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Francisco de Azevedo Gomes

FALSIFICAÇÃO DA HISTORIA

VOLUME II

Estudo integrado dos "Descobrimentos"/


"Conquistas"/ Colonialismo / "Missionação", da
Escravatura ("legitimada" pela Igreja e fartamente
praticada pelo clero), da Inquisição (designadamente
no mundo colonial), da génese e ascese do poder
eclesiástico e seu despotismo

EDIÇÃO DO AUTOR
BRAGA - 1998
519

ÍNDICE

CAPITULO II

ESCRAVATURA
Pág.
1. Escravatura
(Bulas papais a "legitimar" a escravatura e o tráfico de
escravos - esse desenfreado tráfico transoceânico de "gado
humano". Dados estatísticos. Processos de arrebanhamento
de escravos. Dor, morte, bestialização) v. 5

2. Marcação dos escravos com ferro em brasa 43

3. Os instrumentos de captura (e contenção), os de suplício e

os de aviltamento 46

4. Castigos corporais 47

5. Breve alusão a "Presença Negra na América Latina", de


Luciano Faria 55
6. Enfocação sobre o comércio de escravos em duas zonas: Macau
e "Rios de Guiné e Ilhas de Cabo Verde (1810-1850)" 57

7. Enfocação sobre documentos respeitantes a dois navios negreiros


de uma das muitas companhias esclavagistas 70

8. O tráfico "esclavagista" de Chineses (os "cules"), no século de-


zanove, a partir de Macau 74
520

8.1. Primeiras abordagens dos Portugueses à China. Colónia


de Macau 87

9. Abolicionismo. Contrabando. Feroz oposição à extinção do


tráfico negreiro e da escravatura. Os carregadores 89

10. Diferença entre "escravidão doméstica", na África tradicional,


e escravatura e tráfico de escravos praticados por europeus;
diferença entre duas sociedades: a africana e a europeia, de então 102

CAPÍTULO III

PODER ECLESIÁSTICO, SUA GÉNESE, SEU


DESPOTISMO

1. Poder eclesiástico, sua génese, seu despotismo


(Origens da intolerância; matança de "hereges"; maquinações
do papado/bulas, congeminação da "Inquisição dispersa" e da
Inquisição como "Tribunal permanente, metódico e constitutivo";
implantação da Inquisição em Portugal e noutros Países...) 115

2. Poder que se arroga como teocrático, inexcedível 147

3. Poder eclesiástico "versus" poder secular (um simples


apontamento) 152

4. "Tensões sociais na Região de Entre-Douro-e-Minho".


Prepotências, extorsões e crueldade do poder eclesiástico 160

5. Poder económico do clero. Fortuna, avidez, fausto, negociatas,


simonia, usurpações, fraudes, exploração dos povos 169
521
6. Católicos doam o seu património ao poder eclesiástico para
"remédio" de suas almas, para se libertarem de "excomunhões",
para alcançarem perdões, etc 176
7. Por ganância e/ou presunção, litígios dos membros do clero
entre si ou com outrem 189

8. Cruzadas 193

9. Monstruosidades papais (esquisso exemplificativo) 199

10. Poder eclesiástico, no nosso tempo 210

10.1. Um colosso de pesporrência, na segunda metade do séc. XDÍ .. 215

11. Apêndice (Prescrições evangélicas. Fórmulas/enunciados de


catecismos) 221

CAPITULO IV

INQUISIÇÃO

1. Introdução
(Considerações gerais; Inquisição em Portugal; Judeus/Cris-
tãos-Novos; actuação do papado; privilégios, poder e
arrogância dos agentes da Inquisição...) 233

2. Mulheres jovens, as mais abarbatadas pelos inquisidores.


Nas celas, incomunicabilidade para sempre. Supremo terror
e culto da traição. A estarrecedora imposição inquisitorial de
absoluto segredo quanto aos antros do Santo Ofício/"Termo de
Segredo". Fereza e cinismo sobre vivos e sobre mortos 255
522
3. Tipos de "infractores". Os "sigilistas (eclesiásticos infractores do
sigilo da confissão). Os "confessores-solicitantes" de mulheres
e até de homens (homossexualidade). A pena capital; alusão a
outras penas. Vexação dos condenados e seus descendentes.
Confiscação dos haveres a muitíssimos dos processados e a
possuidores, "até terceira mão", de bens advindos de indivíduos
que, anos/décadas após falecidos, foram processados/rotulados
como "hereges" 271

4. Os cárceres - condições horrendas 284

5. Torturas, ardis, chantagens e traições por parte dos agentes


da Inquisição ._ 289

5.1. O poeta António Serrão e sua filha, Teresa, "fingidamente"


condenados à morte 292

6. A "casa dos tormentos". Alguns dos suplícios usados 299

7. Condenações ao arrepio de todos os requisitos e normas


elementares do Direito. Coagidas as vítimas, pelos métodos
mais violentos e execrandos, à denúncia dos
"comunicantes"/"coniventes", a começar pelos próprios
familiares e confieis. Sessões indagatórias "in genere",
"in specie", de "genealogia" 306

8. Estatuído tratamento menos cru para os de "status" sócio-


-económico elevado (nobres, poderosos, etc.) 318

9. Processados indivíduos já falecidos, há muito tempo e, ainda, os


acusados de "infracções" já decorridas, por vezes, há décadas. A
supina rapina dos inquisidores 321

10. Um exemplo de rapacidade dos Inquisidores: a prisão e


condenação dos banqueiros amigos Duarte da Silva e Gomes
Henriques 329

11. Mais visados os "cristãos-novos", neste País todo ele vítima 334
523

12. "Visitações". "Familiares" e comissários do "Santo Ofício" 338

13. "Procissões da Fé", no mundo colonial 340

14. "Edital da Fé e Monitório Geral" 341

15. Descrição dum auto-de-fé 348

16. Domínio sobre as consciências. Resistência heróica de muitos ... 358

17. Os "apresentados": muitíssimos indivíduos e familiares


optavam por apresentar-se, voluntariamente, aos inquisidores 361
18. Os Judeus/"cristãos-novos", designadamente na Península
Ibérica. Anti-semitismo 364

19. Importantes achegas históricas de Maria José Tavares quanto


àperseguição/opressão sobre os Judeus 381

20. Perseguindo intelectuais, controlando a imprensa,


rechaçando os "livros defesos", estrangulando o livre
pensamento/intercâmbio cultural, "a Inquisição sopeou
o desenvolvimento intelectual do País" 385

20.1. Perseguição a intelectuais 385

20.1.1. Um exemplo já do século dezanove: o calvário do


bacharel Hipólito José de Almeida (preso em 1802) 388

20.2. Censura literária, fiscalização de todos os escritos


provenientes do estrangeiro. Destruição de tantas e
tão prestimosas publicações 392

21. O Tribunal da Inquisição de Goa 395

21.1. Processado o vice-rei Mello de Castro 405


524
21.2. "Livros defesos" 410

22. A Inquisição nos demais domínios coloniais 411

22.1. Estatutos odiosos contra Judeus e Mouros, no Norte de África ..412

22.2. "Visitação" inquisitorial do Bispo de Ceuta e Tânger a Mazagão 418

22.2.1. Um caso de sodomia, num extracto da "Visitação" a


Mazagão. Coarctação sexual dos escravos (para além,
evidentemente, da afectiva) 423

22.3. Conflito entre o poder inquisitorial/clerical e o governador

de Mazagão -v 424

22.4. A Inquisição no Brasil 431

22.4.1. "Tentativa de estabelecimento duma Inquisição

privativa no Brasil" 431

22.4.2. Primeira "Visitação" ao Brasil (entre 1591 e 1595) 435

22.5."A Inquisição Portuguesa no Japão" (um texto de António Baião)440

22.6. Um apontamento avulso 449

23. Regimento de 1774, da autoria do Inquisidor-Geral Cardeal


João da Cunha (reconhecendo este, viperinamente, que a Inquisição
tem cometido crimes, prepotências, atropelos de toda a ordem)... 450
24. Algumas diferenças entre o Regimento do Reino, de 1774,
eodeGoa,de 1778 456
25. O Marquês de Pombal 457

26. "Visita da Inquisição a Entre-Douro-e-Minho, em 1570" 467


525
27. Corrente anti-semita, em Portugal. "A Invasão dos

Judeus" - livro racista de Mário Saa, publicado em 1924 481

27.1. A Igreja Católica face à tragédia dos Judeus no nazismo 487

28. Manifestações de espírito inquisitorial, no nosso tempo 489

Bibliografia consultada e citada 506

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