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Sexta-feira, 27 de Junho de 1990 1 a 26 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA POPULAR DE MOGAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE AVISO A matena a publicar no «Boletim da Repiblicas deve ser remetida em copie devidamente autenticada, ume por cada assunto, donde conste, além das indicagSes necessénas para esse efeitc, 0 averbamento seguinte assinado © autenticado: Para publicago no «Boletim da Repblicay, : SUMARIO CConsetho Nacional, da Funcao_ Publis: CONSELHO NACIONAL DA FUNCAO POBLICA Resolugo n° 4/90 de 27 da Junho © processo de desenvolmimento no nosso Pais impoe ‘mudangas que passam, pela aquisicao de uma nova cons- cigncia social, na qual o professor tem um papel de grande relevo. Educar ¢ instruir é a principal actividade do professor. Compete-the ter um papel decisivo na criagéo do Homem livre do obscurantismo, da supersticgo; 0 Homem que assume os valores da unidade nacional ¢ do amor & Pétria, da igualdade de direitos entre os homens, do gosto pelo estudo ¢ pelo trabalho, do espitito de iniciativa e do sen- tido de responsabilidade; criagéo do Homem que contribu activamente, com todos os seus conhecimentos, capacidades fe energias, para o progress0 do pais. Para a realizagao deste objectivo, torna-se necessério que 0 professor actue em conformidade com as exigencias que o Estado Ihe consagra, com vista a afirmarse © @ conquistar 0 seu prestigio no seio da sociedade. A situago laboral © social do professor determinam, em tltima instancia, os resultados de todo 0 processo edu. cativo. Assim, 0 correcto equilfbrio destes factores deve set produto de uma clara e consciente definigio e aplica- so dos direitos ¢ deveres dos professores, no desenvol- vimento econdmico € social do Pats. © Regulamento das Carreiras Profissionais da Educa- s#0, aprovado pelo Diploma Ministerial n.° 52/87, esta- belece no seu artigo 6 que as carreiras docentes serio objecto de regulamentagio especifica. Neste contexto, 0 Conselho Nacional da Fungo Pablica usando das competincias que the so atribuidas pela alinea a) do n.° 3 do artigo 2 do Decreto n° 14/87, de 20 de Maio, do Conselho de Ministros, delibera: Artigo 1. B aprovado 0 Estatuto do Professor em anexo © que faz parte integrante da presente resolucao. Art. 2. Na resolugdo de questbes referentes aos profes- sores 0 Ministério da Educago manterd contacto estreito com as entidades competentes. ‘Art. 3. O presente Estatuto entra em vigor em 28 de Junho de 1990. Aprovada pelo Conselho Nacional da Fungo Pé- blica. © Presidente do Conselho Nacional da Fungo Pablica © Ministro da Administragéo Estatal, José Oscar Monteiro. CAPITULO 1 (Prineipios) 1. Na Repiblica Popular de Mocambique 0 Estado assume a responsebitidade pela educagao, pelo que o prc- fessor é um funcionério do Estado e a ele se aplica a legis- lacdo constante no Estatuto Geral dos Funcionérios do Estado (EGFE). 2. A educagio é uma actividade na qual 0s professores contribuem de forma decisiva para 0 harmonioso desen- volvimento da sociedade; nesto quadro, 08 professores devem possuir no somente conhecimentos profundos © competéncias especiais adquiridas e mantidas através de 162-(2) estudos rigorosos © continuos, mas também o sentido de responsabiuidade individual ¢ colectiva que assumem pela educagio € bemestar dos seus alunos, 3. A planificagio da educagio prevé, em cada fase, as egies a desenyolver no Ambito da formagio ¢ aperfei- goamento profissional por forma a garantir a cobertura das necessidades em professores competentes, qualificados ¢ profundamente conhecedores da realidade em que s¢ inserem. 4. As condigdes de trabalho dos professores devem favo- recer o maximo de eficdcia do ensino © permitir aos pro- fessores consagrarem-se plenamente as suas actividades pro- fissionais. ‘Annico 2 (Ambito de eplioagto) 1. © presente Estatuto aplica-se a todos os docentes efectivos que realizam exclusivamente a actividado de educar e instruir em instituigdes de ensino ou em cursos oficialmente reconhecidos, dependentes do Ministério da Educagéo. 2. A aplicagéo das disposigdes contidas no presente Estatuto aos docentes dos estabelecimentos de ensino sob tutela de outros organismos serd decidida pelo Ministro da Educagdo a pedido expresso dos interessados, © presente Estatuto no se aplica aos docentes do Subsistema do Ensino Superior. CAPITULO 11 (Carreira docente) Arico 3 (Carzolra 6 sun estrutura) 1, As carroiras docentes desdobram-se em: —Carreira do professor; — Carreira de instrutor. 2, As carreiras docentes, especificas do sector da educa fo estruturam-se nas seguintes categorias: A, B, C, De E @ que correspond uma formacio profissional de nivel superior (grau de licenciado e bacharel), nivel médio, secundério e elementar. 3. A comprovacio dos niveis referidos no no 2 seré feita através de diplomas académicos ou dos resultados ‘obtidos em concursos. 4. A carreira do professor 6 exercida nas seguintes éreas: —Educagéo de Infancia; =12 grau do Ensino Primério; 2° grau_do Ensino Primério; —Ensino Secundério ¢ Pré-Universitério; —Ensino Especial; —Educagdo de Adultos; —Ensino Elementar e Bésico Téenico-Profissional; —Ensino Médio Técnico-Profissional; — Prétics do Ensino Elementar ¢ Bésico Téenico- 5. A carreira de instrutor ¢ exercida nas éreas de: —Formagio de Professores; —Eduecagdo de Adultos. ‘A cada categoria corresponde um qualificador definindo © contetido do trabatho © um conjunto de requisites pro- fissionais, em conformidade com 0 anexo 1. ‘Quando as_necessidades do servigo 0 exigirem, pode- Go exercer a fungo docente, fora da carreira, outros cide- dios contratados nos termos da lei, 1 SERIE— NOMERO 26 ‘Antico 4 (lngresso na carrelra docente) 1. © ingresso na carreira dovente faz-se por concurso documental a ser aberto em cada ano. 2. O termo de inicio de fungSes serd layrado no acto da apresentagdo do professor no local da afectagao. 3. 0 professor terd sempre dircito a uma c6pia do termo de inicio de fungoes 4. © termo de inicio de fungdes permitir’ © abono imediato de vencimentos que cessard caso néo apresente no prazo de cento ¢ vinte dias toda a documentagio ofi mente exigida. ‘Antico 5 (Natureza de. provimento) 1. O provimento seré provisério nos dois primeiros anos de exercicio da fungio docente, sendo no fim desse periodo © docente provido definitivamente mediante decisio fun- damentada do dirigente competente para nomear, baseada em apreciaglo favordvel das qualidades de trabalho, de: cago e zolo demonstrados, e dus informagdes de servigo prestadas. 2, No poders ser provido definitivamente 0 docente que no periodo de provimento provisério tiver classificaggio de Mau. 3. Os ditcitos do docente provido a titulo definitive retroagem & data do inicio de fungées. Axmio0 6 (CTomada de posse) 1. O provimento confere direito a posse. A posse produz efeitos a partir da data do inicio de fungdes. 2. A posse dos professores a nivel secundétio ¢ médio sera conferida pelos directores das instituigdes onde tenham de prestar servigo e na presenca do representantes do corpo docente, trabalhadores alunos. 3. A’ posse dos professores do Ensino Primétio, dos Educadotes de Adultos © dos professores do Ensino Ele- mentar Técnico-Profissional seré conferida pelo Director Distrital de Educagio. 4. Em qualquer dos casos a posse deverd ter lugar nos plazos legalmento fixados e os empossados sero apresen- tados no dia da abertura do ano lectivo a toda @ escola e & comunidade, ‘Antico 7 (Progressto nas carrolras) 1. A progressio nas carreiras obedecerd aus princ{pios preconizados no EGFE. Antico 8 (Tempo da servigo @ avallacio) 1. A_avaliagio dos docentes rege-se pelo disposto nos artigos 76 2 78 do EGFE. 2. A data da entrada em vigor deste Estatuto seré con- tado 0 tempo de servigo anterior prestado pelos docentes em exercicio para efeitos de bonus de antiguidade. 3. A contagem do tempo para a progressio nas carreiras rege-se pelo definido no Estatuto Geral dos Funcionérios do Estado. 4, Seré contado pata todos os efeitos o servigo prestado em regime especial. ‘Antico 9 (Wencimentos) 1. A cada categoria das carreiras docentes corresponde um determinado vencimento, 27 DE JUNHO DE 1990 2. A cada fungio desempenhada em comisséo de servigo corresponde um determinado vencimento, cujo pagamento cessa logo que cessa a comissio de servigo. 5. Além dos vencimentos, os docentes ttm direito a ou- fros pagamentos nos termos que a lei determina para os funcionérios do Estado. * annao 10 (Docentes em regime especial de actividade) 1, Para além do estatuido no EGFE, os docentes podero exercer, em comissio de servigo ou destacamento, as fun- des correspondentes as seguintes ocupagées profissionais: — Director de Instnugfo de Ensino ou de Formagso de Professores; —Directir-Adjunto de Ensino ou de Formasao; —Chefe de Internato e; — Outras fungGes de direcgio no aparetho de Estado. 2, Os qualificadores correspondentes a estas ocupagses profissionais constam no anexo I. 3. Os docentes que estejam em regime especial de acti- vidade, manterdo 08 direitos previstos para os funcionérios do Estado em idénticas condigées. CAPITULO IIL (Deveres e direitos) ‘Axmico 11 (Deveres gerals), Sio deveres gerais do professor, para além dos previstos no EGFE, os seguintes: 1, Defender intransigentemente a ordem legal estabele- cida pelo Estado, educar os seus alunos no amor a0 Povo, nna dedicacio 8 Pétria e no respeito pelo trabalho, desen- volver nelo uma consciéncia patristica. 2. Agir com dignidade e imparcialidade nas fungdes que exerce, actuando com independéncia em relago aos inte- resses € presses particulares de qualquer indole, na pers- pectiva do respeito pela igualdade dos cidadios. 3. Aperfeigoar ¢ actualizar os seus conhecimentos téo- rnicos e métods de trabalho numa perspectiva de auto- formagéo constante, de mado a exercer com eficiéncia as suas fungdes, bem como conhecer € respeitar as normas Jegais regulamentares e as instrugdes dos seus superiores hierdquicos. 4. Desempenhar as suas fungdes em subordinagio aos objectivos do, servico ¢ na perspectiva da prossecusio do interesse da sociedade. 5. Guardar o segredo profissional relativamente aos fac- tos de que tenha conhecimento em virtude do exercfcio das suas fungGes ¢ que ndo se destinam a ser do conhecimento piblico, 6. Tratar com respeito os superiores hieréquicos, alunos, colegas, pessoal administrativo, auxiliar e encarregados de educagio, 7. Ser assiduo © pontual a0 servigo escolar dentro das horas que Ihe forem destinadss. 8, Velar pela conservacao do patriménio da escola ¢ do edificio escolar fiscalizando o estado © uso dos mesmos. 9. Permitir ¢ estimular que os alunos expressem livre- mente as suas opiniges, orientando ¢ apoiando o funcio- namento das suas estruturas organizativas. 10. Participar na dinamizagao das actividades educativas na escola e na comunidade onde a escola esté inserida, 11. Colaborar na organizagio e realizacio das activi dades extracurriculares de interesse para alunos. 162-(3) 12, Combater 0 obscurantismo ¢ a supérstigdo. 15. Lutar pela dignidade ¢ embncipago da mulher. 14, Contribuir com o sew exemplo e conduta para o prestigio valorizagio sdcial da fungio docente. 15. Aplicar a sua iniciativa criadora na melhoria das condigdes de vida e de trabalho na escola, 16. Nao aplicar castigos corporais aos altinos nem outros que prejudiquem o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade. 17. Nao ultrapassar a natureza da sua relacio profissio- nal com os alunos para qualquer fim. ‘Antico 12 (Deveres funcionals) ‘So deveres funcionais dos professores, os seguintes: 1, Actualizar ¢ aperfeigoar os conhecimentos cientificos relatives aos contetidos das disciplinas que lecciona em fungao dos planos de estudo em vigor. 2. Preparar e planificar adequadamente as suas ligSts, fixando objectivos instrutivos ¢ educativos para cada aula. 3. Realizar ¢ avaliar rigorosa ¢ sistematicamente todas as actividades lectivas e fazer de forma continua, a sua auto-avaliagio. 4. Contribuir para a formacdo integral dos alunos garan- tindo a sua participagdo activa no processo educativo. 5, Participar, organizar ¢ realizar acgGes do formagéo com vista a elevacio do nivel profissional dos professores. 6. Melhorar a qualidade do ensino utilizando os métodos 0s meios mais adequados tendo em vista o mais alto endimento educativo. 7, Conhecer as particularidades de cada aluno ¢ do seut'meio para melhor realizar a sua accio educativa. 8, Cumprir: a) As tarefas, as metas € prazos estabelecidos; b) Os planos de estudo € os programas aproyados oficialmente; ©) O regulamento de avaliagio; @) Os levantamentos estatisticos ¢; ©) Os registos da matéria de cada li¢do ou sessio de trabalho ¢ faltas dadas pelos alunos. 9. Informar sobre o aproveitamento © comportamento dos alunos ¢ fornecer todos os elementos e resultados das suas observagées que possam interessar a0 conhecimento da personalidade € aptidéo dos mesmos nos prazos esti- pulados, ¢ sempre que Ihe seja solicitado. 10. Desempenhar com zelo os cargos para os quais tenha sido designado, no ambito das suas fungSes. 11, Intervir activamente na anélise do sistema educa tivo, na reformulagio dos programas e métodos de ensino ena elaboracio de materiais didécticos através de meca- nismos regulares de consulta is organizagies de professores © 20 pessoal docente. 12. Colaborar com os pais e/ou encarregados de educa- do, estimulando a sua participagdo na vida escolar dos seus filhos e dinamizando a accao educativa conjunta convergentes da familia e da escola. 15, Colaborar com a comunidade onde a escola esté inserida motivando-a para a sua participaggo no processo educativo. 14, Participar na dinamizaco cultural da comunidade onde a escola esté inserida, como pélo aglutinador e dina- mizador da cultura. 15. Conhecer o presente Estatuto © outra legislacio sobre a sua actividade. 16. Os professores e suas organizagées devem cooperar plenamente com as autoridades no interesse dos alunos, do ensino © da sociedade. Sio direitos gerais do professor, para além dos previstos no EGFE, os seguintes: 1, Associarse livremente 2, Ser integrado numa categoria profissional, de acordo com 0 definido no presente estatuto e poder progredir para categorias mais elevadas. 5. Ser protegido por medidas de seguranca social, nos termes da lei 4. Ser protegido contra @ ingeréncia abusiva ow injus- tificada, dos encarregados de educagao, ou de outras enti dades nos dominios que sio oficialmente da sua competén cia_profissional. 5. Ter acesso as queixas feitas contra si pelos encarre- gados de educagdo as quais deverdo ser formuladas por escrito ou reduzidas a escrito pelo funcionério a que forem apresentadas, observando-se no tratamento de tais queixas ‘05 procedimentos gerais sobre processos disciplinares pre- vistos na lei geral. 6. Criticar os métodos de trabalho que julgar errados, ser ouvido quando tiver reclamagdes a apresentar, recorrer a estruturas superiores se se sentir objecto de injustica. 7. Beneficiar de facilidades no ingresso dos seus filhos nas ‘escolas, especialmente no caso dos professores colo- cados em zonas rurais, de acordo com regulamentagio sobre 0 assunto, 8. Exercer actividades complementares, desde que nao prejudiquem a qualidade © regularidade do trabalho do- conte. 9, O exercicio de actividades remuneradas depende da autorizagao do Director da respectiva instituigao de ensino. 10. Por meio de um acordo ou regulamentacdo entre as parles, © prowssor toni 0 sito de negoere por mei, da sua organizacdo, com entidades patronais pablicas ou privadas e no céso'de se esgotarem 0s recursos © proce- dimentos estabelecidos ou de se romperem as negociagSes entre as partes, a organizagio dos professores terd o direito de tomar as medidas do que legalmente dispdem outras organizagées para a defesa dos legitimos interesses do pro- fessor. ‘Anmigo 14 (Direltes functonale) Sho direitos funcionais do professor, 08 seguintes: 1. Ser designado para o desempenho de cargos de direc: foe gestio das escol 3. Intervir no process educativo, participando com criatividade na: a) Organizacio ¢ estruturagio de acgées de formacio; b) Planificagio e preparacio das actividades lectivas ¢ extra-curricular; ©) Reformulacio dos planos de estudos, programas e na elaboragdo do material didéctico € dos procedimentos de avaliacai @) Apresentagio de propostas adequadas a melhoria ‘das condig6es de trabalho e seguranga na escola ¢: ©) Anilise critica do sistema educativo. 3, Receber apoio técnico, material, documental e meto- dolégico necessirio ao desempenho eficiente da sua fungio. 4, Ser avaliado de forma objectiva, franca construtiva, ‘para saber como melhorar o seu trabalho e ver reconhecido © seu esforgo 1 SERIE —NOMERO 26 5. Ser encorajado e auxiliado aquando das inspeesées © controlos para um melhor cumprimento das suas tarefas profissionais. 6, Ter acesso a informagdes de servigo ¢ acgdes de for ‘ago profissional para clevar o seu nivel de formagdo © melhor responder s suas tarcfas. 7. Candidatar-se ao exereicio de qualquer outra fungio na educacio, cujo acesso se realize por concurso, desde que preencha os requisites exigidos. 4. Ser informado atempadamente das suas atribuigdes € distribuigdo do servigo docente, incluindo: 4) Carga horéria semanal ¢ horério semanal; 5) Nomes dos alunos das turmas que Ihe sio atri- buidas; ) O niimero de turmas de que se deveré vcup: 4) Os tempos necessétios, reservados para a prepara- Go de aulas e correcgio de exercivios e colec- tivos pedagégicos «: €) Os tempos dedicados is actividades educativas € extraescolares e paru contactos com os encarre ados de educacio. 9. Ter oportunidade, sempre que posstvel, de acompa- har os seus alunos em todas as classes do’srau e nfvel que leeciona, assegurando assim a sequéncia clo ensino 10. Dar recomendagées relacionadas com 0 tipo d ensino que melhor convenha a cada aluno assim como~ orientagdo futura dos seus estudos. 11. Ser atendida a sua situagio familiar no momento da colocagdo sempro que possfvel. 12. Terem os cassis de professores 0 direito de serem colocados na mesma instituigdo de ensino sempre quo possfvel. : CAPITULO 1V (Responsabilidade disciplinar) ARnio0 15 oplatagho aplicével) 1. Em matéria discipinar o professor esté sujeito as disposigdes constantes no Estatuto Geral dos Funcionérios de Fstado, 2. As sangdes previstas no EGFE serdo aplicadas aos professores no caso de infraccdes aos seus deveres espe- cfficos, constantes do capitulo m, do presente Estatuto. Anco 16 (Advertincia) ‘A pena de adverténcia seré aplicada aos docentes para penalizagao da seguinte infraccio: Falta de respeito para com alunos, colegas, pessoal administrativo, auxiliar © encarregados de educacio. Awrico 17 (Repreenaio escrita) Sera punido com a repreensio escrita 0 docente que: 1, Negligenciar o cumprimento de normas ¢ ordens publicadas, referentes aos servigos. 2, Nao se dedicar devidamente a actividade docente, negligenciando a planificagio dus aulas, avaliagdes © a preparacao © realizacdo correcta das ligdes. 3. Nao proceder ao registo da matéria de cada Tigo cou sesso de trabalho, € a0 registo de faltas dadas pelos alunos. 4. Nao colaborar © nao partivipar nas actividudes extra- -

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