deslocamento material instável;
Processos de consolidação de aterros

• Deslocamento com explosivos;


• Utilização de bermas de equilíbrio;
Bermas de equilíbrio
Processos de consolidação de aterros
• Utilização de drenos verticais de areia;
• São construídos por sondas rotativas ou pela
cravação de tubos com altura suficiente para atingir
camada profunda de bom suporte, sendo material
interno removido por jatos de água.
• Uma camada de areia é lançada sobre o topo dos
drenos, assim o adensamento é acelerado pela
rápida perda de água e reduzindo o volume de
vazios.
Execução de aterros regras básicas
Execução de aterro
Compactação de taludes
Diagrama de massas

https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2014/09/aula9.pdf
Custo total de terraplenagem
CT = [(Ce.V + Ct.V.dm + V.Ccomp)+(Ce.Vbf + Ct.Vbf. dbf +
Vbf.Ccomp)+(Ce.Vemp + Ct.Vemp.demp + +Vemp.Ccomp)]

• onde: e = escavação
• t = transporte
• V: volume compensado longitudinalmente
• bf = bota-fora
• emp = empréstimo
• Ce = custo de escavação = U$
• Ccomp = custo de compactação = U$
• Ct = custo de transporte
• Vbf = volume de bota-fora
• Vemp = volume de empréstimo
• dm = distância média de transporte
• demp = distância de empréstimo
• det = distância econômica de transporte
3) Movimentos de terra:
Segurança:

• Segurança do equipamento utilizado na construção;


• Segurança das pessoas envolvidas na obra;
• Segurança da própria obra;
• Executar grandes cortes em nível ou degraus;
• Em terrenos arenosos molhar o terreno previamente;
• Limitar a circulação de pessoas;
• Limitar circulação de veículos em áreas compactadas;
• Fazer o saneamento do terreno;
• Fazer escavações provisórias.
4) Locação da obra:

A locação da obra é o processo de transferência


da planta baixa do projeto da edificação para o
terreno.

Pode ser realizada por:


• cavaletes;
• tábua corrida (tabeira);
• teodolitos e níveis.
4) Locação da obra:
Procedimentos que antecedem a locação da obra:

- o terreno deve estar limpo e, preferencialmente, na cota de


arrasamento das fundações (estacas ou sapatas);
- é necessário conseguir a referência inicial que pode ser um
ponto definido no terreno e um rumo ou uma parede de
construção vizinha. A referência mais comum em obras urbanas
é o alinhamento predial que geralmente é marcada por equipe
de topógrafo da prefeitura ou por empresa prestadora de
serviços contratada pela município;
- estudar os projetos.
- providenciar todos os equipamentos e ferramentas
necessários.
4) Locação da obra:

Nos caso de obras de pequeno porte, em geral,


a locação é realizada com métodos simples,
sem o auxílio de aparelhos, que nos garantam
uma certa precisão. No entanto, em caso de
obras de grande área, estes métodos não
devem ser considerados porque poderão
acumular erros, sendo conveniente, portanto, o
auxílio da topografia.
4) Locação da obra:
Processo dos cavaletes:

• Os alinhamentos são fixados por pregos cravados


em cavaletes. Estes são constituídos de duas
estacas cravadas no solo e uma travessa pregada
sobre elas;
• Devemos sempre que possível, evitar esse
processo, pois não nos oferece grande segurança
devido ao seu fácil deslocamento com batidas de
carrinhos de mão, tropeços, entre outros;
• Após distribuídos os cavaletes, previamente
alinhados conforme o projeto, linhas são esticadas
para determinar o alinhamento do alicerce e em
seguida inicia-se a abertura das valas.
4) Locação da obra:
Processo da tábua corrida (gabarito):

• Este método se executa cravando-se no solo cerca de 50cm,


pontaletes de pinho de (3"x3" ou 3"x4") ou varas de eucalipto a
uma distância entre si de 1,50m e a 1,20m das paredes da futura
construção, que posteriormente poderão ser utilizadas para
andaimes;
• Nos pontaletes serão pregadas tábuas na volta toda da construção
(geralmente de 15 ou 20cm), em nível e aproximadamente 1,00m
do piso.
• Pregos fixados na tábuas com distâncias entre si iguais às
interdistâncias entre os eixos da construção, todos identificados
com letras e algarismos respectivos pintados na face vertical
interna das tábuas, determinam os alinhamentos Nos pregos são
amarrados e esticados linhas ou arames, cada qual de um nome
interligado ao de mesmo nome da tábua oposta. Em cada linha ou
arame está materializado um eixo da construção. Este processo é o
ideal.
4) Locação da obra:
Processo da tábua corrida (gabarito):

O processo de "Tábua
Corrida" é mais seguro
e as marcações nele
efetuadas permanecem
por muito tempo,
possibilitando a
conferência durante o
andamento das obras.
Não obstante, para
auxiliar este processo,
podemos utilizar o
processo dos cavaletes.
4) Locação da obra:
TRAÇADO:

• quando a obra requer um grau de precisão, que não podemos


realizar com métodos simples devemos utilizar aparelhos
topográficos. Isto fica a cargo da disciplina de Topografia, cabendo
a nós, para pequenas obras, saber locá-las com métodos
simplificados;
• é indispensável saber traçar perpendiculares sobre o terreno, pois
é através delas que marcamos os alinhamentos das paredes
externas, da construção, determinando assim o esquadro. Isto
serve de referência para locar todas as demais paredes.
4) Locação da obra:
TRAÇADO:

• Um método simples para isso, consiste em formar um triângulo


através das linhas dispostas perpendicularmente, cujos lados
meçam 3 - 4 e 5m (triângulo de Pitágoras), fazendo coincidir o lado
do ângulo reto com o alinhamento da base;
• outro método consiste na utilização de um esquadro metálico
(geralmente 0,60x0,80x1,00m) para verificar o ângulo reto. O
esquadro deve ficar tangenciando as linhas sem as tocá-las,
quando as linhas ficarem paralelas ao esquadro garantimos o
ângulo retooo.
4) Locação da obra:
TRAÇADO:
4) Locação da obra:
TRAÇADO DE CURVAS:

A partir do cálculo do raio da curva (que pode ser feito previamente


no escritório) achamos o centro e, com o auxílio de um arame ou
linha, traçamos a curva no terreno (como se fosse um compasso).
4) Locação da obra:
TRAÇADO DE CURVAS:

No caso de grandes curvas,


podemos utilizar um método
aproximado, chamado método
das quatro partes que consiste
em aplicar, sucessivamente,
sobre a corda obtida com a
flecha precedente, a quarta
parte deste último valor.
Encontram-se assim, por
aproximações sucessivas, todos
os pontos da curva circular.
4) Locação da obra:

Portanto, com o auxílio do gabarito, inicialmente


devemos locar as fundações profundas do tipo
estacas, tubulões ou fundações que necessitam de
equipamentos mecânicos para a sua execução, caso
contrário podemos iniciar a locação das obras pelo
projeto de forma da fundação e pelo projeto de
locação das fundações.
4) Locação da obra:
Locação de estacas:

• Serão feitas inicialmente a locações de estacas, visto que


qualquer marcação das "paredes", irá ser desmarcada pelo
deslocamento de equipamentos mecânicos. O
posicionamento das estacas é feito conforme a planta de
locação de estacas, fornecida pelo cálculo estrutural.
• A locação das estacas é definida pelo cruzamento das linhas
fixadas por pregos no gabarito. Transfere-se esta interseção
ao terreno, através de um prumo de centro;
• No ponto marcado pelo prumo, crava-se uma estaca de
madeira (piquete), geralmente de peroba, com dimensões
2,5x2,5x15,0cm;
• Utilizando o gabarito, podemos passar todos os pontos das
estacas para o terreno.
SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA

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