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Música para o cravo

Histórico

A primeira música escrita especificamente para solo de cravo foi publicada em


meados do século XVI. Compositores que escreveram solos de cravo foram bastante
numerosos durante todo o período Barroco na Itália, Alemanha, Portugal, Espanha,
Inglaterra e França. Os gêneros favoritos para o solo de cravo incluem as suites de
danças a fantasia e a fuga. Além das obras solo, o cravo foi largamente utilizado
para acompanhamento no estilo de baixo contínuo (uma função mantida na ópera mesmo
no século XIX). No século XIX o cravo foi considerado como tendo vantagens e
desvantagens com relação ao piano.

Durante o século XIX o cravo foi ignorado pelos compositores tendo sido suplantado
pelo piano. No século XX, entretanto, graças aos esforços e pioneirismo de Wanda
Landowska, o crescente interesse em música antiga e a busca dos compositores por
novos sons, mais uma vez passou-se a se escrever novamente obras para o cravo.
Concertos para o instrumento foram escritos por Francis Poulenc (o Concert
champêtre, 1927-28), Manuel de Falla e mais tarde por Henryk Górecki, Philip Glass
e Roberto Carnevale. Bohuslav Martinů escreveu um concerto e uma sonata para ele e
o Double Concerto de Elliott Carter é para cravo, piano e duas orquestras de
câmara. Na música de câmara, György Ligeti escreveu um pequeno número de peças solo
para o instrumento, incluindo o "Continuum" enquanto que "Les Citations" (1991) de
Henri Dutilleux é uma composição para cravo, oboé, contrabaixo e percussão. Ambos
Dmitri Shostakovich em Hamlet (1964) e Alfred Schnittke (Symphonia No. 8, 1998)
utilizaram o cravo como parte da textura orquestral. Mais recentemente, o cravista
Hendrik Bouman compôs, no estilo dos séculos XVII e XVIII, 75 peças, das quais 37
foram composições para solo de cravo, duas são concertos para cravo, duas
composições tinham o cravo obbligato e 36 composições incluíam o cravo como baixo
contínuo em sua música de câmara e música orquestral.
Música popular

Como no caso da maioria dos instrumentos da música clássica, o cravo tem sido
adaptado às obras populares. O número de tais usos é enorme; para uma lista parcial
ver O cravo na cultura popular

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