Recursos Adicionais - Estúdio Luares (Franncine de Miranda) DOMESTIKA.

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MEU
Bem-vindo ao meu mundo! Neste documento você vai conhecer um pouco do meu
trabalho e acompanhar as transformações pelas quais ele passou ao longo dos anos. Vou
te mostrar minhas aquarelas iniciais e como a minha técnica foi evoluindo com o tempo,

PORTFÓLIO conforme fui experimentando coisas novas e amadurecendo como artista.

Curso de Estúdio Luares (Franncine de Miranda)

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Primeiras pinceladas
Guardo até hoje o papel com as minhas primeiras tentativas de pintar com aquarela, em 2016. Veja como eu adicionava pouquíssima água às tintas,
obtendo um resultado super marcado e pigmentado que pouco lembra aquarela. No início, o papel e o pincel muito molhados me traziam
insegurança e a sensação de que eu poderia perder o controle do que estava fazendo a qualquer momento.
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Perdendo o medo da água

Estas são duas das minhas primeiras aquarelas a serem comercializadas, ambas pintadas em 2017. Nessa época eu me sentia muito atraída pelos
mistérios do universo e já estava mais à vontade com a técnica. Apesar de me permitir usar mais água e entender de valores tonais, minhas
aquarelas ainda eram muito pigmentadas e as sombras tinham pouca profundidade.
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A transparência
Finalmente, em 2018, começo a tirar proveito da propriedade da transparência na aquarela, fazendo um uso muito melhor da luz e sombra. Me aventuro em novas
temáticas, como questões de saúde mental e a pintar algo até então muito desafiador para mim: retratos. É neste ano que vejo meu trabalho dar um grande salto, não
apenas em termos técnicos, mas também de identidade artística.
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A busca pela aquarela perfeita

O ano seguinte é de refinamento da técnica. Me vejo repetindo antigas temáticas, como a botânica, testando novos jeitos de pintar elementos já tão conhecidos na
tentativa de obter resultados cada vez mais delicados e suaves. 2019 marca o ponto alto da minha obsessão pela aquarela perfeita, sem manchas, e uma estética mais
realista e cheia de detalhes.
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Luz &
sombra
Estes dois trabalhos, pintados com uma
diferença de 2 anos, ilustram bem a minha
evolução na técnica, minha compreensão
dos conceitos de luz e sombra na aquarela e
de como o uso do amarelo e do azul dão
profundidade à arte final, enriquecendo a
percepção dos valores tonais.

“Sem título”, pintado em 2017. “Mulungu”, pintado em 2019.

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A descoberta da mancha
Depois de todo o esforço para aprimorar a técnica e conseguir uma aquarela extremamente “limpa”, em 2020, na busca por mais espontaneidade nos processos eu
descubro a mancha. Considero esta descoberta um verdadeiro ponto de virada no meu trabalho, uma quebra de paradigma. Eu já vinha sentindo um cansaço do
realismo e da perfeição que tanto me empolgavam no começo e tinha muita vontade de testar novas técnicas, materiais e mídias.
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Encontrando a própria voz

Foi quando me permiti experimentar com aquarela digital, acrílica e outros materiais, a explorar novas paletas de cor e a me debruçar sobre os meus sentimentos,
usando a arte para dizer o indizível. Somente quando aceitei deixar a minha zona de conforto e abracei o desconhecido comecei a entender quem sou como artista. Foi
no imprevisível e no imperfeito que encontrei a minha voz! Isso porque a maneira como resolvemos um desafio diz muito sobre nós, nossas preferências e estilo.
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“Penas” - Estudo de aquarela

e outros materiais, 2021

Estudo em aquarela e Estudo em aquarela e

nanquim, 2021. nanquim, 2021

MEU SKETCHBOOK
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Na minha trajetória como aquarelista,

precisei primeiro entender as regras da
“aquarela perfeita” para então me
sentir confortável em quebrá-las. Mas
essa é apenas a minha história. Se eu
puder deixar um conselho final, aqui
vai: desafie-se, experimente, arrisque e,
eventualmente, você vai acabar
encontrando a sua voz como artista.
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