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Apostila Derivativos
Apostila Derivativos
Derivativos
―― taxa de juros;
―― câmbio;
―― valor de mercadorias;
―― índices de bolsa;
―― relações entre taxas e índices;
―― outros.
O universo de ativos com possibilidade de se montar um derivativo é imenso e a cada ano surgem
novos instrumentos oriundos da demanda do mercado financeiro.
MERCADO DE DERIVATIVOS
―― Termo: são semelhantes aos mercados futuros pelo fato de serem acordos
de compra e venda de um ativo em uma data futura, por preço previamente
estabelecido. No entanto, não são negociados em bolsa com as mesmas
características dos contratos futuros, tratando-se de acordos particulares
(não padronizados);
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Derivativos
―― Swaps: termo em inglês que significa troca ou permuta, são contratos que
permitem trocar, em uma data futura predeterminada, um investimento por
outro, taxa de correções ou condições de um mesmo ativo;
Hedge
É uma operação financeira que objetiva reduzir ou eliminar o risco de operações no mercado,
protegendo, principalmente, contra oscilações adversas de preços ou de taxas.
Por exemplo, um produtor necessita garantir um preço mínimo para sua produção, e um
comerciante, um preço máximo para obtenção desse produto. Ambos poderiam preferir não se
proteger contra riscos, obtendo melhores retornos do que com hedge, porém também poderiam
ter resultado pior. Logo o preço a ser pago ou recebido pela mercadoria está assegurado quando se
efetua uma operação de hedge. Mas não há certeza de que o resultado com ele será melhor do que
aquele sem ele.
Especulação
É a compra e venda sistemática de ativos, com a intenção de obter lucro rápido e elevado,
aproveitando a oscilação dos preços.
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Derivativos
Arbitragem
Ocorre quando há distorções de preços, possibilitando um ganho imediato por meio de uma
transação sem risco de mercado.
Assim, compra aquele mais barato e vende o mais caro, apostando que seus preços convergirão.
As oportunidades de arbitragem não podem durar muito tempo, pois a atuação dos arbitradores
promove o retorno dos preços ao seu equilíbrio.
É muito comum a chamada arbitragem com risco (também conhecida como long/short), na qual ativos
com fluxo de caixa similar (e não necessariamente idênticos) e preços que não refletem a similaridade
de fundamentos são identificados, montando-se uma posição que aposta na convergência de preços.
Alavancagem
Refere-se à quantidade de dinheiro que um investidor tem de tomar emprestado no mercado para
fazer uma aplicação financeira.
Sempre que uma posição pode ser feita investindo-se um valor de investimento muito menor que o
potencial ganho (ou perda), diz-se que esta é uma posição alavancada.
Veja um exemplo.
Da mesma forma que um fazendeiro pode garantir seu lucro vendendo contrato
futuro de soja, ele pode querer apostar que, este ano, a soja vai mesmo estourar
de preço.
Esse fazendeiro não quer apenas ganhar com a soja colhida que vai manter em
estoque, mas também aumentar seu ganho por meio de um contrato futuro.
Ele vai ao mercado futuro e, ao invés de vender o futuro (hedge), compra o contrato
futuro de soja a R$ 10,00 a saca, preço que considera barato.
Se, no vencimento desse contrato futuro, a soja realmente tiver subido de preço
e estiver custando R$ 15,00 por saca, o fazendeiro ganhará dinheiro com sua
produção e mais R$ 5,00 por saca – pois, quando comprou o contrato futuro, o
preço de mercado estava na casa dos R$ 10,00.
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Derivativos
Conclusão: o mesmo mercado que garante proteção pode servir para grandes apostas.
Riscos de Derivativos
As alterações políticas e econômicas podem afetar as taxas de juros praticadas, podendo acarretar
fortes oscilações nos preços dos ativos.
Além disso, os preços dos contratos de derivativos são influenciados não só pelos
preços à vista, mas também por expectativas futuras, inclusive sobre as taxas de
juros, alheias ao controle dos investidores e gestores de recursos.
Risco de Base
Adotando a definição de base como sendo o preço futuro menos o preço à vista, este é o risco
relativo a movimentos incertos no diferencial entre o preço spot e o preço do contrato de
futuros. É o risco que subsiste após uma operação de cobertura (hedging) com futuros.
+ –
Aumento da Base Diminuição da Base
Em caso de aumento da base, Por outro lado, se a base diminuir,
diz-se que esta se fortaleceu e o diz-se que ela enfraqueceu e o
retorno esperado é positivo. retorno é negativo.
Caso a base se fortaleça, o hedger de compra terá prejuízo, e, caso a base permaneça constante, a
perda em um mercado será totalmente coberta pelo ganho em outro.
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Derivativos
Risco de Financiamento
Esses riscos podem ser mitigados via operações de hedge com instrumentos derivativos.
Risco de Crédito
O risco de crédito pode ser definido como uma medida numérica da incerteza relacionada
ao recebimento de um valor contratado/compromissado, a ser pago por um tomador de um
empréstimo, contraparte de um contrato ou emissor de um título, descontadas as expectativas de
recuperação e a realização de garantias.
Risco de Liquidez
Em outras palavras, seria o risco de não se conseguir vender um ativo rapidamente a um preço justo
por falta de demanda (baixa liquidez).
Risco de Volatilidade
A volatilidade é um indicador criado a partir das oscilações do mercado.
Se um mercado oscila muito, o risco aumenta. O risco pode potencializar tanto os ganhos como as
perdas. Se o mercado oscila pouco, esse risco é menor.
Vale ressaltar que a maior flutuação de preços resultante pode ser tanto para cima como para baixo.
Se o mercado oscila pouco, ou seja, se a volatilidade é baixa, os preços dos derivativos assumem
valores menores, pois a expectativa de flutuação dos preços é baixa.