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PROJETO ITABIRITOS

Cliente: Nº MBR: Folha:

Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR. ITI -096-EET-0001 1/12


Nº Projetista: Rev.:
MINERODUTO E REJEITODUTO PICO – VARGEM
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE INSTALAÇÃO E
MONTAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO IEC-MBR01.01-ET-001 2
CATÓDICA

ESTA FOLHA ÍNDICE INDICA EM QUE REVISÃO ESTÁ CADA FOLHA NA EMISSÃO CITADA
REV. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 REV. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
FOLHA FOLHA
1 X X X 24
2 X X X 25
3 X X X 26
4 X X X 27
5 X X X 28
6 X X X 29
7 X X X 30
8 X X X 31
9 X X X 32
10 X X X 33
11 X X X 34
12 X X X 35
13 36
14 37
15 38
16 39
17 40
18 41
19 42
20 43
21 44
22 45
23 46
REV. DATA POR VERIF. APROV. EMISSÃO DESCRIÇÃO DAS REVISÕES
0 08/01/08 WLS EGS ECB A Emissão Original para Aprovação
Atendendo Comentários MBR – Minerações Brasileiras
1 08/04/08 WLS EGS ECB B
Reunidas S.A.
Conforme itens acordados na proposta comercial
2 20/04/10 WLS EGS ECB G
IEC1929/09 Rev. A – “Conforme Construído”
3
4
TIPO DE EMISSÃO:
(A) PRELIMINAR (E) PARA CONSTRUÇÃO
(B) PARA APROVAÇÃO (F) CONFORME COMPRADO
(C) PARA CONHECIMENTO (G) CONFORME CONSTRUÍDO
(D) PARA COTAÇÃO (H) CANCELADO
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE INSTALAÇÃO E
MONTAGEM DO SISTEMA DE PROTEÇÃO IEC-MBR01.01-ET-001 2
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1.0 INTRODUÇÃO

O objetivo desta especificação técnica é apresentar os procedimentos de instalação e


montagem do sistema de proteção catódica para o Mineroduto e o Rejeitoduto da
MBR, Localizados em Itabiritos, município do Estado de Minas Gerais.

A instalação e montagem do sistema de proteção catódica foram feitas obedecendo-


se às orientações previstas nesta especificação e nos documentos que integram a
lista de documentos IEC-MBR01.01-LD-001.

2.0 SERVIÇOS

• Instalação e montagem do retificador (RE-1) em poste alto.

• Instalação dos cabos elétricos positivo e negativo em dutos de polietileno


corrugado de alta densidade tipo Kanalex ∅ 1¼”, diretamente no solo.

• Instalação do leito de anodos (LA-1).

• Conexão do cabo positivo do leito de anodos ao retificador.

• Conexão do cabo negativo as tubulações enterradas do Mineroduto e do


Rejeitoduto.

• Construção e montagem de 01 (um) ponto de teste simples em moirão de


concreto.

• Construção e montagem de 03 (três) pontos de teste aéreo (PTJI) em junta de


isolamento elétrico com seu respectivo dispositivo de proteção.

• Pré-operação do sistema de proteção catódica.

3.0 PROCEDIMENTO

3.1 Desenho de referência

A distribuição geral, locação dos anodos e do retificador, tipo e posicionamento do


ponto de teste (simples em moirão de concreto) podem ser encontrados no desenho
IEC-MBR01.01-DE-001. Os detalhes de instalação podem ser encontrados no
desenho IEC-MBR01.01-DE-002 (Detalhes 1 a 12).
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3.2 Retificador

O retificador foi instalado conforme indicado no detalhe 2 e ligado conforme o


detalhe 1 do desenho IEC-MBR01.01-DE-002. O local de instalação está indicado
no desenho IEC-MBR01.01-DE-001.

A exata locação do retificador foi definida pela equipe técnica de campo, de


preferência com o acompanhamento da equipe técnica da montadora da tubulação.

Os cabos elétricos no interior do equipamento forma perfeitamente identificados em


seus corpos através de anilhas plásticas em ambas as extremidades.

Utilizar massa de calafetar para vedar as extremidades dos eletrodutos de


sustentação do retificador.

3.3 Instalação dos cabos elétricos

3.3.1 Cabos positivos, negativos e pontos de teste

O cabo positivo, saindo do retificador até os anodos, tem o circuito simples. O cabo
utilizado tem isolamento de polietileno de alto peso molecular (HMWPE) na cor
preta e bitola #16 mm2.

A característica construtiva do cabo negativo é exatamente igual à do cabo positivo.

• Os cabos positivo e negativo forão inseridos em eletroduto corrugado de


polietileno tipo kanalex, bitola ∅ 1¼”, diretamente no solo, conforme detalhe 4
do desenho IEC-MBR01.01-DE-002.

• O cabo positivo foi inserido em eletroduto de aço galvanizado ∅ 1” no trecho


entre a caixa de passagem 1 até a caixa de passagem 2, conforme detalhe A do
desenho de distribuição geral do sistema de proteção catódica IEC-MBR01.01-
DE-001.

Tomou-se o máximo de cuidado para não ferir os cabos durante a instalação.

A vala foi aterrada com terra do local de escavação, retirando-se eventuais pedras e
entulhos.
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Os cabos do ponto de teste (simples em moirão de concreto) tem isolamento e capa


externa em PVC/PVC, bitola #6mm2, sendo lançado diretamente no solo a uma
profundidade mínima de 600mm, tomando-se o cuidado para que seja deixada uma
folga para posterior acomodação do terreno.

3.3.2 Instalação de dutos corrugados de polietileno tipo kanalex

a) Instalar os dutos corrugados de polietileno tipo kanalex antes ou durante a


concretagem do piso, para permitir a instalação futura dos cabos elétricos
positivos e negativos do sistema de proteção catódica.

b) Os dutos corrugados de polietileno tipo kanalex foram instalados na


profundidade aproximada de 600mm conforme detalhe 4 do desenho
IEC-MBR01.01-DE-002.

3.3.3 Instalação de eletrodutos de aço galvanizado

a) A transição do eletroduto de aço galvanizado entre a caixa de passagem 1 e a


caixa de passagem 2 foi montada conforme detalhe A do desenho IEC-MBR01.01-
DE-001

b) Para fixação do eletroduto de aço galvanizado na estrutura metálica foi utilizado


um suporte com suas dimensões e metodologia para fixação descritas no detalhe 11
do desenho IEC-MBR01.01-DE-002.

3.4 Conexões de cabos ao duto

3.4.1 Conexões de cabos com solda exotérmica

A conexão elétrica de cabos elétricos ao duto foi feita por intermédio de soldas
exotérmicas, com carga máxima de 15g, conforme procedimento do detalhe 6 do
desenho IEC-MBR01.01-DE-002 e as orientações a seguir:

a) Retirar o revestimento do tubo no local de soldagem e limpar a superfície


retirando resíduos e oxidações. Secar se necessário.

b) Retirar 50 mm de isolamento do cabo.

c) Colocar o cabo na posição horizontal.

d) Aplicar o molde à tubulação, segurando-se firmemente durante a soldagem.

e) Reconstituir o revestimento da tubulação com massa epóxi MEP 301.


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3.4.2 Conexões de cabos pelo método de brasagem (caso a soldagem exotérmica não
seja autorizada)

A conexão elétrica de cabos ao duto onde não será possível realizar a solda
exotérmica, a solda deverá ser realizada pelo método de brasagem, utilizando-se
liga de baixo ponto de fusão (solda branca), conforme procedimentos a seguir.

3.4.2.1 Materiais necessários

Para a brasagem do cabo negativo à tubulação será necessária a utilização dos


seguintes materiais:

• Metal de adição constituído de ligas de chumbo-estanho Pb50Sn, Pb40Sn ou


Sn100.

• Ferramenta cortante para remoção do revestimento (canivete/formão).

• Equipamento de brasagem GLP/ar portátil constituído de: botijão de gás 3Kg,


mangueira, maçarico e ponteiras de cobre.

• Pasta para soldagem de ligas Best ou similar.

3.4.2.2 Procedimento de brasagem

• Remover cuidadosamente o revestimento da tubulação na região de conexão do


cabo, numa área de aproximadamente 50mm x 50mm, utilizando uma
ferramenta cortante (canivete/formão).

• Efetuar a preparação da superfície na região onde foi removido o revestimento


utilizando lima, escova de aço e/ou lixa para metais, até o metal ficar branco.

• Remover o revestimento da extremidade do cabo a ser conectado, num


comprimento de aproximadamente 40mm.

• Posicionar o cabo a ser conectado na região central da área preparada para


brasagem adotando os cuidados necessários para mantê-lo fixo durante o
processo (utilização de abraçadeiras ou outro tipo de amarração).

• Aplicar um filete massa de calafetar ao redor do local onde foi removido o


revestimento, limitando área de brasagem, objetivando proteger o revestimento
do cabo/duto, durante a execução da brasagem.
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• Aplicar uma camada de pasta para soldagem sobre a superfície preparada para
conexão do cabo.

• Aquecer o local da brasagem utilizando o equipamento GLP/ar, utilizando


ponteiras de cobre em contato com a extremidade do cabo e seção do cabo a
ser conectado. OBS: Antes de iniciar o processo de acendimento do
maçarico deverão ser analisadas as questões de segurança operacional do
local.

• A aplicação do metal de adição deve ser feita em três etapas, sendo a primeira
que constituirá a base e a última, de acabamento, com a utilização de metal de
adição em forma de fios de pequeno diâmetro. O metal de adição a ser aplicado
na etapa intermediária será em forma de barras.

• Efetuar a limpeza da região da brasagem, removendo todo e qualquer resíduo


existente.

• Verificar a integridade da conexão, certificando-se de que o cabo está


firmemente fixado no ponto de brasagem.

3.4.3 Recomendações de caráter geral

1) Todas as soldas foram feitas na geratriz superior do duto.

2) Após os procedimentos de soldagem (exotérmica e brasagem) toda a superfície


de metal exposta foi cuidadosamente revestida com massa epóxi
MEP-301, seguindo os procedimentos a seguir:

a) Misturar os componentes de acordo com as especificações do fabricante,


contidas no rótulo do produto até formar a liga correta (indicada no rótulo).

b) Limpar cuidadosamente a superfície a ser revestida, retirando impurezas,


gorduras, etc.

c) Aplicar a massa epóxi já misturada sobre a superfície e aguardar a cura do


produto.

d) Inspecionar visualmente o revestimento após a cura, detectando vazios,


pontos frágeis, etc. Caso exista algum problema no revestimento, o
procedimento deverá ser repetido.
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3.5 Alimentação elétrica

O ramal de alimentação elétrica para o retificador foi fornecido a partir da rede


existente, próxima ao local de instalação do conjunto retificador / leito de anodos,
em baixa tensão (110/220V – 2∅ – 60Hz). Este serviço foi providenciado pela
montadora da tubulação.

Os cabos de alimentação elétrica foram instalados desde o disjuntor ou chave geral


de entrada até o retificador.

Os materiais foram fornecidos e instalados pela montadora em função das


características locais da rede de alimentação elétrica.

3.6 Instalação dos anodos

Os anodos foram instalados no local indicado no detalhe “A” do desenho de


distribuição geral IEC-MBR01.01-DE-001.

A instalação procedeu seguindo as seguintes orientações:

• Os anodos foram lançados em furos cilíndricos de 3,2m de profundidade,


tendo esse furo ∅20cm, conforme o detalhe 3 do desenho IEC-MBR01.01-DE-
002. Caso haja total impossibilidade de se lançar o anodo na posição vertical,
deverão ser escavadas valas com 1,50m de profundidade, 0,20m de largura e
2,20m de comprimento, para instalação dos anodos na posição horizontal.

• Onde houver aparecimento de rochas ou obstáculos de difícil remoção os furos


destinados aos anodos poderão ser ligeiramente deslocados.

A instalação na posição vertical deve ser feita da seguinte maneira:

a) Utilizando trado manual, fazer furo com 3,20m de profundidade e ∅20cm de


diâmetro, nos locais indicados no desenho para instalação dos anodos.

b) O anodo já é fornecido em camisa metálica contendo moinha de coque


calcinado de petróleo. O anodo nunca deve ser suspenso pelo próprio cabo, e
sim pelo corpo do anodo.

c) Preencher o restante do furo com terra local, utilizando água para facilitar a
acomodação do terreno, de modo que não exista vão entre a parede metálica do
anodo e a parede do furo.
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A instalação na posição horizontal deverá ser feita da seguinte maneira (somente


caso a instalação na posição vertical não seja possível):

a) Utilizando pás, primeiramente abrir uma vala 1,00m de profundidade, 0,60m de


largura e 2,20m de comprimento nos locais indicados no desenho para
instalação de anodos.

b) No fundo da vala de 0,60m de largura acima, utilizando pás abrir uma nova vala
de 0,50m de profundidade, 0,20m de largura e 2,20m de comprimento para a
instalação do anodo.

c) O anodo já é fornecido em camisa metálica contendo moinha de coque


calcinado de petróleo. Posicionar o conjunto na vala com a utilização de cordas.
O anodo nunca deve ser suspenso pelo próprio cabo.

d) Preencher o restante do furo com terra local, de forma a não haver folga entre a
parede metálica do anodo e a parede da vala.

3.7 Conexões entre cabos elétricos através de muflas isolantes

Para a conexão elétrica dos cabos dos anodos ao cabo principal, foram utilizadas
muflas isolantes, constituídas por molde plástico e resina epóxi, conforme detalhe 5
do desenho IEC-MBR01.01-DE-002.

A confecção das muflas foi feita conforme descrito abaixo:

a) Raspar e remover a sujeira e graxa das partes dos cabos no interior do


molde.

b) Retirar cerca de 30mm do revestimento do cabo positivo e 30mm do cabo


do anodo.

c) Conectar os dois cabos com o conector tipo parafuso fendido (split-bolt).

d) Revestir o conjunto com fita isolante tipo autofusão.

e) Centralizar a conexão elétrica no interior do molde.

f) Vedar os pontos de entrada de cabos com massa de calafetar;


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g) Misturar os componentes A e B no recipiente do componente B, mexendo


sempre lentamente até que a mistura fique aquecida, despejando a mistura
no interior do molde.

h) Evitar a formação de bolhas de ar na resina epóxi após o enchimento do


molde.

i) Não apoiar o conjunto molde / resina, pelo corpo principal, na fase de


endurecimento. A mufla deve ser apoiada pelas extremidades.

3.8 Ponto de teste em junta isolante

O ponto de teste em junta isolante (PTJI) foi montado e instalado conforme o


detalhe 7 do desenho IEC-MBR01.01-DE-002 na posição indicada no desenho
IEC-MBR01.01-DE-001, e de acordo com as seguintes orientações:

a) As conexões nos trechos aéreo da tubulação foram feitas através de entradas de


linha, conforme detalhe 10 do desenho IEC-MBR01.01-DE-002.

b) Placas de identificação das borneiras dos pontos de teste foram coladas na face
interna das tampas das caixas.

c) A numeração dos pontos de teste foi pintada diretamente na face externa das
tampas das caixas, conforme padrão do Cliente.

d) Todos os cabos no interior das caixas dos pontos de teste foram identificados
através de anilhas plásticas.

A proteção das juntas foi feita com o auxílio de um supressor de transientes de


380V–40kA, que foi interligado aos lados protegido e isolado da tubulação no
interior dos pontos de teste.

Os lados protegidos de todos os dutos foram identificados com a letra


“a”, e foram interligados nos bornes através de cabo 6 mm2. Os lados isolados da
tubulação foram identificados pela letra “c” e também foram interligados entre si.

As caixas foram instaladas de forma a permitir o menor comprimento possível de


cabo, com o objetivo de melhorar a eficiência do dispositivo de proteção de juntas
isolantes. As caixas foram instaladas fora de área classificada e foram montadas
conforme procedimento a seguir:
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a) Montar o miolo do ponto de teste (trilho, bornes e acessórios) previamente,


de acordo com o detalhe 7B;

b) Montar os conjuntos eletroduto / luva / curva e fixá-los na caixa do ponto de


teste através de buchas e arruelas, que deverão ser apertadas uma contra a
outra;

c) Vedar as bocas das curvas de modo a evitar a penetração do concreto;

d) Com o conjunto montado e o auxilio de formas de madeira, concretar a base


do ponto de teste de acordo com o detalhe de projeto;

e) Após pelo menos 48h de secagem, retirar a forma de madeira e transportar o


conjunto completo para o local de instalação;

f) Escavar um buraco de 900mm de profundidade por 400mm de comprimento


e 300mm de largura para instalação do ponto de teste;

g) Posicionar o conjunto no buraco, tomando-se o cuidado de manter a caixa


no prumo e na posição correta;

h) O conjunto foi posicionado no buraco de modo a deixar 100mm de


espaçamento na frente da base de concreto para permitir o acesso dos cabos
elétricos conectados previamente aos dutos;

i) Após a instalação do conjunto, aplicar massa asfáltica na interface


eletroduto / concreto para impedir a penetração de água e corrosão da base
do eletroduto;

j) O acesso dos cabos elétricos aos trechos aéreos da tubulação foram feitos
através de entradas de linha, conforme o item 3.9 da especificação técnica
de instalação e montagem do sistema de proteção catódica n° IEC-
MBR01.01-ET-001.

k) Os cabos elétricos foram lançados diretamente no solo, a 60cm de


profundidade;

l) Fazer calçada de acabamento com 100mm acima do nível do solo,


colocando massa asfáltica nos eletrodutos.
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3.9 Entrada de linha

Foram instaladas entradas de linhas para os afloramentos dos cabos nas juntas
isolantes, conforme detalhe 10 do desenho IEC-MBR01.01-DE-002

A entrada de linha foi instalada conforme as diretrizes abaixo:

a) Verificar o local do ponto de conexão próximo à junta isolante no lado


aéreo do duto.

b) Posicionar a entrada de linha de forma que a saída de cabo fique acima do


duto em altura e não obstrua a circulação no local.

c) Escavar buraco de 700 mm x 200 mm, posicionando o conjunto.

d) Instalar arame guia, obstruir a saída da curva e concretar o conjunto. Após


secagem aplicar massa asfáltica no trecho dos eletrodutos compreendido
entre 100mm abaixo do solo e 200mm acima.

3.10 Ponto de teste em moirão de concreto

O ponto de teste em moirão de concreto foi montado e instalado conforme detalhe 8


do desenho IEC-MBR01.01-DE-002.

O moirão foi pré-moldado, bastando que sua instalação seja feita no campo, de
acordo com as seguintes orientações:

a) Cavar um furo de 600 mm de profundidade com base de 300x300 mm


posicionado ao lado da tubulação (distância máxima de 5,0m).

b) O moirão foi concretado em base pré-moldada e depois posicionado no


furo ou poderá ter a sua base concretada no próprio furo, utilizando as
paredes como formas. Isto foi definido no campo pelo técnico em função
das condições locais.

c) Posicionar o moirão no interior do furo concretando a sua base (caso não


esteja concretada), tomando-se o cuidado de colocar massa de calafetar na
bucha de saída, para evitar a penetração de concreto em seu interior.

d) Passar o cabo e completar o restante do furo com terra local.


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e) Os cabos foram lançados diretamente no solo, tomando-se cuidado para


não feri-los com pedras ou objetos cortantes. Os cabos foram soldados na
geratriz superior do duto.

A localização aproximada de instalação do ponto de teste (simples em moirão


concreto) está indicada no desenho IEC-MBR01.01-DE-001. A localização exata
do ponto de teste (simples em moirão de concreto) foi definida no campo em
comum acordo com a equipe técnica da montadora da tubulação.

4.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


• IEC-MBR01.01-MD-001 – Memorial Descritivo do Projeto do Sistema de
Proteção Catódica.

• IEC-MBR01.01-DE-001 – Desenho de Distribuição Geral do Sistema de


Proteção Catódica.

• IEC-MBR01.01-DE-002 – Detalhes de Instalação e Montagem do Sistema de


Proteção Catódica.

• IEC-MBR01.01-LM-001 – Lista de Materiais do Sistema de Proteção Catódica.

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