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Mortalidade Infantil

1. (Espcex (Aman) 2018) No Brasil observa-se nítido processo de transição demográfica, especialmente nas duas últimas
décadas, cujos censos demográficos realizados pelo IBGE revelam

I. aumento da taxa de mortalidade infantil associado à carência dos serviços públicos essenciais no País.
II. estreitamento do corpo da pirâmide etária como resultado da significativa redução do número de jovens.
III. o ingresso do Brasil no período de passagem da chamada "janela demográfica" devido ao significativo aumento
percentual da população em idade ativa no País.
IV. aumento do número de óbitos associado ao crescimento absoluto da população e ao aumento da participação
percentual de idosos no conjunto total dela.
V. redução da fecundidade, para nível inferior ao preconizado pela Organização das Nações Unidas como taxa de
reposição da população, e aumento da esperança de vida da população.

Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.


a) I, II e IV
b) I, III e IV
c) I, II e V
d) II, III e V
e) III, IV e V

2. (Uerj 2018) O Programa Fome Zero em seu primeiro ano (2003) quase dobrou a meta, atendendo 1,9 milhão de
famílias. O Programa Bolsa Família, que também integra o Fome Zero, foi classificado pelo jornal americano The New
York Times como o maior programa do mundo de transferência de renda. Esse programa atendeu cerca de 3,6 milhões
de pessoas com uma bolsa de R$ 72,81 em média por mês. A distribuição de cestas básicas chegou a mais de 250 mil
famílias, levando comida para cerca de 1,3 milhão de pessoas. Já as compras da agricultura familiar, além de garantirem
a produção e a comercialização dos produtos, estão ampliando a renda de cerca de 6,4 mil famílias, beneficiando mais
de 32 mil pessoas. Além disso, mais de 290 mil famílias estão incluídas nos programas de distribuição emergencial de
água ou no programa de cisternas.

Adaptado de correiodobrasil.com.br, 07/01/2004.

O Programa Fome Zero integrou ações governamentais destinadas à melhoria das condições de vida de segmentos
específicos da sociedade brasileira.

Um dos principais resultados desse programa, a médio prazo, foi:


a) redução da mortalidade infantil
b) erradicação do desemprego rural
c) estabilização da migração populacional
d) redistribuição do operariado qualificado

3. (Usf 2018) Observe os dados a seguir que classificam os locais do Brasil em dez melhores e dez piores em coleta e
tratamento de esgoto.
1. Santos – SP 72. Canoas – RS

2. Uberlândia – MG 73. Jaboatão – PE

3. Franca – SP 74. Macapá – AP

4. Jundiaí – SP 75. Ananindeua – PA

5. Curitiba – PR 76. Nova Iguaçu – RJ


MELHORES PIORES
6. Ribeirão Preto – SP 77. Belém – PA

7. Maringá – SP 78. São João de Meriti – RJ

8. Sorocaba – SP 79. Belford Roxo – RJ

9. Niterói – RJ 80. Duque de Caxias – RJ

10. Londrina – PR 81. Porto Velho – RO

Fonte: Ministério das Cidades

O tema em evidência na questão impacta diretamente o(a)


a) analfabetismo funcional.
b) urbanização.
c) taxa de fecundidade.
d) mortalidade infantil.
e) desemprego.

4. (Uefs 2017)

A análise do gráfico, aliada aos conhecimentos sobre o crescimento da população brasileira, permite afirmar
corretamente:
a) O elevado crescimento vegetativo da década de 60 do século passado é atribuído à redução da mortalidade, em
razão, entre outros, da melhoria nas condições médico-sanitárias.
b) O crescimento demográfico no período anterior a 1940 era baixíssimo, devido às altas taxas de natalidade e de
mortalidade infantil.
c) O estágio de transição demográfica se concluiu a partir do momento em que a fecundidade começou a declinar numa
razão de quatro filhos por mulher.
d) Entre 1890 e 1930, o crescimento natural da população esteve diretamente e exclusivamente relacionado ao
processo imigratório para o país.
e) A queda rápida da natalidade e da mortalidade, a partir de 2000, é explicada pelo intenso processo de urbanização,
sobretudo na Região Sudeste.

5. (Espcex (Aman) 2017) Observe a tabela abaixo, que mostra a evolução das taxas de fecundidade no Brasil:

TAXA DE
ANO
FECUNDIDADE

1940 6,16

1950 6,21

1960 6,28

1970 5,76

1980 4,35

1990 2,85

2000 2,38

2010 1,90

Fonte: IBGE – Censo


Demográfico 2010

Dentre os reflexos dessa realidade, na demografia brasileira, pode-se destacar a redução

I. da população brasileira, em termos absolutos, a partir de 2010.


II. da proporção de jovens no conjunto da população brasileira.
III. da taxa de natalidade e o aumento da mortalidade infantil.
IV. do crescimento vegetativo.
V. das taxas de reposição populacional, que, atualmente, já se apresentam abaixo do nível de reposição.

Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas.


a) I, II e V
b) I, III e IV
c) II, III e IV
d) I, III e V
e) II, IV e V

6. (Ufjf-pism 2 2017) Leia o texto.

Ao longo dos anos 1995-2009, a proporção de mulheres chefes de família aumentou mais de 10 pontos percentuais
(p.p.). Esta proporção passou de 22,9%, em 1995, para 35,2% no ano de 2009. Isto significa que temos 21,7 milhões
de famílias chefiadas por mulheres. Apesar de não se saber quais os critérios adotados pelas famílias para identificarem
quem é o/a chefe, este aumento certamente indica mudanças no padrão de comportamento das famílias brasileiras.
O aumento da proporção de famílias chefiadas por mulheres é um fenômeno tipicamente urbano, apesar de, embora
com uma intensidade menor, também estar presente no meio rural. Ao longo do período analisado, houve um aumento
de 13 p. na proporção de mulheres chefes de famílias nas cidades – passando de 24,8%, em 1995, para 37,8%, em
2009; ao passo que, no campo, o aumento foi de aproximadamente 5 p.p., sendo a proporção de famílias no campo
chefiadas por mulheres em 2009 – 19,9% – inferior à proporção de mulheres chefes de famílias que viviam na cidade
no ano de 1995.

Adaptado de: http://www.ipea.gov.br/retrato/pdf/revista.pdf.


Acesso em 18/08/2016.

Qual fator explica o aumento da proporção de famílias chefiadas por mulheres?


a) Os efeitos da crise econômica que têm causado forte desemprego e aumento do trabalho informal, sobretudo para as
mulheres.
b) O envelhecimento da população masculina que tem diminuído a participação dos homens no mundo do trabalho.
c) O aumento da taxa de natalidade e a diminuição da mortalidade infantil que têm liberado as mulheres para o mundo
do trabalho.
d) O fato de que, em média, a remuneração das mulheres serem superiores à remuneração da população masculina.
e) O aumento do número de famílias monoparentais, nas quais as mulheres se tornam as únicas responsáveis pela
família.

7. (Enem PPL 2017)

O padrão da pirâmide etária ilustrada apresentada demanda de investimentos socioeconômicos para a


a) redução da mortalidade infantil.
b) promoção da saúde dos idosos.
c) resolução do deficit habitacional.
d) garantia da segurança alimentar.
e) universalização da educação básica.

8. (Uerj 2016) Existe uma relação direta entre o dinamismo das práticas sociais e as transformações nos indicadores
demográficos das sociedades. Observe, nos gráficos, um exemplo de alteração de comportamento social no Brasil.
As mudanças verificadas entre os anos de 2000 e 2012 ocasionam o seguinte comportamento demográfico:
a) elevação da expectativa de vida
b) ampliação da população escolar
c) redução da taxa de fecundidade
d) diminuição da mortalidade infantil

9. (Uerj 2016) O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) é composto por três indicadores: longevidade,
educação e renda. No Brasil, o IDH-M cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, conforme os mapas.

Geograficamente, o desenvolvimento humano no Brasil apresenta mudanças decorrentes dos seguintes fatores
principais:
a) erradicação do analfabetismo – elevação do PIB
b) desaceleração do desemprego – incremento da industrialização
c) decréscimo da natalidade – crescimento da qualificação profissional
d) diminuição da mortalidade infantil – aumento da expectativa de vida

10. (Upe 2015) Examine a tabela a seguir referente a um dos aspectos da população brasileira.

Tabela 1 – Taxa de mortalidade infantil, segundo as Grandes regiões, Brasil – 1930/1990

Taxa de mortalidade infantil (% )


Ano
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

1930 162, 4 193,3 193,2 153,0 121,0 146,0


1935 152,7 170,0 188,0 145,0 120,0 133,0

1940 150,0 166,0 187,0 140,0 118,0 133,0

1945 144,0 156,0 185,0 130,0 113,0 123,0

1950 135,0 145, 4 175,0 122,0 109,0 119,0

1955 128,2 127,5 169,6 108,0 94,7 114,0

1960 124,0 122,9 164,1 110,0 96,0 115,0

1965 116,0 111,3 153,5 96,0 84,0 99,0

1970 115,0 104,3 146, 4 96, 2 81,9 89,7

1975 100,0 94,0 128,0 86,0 72,0 77,0

1980 82,8 79, 4 117,6 57,0 58,9 69,6

1985 62,9 60,8 93,6 42,6 39,5 47,1

1990 48,3 44,6 74,3 33,6 27, 4 31,2

Fontes: Censo demográfico 1940-1991. Rio de Janeiro: IBGE, 1950-1997; Pesquisa nacional por amostra de domicílios
1992-1993, 1995. Rio de Janeiro: IBGE, v. 15-17, 1997.

Com base nesses dados e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas a seguir:

I. As maiores taxas de mortalidade infantil coincidem com as épocas de seca mais intensas em certas regiões e episódios
extremos de chuvas noutras.
II. Os decréscimos mais significativos na média das taxas de mortalidade infantil se verificaram na Região Sul do Brasil.
III. Em 1990, o Norte e o Nordeste, eram as regiões com maior mortalidade infantil do país. Também são as regiões com
menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano.
IV. A queda da mortalidade infantil nas últimas décadas está relacionada melhoria do acesso à saúde pública e ao
saneamento básico no país.
V. A Região Nordeste, historicamente, sempre apresentou as maiores taxas de mortalidade infantil, em consequência das
adversidades climáticas regionais à saúde pública.

Estão CORRETAS apenas


a) I e IV.
b) II e V.
c) I, II e III.
d) II, IV e V.
e) II, III e IV.
Gabarito:

Resposta da questão 1:
[E]

Os itens incorretos são:


[I] a taxa de mortalidade infantil no Brasil está em declínio devido a melhorias em saneamento básico, saúde e
programas de transferência de renda para a população em situação de extrema pobreza.
[II] o “corpo” da pirâmide está aumentando de proporção devido ao aumento da proporção de adultos na população, a
base se estreita em decorrência da diminuição porcentual de jovens relacionada a queda da taxa de natalidade.

Resposta da questão 2:
[A]

No Brasil, a partir dos anos 2000, com o crescimento da economia, geração de empregos e programas de transferência
condicionada de renda (Fome Zero e, posteriormente, o Bolsa Família), houve uma redução da subnutrição, da
mortalidade infantil, da pobreza e da extrema pobreza, além de um aumento dos contingentes das classes médias (C, B
e parte da A). Todavia, com a crise econômica e política a partir de 2014, vários indicadores sociais tiveram um
retrocesso.

Resposta da questão 3:
[D]

A alternativa [D] está correta porque as doenças mais comuns – diarreia, malária, pneumonia – causadoras dos óbitos
de crianças são resultado da falta de coleta e/ou tratamento de esgoto. As alternativas seguintes são incorretas porque
embora as condições de insalubridade tenham impactos sobre a população, o efeito direto ocorre sobre a mortalidade
infantil.

Resposta da questão 4:
[A]

A alternativa [A] está correta, porque o alto crescimento vegetativo da década de 1960 resulta da queda da taxa de
mortalidade em razão da revolução médico-sanitária, em paralelo a manutenção das altas taxas de natalidade. As
alternativas incorretas são: [B], porque no período anterior à década de 1940 o crescimento vegetativo era elevado; [C],
porque a transição demográfica ocorre quando há queda das taxas de natalidade e mortalidade com tendências à
estabilização; [D], porque o crescimento natural da população decorre exclusivamente da diferença entre taxa de
natalidade e mortalidade; [E], porque a queda rápida das taxas de natalidade e mortalidade se dá em razão dos avanços
sociais.

Resposta da questão 5:
[E]

Os itens incorretos são:

[I] A partir de 2010, a população vai continuar crescendo, porém em menor ritmo em decorrência da queda da taxa de
natalidade e de fecundidade.
[III] A taxa de natalidade e a mortalidade infantil estão se reduzindo no Brasil. A taxa de natalidade está em queda
devido à urbanização, melhoria de acesso à educação e saúde, bem como a emancipação feminina. A mortalidade
infantil está em diminuição devido à melhoria das condições de saúde e nutrição das crianças.

Resposta da questão 6:
[E]
A alternativa [E] está correta porque um dos fatores que explica o aumento da proporção de famílias chefiadas por
mulheres é a alteração do padrão familiar tradicional onde as mulheres passam a assumir o orçamento familiar. As
alternativas incorretas são: [A], porque os efeitos da crise econômica atingem mais fortemente a população masculina,
a exemplo da crise da década de 1980; [B], porque não ocorreu redução da população masculina no mercado de
trabalho; [C], porque não ocorreu aumento da taxa de natalidade; [D], porque a remuneração das mulheres é em
média, menor que a dos homens.

Resposta da questão 7:
[B]

A pirâmide etária apresenta um importante contingente de população de terceira idade que é resultante da elevação da
expectativa de vida. Este processo aconteceu nos países desenvolvidos e mais recentemente em alguns países
emergentes. Assim, é fundamental o investimento em políticas públicas para a terceira idade, a exemplo do aumento
dos gastos com saúde, ajustes na previdência social, além de novas oportunidades de educação e lazer.

Resposta da questão 8:
[C]

Nos gráficos, observa-se que entre 2000 e 2012, houve um aumento da proporção de mães que tiveram filhos nas faixas
de 25 até 29 anos, 30 até 34 anos, 35 até 39 anos e acima de 40 anos. Enquanto observa-se uma redução nas faixas
entre 15 até 19 anos e entre 20 e 24 anos. Ou seja, as mulheres estão tendo filhos mais tarde devido a fatores com
acesso ao mercado de trabalho e investimento em educação. Normalmente, este processo vem acompanhado de um
menor número de filhos nas famílias, assim a tendência é de queda da taxa de natalidade e de fecundidade (número de
filhos por mulher na idade fértil).

Resposta da questão 9:
[D]

A elevação do IDH-M no país decorreu de fatores como a redução da mortalidade infantil e o aumento da expectativa
de vida, o que indica investimentos sociais mais consistentes. Estão incorretas as alternativas: [A], porque o
analfabetismo não foi erradicado; [B], porque a questão do desemprego e da industrialização são fatores indiretos na
melhoria social, porém não são contabilizados como variáveis no cálculo do indicador; [C], porque a qualificação do
mercado de trabalho é um fator indireto na melhoria social, porém não é contabilizado como variável no cálculo do
indicador.

Resposta da questão 10:


[E]

Gabarito Oficial: Anulada.


Gabarito SuperPro®: [E]

Observação: Para validar questão recomendamos que os itens [III] e [IV] sejam alterados de:
"III. Na década de 1930, o valor da taxa de mortalidade no Brasil já era o resultado de um lento, mas consistente
declínio da mortalidade infantil, iniciado desde o princípio daquele século, que é o reflexo da implantação de
determinadas políticas sanitárias.
IV. A queda da mortalidade infantil nas últimas décadas sugere a implantação de modelos de intervenção das políticas
públicas na área da Medicina".

Para:
"III. Em 1990, o Norte e o Nordeste, eram as regiões com maior mortalidade infantil do país. Também são as regiões
com menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
IV. A queda da mortalidade infantil nas últimas décadas está relacionada melhoria do acesso à saúde pública e ao
saneamento básico no país."

Com base na alteração sugerida acima, estão incorretos os itens:


[I] Fatores climáticos não são responsáveis principais pelas taxas de mortalidade infantil.
[II] A maior queda de mortalidade infantil no período foi da região Norte.
[V] A associação entre mortalidade infantil e clima é determinismo geográfico, os fatores sociais, econômicos e políticos
são dominantes.

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