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Canto harmonioso da ceifeira que reflete a alegria, mas também um certo desamparo
(“a sua voz cheia/ De alegre e anónima viuvez”)
Voz suave e melodiosa que traduz a vida simples do campo, o trabalho, a alegria
instintiva dos que vivem em comunhão com a natureza
Oposição do canto, metáfora de felicidade, à dureza que caracteriza a “lida”, o
trabalho árduo, conotado pelo sujeito poético com dor e infelicidade (“ como se
tivesse / mais razões para cantar que a vida”)
Carácter inconsciente da alegria que manifesta na sua voz
Discurso centrado na terceira pessoa, em que a objetividade surge contaminada por
marcas de subjetividade do sujeito poético (“pobre ceifeira”, “Julgando-se feliz
talvez”),com recurso à adjetivação, à comparação, à antítese (…)
Segunda parte (constituída pelas três últimas estrofes) - Predominância da descrição dos
efeitos produzidos pelo canto da ceifeira no sujeito poético: