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Poema da Lagarta Reflexiva

Para Minha Idolatrada Filhinha Anna Tereza

De galho em galho lá ia eu para subir na vida


Escrevia muitas cartas para as minhas amigas
Fiquei sem caneta estava triste, estarrecida

Desesperada sem tinta lá ia eu, uma lagarta reflexiva


Lagarta de fogo não se abate, acha sempre uma solução
Ainda que tenha ouvido muitos nãos de quem
esperava ter um enorme coração...

Eis que de repente surge na minha frente a saída!


Uma caneta vermelha, da bic, cristal, sortida,
mesmo que seja vermelho-sangue e eu não goste da cor
escrevo com ela sem mais pedir por favor

Vejo o que me espera da vida,


muitos labirintos e vez por outra um beco sem saída,
Continuo andando, apenas uma lagarta reflexiva.

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