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Introdução

De uns tempos para cá o distrito de Marracuene tem evoluído significativamente, quando


comparado com os outros anos, pois a evolução esta associado à demanda do crescimento
populacional e a necessidade da expansão habitacional, implantação de infra-estruturas,
equipamentos sociais, agricultura e outros serviços.

A Lei no19/2007 Sobre o Ordenamento Territorial em Moçambique, aprovada pela


Assembleia da República em 18 de Julho, que refere-se a obrigatoriedade de elaboração de
instrumentos de Ordenamento Territorial para os níveis Distrital e Autárquico (no. 2 do Art
no. 13 da LOT). Que promove o desenvolvimento socioeconómico sustentável, harmonioso
e equilibrado, tanto nos centros urbanos como nas áreas rurais.

O presente Plano de Pormenor da Localidade de Michafutene concretamente no Bairro


Cumbeza, que é elaborado no âmbito de suprir a necessidade de organização de espaço
físico, como forma de resolver e minimizar os problemas de ocupação desordenada e a dar
resposta a crescente demanda de terra para habitação, equipamentos, infra-estruturas
importantes para a população local. Para além da finalidade acima referenciada, o Plano
visa pôr em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do processo de ensino e
aprendizagem .

O Distrito de Marracuene é caracterizado por uma densidade habitacional relativamente


alta, por escassez de equipamentos sociais, serviços e infra-estruturas de qualidade, dai que
há uma forte pressão sobre os poucos equipamentos existentes.

Este fenómeno é agudizado pela ausência e não execução de Instrumentos de Ordenamento


Territorial, o que permitiu com que a terra a nível do Distrito fosse ocupada de forma
desordenada, sem a observação das normas de planeamento. Como forma de evitar que
casos de ocupações desordenadas se alastrem pelo Distrito, é elaborado o presente Plano de
Ordenamento do Bairro Cumbeza de modo a estabelecer uma proporcionalidade dos
recursos naturais em relação a população local e precaver os possíveis problemas sociais,
económicas e ambientais provenientes de ocupações desordenadas.

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Com o rápido desenvolvimento social e económico que a cidade de Maputo vem
observando, nota-se que maior parte dos residentes tendem a abandonar a cidade. Grande
parte dessa população tende a fixar-se no vizinho Distrito de Marracuene. Com a não
inexistência de um Instrumento de Ordenamento Territorial que oriente a ocupação do
espaço, a população tende a ocupar os espaços de forma desordenada, causando assim
vários problemas, desde económicos a sociais e ambientais, destacando-se os problemas de
acessibilidade e mobilidade e saneamento do meio. Temos como objectivos:

Geral:
 Estabelecer melhores formas de ocupação do solo, através de um instrumento de
Ordenamento territorial.

Específicos:
 Caracterizar a área do Distrito de Marracuene;

 Fazer o levantamento do uso actual do solo, aspectos fisicos – naturais e


socioeconómicos relevantes para a elaboração do plano de Ordenamento.

 Elaborar um instrumento (Plano de Ordenamento) que oriente a ocupação do solo


no Bairro Cumbeza.

 Várias foram as metodologias e técnicas adoptadas para a elaboração do presente


Plano de Ordenamento.

O presente Plano de Ordenamento irá obedecer a seguinte estrutura:

 Capitulo1: Caracterização Geral do Distrito de Marracuene;


 Capitulo2: Uso Actual do Solo no Bairro Cumbeza;
 Capitulo3: Descrição da Proposta do Plano de Ordenamento do Bairro Localidade
de Michafutene concretamente no IPTCA, Instituto Politécnico de Terras Ciências
e Ambiente

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CAPITULO I- CARACTERIZAÇÃO GERAL DO DISTRITO DE
MARRACUENE

1.1.Enquadramento Regional
1.1.1. Localização Geográfica
O Distrito de Marracuene, situa-se na parte oriental da Província de Maputo,está localizado
a 30km a norte da Cidade de Maputo, entre a latitude 25º 41’ 20’’ Sul e Longitude 32º 40’
30’’ Este.

Com uma população estimada em cerca de 230.530 habitantes, dos quais 109,925 Homens
e 120,605 Mulheres, possui uma área de 666 km2, correspondente a uma densidade de
127,6 hab/km2. Marracuene goza de uma posição estratégica sendo atravessada pela
estrada nacional número 1, facilitando assim a ligação com a cidade de Maputo e o Distrito
de Manhiça.

Mapa1: Enquadramento Regional

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1.1.2. Limites Administrativos
 Norte – Distrito de Manhiça;
 Sul - Cidade de Maputo;
 Oeste - Distrito de Moamba e Cidade da Matola;
 Este - Oceano Indico.
1.1.3. Divisão Administrativa
ODistrito de Marracuene está dividido em dois Postos Administrativos e seis Localidades,
conforme mostra a tabela abaixo:

Tabela 1:Divisão Administrativa do Distrito de Marracuene


Postos Administrativos Localidades
Marracuene Sede
Michafutene
Marracuene Sede
Nhongonhane
Machubo Taula
Macandza
Fonte: Perfil Distrital De Marracuene

1.1.4. População

De acordo com os dados do Recenseamento Geral da População e Habitação de 2017,


Marracuene possui uma população de 230.530 habitantes numa área de 666 km2, e uma
densidade populacional de 127,6 hab/km2.
Tabela 2: População de Marracuene
Postos Administrativos Número de Habitantes
Marracuene Sede 216.698
Machubo 13.832
Total 230.530
Fonte: INE

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1.2. Condições Fisico-Naturais e Ambientais
1.2.1 Clima
O clima do Distrito é “tropical chuvoso de savana” influenciado pela proximidade ao mar.
Caracteriza-se por temperaturas quentes com um valor médio anual superior a 20ºC e uma
amplitude de variação anual inferior a 10ºC.
A humidade relativa varia entre 55 a 75% e a precipitação é moderada, com um valor
médio anual entre 500 mm no interior e 1000mm no litoral. A estacão chuvosa vai de
Outubro a Abril, com 60% a 80% da pluviosidade concentrada nos meses de Dezembro a
Fevereiro

1.2.3 Geologia
Azona alta do distrito é constituída principalmente por sedimentos arenosos eólicos (a
ocidente ao longo da costa) com ocorrência de areias siliciosas. A planície aluvionar, ao
longo do rio incomati.
A faixa litoral de dunas de areia na separação entre o mar e o rio Incomati na zona de
Macaneta corre o risco de desaparecimento.
1.2.4 Solos
O distrito de Marracuene, no que diz respeito aos solos, apresenta variados tipos de solos,
dos quais a que destacar cinco (5) tipos:
 Solos de Dunas Costeiras Amarelados: É mais predominante na localidade da
sede e no posto administrativo de Machubo, com baixa capacidade de retencao de
agua e fertilidade baixa;
 Solos de Aluviões Argilosos: predominante no posto administrativo de Machubo e
na localidade-sede e sao propícios para a agricultura de regádio;
 Solos Derivados de Grés Vermelhos: ocorre com mais frequência em michafutene,
com baixa capacidade retenção de agua e fertilidade baixa;
 Solos Arenosos Esbranquiçados: ocorre com mais frequência em Nhongonhane,
são propícios para a prática de agricultura de sequeiro;
 Solos Arenosos Amarelados Fase Dunas: ocorre com mais frequência na
localidade de Michafutene, Nhongonhane e Localidade- Sede são propícios para a
prática de agricultura de sequeiro.

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1.2.5 hifrografia
O Distrito é atravessado no sentido Norte-Sul ao longo de uma extensa planície pelo rio
Incomati,que vai desaguar no Oceano Indico, no delta de Macaneta.
Também o distrito possui lagoas e charcos distribuídos por vários pontos do mesmo.

Imagem 1: Rio Incomati

Fonte : Autor,2021
1.2.6 cobertura Vegetal
Com propensão a períodos de seca, a sua vegetação é constituída por savana de gramíneas e
arbustos de aproximadamente 2 a 4 metros.
O Distrito desenvolveu-se a silvicultura que contava com uma área de 5.000ha de eucalipto
destinado a cidade de Maputo e Matola em lenha e carvão vegetal.

Em relação à vegetação nativa, o distrito não tem condições na exploração comercial por
ser uma região com um ecossistema frágil no entanto, a partir do ano 2000 verifica-se o
abate desenfreado nestes recursos para a produção de lenha e carvão

1.2.7 fauna bravia


No que tange a fauna bravia, em Marracuene regista-se a presença de Hipopótamos, alguns
porcos do mato, esquilos e alguns repteis.
Imagem 2: Animais com mais presença no distrito

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Fonte: autora, 2021

1.3. Caracterização Sócio-económica

1.3.1. Infraestruturas
O Distrito de Marracuene possui uma rede de infra-estruturas considerável, encontrando-se
representada maioritariamente na vila sede.
1.3.1.1 Rede viária
O Distrito de Marracuene é atravessado pela EN1 que facilita a comunicação com a cidade
de Maputo a Sul e o Distrito de Manhiça a norte. Destacam-se a nível da vila sede a
existência de estradas asfaltadas, bem como da ponte que liga a vila a Macaneta.
As estradas interiores que estabelecem a ligação entre a sede do Distrito e os bairros e
localidades estão a necessitar de manutenção, e no tempo chuvoso estas ficam
intransitáveis. No total, a rede viária do Distrito é de 243km, destacando-se para alem da
EN1, as duas Estradas Regionais: Batelão-Macaneta e Marracuene-Bairro Ferroviário

Mapa 2: Estradas do Distrito de Marracuene

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Fonte: autora, 2021

Imagem 3: Via primária (EN1), Via Secundária ( michafutene),Via Terceária

Fonte: autora, 2021

1.3.1.2. Rede de Transporte


Actualmente existem 10 rotas nos transportes semi-colectivos de passageiros, 2 rotas no
transporte publico e 2 rotas no transporte ferroviário. No que diz respeito ao transporte de
Passageiros a nível da localidades, este é feito por meio do famoso “My Love”.

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Tabela 3: Quadro de rotas
Nº Localização das rotas Distancias/Km Preço/Mt Situação actual
1 Marracuene / Guava 30 23,00 Licenciada
2 Marracuene/ Baixa 30 23,00 Licenciada
3 Marracuene /Xipamanine 25 23,00 Licenciada
4 Marracuene/ Albazine 20 18,00 Licenciada
5 Marracuene/ P. dos C 35 30,00 Licenciada
6 Marracuene /T3 20 18,00 Licenciada
7 Marracuene/ G Maputo 20 20,00 Licenciada
8 Marracuene/ Costa do Sol 35 25,00 Licenciada
9 Marracuene/ Zimpeto 17 13,00 Licenciada
10 Marracuene/ Matola Gare 50 20,00 Licenciada
Fonte: SDPI de Marracuene/2021

Rede Ferroviária
Marracuene é servido por uma linha de caminhos-de-ferro que possui uma estação e conta
com um total de 168 trabalhadores.
 Linha Magude-Chókwè: Pontia, Motaze, Manuel Rodriques, Machicolane e Lionde;
 Linha Magude-Manhiça: Ungubana, Alfredo Luís e Cale.

O comboio de carga funciona todos os dias enquanto que o de passageiros funciona nas 4ªs
feiras e Sábados tendo como rota Maputo-Chicualacuala, nas Sextas feiras e Domingos a
rota é ao contrário.
Imagem 6: Linha ferrea de Marracuene e a Estação ferroviária de Marracuene

Fonte: autora, 2021

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1.3.1.3. Rede de Energia/ Gás natural
No que refere à rede eléctrica, a vila sede do Distrito bem como as suas localidades estão
cobertas pela rede da EDM de distribuição de energia ligada a cidade de Maputo. Como
forma de promover a expansão da rede eléctrica estão em curso trabalhos de mobilização de
material para a electrificação de áreas que ainda não dispõem de energia, caso de Macaneta,
bem como a construção de 2 subestações em zimpeto e um centro de tratamento de postes
em Marracuene.

Imagem 8: Rede eléctrica

Fonte: autor, 2021


Gás natural

O Distrito é atravessado por uma linha de 66kv tensão (DL05), que parte da subestação de
Infulene e abastece a subestação de Manhiça, alimentando ao longo do percurso as
subestações do Riopele, sendo que a gestão desta linha é efectuada pela DRT.

Importa referir que há linhas de media tensão em números de três com uma tensão de
33KV,

existem também bombas de combustível localizando-se ao longo da estrada N1 uma das


bombas no Bairro Cumbeza e outras, no NTsivene na Localidade de Michafutene, na vila -
Sede.

Imagem 9: sinalização de linha de gás

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Fonte: autora, 2021
1.3.1.5. Rede de Abastecimento de Água
No que diz respeito ao abastecimento de água, actualmente o Distrito Serve-se de 8 PSAA,
162 furos operacionais e 144 poços operacionais, como mostra a tabela abaixo:

Tabela 4: Fontes de água


P. Administrativos Fontes Operacionais Fontes Não Operacionais PSAA
Furos Poços Furos Poços
Marracuene sede 159 144 11 3 8
Machubo 3 0 2 1 0
Total 162 144 13 4 8
Fonte: SDPI-Marracuene
Imagem 10: Tanques de Água

Fonte: autora, 2021


1.3.1.4. Rede de Comunicação
Actualmente, o Distrito de Marracuene conta com três redes de telefonia móvel, Vodacom,
Mcel e Movitel.

Imagem 11: Antena de telecomunicação

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Fonte: autora, 2021

1.3.1.6. Saneamento do Meio


No que diz respeito ao saneamento do meio, o Distrito de Marracuene apresenta uma grave
deficiência, embora nos últimos tempos tenha vindo a observar uma redução na
proliferação de resíduos sólidos. Destacam-se no Distrito a existência de latrinas precárias
construídas com base em material local.

1.3.2. Equipamentos Sociais


No que diz respeito aos equipamentos sociais, no distrito de Marracuene, os níveis de
satisfação ainda são muito baixos, uma vez que os mesmos não conseguem cobrir as
necessidades da população.

1.3.2.1. Rede Escolar


De acordo com SDEJT, a rede escolar é composta por um total de 76 escolas, das quais 14
secundária ( 4 pública, 10 privadas, 17 privadas primárias, 6 comunitárias primárias e 44
públicas.

Tabela 5: Estabelecimentos de ensino


Tipos de Escolas Número de Escolas
ES pública 10
ES privada 4
EP privada 17
EP comunitária 6
EP pública 39
TOTAL 76
Fonte: Autor, 2021

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Conforme os números apresentados pela tabela, podemos verificar que a rede escolar
existente apesar de ter observado uma evolução significativa, continuam insuficientes para
cobrir as necessidades do Distrito.

Imagem12: ESGM, EPC 16 De Junho,EC 1º de Maio

Fonte: Autor, 2021

1.3.2.2. Rede Sanitária


A cobertura dos serviços de Saúde ainda é insuficiente. Embora o sector está a evoluir a um
ritmo significativo o sector de saúde não consegue fazer chegar os seus serviços a todos.
Segundo dados do sector de saúde, em Marracuene uma unidade sanitária esta para 14.875
habitantes, e um médico para 10.800 habitantes, o que esta muito alem do desejável.

O distrito de Marracuene está provido de um total de 8 unidades sanitárias , sendo 1 Posto


de Saúde ( localizado em Michafutene), 1 Centro de Saúde Tipo I ( localizado na vila sede
de Marracuene) e 6 Centros de Saúde Tipo II distribuídos em Matalane, Machubo,
Mumemo, Eduardo Mondlane e Ricatla.

Tabela 6: Unidades sanitárias

Tipos de Unidades Sanitária Número de unidades


Centro De Saúde 7
Posto De Saúde 1

Total 8
Fonte:Autora, 2021

13
Rede sanitaria
9

0
centro de saude posrto de saude TOTAL

Coluna1 Coluna2

Imagem 15: Centro de Saúde de Marracuene

Fonte:autor, 2021

1.3.2.3 Cultura, juventude e Desporto


A nível do distrito existem vários campos de futebol, destacando-se o campo da vila sede e
o campo polivalente localizado na escola comunitária sagrada família, para além dos
campos existentes em todas escolas existentes no distrito.

1.3.2.4. Locais históricos


A nível do Distrito existem 2 locais considerados históricos, um na vila sede, o monumento
em homenagem a batalha de Gwaza Muthini, e um em matalane. O distrito conta

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igualmente com locais sagrados que estao localizados quase todos ao longo da costa, dentre
estes se descatacam Mali ( Michafutene) Bobole e Matalane.

Imagem 16: Monumento em homenagem a batalha de Gwaza Muthini

Fonte: Autor, 2021

1.3.2.5 Áreas de lazer


O Distrito de Marracuene possui uma área de lazer denominada campismo onde se
divertem o Gwaza-muthini

1.3.3 Potencialidades Económicas


Numa fase embrionária de desenvolvimento, o distrito de Marracuene tem como principais
actividades económicas a agricultura, pecuária, a exploração de recursos florestais e
faunísticos e o comércio.
1.3.3.1. Agricultura
A agricultura é a base da economia distrital, tendo como principais culturas as hortícolas,
arroz, milho, mandioca, batata-doce, bananas, caju, cana sacarina.
Existe no distrito 55ha de médio regadios operacionais usados na produção de hortícolas e
bananas servidos por 3 diques de protecção, 3 valas de drenagem, 2 tanques, 4
motobombas, 4 tractores e armazéns. Este sector utiliza ainda regadio do vale do Incomati.

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1.3.3.2.Sivicultura
As espécies de árvore predominante não são de grande porte, por isso, o distrito não
desenvolvem muito, apenas existe a exploração de eucalipto por uma empresa que possui
espécies florestais de alto valor comercial. (Milhulamete)

1.3.3.3. Pecuária
A actividade pecuária do Distrito de Marracuene é caracterizada pela criação do gado
bovinos, caprinos, suínos, as aves e galináceos.
Os animais de criação, para alem de constituírem fonte de alimentação, elementos de troca
e para consumo em cerimónias familiares, são também fonte de acumulação e de
rendimento familiar.
1.3.3.4. Pesca
A pesca do tipo artesanal é uma das principais económicas do distrito. Para alem desta
actividade económica, desenvolve-se no distrito a pesca semi-industrial, recreativa e
desportiva. Com o aumento do número de pescadores, barcos e redes de arrasto, para além
da abundância de águas doces, tem se registado um aumento na quantidade do pescado
capturado, tendo-se no último ano capturado 658,3 toneladas de peixe e 89,6 toneladas de
camarão.

Em termos do desenvolvimento da aquacultura, o Distrito conta com 20 tanques,


distribuídos em Mutanhanae em Nubiana. O distrito prevê a criação de crocodilos. (não
foram disponibilizados dodos específicos referentes a esta actividade)

1.3.3.5. Indústria, Comércio e Turismo


Nos últimos anos o sector de Industria no Distrito de Marracuene tem verificado um avanço
considerável. Com o surgimento de grandes indústrias a nível do distrito, com destaque
para a fábrica de cerveja Heineken, e fábrica de cerveja 2M.

A pequena indústria local (pesca, carpintaria e artesanato) tem-se desenvolvido e surge


como alternativa imediata à actividade agrícola, ou prolongamento da sua actividade. A
agro-indústria possui 5 pequenas unidades transformadoras.

No que diz respeito ao comércio, destacam-se á existência de um Supermercado e de um


mercado distrital na vila sede do distrito, e de vários centros comerciais distribuídos ao
longo das localidades e bairros.

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Destaca-se ainda a existência de uma feira comercial que é realizada duas vezes por semana
a na vila sede todas terças-feiras e sábados, onde são comercializados produtos diversos.

Imagem 17: Feira de Marracuene

Fonte: Autor, 2021

Relativamente ao turismo, este vem observando um grande crescimento devido ao


desenvolvimento das infra-estruturas rodoviárias, com destaque para a ponte que da acesso
a praia de Macaneta. As instâncias turísticas estão distribuídas em cinco localidades
nomeadamente Sede, Michafutene, Galunde, Macandza e Macaneta sendo esta última com
maior número de instâncias turísticas. O Distrito de Marracuene registou um crescimento
na actividade turística, facto que foi confirmando com o surgimento de 13 novos
estabelecimentos de maior capacidade e qualidade no fornecimento de serviços.

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Imagem 18:Macaneta Holiday Resorts

Imagem 19: Complexo Turístico Lugar de Mar e a piscina Lugar de Mar

Piscina do complexo turístico Lugar de Mar

A procura turística registada, segundo a óptica dos gestores apresenta as seguintes características: a
maioria de turistas são estrangeiros, sobretudo oriundos da África do Sul, Zimbabwe, Malawi e
Suazilândia e a duração média de estadia é de 1 a 5 dias. Alguns turistas estão em trânsito para outros
destinos turísticos, passando alguma temporada no distrito e depois rumam para outros centros
turísticos. Os meses com maior procura são Abril, Novembro, Dezembro e Janeiro e os motivos
inerentes à procura do alojamento, segundo os gestores, são a calma, ar puro e descanso, o contacto
com a natureza, passeio pelas trilhas e a paisagem rural com lodges à beira do mar.

O distrito de Marracuene é conhecido como um dos destinos turísticos nacionais preferidos


pelos turistas da região austral, particularmente os sul-africanos que em épocas altas do
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turismo enriquecem os fluxos turísticos para este destino. Os turistas que visitam o distrito
são atraídos fundamentalmente pelas praias de Macaneta I e Macaneta II. È nestas praias
onde se localiza o maior número de estabelecimentos turísticos dentro do distrito

CAPITULO II – USO ACTUAL DO SOLO NO BAIRRO DE CUMBEZA

2.1. LocalizaçãoGeográfica do bairro Cumbeza


O Bairro Cumbeza localiza-se na Província de Maputo, Distrito de Marracuene, Posto
Administrativo de Machubo na Localidade de Michafutene, a cerca de 20km da cidade de
Maputo.

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Limites
Norte – Bairro Mali

Sul – Bairro Zimpeto

Este- Rio Mulauze.

Oeste – AgostinhoNeto;

O Bairro Cumbeza situa-se entre os paralelos 25º46’58’’ e 25º49’59’’ de Latitude Sul e


meridianos 32º34’00’’ e 32º37’00’’ de Longitude Este. Em termos de extensão territorial
este possui uma área de 202,264 ha.

Mapa 3: Localização Geográfica do bairro Cumbeza

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2.1.1 Breve Historial do bairro
O Bairro Cumbeza, liderado pelos Mavotas, foi fundado por volta dos anos 1988/89, como
consequência da guerra civil que durou 16 anos em Moçambique. Boas partes dos
residentes das zonas circunvizinhas do bairro, ao se aperceberem que a guerra chegara aos
seus bairros, refugiaram-se e fixaram-se nesta zona que até a data era um dos locais mais
próximos da cidade de Maputo, por isso considerada por eles a mais segura. A partir dai
fixaram residências fixas, e com o fim da guerra a maioria deles não retornou ao seu local
de origem, dando origem ao então conhecido hoje como bairro Cumbeza.
2.1.2 Topografia
O ponto mais alto deste distrito de Marracuene onde se localiza o bairro de Cumbeza, é
de 32m de altitude, é constituí do por sedimentos arenosos eólicos (a ocidente e ao longo
da costa) com ocorrência de areias siliciosas. A planície aluviar, ao longo do rio Incomati
é de solos argilosos, estratificados e tufosos. A faixa litoral de dunas na separação entre o
mar e o rio Incomati na zona da Macaneta corre o risco de extinção devido a vários
fenómenos naturais. O vale do Incomati, tem solos de bom potencial agrícola e pecuária
que são explorados por um vasto tecido de agricultura privada e familiar (MAE, 2005).

2.1.3. População e Habitação


De acordo com RGPH-2017, o bairro Cumbeza tem cerca de 22.538 habitantes. Com tudo
com o crescimento que tem se observado na cidade Maputo, esse número tende a aumentar,
visto que maior parte dos cidadãos que saem de Maputo fixam-se neste bairro.

No que diz respeito a habitação, nos últimos tempos tem se verificado que as antigas
construções feitas de material precário, tem sido retiradas para dar lugar a novas
construções feitas de material convencional.

2.2. Infraestruturas
O Bairro Cumbeza possui uma rede de infra-estruturas considerável, embora as vias de
acesso bem como a rede de energia não estejam nas condições desejadas.
2.2.1. Rede Viária
O Bairro Cumbeza é atravessado pela EN1 que facilita a comunicação com a cidade de
Maputo a Sul e a vila de Marracuene a norte. As estradas interiores que estabelecem a

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ligação entre o Bairro e outros bairros e localidades estão a necessitar de manutenção, e no
tempo chuvoso estas ficam intransitáveis.

2.2.2. Rede de Transportes


Actualmente existem 6 rotas nos transportes semicolectivos de passageiros, 2 rotas no
transporte público.
2.2.3. Rede de Energia Eléctrica
No que refere ao rede eléctrica, o Bairro Cumbeza esta coberta pela rede da EDM de
distribuição de energia ligada a cidade de Maputo.

Imagem 21: Rede eléctrica

2.3. Equipamentos Sociais


No que diz respeito aos equipamentos sociais, no Bairro Cumbeza, os níveis de satisfação
ainda são muito baixos, uma vez que os mesmos não conseguem cobrir as necessidades da
população.

2.3.1. Rede Escolar


De acordo com SDEJT, a rede escolar é composta por um total de 10 escolas, das quais, 2
Escolas Primárias, 1 Escola Secundária, e 2 Institutos dos quais um a distância e o outro
Médio, e ainda conta com 2 escolas privadas somente para o ensino secundário, e 3
privadas para o ensino primário e secundário.

Imagem 22: salas de aula do (IPTCA) Imagem 23: salas de aula da (EP 16 de Junho)

22
Fonte: autora, 2021

Tabela 7: Estabelecimentos de ensino

Tipos Escolas Número de Escolas


EP Pública 2
ES Pública 1
I Médio 2
ES privada 2
ES-EP Privada 3
TOTAL 10

2.3.2. Rede sanitária


A cobertura dos serviços de Saúde é insuficiente quase que inexistente, sendo que para
obter os serviços de saúde a comunidade local serve-se do Posto de Saúde localizado nas
instalações da ACIPOL, e dos centros de Saúde de Santa Isabel, Marracuene e Zimpeto.

Tabela 8: Unidades Sanitárias

Tipos de Unidades Sanitárias Número de Unidades Sanitárias


Posto de Saúde 1

2.4. Actividades Económicas


Ainda na fase embrionária de desenvolvimento, o Bairro Cumbeza, no que diz respeito as
actividades económicas, destacam-se a agricultura, pecuária e comercio. Nota-se ainda o
aparecimento de pequenas indústrias no bairro, casos de Padarias e Moageiras.

23
2.4.1. Agricultura
Boa parte das áreas do Bairro com potencial agrícola está ocupada com exploração de
culturas alimentares, com destaque para milho, feijão manteiga, amendoim, feijão nhemba,
batata-doce, e hortícolas.

2.4.2. Silvicultura
As actividades de conservação de espécie que estão em vias de extinção local este que
existem uma destituição de ensino Técnico Profissional (IPCTA). Esta área é predominada
por chanfuta e outras espécies mas em pequenas escalas

2.4.3. Pecuária
No que diz respeito a pecuária destaca-se no bairro a criação de porcos, cabritos e aves.
Estas mesmas aves e gados, são criados para o consumo e para venda.

2.4.5. Indústria e Comércio


Nos últimos tempos tem se verificado no bairro o aparecimento de pequenas indústrias,
como padarias e moageiras, e estaleiros de produção de blocos.

No que tange ao comércio nota-se um crescimento considerável, com o surgimento de


novos centros comerciais ou pequenos mercados, estabelecimentos comercias diversos com
destaque para mercearias e barracas, estas últimas em maior número.

Imagem 24: Indústria de produção de blocos

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Fonte: autora, 2021

CAPITULO III – DESCRIÇÃO DA PROPOSTA DO PLANO DE PORMENOR DO


BAIRRO CUMBEZA
3.1. População
O presente Plano de Ordenamento é elaborado para uma área de 49.59h, isto é 0.49km2.
Actualmente a área de intervenção encontra-se desabitada. Com a implementação do
presente plano, prevê-se que a mesma será habitada por cerca de 521 famílias
correspondentes a cerca 2605de habitantes, partindo de principio que uma família em
Moçambique esta para 5 elementos.

3.2. Habitação
O presente Plano de Ordenamento dispõe de 463 parcelas habitacionais, que estão
subdivididas em 2 tipologias habitacionais, das quais uma será destinada a construção de
edifícios multifamiliar de 3 pisos, e a outra para edifícios unifamiliar de médio padrão, Na
tabela que se segue, pode-se observar as tipologias de talhões habitacionais.

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Tabela 9 : Tipologias de Talhões Habitacionais
Tipologia Dimensões Área(m2) Quantidade
Habitacional
Multifamiliar 20x40 146

Medio Padrão 15x30 317

Irregulares ----------------------- --------------------- 47


-
Total ..............................................................................510
Fonte: Autora, 2021

3.3.INFRA-ESTRUTURAS
3.3.1. Rede Viária
O presente plano de ordenamento prevê abertura de novas vias de acesso para ajudar na
transitabilidade dentro da área de intervenção.

Tabela 10: Rede Viária


Nº de Ordem Tipo de Rua Largura (m) Número de vias
1 Secundaria 12 6
2 Terciária 10 32
Total 2 --------------------- 38
Fonte: Autor, 2021

3.3.1.1. Vias Terciárias


O presente plano prevê a abertura de 32 ruas terciárias. Estas ruas, tem a função de garantir
o acesso as residências, praças e outros locais dentro da área habitacional, existindo uma
relação directa entre esta e o talhão. Tem ainda a função de permitir o provimento da rede
de abastecimento de água e energia as unidades residenciais. Estas ruas terão uma largura
de 10m, dos quais 6m serão destinados a circulação de veículos, 3m para passeios, 1.5m em
cada lado.

26
3.3.1.2. Vias Secundárias
Prevê-se no presente plano, a abertura de um total de 6 ruas secundárias com uma largura
de 12m. Dos 12m referenciados, esta previsto, que 8m serão destinados a circulação de
veículos, 4m para passeios, 2m de cada lado. Estas ruas têm a função de garantir o acesso
ao interior das zonas habitacionais, aos equipamentos sociais e outros serviços, bem como a
comunicação com os bairros vizinhos. Pela sua natureza, estas ruas estarão abertas ao
tráfego de veículos pesados e de transporte de passageiros.

3.3.1.3. Área de Faixa de Protecção


A área escolhida para a elaboração do presente plano é atravessada por uma linha de
energia de alta tensão e é limitada pela Estrada Nacional Número 1, deste modo, esta
previsto no plano a existência de uma faixa de protecção em relação a esta linha, que
deverá ser de 50m de cada lado, e ainda outros 50m para a Estrada Nacional Número 1,
onde esta vedada qualquer tipo de construção ou desenvolvimento de quaisquer tipo de
actividade. Neste espaço serão plantadas espécies vegetais que irão contribuir para um
ambiente saudável no bairro.

3.3.3. Rede de Abastecimento de Água


Caberá ao Governo Distrital em coordenação com os seus parceiros de cooperação e sector
privado garantir o abastecimento de água nesta área. O plano prevê a criação de um sistema
de tratamento e abastecimento de água, onde esta previsto que cada família irá consumir
150 litros de água por dia, correspondentes a 24000 Lt. de água por dia para garantir o
abastecimento nesta área. A conduta principal será implantada ao longo das vias
secundárias e posteriormente será ramificada para as condutas secundárias ao longo das
vias terciárias e desse modo chegará as residências.

3.3.4. Energia eléctrica


O presente plano prevê a reserva de áreas para a instalação de uma estação eléctrica, que
serviram de fonte de energia para a área em causa. Os postes de transporte de energia irão
seguir numa primeira fase o traçado das vias secundárias e posteriormente as terciárias,
chegando assim as residências.

3.3.5. Saneamento do Meio


No que diz respeito ao saneamento do meio, o plano prevê a construção de valas de
drenagem de 2m de largura ao longo das vias secundárias e valas de 1m ao longo das vias

27
terciárias que terão a função de escoar as águas pluviais. Recomenda-se ainda ao governo
distrital a colocação de um contentor de recolha de lixo por cada quarteirão, de modo a
facilitar a recolha e tratamento do mesmo num local a ser indicado pelo governo local.

3.4. EQUIPAMENTOS SOCIAIS


3.4.1. Educação
Tomando por base os indicadores definidos pelo Ministério da Educação e
Desenvolvimento Humano, que indicam que 15% da população tem idade escolar de nível
primário e 8% de nível secundário, o presente plano prevê a existência de 1728alunos do
ensino primário e 1296 do ensino secundário, totalizando um universo de 3024 alunos.
Assim sendo prevê-se a construção de duas escola primárias e uma escola do ensino
secundário. Prevê-se ainda a construção de 2 creches.

3.4.2. Saúde
O plano prevê a construção de um Centro de saúde tipo II. Para além do Centro de saúde,
prevê-se a construção de 3 farmácias, para servir de reforço para a farmácia que será
instalada no Centro de saúde.

3.4.3. Desporto
O presente plano prevê a construção de 2 campos de futebol, um a ser construído na escola
secundária e um campo polivalente a ser construído na zona do Bairro.

3.4.4. Serviços
O presente plano prevê a reserva de áreas onde serão construídos edifícios para a prestação
de serviços públicos e privados, tais como: parque de estacionamento, agência bancária,
Centro religioso, esquadra da polícia, telecomunicações, pastelaria e outros.

3.4.5. Áreas Verdes e de lazer


O plano prevê a reserva de áreas destinadas a preservação natural, isto é, áreas destinadas a
preservação das espécies nativas, estas foram propostas de forma descentralizada, com vista
a garantir um equilíbrio ambiental na região. Serão reservadas ainda, áreas destinadas a
implantação de jardins. O plano prevê o plantio de árvores de sombra ao longo dos passeios
separadas uma da outra a uma distância que poderá variar de 10m em todas as ruas do
Bairro.
28
3.5. ACTIVIDADES ECONÓMICAS
3.5.1. Indústria e Comércio
O Plano prevê áreas reservadas para a implantação de pequenas padarias.

No que se refere a actividade comercial, foram projectadas áreas de forma descentralizada


que irão permitir a distribuição desta actividade em diferentes tipos como mercado,
supermercado, pastelaria, mercearias, entre outros serviços que se julguem necessários.

3.6. BALANÇO DE ÁREA

Tipo de uso Quantidad Área (m2) Área (ha) Percentagem


e
Habitacional 418 692,57 6,92 32,2
Equipamentos Sociais e Servicos
Água 1 27,76 0,27 3,06
Farmácia 3 25,63 0,25 7,2
Padaria 1 27,53 0,27 0,2
Esquadra 1 16,45 0,16 0,3
Depósito de Pão 2 22,47 0,22 0,1
EPC 2 25,75 0,25 0,2
ESG 1 21,23 0,21 1,02
Estacionamento 3 19,62 0,19 1,03
Repografia 1 8,90 0,08 0,2
Sorveteria 2 11,78 0,11 0,2
Igreja 1 19,86 0.19 0,4
RDM 1 14,35 0.14 0,7
Rádio 1 15,12 0.15 0,3
Crech 2 6,72 0.06 0,1
PT 1 ............... ……… ………….
Centro commercial 5 30,87 0,30 0,2
Moageira 1 28,67 0,28 0,3
Mercado 1 23,53 0,23 0,2
Car Wash 1 26,01 0,26 0,1
Livraria 1 21,23 0,21 0,13
Biblioteca 1 13,51 0,13 0,2
Campo 1 23,04 0,23 0,2
Restaurante 1 18,59 0,18 0,1
Ferragem 1 24,26 0,24 0,2
Centro de saúde 1 21,16 0,21 0,2
Centro Religioso 1 19,48 0.19 0,1
Agência Bancária 1 10,90 0.10 0,1
Lanchonete 1 18,13 0.18 0,1
Inrasestruturas

29
Rua Secundária 6 7753,0 0.77 3,0
Rua Terciária 32 15252,18 0.15 7,5
TOTAL 416,144 41,64 97,5

30
Orçamento e cronograma da execução do plano
Para a realidade do nosso pais, o presente plano irá basear se apenas na implementação da
malha urbana e serão necessário 25.655.300 000 000,00mts. O mesmo valor corresponde a
todas actividades para a implementação da malha, também para o pagamento dos técnicos.

Categoria Composição Duração/Dias Ajuda de custo Valor parcial


Tec. Plan. Fis 5 30 2000 50.000
Topografia 1 30 2000 30.000
cartografo 1 30 2000 20.000
Auxiliares 6 30 1000 15.000
motoristas 2 30 700 7000
TOTAL 122.000

Implantação de Marcos
Tipologia dos Uni-familiar Multi-familiar Montagem Subtotal
Talhões
Nº Talhões 146 317 ……….
Nº Marcos 584 1268 ………..
Custo por M 200MZN 200MZN 750MZN
arco
Transporte 100MZN 100MZN …………
Total 37040750MZN

Plano de actividades de estágio pre-profisional IPTCA - 2021


Orde Actividad
m es Mês

Dezembro Janeiro Fevereiro

31
3 1 2 3 4 1 2 3 4
1 Levantam
ento de
dados
2 Organizaç
ão e
processa
mento de
dados
3 Memoria
descritiva
4 Capitulo I
5 Capitulo
II
6 Planta de
enquadra
mento
regional
7 Planta de
situação
actual
8 Planta
topográfic
a
9 Planta de
atoalhame
nto
10 Planta de
infraestrut
uras
11 Planta de
pormenor
urbanístic
o
12 Perfis e

32
cores
13 Revisão e
correção
do
trabalho

Autor: estagiário, do instituto Médio de Planeamento Físico e Ambiente

Nome do estagiário: Nélia Maria da Conceição Cabral + 258 842847722

Conclusão
Diante do presente trabalho conclui-se que plano de pormenor do bairro Cumbeza (IPTCA)
e de extrema importância pois e atrás do plano de pormenor e um instrumento que define
com pormenor a tipologia de ocupação área especifica do centro urbano, estabelecendo a
concessão do espaço urbano.

O planeamento físico vem estabelecer um equilíbrio entre as actividades humanas e meio


ambiente.

Sendo que o distrito de Marracuene enfrenta graves problemas no que diz respeito ao
ordenamento territorial daí que a elaboração e implementação do presente plano torna-se
indispensável.

33
Sendo área do presente plano é definida como sendo de expansão habitacional, isso irá
possibilitar a criação de novos postos destinados à habitação, bem como a reserva de áreas
para alocação de infraestruturas, equipamentos sociais e serviços.

Recomendações
Para garantir melhores condições de vida e um bom ambiente no Bairro Cumbeza,
recomenda-se que sejam respeitadas todas as normas previstas no regulamento, bem como
as normas que regem o regulamento Geral das Edificações Urbanas vigentes no Pais entre
outras normas que abordam o mesmo assunto. Recomenda-se ainda que qualquer
intervenção a ser feita, seja feita mediante aprovação e fiscalização das autoridades
competentes.

Recomenda-se a sensibilização da população, para não a ocupação desordenada, melhoraria


do sistema de Gestão de terra, a realização de Inspecção periódica, envolvimento da
comunidade local no processo de Ordenamento territorial, o envolvimento os diferentes

34
sectores de actividade no processo de Ordenamento territorial e incentivar a população para
que esta possa aderir ao processo de ordenamento.

35
Bibliográfia
 Perfil Distrital De Marracuene, Edição 2012;
 Legislação e Regulamento Sobre a Terra. Lei n0 19/97 de 1 de Outubro.
 MICOA. Guião metodológico para elaboração de Plano Pormenor. Maputo.
 MICOA. (2009), Política e Legislação sobre o Ordenamento Territorial.
 MOPH (2009) expansão das cidades e vilas moçambicanas; soluções práticas de
implementação dos parciais de urbanização

36
NORMAS REGULAMENTARES DO PLANO DE PORMENOR DO BAIRRO
CUMBEZA-MARRACUENE

CAPITULO I

Disposições Gerais

Artigo 1

Âmbito

1. O presente Regulamento refere-se ao Plano de Pormenor do Bairro Cumbeza


designado daqui em diante por Plano de Pormenor do Bairro Cumbeza-Marracuene;

2. As acções em curso, na perspectiva da ocupação do solo à desenvolver-se por


qualquer entidade, na área abrangida pelo Plano de Pormenor do bairro Cumbeza,
são regidas pelo disposto no presente Regulamento, sem prejuízo de outros
pressupostos, requisitos ou condições exigidos por lei.

Artigo 2

Definições

Para efeitos do Plano de Pormenor do Bairro cumbeza são adoptadas as seguintes


definições:

Plano de Pormenor (PP)

- Instrumento que define com pormenor a tipologia de ocupação de qualquer área


específica do centro urbano, estabelecendo a concessão do espaço urbano, dispondo
sobre usos do solo e condições gerais de edificações, o traçado das vias de
circulação, as características das redes de infra-estruturas e serviços, quer para
novas áreas ou para áreas existentes, caracterizando as fachadas dos edifícios e
arranjos dos espaços livres (Lei 19/2007 de 18 de Julho).

37
Talhão

- Área de terreno, marginada em algum lado por arruamento, destinada à construção,


resultante de uma operação de atabalhoamento licenciada nos termos da legislação
em vigor.

Infra-estruturas

- São a rede viária, condutas de abastecimento de água, rede de fornecimento de


energia eléctrica e telefone, sistemas de saneamento, drenagem de águas pluviais,
rede de transporte.

Equipamentos sociais

São a rede escolar, rede sanitária, unidades desportivas, parques e jardins, recreio, cultura e
lazer.

Objectivos do plano de pormenor do Bairro Cumbeza

a) Definir os limites da área de intervenção;

b) Preservar os valores naturais a desenvolvimento;

c) Proteger os valores patrimoniais e históricos;

d) Legalizar cada parcela ocupada ou livre de ocupação;

e) Integrar as rede viárias e de serviços na malha urbana geral;

f) Preservar e criar desenho urbano com o tratamento altimétrica do terreno, a definir


as vias de circulação motorizada e pedonal, a forma e tratamento e espaço públicos,
os alinhamentos das construções, localização dos equipamentos públicos e de
interesse colectivo e as zonas verdes.

38
Artigo 4

Conteúdo documental

1. O Plano de Pormenor do Bairro Cumbeza, é constituído por orientações e propostas


de soluções formais expressas em conjunto de peças escritas e desenhadas,
constituído pelos seguintes elementos:

a) Memória descritiva e Normas regulamentares;

b) Planta de Situação actual;

c) Planta de atalhoamento;

d) Plantas de infra-estruturas e Serviços;

e) Planta do pormenor urbanístico;

f) Desenho de Perfis; e Cortes

Artigo 5

Natureza e vinculação Jurídica

1. O disposto no presente regulamento é de cumprimento obrigatório e vincula todas


as entidades públicas, as pessoas colectivas de direito privado, os cidadãos e as
comunidades locais nos termos do artigo 11 da Lei 19/2007 de 18 de Junho.

2. As normas consagradas no presente regulamento aplicam-se directamente a todo o


território abrangido pelo Plano de Pormenor do Bairro Cumbeza.

CAPITULO II USO DO SOLO

Artigo 6

Formas de ocupação

De forma a facilitar a adaptação as directivas gerais e condicionamentos permanentes


definidos no PP do Bairro Cumbeza estabelece-se um Zoneamento, associado ao esquema

39
viário principal, secundário e terciário em que cada unidade caracterizada pela natureza da
ocupação dominante prevista.

O PP do Bairro Cumbeza, distingue os seguintes tipos de ocupação.

1. Talhões Habitacional –

são direccionados para terrenos aptos para construção e sem risco ambientais e com a
particularidade de serem minimamente servidas de equipamentos e serviço. Estas áreas
destinam-se fundamentalmente a habitações unifamiliares e multifamiliares.

a) Permissões

1. Apenas indústrias do tipo artesanal não poluente, isto é, indústrias brancas.

2. Construção de uma casa ou um edifício 3 pisos por talhão, destinados à


habitação.

3. Construção de habitação em material convencional.

b) Afastamentos:

1. Em talhões destinados à habitação, o afastamento mínimo da construção à via


pública não deve ser inferior a 5 m;

2. A distância entre a casa e o limite frontal do talhão não deve ser inferior a 5 m.

3. A distância entre a casa e o limite lateral entre 2 talhões não deve ser inferior a 3
m.

4. A distância ente a casa e a latrina entre a latrina e a cozinha não deve ser inferior
a 10m.

5. É ainda permitida a construção de aviários ou capoeiras tendo em conta o bom


aspecto e salvaguardadas as condições higiénicas da sua utilização.

6. As construções anexas devem constar aos limites posteriores e laterais do talhão.

40
7. A distancia mínima entre construções opostas, excluindo os casos de simples
interrupções de continuidade de alinhamentos, e quando as fachadas em causa
não haja vãos indispensáveis à iluminação e ventilação laterais, será de 1,5 X H
a altura média das construções.

c) Área construída

1. A área construída não pode exceder ¼ ou 25%área do talhão, não incluindo


as dependências, caso incluam-se as dependências a área total construída
não deve excede 1/3 da área total do talhão.

2. A área coberta dos anexos não poderá exceder 10% da área total do talhão.

d) Muros de vedação

1. Os muros de interior dos talhões e os muros de vedação confinantes com a via


pública não poderão exceder respectivamente 1, 40m e 0,90m podendo, todavia, a
vedação elevar-se a cima desta altura com sebes vivas, grades metálicas, madeira ou
com redes de arame.

2. Áreas dos equipamentos sociais, desportos, recreação e serviços – estas áreas,


vinculadas à localização de estabelecimentos de utilidade colectiva nos diferentes
sectores, e se destinam a implementação de edificações de interesse colectivo, com
4carácter publico ou privado, mas com ampla utilização por parte da população
residente.

a) Nesta área apenas se autorizará a construção de edificações destinadas à


exploração e funcionamento das instalações das seguintes actividades:

 Desportivas, recreativas, cultural e regionais;

 Educacionais;

 Sanitárias; serviços incluindo a segurança pública.

 Serviços que também favoreçam as finalidades de entretenimento, descanso


diversão a que são destinadas.

41
 Parques infantis, creche, entre outros usos de utilidade pública.

 Espaços verdes que interessam a salubridade do aglomerado populacional e sobre


tudo constituem reservas indispensáveis ao recreio, ou repouso e a distracção da
população.

b) As áreas propostas para equipamentos sociais correspondem a implantação


de novos equipamentos, a serem estabelecidos nos termos da legislação
específica.

3. Área para actividade comercial – estas áreas, vinculadas à localização de


estabelecimentos comerciais nos termos da legislação específica.

a) Nas zonas comerciais é obrigatório observar as seguintes condicionantes:

 As construções devem ser de material convencional;

 O alinhamento frontal da construção será de 5 metros de modo a permitir a


existência de espaços públicos.

 Os edifícios comerciais poderão prolongar-se de modo a ocuparem a profundidade


até 8 metros do fundo desde que fiquem asseguradas as perfeitas condições de
ventilação e iluminação das áreas interiores.

 A distância mínima entre construções opostas, excluindo os casos de simples


interrupções de continuidade de alinhamentos, e quando nas fachadas em causa não
haja vãos indispensáveis à iluminação e ventilação laterais, será de 1.5 ×H a altura
média das construções.

 A área construída não pode exceder ¼ ou 25% da área do talhão, não incluído as
dependências a área total construída não deve exceder 1/3 da área total do talhão.

 Os murros de interior dos talhões e os murros de vedação confinantes com a via


pública não poderão exceder respectivamente 1.40 metros e 0.90 metros, podendo,
todavia, a vedação elevar-se acima desta altura com sebes vivas, grades metálicas
ou madeiras com redes de arame.

42
 Construções Anexas

 As construções anexas serão utilizadas para garagens, pequena armazenagem de


lavadouros e casas de guarda.

 Fica proibida a utilização dos anexos para depósitos de lixo ou imundícies nem
nelas é permitida qualquer exploração que constitua risco para a saúde ou
comodidade dos habitantes.

 Nas construções anexas não é permitida armazenagem de produtos tóxicos


perigosos ou insalubres.

 Utilização condicionada

 É permitida a utilização das construções anexas para habitação de guardas se nela se


verificarem as condições habitabilidade e salubridade contidas no RGEU;

 Estas construções terão sempre bom aspecto estético e bom acabamento;

 Estas construções nunca podem servir de base para justificação do aproveitamento


do terreno. Cada caso terá de ser apreciado e analisado individualmente;

 Serão permitidas instalações de pequenos armazéns ou artesanato, desde que não dê


lugar a cheiros, fumos, resíduos, incómodos, ruídos ou perigos.

Artigo 7

Utilização das Construções

1. As construções depois de edificadas e vistoriadas serão sempre utilizadas para fins


aos quais foram projectadas.

2. As utilizações terão de estar sempre de acordo com a definição da utilização da zona


do plano na qual se encontram implantadas.

3.

43
Artigo 8

INFRA ESTRURAS PROPOSTAS

1. As infra-estruturas propostas correspondem fundamentalmente a ampliação e


melhoramento das existentes e construção de novos traçados obedecendo a
hierarquização definida da planta de infra-estruturas, equipamentos sociais e
serviços.

2. As infra-estruturas propostas aplicam-se os parâmetros, estabelecidos nos termos da


legislação específica.

CAPITULO III RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PUBLICA AO USO DO SOLO

Artigo 9

Identificação

Constituem servidões e restrições de utilidade publica no PP do Bairro Cumbeza as infra-


estruturas propostas, estabelecido nos termos da legislação especifica.

CAPITULO IV

1. EXECUÇÃO DO PLANO

Artigo 10

Disposições gerais

1. As propostas definidas no PP do Bairro de Cumbeza, deverão ser parte


integrante das acções do governo Distrital de Marracuene durante o período de
vigência deste;

2. A execução do PP do Bairro Cumbeza deve obedecer a legislação sobre o OT, o


Regulamento do Solo Urbano e outras legislações sectoriais vigentes no País.

Artigo 11

Edificação
44
1. A execução de novas edificações dentro de perímetro do presente plano, subordinar-
se-ão as disposições deste regulamento.

2. A execução de obras e trabalhos a que se aludem em 1, não pode ser levada a efeito
sem previa licença da administração local, a qual incumbe a fiscalização de
comprimento das disposições deste regulamento.

3. A administração não poderá conceder licença para execução de obras sem que
previamente verifique se elas não colidem com o plano.

a) A concessão de licença para execução de qualquer obra será sempre


condicionada a observância das prescrições acima enunciadas e dos demais
regulamentos e posturas, bem como quaisquer deposições legais cuja aplicação
incumbe ao governo local.

4. A concessão de licença para execução de qualquer obra e o próprio exercício da


fiscalização não isenta o dono ou seu proposto, da responsabilidade pela condição
dos trabalhos em estreita concordância com as prescrições regulamentares e não
podem desobriga-las da obediência a todos os preceitos gerais ou especiais a que
edificação pela sua localização ou na natureza se deve subordinar.

5. Os pedidos da licença para execução de obras serão acompanhados dos elementos


necessários ao esclarecimento exacto das condições da sua realização e de acordo
com o que se dispuser nos regulamentos.

6. Nos projectos de novas construções serão sempre indicados os destinos da


edificação e a utilizações prevista para os diferentes compartimentos.

7. As obras relativas para novas edificações não poderão ser indicadas sem que, pelo
governo distrital, seja fixado o alinhamento de acordo com o plano e dada a sua cota
de nível em relação as soleiras das edificações.

8. A utilização de qualquer edificação móvel carece de licença.

45
a) A administração local só poderá conceder as licenças de utilização em seguida a
realização de vistorias destinadas a verificar se as obras obedecem ao projecto e a
regulamentação em vigor.

9. Compete a administração local coordenar, proceder vistoria a demolição total ou


parcial das construções que ameacem ruínas ou ofereçam perigo para Saúde
publico, bem como das obras executadas sem aprovação nem licença do mesmo.

10. Em toda a área de incidência do plano, só o governo distrital tem competências para
projectar e abrir novos arruamentos.

a) Em casos especiais de inequívoca finalidade social, pode a administração aceitar


a iniciativa privada de empreendimento urbanísticos desde que se integrem no
arranjo e sejam asseguradas os interesses económicos do distrito em
correspondência com o grau de finalidade referido.

11. Para a concessão do título de uso e aproveitamento da terra, o requerente obriga-se a


aquisição de uma laje de latrina melhorada, quando se tratar de uma moradia sem
casa de banho interna.

Capítulo V

Disposições finais

Artigo 12

Alteração da Legislação

1. Quando se verifiquem alterações à legislação em vigor referida no presente


regulamento, as remissões expressas consideram-se automaticamente transferidas para
as correspondentes disposições dos diplomas que substituírem ou complementarem os
alterados ou revogados.

46
2. Os condicionamentos impostos pelas remissões referidas no número anterior deixarão
de ter efeito se as disposições legais para que remetem forem revogadas sem que seja
promulgada legislação substitutiva.

Artigo 13

Omissões

Em todos os actos abrangidos por este regulamento serão respeitados, cumulativamente


com as suas disposições, todos os diplomas legais e regulamentares de carácter geral
aplicável, mesmo que não estejam expressamente mencionados.

Artigo 14

Direitos Adquiridos

As disposições constantes do PP - Cumbeza não põem em causa direitos adquiridos à data


da sua entrada em vigor.

Artigo 15

Revogação

Com a entrada em vigor do PP - Cumbeza ficam automaticamente revogadas as disposições


de todos os outros instrumentos de ordenamento territorial que haviam sido elaborados
quando as mesmas o contrariem.

Artigo 16

Entrada em Vigor

PP - Cumbeza entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação no Boletim da


República.

47
48
Índice
Introdução..........................................................................................................................................1
Geral:............................................................................................................................................2
Específicos:...................................................................................................................................2
 Capitulo1: Caracterização Geral do Distrito de Marracuene;................................................2
 Capitulo2: Uso Actual do Solo no Bairro Cumbeza;.............................................................2
 Capitulo3: Descrição da Proposta do Plano de Ordenamento do Bairro Localidade de
Michafutene concretamente no IPTCA, Instituto Politécnico de Terras Ciências e Ambiente....2
1.1.Enquadramento Regional.............................................................................................................3
1.1.1. Localização Geográfica......................................................................................................3
1.1.2. Limites Administrativos.....................................................................................................4
1.1.3. Divisão Administrativa......................................................................................................4
1.1.4. População.................................................................................................................................4
1.2. Condições Fisico-Naturais e Ambientais......................................................................................5
1.2.1 Clima....................................................................................................................................5
1.2.3 Geologia................................................................................................................................5
1.2.4 Solos......................................................................................................................................5
1.2.5 hifrografia............................................................................................................................6
1.2.6 cobertura Vegetal................................................................................................................6
1.2.7 fauna bravia.........................................................................................................................6
1.3. Caracterização Sócio-económica.................................................................................................7
1.3.1. Infraestruturas.........................................................................................................................7
1.3.1.1 Rede viária........................................................................................................................7

49
1.3.1.2. Rede de Transporte.........................................................................................................9
Rede Ferroviária..........................................................................................................................9
1.3.1.3. Rede de Energia/ Gás natural..............................................................................................10
Gás natural.................................................................................................................................10
1.3.1.5. Rede de Abastecimento de Água..................................................................................11
1.3.1.4. Rede de Comunicação...................................................................................................12
1.3.1.6. Saneamento do Meio......................................................................................................12
1.3.2. Equipamentos Sociais.............................................................................................................12
1.3.2.1. Rede Escolar....................................................................................................................12
1.3.2.2. Rede Sanitária...............................................................................................................13
1.3.2.3 Cultura, juventude e Desporto......................................................................................15
1.3.2.4. Locais históricos..............................................................................................................15
1.3.2.5 Áreas de lazer.................................................................................................................15
1.3.3 Potencialidades Económicas...................................................................................................15
1.3.3.1. Agricultura.....................................................................................................................16
1.3.3.2.Sivicultura.......................................................................................................................16
1.3.3.3. Pecuária..........................................................................................................................16
1.3.3.4. Pesca...............................................................................................................................16
1.3.3.5. Indústria, Comercio e Turismo........................................................................................16
CAPITULO II – USO ACTUAL DO SOLO NO BAIRRO DE CUMBEZA.....................................................20
2.1. Localização Geográfica do bairro Cumbeza...............................................................................20
Limites.........................................................................................................................................20
2.1.1 Breve Historial do bairro..................................................................................................21
2.1.2 Topografia..........................................................................................................................21
2.1.3. População e Habitação.......................................................................................................22
2.2. Infraestruturas..........................................................................................................................22
2.2.1. Rede Viária.........................................................................................................................22
2.2.2. Rede de Transportes........................................................................................................22
2.2.3. Rede de Energia Eléctrica...................................................................................................22
2.3. Equipamentos Sociais................................................................................................................23
2.3.1. Rede Escolar.......................................................................................................................23
2.3.2. Rede sanitária...................................................................................................................24
2.4. Actividades Económicas............................................................................................................24

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2.4.1. Agricultura..........................................................................................................................24
2.4.2. Silvicultura........................................................................................................................24
2.4.3. Pecuária.............................................................................................................................24
2.4.5. Indústria e Comércio..........................................................................................................24
CAPITULO III – DESCRIÇÃO DA PROPOSTA DO PLANO DE PORMENOR DO BAIRRO CUMBEZA........26
3.1. População..............................................................................................................................26
3.2. Habitação..............................................................................................................................26
3.3.INFRA-ESTRUTURAS...................................................................................................................27
3.3.1. Rede Viária.......................................................................................................................27
3.3.1.1. Vias Terciárias...............................................................................................................27
3.3.1.2. Vias Secundárias............................................................................................................27
3.3.1.3. Área de Faixa de Protecção..........................................................................................27
3.3.3. Rede de Abastecimento de Água.....................................................................................28
3.3.4. Energia eléctrica...............................................................................................................28
3.3.5. Saneamento do Meio........................................................................................................28
3.4. EQUIPAMENTOS SOCIAIS..........................................................................................................28
3.4.1. Educação...........................................................................................................................28
3.4.2. Saúde.................................................................................................................................29
3.4.3. Desporto............................................................................................................................29
3.4.4. Serviços.............................................................................................................................29
3.4.5. Áreas Verdes e de lazer....................................................................................................29
3.5. ACTIVIDADES ECONÓMICAS......................................................................................................29
3.5.1. Indústria e Comercio........................................................................................................29
3.6. BALANÇO DE ÁREA....................................................................................................................30
Orçamento e cronograma da execução do plano............................................................................32
Plano de actividades de estágio pre-profisional IPTCA - 2021..........................................................33
Conclusão.........................................................................................................................................35
Recomendações...............................................................................................................................36
Bibliográfia.......................................................................................................................................38
NORMAS REGULAMENTARES DO PLANO DE PORMENOR DO BAIRRO CUMBEZA-MARRACUENE...39

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