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are t eH GEOMETRIA VEICULAR CIN IS TY QUILOMETROS DE HISTORIAS 2. QUANDOSEAPLICA a) Quando hé evidéncias de problemas mecénicos e de geometria (desgastes irregulares, problemas de dirigibilidade etc), b) Quando tais problemas foram detectados em BOT - Boletim de Orientaco Técnica, Andlise de Frotas e Removidos de Servico. 3.0 QUE PODE MOSTRAR a) Situac0 do veiculo inspecionado, com possiveis irregularidades na manuten¢ao e suspensdo; b) Frequéncia com que airregularidade persiste; ©) Os motivos eas principais causas que geramas anomalias; 4, RECURSOS E PROCEDIMENTOS NECESSARIOS. 4.1. Maquinas, ferramentas e acessérios = Equipamentoparadiagnésticodegeometria —® Calgos; veicular (portati, alaser); = Gizamarelo; |= Manémetro para aferigao de pressao; = Grifos; © Relégio comparador: = Chaveinglesa; = Medidor de profundidade; = Soquetes; © Alavancapara verificar folgas; = Chavesde fenda; = Macaco pneumstico ou hidraulico; = Formulario para geometria veicular (conforme © Compressor dear; equipamento disponivel); ® Carrinho para servigos sob o veiculo; = EPI's -Equipamento de Protecdio Individual; = Trenametalica; ——> Geometria veicutar (EI 4.2.Procedimentos a) b) ° ad e) f) 9 h) i) d O técnico do SAF ndo deve manobrar o veiculo, Essa operac3o deve ser realizada por pessoas da frota; Obedecer todas as recomendaces de seguranca como, por exemplo, calcar 0 veiculo; O piso do local da operagio deve ser plano e nivelado; As pressées de inflacao de todos os pneus devem estar niveladas; Antes das comprovacées geométricas deve ser feita a verificagao de folgas mecénicas nos eixos e nas rodas; Aferiro equipamento de medicao; Instalar 0 equipamento de medi¢ao e realizar as medi¢es na sequéncia especificada pelo equipamento; Fazer as corresies possiveis; Refazer as medigées para verificar as corresdes; Seguir os procedimentos técnicos (passo a passo - item 6) conforme recomenda¢do Goodyear - Departamento de Servigos. 4.3. Langamento dos dados e elabora¢ao do relatério no Rodar SAF a) €xemplo de formulario para apontamento dos dados; b) Langar os dados no software (medigdes prée ¢) Exemplo de relatério de geometria veicular pés as corregdes) que emitird relatérios _formatadoppelo software Rodar SAF. comparativos entre as mediges encontradas e as especificaces do fabricante do verculo; 5, APRESENTACAO DO RELATORIO PARAA FROTA Trata-se da etapa mals importante da visita, pois as informasées dos relatérios deverdo ser apresentadas de tal forma que o cliente as entendae aceite: a) b) ° 0} Deve ser graficamente claro e objetivo; Apresentar as pessoas diretamente responsaveis pela departamento: Mostrar a situaco original e as corregdes efetuadas, como uma oportunidade de melhoria do que uma eventual critica; Deve ser complementado com um plano de ago para preven¢3o das irregularidades, com um cronograma que contemple atividades necessérias, tais como: © Implantago ou melhoria do sistema atual de manutensiio (pneus e mecénica); © Treinamento aos alinhadores da frota: © Orientacao aos motoristas e mecanicos. Com tengo 8s oportunidades comerciais que surgirem. ceomevinvorur Cee ee ke a eek eeu Mo aoc ene este tt Padronizar e orientar quanto ao correto procedimento de geometria veicular; GR ae Rc Re ay Denn Caen Cac ee ecu | pi i Cortese eure aN eres Seu es ry EQUIPAMENTOS HOMOLOGADOS Truck Center: Pratic Laser, Digi Pratic, Digi 2 e Digi 3. ANGULOS DAGEOMETRIAVEICULAR et 1- Eixo Dianteiro a) Camber: €ainclinagao da roda, em relag3o a uma linha perpendicular ao plano de apoio do verculo. Quando fora de recomendac3o causa desgaste irregular cénico em um dos ombros do pneu. b) KPI: €ongulo transversal do Pino Mestre em relaciio ao plano de apoio do veiculo. ©) Caster: € 0 &ngulo longitudinal do Pino Mestre em relacio ao plano de apoio do veiculo. Sua fung3o é proporcionar estabilidade direcional ao vefculo e retornar as rodas para a posi¢ao de reta frente aps arealizag3o de curvas. d) Abertura de roda (convergéncia ou divergéncia): Abertura ou fechamento das rodas em sua parte dianteira. Quando desalinhado, ou seja, apresentando convergéncia ou divergéncia excessiva, os pneus sofrem arraste e como consequéncia desgastes prematuros e irregulares. Este desgaste se caracteriza em forma de dente de serra, roubando até 80% da vida util dos pneus. e) Set back: € 0 ngulo formado entre a perpendicular da linha que une os centros das duas extremidades do eixo dianteiro ea linha central de referéncia do veiculo. f)_Divergéncia em curvas: Posi¢o angular dos bracos de dire¢o em relagao ao eixo longitudinal do veiculo. Esse mecanismo proporciona um éngulo maior na roda do lado interno da curva em relac30 roda do lado externo, na medida em que so estercadas. A roda interna esterca mais na curvaem relago a roda externa. 2- Eixo Traseiro (tracaoe auxiliares) a) Camber b) Abertura de roda (convergéncia ou divergéncia) c) Angulo de Impulso: € 0 atravessamento do eixo traseiro, ou seja, 0 angulo formado entre a perpendicular da linha que une os centros das duas extremidades do eixo traseiro (tragio / truck J auxiliar) e a linha central de referéncia do veiculo. O angulo de impulso fora de especificacdo causa desgaste irregular dos pneus em todo o conjunto (cavalo + carreta). CONDICOES PARA REALIZACAO DA GEOMETRIAVEICULAR 1 -Realizar um boletim de orientacao técnica no veiculo, verificando todas as condigdes dos sistemas mecéinicos (dire¢o, suspensao, freios) e do conjunto pneu/roda; © 1.1- Sistemas de direcdo: caixa de dire¢do, barra de dire¢do, barra de liga¢do, terminais de dire¢do e braco pitman; © 1.2- Sistema de suspensdo: amortecedores, feixe de molas, chassi, manga de eixo, bolsas pneumaticas; = 1.3- Alémdisso, devemos verificar também possiveis folgas de embuchamentoe rolamento; = 1.4- Rodas: verificar seu estado de conserva¢io -folgas de cubo, tambor ovalizado, furos excéntricos; = 1.5- Pneus:verificar calibragem eo sistema automstico de calibraco. 2-Verificar onivelamento dos eixos; 3 -Verificar onivetamento do piso, nos sentidos longitudinale transversal; 4-Utilizar equipamentos de geometria adequados e devidamente aferidos. 6. PASSO-A-PASSO PROCEDIMENTOS: EIXO DIANTEIRO Apés a verificagio das condigées bésicas para a realiza¢3o da geometria veicular, temos as seguintes etapas: |-Instalagéo do equipamento (garras) e equipamento laser no conjunto pneu/roda. Se necessério, compensar adeformacio. OBSERVACOES A roda a disco no necessita de deformasio, pois possui centralizador de roda, onde o mesmo se encaixa em ressaltos do cubo, visando uma base para centralizagio do conjuntoroda-cubo. Na roda raiada ha necessidade de deformacao, pois a mesma nem sempre est centralizada devido ao aperto de suas castanhas. Dependemos também do equipamento de geometria que seré utiizado para a leitura dos Angulos do verculo. Garras flash: sao fixadas diretamente no pneu, Garras auto centrantes: sdo fixadas na roda. do necessitando de deformago na roda a disco, Necessita de deformaco em ambas (disco e pois a press dos pneus é distribuida igualmente raiada). nos 3 pontos. Na roda raiada ha necessidade de deformacao. Realizar o procedimento de Reta Frente: Projego dos raios longitudinais dos projetores a laser nas escalas traseiras. Deve-se somar os valores encontrados e dividir por 2, afim de obter o ponto médio. Colocar as escalas pequenas no resultado do célculo e posicionar as rodas dianteiras. Este procedimento deve ser executado antes de realizar aleitura de qualquer Angulo do vefculo, Zerar as escalas meia-Iua das plataformas orbitais. Nivelar os bragos dos projetores allaser. 5 - Medico do CAMBER: Dependendo do modelo de equipamento, deve-se através do disco, nivelar a bolha de CAMBER. Aparecerd no visor o valor referente da cambagem. €m equipamentos mais modernos, o valor jé aparece automaticamente em um visor digital. O mesmo procedimento deve ser realizado para aroda oposta. '® 5.1 - Caso 0s valores encontrados de cambagem estejam fora da especificasao do fabricante do veiculo, oajuste deve ser feito utilizando um desempenador de eixo a frio até alcancar 0 Angulo desejado. = 5.2- Adiferenca de cambagem entre rodas nao deve ser maior do que 20. CAMBER NEGATIVO 1 i CAMBER 1 POSITIVO f 6 -Medi¢3o do CASTER, KPI e DIVERGENCIA EM CURVA. a) Frearovefculo. b) _Nivelaros bracos dos projetores. ) Virararoda 20° para fora. 4) _Fazeraleitura da Divergéncia em curvana plataforma do lado oposto e) _ Nivelarabolha de Caster e em sequida nivelar a bolha de KPI através do manipulo. f) Girararoda 20° para dentro (40° total). i) Fazeraleitura de Céster e KPI até o nivelamento das bolhas. ® 6.1- A correc30 do Caster em veiculos com suspenséo dependente pode ser feito por meio da colocaco de cunha entre o eixo e o molejo. Se o veiculo possuir suspensao pneumética, o ajuste deve ser feito através da colocagao de calgosias fixacées dos tirantes. = CASTER = DIVERGENCIA EM CURVAS ceomevinvorusr 7- Retornar o veiculo a posicao de reta frente, 8: Nivelar os bragos dos projetores e colocar os extensores, pois 0 préximo angulo a ser medido éaabertura deroda 9- Para medir a abertura de roda (Convergéncia ou Divergéncia), deve-se projetar os laser's transversais, dos dois lados e de acordo com os valores encontrados nas escalas, utilizar a adi¢ao / subtracio. 0 resultado serd a abertura de roda total. Se o valor for positivo, as rodas esto convergentes, se negativos, divergentes. © 9.1 - 0 ajuste da abertura da roda quando esta estiver fora de especificacao, deve ser realizado através deregulagem nabarrade direc. 10- Realizar amedigo do set back Paraequipamentos Digi2e3 a) _Através dos manipulos de ajuste do laser, alterar as convergéncias individuais no display até que as mesmas indiquemo valor dereferéncia zero. b) _ Medir com aréqua de set back a dist&ncia do laser ao zero da escala em ambos os lados. Se os dois raios laser estiverem a frente ou atrds do ponto de referéncia (zero) subtrair os valores, Se um dos raios laser estiver 8 frente eo outro atras do ponto de referéncia (zero) somar os valores. ©) Oresultado da soma ou da subtrasao, dividir por 2 e o valor da divisdo novamente dividir por 3 ou consultar o valor na tabela atrés da régua de set back. Para equipamentos Pratic Laser e Digi Pratic: @) Colocar 0 indicador mével (IM) na metade do valor total da convergéncia, Medir com a régua, do IM até o laser. 0 valor encontrado em milimetros, dividir por 3 ou consultar o resultado através da régua Set Back. = 10.1 -Para realizar a correco do set back em veiculos com suspensio rigida, deve-se soltar os parafusos dos grampos de molas e utilizando um esticador hidréulico, recolocar o eixo dentro da especificaco, que pode ser até 5 mm/m. 0 ajuste em veiculos com suspenséo pneumatica deve ser feito com a colocacao ou extrago de calgos nos tirantes. PROCEDIMENTOS: EIXO TRASEIRO (TRACAO E TRUCK) 1 -Instalagaio do equipamento (garras) e equipamento laser no conjunto pneu/roda. Se necessario, compensar a deformacao. 2 -Pode-se utilizar escalas milimétricas de cho no eixo dianteiro, caso o veiculo esteja em reta frente ou utilizar régua auto-centrante fixadano chassi para a projecao dos lasers. 3 -Nivelar os brasos dos projetores e medir o cémber. 4-Medir a abertura de roda, Para medi-la (Convergéncia ou Divergéncia), deve-se projetar os laser's transversais dos dois lados e de acordo com os valores encontrados nas escalas, utilizar a adic / subtragdo. O resultado seré a abertura de roda total. Se o valor for positivo, as rodas esto convergentes, se negativos, divergentes. 5- Medir 0 Angulo de Impulso (Atravessamento do Eixo Traseiro): a) _Projetaroslaser'snasescalas. b) Somaros valores encontrados e dividir por 2. ©) Colocaras escalas Trapezoidais (pequenas) no resultado do céiculo. 4) Medircom uma trenaa distancia da escala ao eixo a ser medido. €) _Projetaras laser's na linha dos metros nos dois lados. f) OQ valor encontrado ter que ser igual em ambos os lados, tendo como resultado o Angulo de Impulso. © 5.1 -Atolerdncia maxima para o ngulo deimpulso é de no maximo 2 mm/m entre eixos traseiros © 5.2 - Para a corre¢io do ngulo de impulso em veiculos com suspensii rigida, em alguns casos, deve set feito afrouxando os parafusos do tirante e, com uma chave adequada, girar até alcangar 0 ponto desejado; em outras situacées, soltar os parafusos dos grampos das molas e, com 0 auxilio de um esticador hidrdulico, recolocar o eixo na posi¢ao correta. Em veiculos com suspensao pneumatica, pode ser feito através da colocacao ou extrasaio de calgosnos tirantes. PROCEDIMENTOS: CENTRALIZACAO DA CAIXA DE DIRECAO 1 -Localizar o centro da caixa de direcao, visualizando as marcas ou contando o ntimero de voltas do volante. Na posig&o central da caixa, 0 velculo deverd estar com as rodas dianteiras na posigo Reta Frente. Arequlagem pode ser feita através da variaco de comprimento da barra intermedisria. Barra Intermediaria PROCEDIMENTOS: CARRETAS (SEMI-REBOQUES E REBOQUES) 1 -Montar a régua auto-centrante e colocé-la no pino de engate da carreta (Pino Rei) ou chassi, Para medi¢30 em Julietas, deve-se utilizar o adaptador para cambao. 2-Instalagiio do equipamento (garras) e equipamento laser no conjunto pneu/roda, Se necessério, compensar a deformacao. 3 -Nivelar os bracos dos projetores e medir o cémber. 4-Medir a abertura de roda, Para medi-la (Convergéncia ou Divergéncia), deve-se projetar os lasers transversais dos dois lados e de acordo com os valores encontrados nas escalas, utilizar a adi¢ao / subtracdo. O resultado seré a abertura de roda total. Se o valor for positivo, as rodas estao convergentes, se negativos, divergentes, 5 -Medir o Angulo de impulso (Atravessamento do Eixo Traseiro): a) Projetaroslasersnas escalas. b) _ Somar os valores encontrados e dividir por 2, ©) Colocaras escalas Trapezoidais (pequenas) no resultado do calculo. d) Medircom uma trenaa distancia da escala ao eixoa ser medido. e) _Projetaros lasers nalinha dos metros nos dois lados. f) _O valor encontrado teré que ser igual em ambos os lados, tendo como resultado o Angulo de impulso.

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