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História

Virginal, provavelmente inglês, fins do século XVII

A origem do cravo é obscura, mas sabe-se que surgiu em algum momento da alta Idade
Média ou na Idade Média tardia. As mais antigas referências escritas ao instrumento
datam dos anos 1300 e é possível que o cravo tenha sido inventado naquele século. O
primeiro cravo conhecido era chamado de clavicêmbalo, dotado de apenas um teclado
com no máximo quatro oitavas e sem amortecedores para as cordas. Sua caixa tem a
forma de asa e por ser pequena o tornava um instrumento portátil comparado ao seus
sucessores. Esta era uma época na qual os avanços na fabricação de mecanismos e
outras formas de antigas máquinas pré-modernas estavam sendo desenvolvidas e,
portanto, uma época apropriada para a invenção daqueles aspectos que diferenciam o
cravo do saltério. Um manuscrito latino sobre instrumentos musicais, de autoria de
Henri Arnault de Zwolle, c. 1440, inclui diagramas detalhados de um pequeno cravo e
de três tipos de movimentos de ação dos ganchos. O termo clavicêmbalo foi
posteriormente atribuído ao clavecino, a construção de cravo mais sofisticada; com
a caixa em asa, com registros diversos (conjuntos de cordas associadas para uma
tecla) e podendo ter mais de um teclado, além de abafadores para a imitação de
instrumentos como alaúde, bem como acopladores de manuais ou oitavas.

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