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Conexões

As conexões entre os dispositivos DTE e DCE de um sistema RS-232 usam diversos


tipos de conectores cujas pinagens são padronizadas.
Na figura 4 vemos a pinagem de um conector DB-9, definida pela norma EIA-574,
encontrada nas portas de comunicações do PC e que e usada na comunicação assíncrona
de dados (RS-232/V.24).

PINAGEM
São definidos 25 sinais, mas na prática são usados menos de 10. São eles:
Pino 2 - Transmissão de dados de DTE para DCE;
Pino 3 - Transmissão de dados de DCE para DTE;
Pino 20 - DTR, o equipamento DTE está operando (também indicado por DTE Ready);
Pino 6 - DSR - o equipamento DCE está operando;
Pino 4 - RTS - pedido de DTE para iniciar o envio;
Pino 5 - CTS - DCE está pronto para receber;
Pino 8 - DCD - o DCE detecta a portadora;
Pino 7 - Massa;
Pino 1 - Terra de proteção.
Os sinais menos usados são:
Pinos 15, 17, 24 - Clock empregado apenas nas comunicações síncronas.

NÍVEIS DE TENSÃO
Os sinais enviados estão na forma serial conforme já explicamos, o que significa que os
bits são enviados sequencialmente, um a um, através de uma linha única de
comunicações.
Eles são representados por níveis de tensão e a comunicação é bilateral, ou seja, “full-
duplex”, que inicialmente tinha uma velocidade relativamente baixa de 20 Kb/s com um
alcance também pequeno.
No protocolo RS-232, as tensões na faixa de +3 a +15 volts são reconhecidas como
níveis baixos, enquanto que as tensões de -3 a -15 volts são reconhecidas como níveis
altos. Observe que a lógica negativa aplicada ao caso visa a obtenção de maior
segurança na transmissão dos dados. Em determinadas documentações técnicas essa
tensão pode ser encontrada com valores até -25 V e +25 V.
PROTOCOLOS
Há duas técnicas de protocolos de comunicação: a de protocolo por sinais e de protocolo
por códigos.
No “protocolo por sinais” são empregados alguns dos sinais da própria norma EIA232
para que os dispositivos conectados possam (ou não) receber as informações. Podem ser
empregados dois pares de sinais para esta finalidade como o DTR/DSR ou ainda o
RTS/CTS.
No primeiro caso, o sinal DTR ou RTS indica que o dispositivo DTE está conectado e
pronto, enquanto que o sinal DSR ou CTS indica que é o dispositivo DCE que está
pronto.
No protocolo por códigos há diversas técnicas possíveis todas baseadas em códigos.
Uma delas é a que utiliza os códigos, XON (caractere DCS no ASCII) e XOFF
(caractere DC1 em ASCII) para que o receptor possa avisar se está ou não em condições
de receber as informações.
O funcionamento deste protocolo pode ser descrito em detalhes da seguinte maneira:
inicialmente partimos da condição em que o receptor está pronto para receber
informações, quando, então, o transmissor começa seu envio.
No momento em que a memória do receptor se aproxima do ponto de saturação, o
receptor envia ao transmissor um sinal XOFF para que ele pare de enviar as
informações. Quando a memória esvazia, à medida que o receptor vai usando as
informações, e chega a um nível que pode receber mais, um sinal XON é enviado ao
transmissor.
É possível também encontrar em algumas aplicações o protocolo que usa os caracteres
ASCII ETX e ACK. O funcionamento deste protocolo é o seguinte: partindo do
momento em que o transmissor pode receber sinais, ele envia uma série de pacotes que
finaliza com o código ETX.
Assim que o receptor termina de assimilar a informação enviada e está pronto para
receber mais, ele envia ao transmissor o sinal ACK. Os pacotes de informação adotados
por este protocolo variam em tamanho de 80 a 132 bytes.

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