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Redes de Distribuição

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Vazão

- Saneamento I 3
Definição – NBR 12218/94
• Parte do sistema de abastecimento formada de
tubulações e órgãos acessórios, destinada a
colocar água potável à disposição dos
consumidores, de forma contínua, em
quantidade e pressão recomendadas.

- Saneamento I 4
Elementos de projeto
• Estudo de concepção do SAA;

• Levantamento planialtimétrico da área de projeto;

• Plano de urbanização e legislação relativa ao uso e


ocupação do solo

- Saneamento I 5
Classificação das redes de distribuição
• As redes de distribuição podem ser:

• Única transporta apenas água potável;

• Dupla distribui água potável e água imprópria


para o consumo

- Saneamento I 6
Tipos de Rede
• Ramificada:
– Formato Grelha;
– Formato Espinha de Peixe;

• Malhada:
– Em blocos;
– Em Anéis;

• Mista
- Saneamento I 7
Classificação das redes quanto a sua tipologia

- Saneamento I 8
Classificação das redes quanto a sua tipologia
• Rede Ramificada com traçado em espinha de peixe

- Saneamento I 9
Classificação das redes quanto a sua tipologia
• Rede Ramificada

- Saneamento I 10
Classificação das redes quanto a sua tipologia
• Rede Malhada

– Permite abastecer qualquer ponto da rede


por mais de um caminho;

– Diminui o processo de interrupções com


manutenção da rede;

– Flexibilidade em atender a demanda;

- Saneamento I 11
Classificação das redes quanto a sua tipologia
• Rede Malhada em Anéis

- Saneamento I 12
Classificação das redes quanto a sua tipologia
• Rede Malhada em Blocos

- Saneamento I 13
Classificação das redes quanto à capacidade da
tubulação
• Redes principais
Canalização Tronco;
Abastece a canalização secundária;

• Redes secundárias
Menor diâmetro;
Abastece os pontos de consumo.

- Saneamento I 14
Recomendações para o traçado das redes
• Redes principais devem sempre que possível:

– Formar circuitos fechados;

– Ser direcionadas às zonas de maior demanda;

– Ser localizadas em vias ou área públicas;

– Em ruas com tubulação principal com diâmetro


superior a 300 mm, deve ser prevista uma
tubulação secundária para receber as ligações
prediais
- Saneamento I 15
Recomendações para o traçado das redes
• Redes secundárias devem sempre que possível:

– Ser dispostas sob os passeios;

– Ter comprimentos máximos de 600 m;

– Formar rede malhada;

– Ser dupla, uma tubulação para cada passeio,


dependendo da largura da via, do tipo de
pavimento e da intensidade do trânsito;
- Saneamento I 16
Recomendações (NBR 12218/94)
• A velocidade mínima nas tubulações deve ser de
0,6 m/s, e a máxima, de 3,5 m/s;

• A pressão estática máxima permitida em


tubulações distribuidoras será de 50 m.c.a.
(500kPa) e a pressão dinâmica mínima será de 10
m.c.a. (100kPa);

• O sistema é dividido em setores pensando em


respeitar os limites de pressão.
- Saneamento I 17
Exemplo de Rede de Distribuição

- Saneamento I 18
Classificação das redes quanto a localização do
reservatório
• Reservatório a montante

- Saneamento I 19
Classificação das redes quanto à localização do
reservatório
• Reservatório a jusante

- Saneamento I 20
Vazões de distribuição
• Vazões para atender áreas de consumo de água
Exemplo áreas residenciais;

• Vazões demandadas específicas (grandes


consumidores);

• Vazões das áreas de expansão.

- Saneamento I 21
Traçado de Rede – Análise minuciosa da
topografia
• Planta baixa com curvas de nível de metro em
metro;

• Localização de estradas e obstáculos que


necessitarão de obras especiais de travessia;

• Escala 1:2000 cidades médias e 1:5000


cidades grandes;

• Loteamentos aprovados ou previstos.


- Saneamento I 22
Diâmetro para Tubulações Primárias
• População ≤ 5000 habitantes tubulação de
75mm;

• População > 5000 habitantes tubulação de


100mm;

• Zonas Comerciais ou Zonas Residenciais com


densidade ≥ 150 hab/km2 tubulação de
150mm.

- Saneamento I 23
Diâmetro para Tubulações Secundárias
Geralmente o diâmetro interno mínimo  50 mm.

População < 5000 habitantes e quota per capita


<100L.hab/dia permite-se o uso de tubulação
50mm (NB - 594/77):

Diâmetro Interno Núm. De Economias


Mínimo (mm) Secundárias (máx.)
25 10
30 20
35 50
- Saneamento I 24
Recomendação
• Relação tipo diâmetro X tipo de tubulação
Diâmetro (mm) Tipo de tubulação

25 – 32 PVC Soldado

50 – 75 – 100 PVC junta elástica

150 – 200 – 250 – 300 PVC junta elástica ou ferro fundido

Acima de 300 Ferro Fundido

- Saneamento I 25
Redes Ramificadas

- Saneamento I 26
Redes Ramificadas
• Vazão de distribuição (vazão em marcha)

 Qc 
Qd  Lt *  
  Lt 
Qd = Vazão de distribuição (L/s);
Lt = Comprimento da tubulação (m);
Qc = Vazão da área de projeto (L/s).
Observação: considerar como comprimento total a
soma apenas de trechos onde há distribuição
- Saneamento I 27
Redes Ramificadas
• Vazão a montante

Qm  QJ  Qd
Qm = Vazão a montante (L/s);
QJ = Vazão a jusante (L/s);
Qd = Vazão de distribuição (L/s).
- Saneamento I 28
Redes Ramificadas
• Vazão fictícia se diferente de ponta seca

 QJ  Qm 
Qf   
 2 
Qf = Vazão fictícia (L/s);
QJ = Vazão a jusante (L/s);
Qm = Vazão a montante (L/s);
- Saneamento I 29
Redes Ramificadas
• Vazão fictícia se ponta seca

Qm
Qf 
3
Qf = Vazão fictícia (L/s);
Qm = Vazão a montante (L/s);

- Saneamento I 30
Exercício 1
Associado ao surgimento de novos bairros e o
crescente processo de especulação imobiliária
vivenciado nos últimos anos, diversos municípios
brasileiros tem apresentado crescimento de sua área
urbana. Neste contexto, a partir de 2016 a cidade de
Floresta contará com um novo bairro residencial
denominado Sol Nascente. Prontamente, em
consonância a figura 1 e a Tabela 1 determine o
diâmetro de redes empregado em cada tubulação do
bairro Sol Nascente. Dados: População a ser atendida:
950 moradores; consumo per capita: 250 L/hab. dia

- Saneamento I 31
Exercício 1
• Rede Ramificada

300 m
300 m
1800 m 500 m 300 m 200 m

300 m
300 m

- Saneamento I 32
Exercício 1
Tabela 1 – Capacidade máxima para pré-
dimensionamento de sistemas de abastecimento de
água, utilizando tubos de PVC.
Diâmetro Velocidade máx (m/ s) Vazão máx. (L/s)
50 0,68 1,6
75 0,72 3,4
100 0,75 7,0
125 0,79 9,76
150 0,83 16,0
200 0,91 29,7
250 0,98 48,8
300 1,05 74,1
400 1,19 145,8
500 1,33 251,0
- Saneamento I 33
Redes Ramificadas
• Perda de carga distribuída

H  J * L
∆H = Perda de carga distribuída (m);
J = Perda de carga unitária (m/m);
L = Comprimento da tubulação no trecho analisado (m).
- Saneamento I 34
Redes Ramificadas
• Perda de carga unitária

Q f 1, 85
J  10,65 * 1, 85 4 , 87
C *D
J = Perda de carga unitária (m/m);
Qf= vazão fictícia (m³/s);
D = Diâmetro da tubulação (m).
- Saneamento I 35
Redes Ramificadas
• Cota piezométrica a montante

HPm  HPJ
HPm = Altura piezométrica a montante(m);
HPj = Altura piezométrica a jusante do trecho
anterior (m);

- Saneamento I 36
Redes Ramificadas
• Cota piezométrica a jusante

HPJ  HPm  H
HPj = Altura piezométrica a jusante (m);
HPm = Altura piezométrica a montante(m);
∆H= Perda de carga distribuída no trecho (m).
- Saneamento I 37
Exercício 2
Com base nos dados do exercício anterior determine
a cota piezométrica (montante e jusante) e a pressão
disponível (montante e jusante) em cada um dos
pontos estabelecidos na rede abaixo. Considere
Reservatório com colunas de 6 m e altura de lâmina d’
água acima das colunas equivalente a 4 m de altura.

- Saneamento I 38
Exercício 2
• Rede Ramificada

467,5 m 463,2 m

461 m
456,3 m
475 m
465 m 460 m

462 m 459,5 m

- Saneamento I 39
Considerações
Distribuição

Classificação

Tipos de Rede Recomendações


de projeto

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