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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo dimensionar, orçar e analisar as diferentes técnicas
construtivas de pavimento (concreto, intertravado e asfáltico) em um trecho de um
quilometro, com o intuito de analisar e definir a melhor solução técnico-econômica.
Realizou-se também um estudo de viabilidade econômica, visando definir o tempo de
retorno do investimento para o pavimento de concreto, pois este mostrou-se ser a opção
mais barata.
2. METODOLOGIA E DIMENSIONAMENTO
2.1 PAVIMENTO DE CONCRETO
No dimensionamento do Pavimento de Concreto adotou-se o método da Portland
Cement Association (PCA) - PCA/84 modelo físico/matemático que permite prever o
comportamento da estrutura quanto à fadiga do concreto, à erosão da fundação do
pavimento e à possibilidade de desnivelamento das juntas transversais (formação de
degraus, ou escalonamento das juntas sob o tráfego), além da consideração da influência
resultante de certas práticas de projeto e de construção no estado de tensões e no
desempenho do pavimento, como o uso de sub-bases estáveis e não erodíveis e a
avaliação do grau de transferência de carga entre placas contíguas e entre estas e o
acostamento (PITTA, 1998).
Considerações:
3. ORÇAMENTOS
3.1 PAVIMENTO DE CONCRETO
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6. CONCLUSÃO
Diante do exposto, pode-se concluir em observância à evolução dos gastos com
execução e manutenção ao longo do horizonte de projeto, que a pavimentação
executada em blocos intertravados, muito embora representasse o menor investimento
inicial, acabou por se traduzir na segunda tecnologia executiva mais dispendiosa ao
final do prazo de projeto, majoritariamente pelos altos custos de manutenção associados
a esta.
A execução de pavimentação em revestimento asfáltico foi a segunda mais
economicamente viável, no entanto, o seu alto valor de manutenção periódica
associado, resultou por transformar tal tecnologia na menos viável economicamente no
último ano de empreendimento.
A pavimentação em concreto – a mais cara dentre todas as técnicas construtivas, em
termos de execução – foi apontada como a mais viável economicamente, muito por
conta dos seus baixos custos de manutenção e a periodicidade baixa da mesma (uma
manutenção a cada dez anos, segundo a metodologia adotada no trabalho).
Uma vez com a solução mais barata em mãos, o estudo de viabilidade econômica –
simulando um trecho de via pedagiada com 20 quilômetros de extensão e uma praça de
cobrança de pedágio sob as mesmas condições de preços adotadas nas vias sob
concessão da PE-009 (segundo dados da Associação Brasileira de Concessionárias de
Rodovias) – fornece um total acumulado de R$ 45.887.326,20 em arrecadação com
pedágio. Tal montante representa, ao final do horizonte de projeto, um saldo positivo de
R$ 26.426.603,00 e o prazo de retorno do investimento (payback) estabelecido em 10
anos, com o empreendimento começando a operar positivamente no ano de 2029.
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7. ANEXOS
ANEXO A – PAVIMENTO DE CONCRETO
Vista Superior
Perfil Tipo
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Vista Superior
Perfil Tipo
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Vista Superior
Perfil Tipo
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PITTA, Márcio Rocha. Dimensionamento de pavimentos rodoviários e urbanos de
concreto pelo método da PCA/84. 3.ed. São Paulo: ABCP, 1998. 91p. (ET-97)
BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica, materiais, projeto e restauração. São
Paulo; Oficina de Textos, 2007.
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Disponível em:
<http://www.dnit.gov.br/>. Acesso em: 10/01/2019.
SINAPI - Sistema Nacional de Preços e Índices para a Construção Civil. Disponível
em: <http://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downloads.aspx#categoria_653>. Acesso
em: 18/12/2018.
ABCR – Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias. Disponível em:
<http://www.abcr.org.br/>. Acesso em: 05/01/2019.