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Folha 9
1 (a) Determinação dos polos de malha aberta
i. Os polos serão os valores próprios da matriz da dinâmica do sistema (A)
ii. que se determinam resolvendo a sua equação caracetı́stica: det(sI − A) = 0
iii. cálculo de det(sI − A)
s+1
−1 −1
= (s + 1) (s + 1)2 + 1
|sI − A| = 0 s+1 1
0 −1 s+1
(s + 1) (s + 1)2 + 1 = 0 ⇔ s = −1 ∨ s = −1 ± j
(b1) Controlabilidade
i. a controlabilidade analisa-se determinando a matriz de controlabilidade
ii. sendo o sistema de ordem 3, tem-se M = [B|AB|A2 B]
−1 1 1 0 1
AB = 0 −1 −1 0 = −1
0 1 −1 1 −1
−1 1 1 1 −3
2
A B = A(AB) = 0 −1 −1 −1 = 2
0 1 −1 −1 0
0 1 −3
M = 0 −1 2
1 −1 0
iii. sendo det(M ) = −1 6= 0 tem-se que car(M ) = 3 pelo que o sistema é controlável
Observabilidade
i. a controlabilidade analisa-se determinando a matriz de controlabilidade
ii. sendo o sistema de ordem 3, tem-se
C
Q = CA
CA2
1
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FEUP – MIEEC Resoluções – PL9
iii. tendo-se
h i −1 1 1 h i
CA = 1 0 0 0 −1 −1 = −1 1 1
0 1 −1
h i −1 1 1 h i
CA2 = (CA)A = −1 1 1 0 −1 −1 = 1 −1 −3
0 1 −1
1 0 0
Q = −1 1 1
1 −1 −3
iv. sendo det(Q) = −2 6= 0 tem-se que car(Q) = 3 pelo que o sistema é observável
(b2) Pretende-se determinar K tal que |sI − (A − BK)| = (s + 3)3 = φ(s)
i. Sendo o sistema controlável é possı́vel detemrinar K para qualquer polinómio caracterı́stico
de malha fechada pretendido φ(s)
ii. K pode ser determinado pela fórmula de Ackermann K = [ 0 0 1 ]M −1 φ(A) (nota: se
o par (A, B) estivesse na froma canónica controlável, podr-se-ia determinar K de forma
mais simples)
−1
0 −3 −2
1 −3 1
M −1 = 0 −1
2 = −2 −3 0
1 0 −1
−1 −1 0
3
2 1 1 8 17 5
φ(A) = (A + 3I)3 = 0 2 −1 = 0 2 −11
0 1 2 0 11 2
−2 −3 1 8 17 5
K=[ 0 0 1 ] −2 −3 0 0 2 −11
−1 −1 0 0 11 2
8 17 5
= [ −1 −1 0 ] 0 2 −11 = [ −8 −19 6 ]
0 11 2
(c1) Controlabilidade
i. a controlabilidade analisa-se determinando a matriz de controlabilidade
2
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0 1 −1 0 0
−1 1 1 −1 1
A2 B = A(AB) = 0 −1 −1 0 = 0
0 1 −1 0 0
1 −1 1
M = 0 0 0
0 0 0
iii. o sistema é não controlável pois car(M ) = 1 < 3 (a segunda e terceira colunaas de M são
múltiplos da primeira, pelo que apenas há uma linha linearmente independente)
Observabilidade
i. a controlabilidade analisa-se determinando a matriz de controlabilidade
ii. sendo o sistema de ordem 3, tem-se
C
Q = CA
CA2
iii. tendo-se
h i −1 1 1 h i
CA = 0 1 1 0 −1 −1 = 0 0 −2
0 1 −1
h i −1 1 1 h i
CA2 = (CA)A = 0 0 −2 0 −1 −1 = 0 −2 2
0 1 −1
0 1 1
Q= 0 0 −2
0 −2 2
iv. o sistema é não observável pois car(Q) = 2 < 3, uma vez que apenas as duas última
colunas de Q são linearmente idendpendentes
(c2) Pretende-se determinar K tal que |sI − (A − BK)| = (s + 3)3
h i
i. seja K = k1 k2 k3
−1 1 1 1 h i
A − BK = 0 −1 −1 − 0 k1 k2 k3
0 1 −1 0
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−1 − k1 1 − k2 1 − k3
A − BK = 0 −1 −1
0 1 −1
s + 1 + k1 −1 + k2 −1 + k3
|sI − (A − BK)| = 0 s+1 1
0 −1 s+1
2
= (s + 1 + k1 ) (s + 1) + 1
ii. conclui-se assim que por realimentação de estado apenas se consegue alterar um dos pólos
(s = −1 − k1 ) de forma arbitrária (tal acontece pois o sistema não é controlável)
2 Sendo
0 1 0 0 h i
A= 0 0 0 B= 0 C= 0 0 1
−6 −11 −6 1
(a) Sistema ẋ = Ax + Bu y = Cx
i. matriz de controlabilidade
h i
M = B AB A2 B
0 1 0 0 0
AB = 0 0 1 0 = 1
−6 −11 −6 1 −6
0 1 0 0 1
2
A B= 0 0 1 1 = −6
−6 −11 −6 −6 25
0 0 1
M = 0 1 −6
1 −6 25
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0 1 0 0 ··· 0 0 0
0 0 1 0 ··· 0
0
..
.
.. .. .. .. .. .. ..
. . .
2
Ac B c =
. . .
. =
0
0 0 ··· 0 1 0
0
1
0 0 ··· ··· 0 1 1 −a1
−an −an−1 ··· ··· −a2 −a1 −a1 −a2 + a21
ii. continuando a determinar A3c Bc , . . . , An−1
c Bc obtém-se
0 0 ··· ··· 0 1
0 0 ··· 0 1 −a1
.. .. . . . ..
.. .. ..
Mc = . . .
0
0 1 −a1 ··· mn−2,n
0 1 −a m · ·· mn−1,n
1 n−1,4
1 −a1 mn,3 ··· ··· mn,n
iii. concluindo-se que Mc é uma matriz triangular inferior direita, com os elementos da dia-
gonal secundária todos iguaus a 1
iv. calculando o determinante, facilmente se conclui que det(Mc ) = ±1, pelo que Mc será não
singular e logo o sistema será controlável.
(c) Sistema ẋ = AT x + Bu y = Cx
i. matriz de controlabilidade
C
Q = CAT
2
C AT
0 ··· 0 0 1 −a1 bn
h i
Co = 0 0 0 · · · 0 1