Você está na página 1de 1

Nã o ha via cla re za qua nto à pe rsona lida de jurídica da s Ca ixa s. O De cre to-Le i n. 4.

563/42 convive u
com a Le i n. 4.215/63, que nã o o re vogou.

O a tua l Esta tuto re vogou nã o a pe na s o De cre to-Le i n. 4.563/42, ma s toda a le gisla çã o


comple me nta r, uma ve z que cuidou inte ira me nte da s Ca ixa s de Assistê ncia , e le va ndo-a s à condiçã o
de órgã os da OAB (a rt. 45). As norma s e sta tutá ria s procura m e nce rra r conflitos e contrové rsia s que
se mpre e me rgira m e ntre Conse lho Se cciona l e Ca ixa , procura ndo re dime nsiona r a na ture za do
vínculo e ntre a mba s a s e ntida de s.

A Ca ixa é conce bida como órgã o a ssiste ncia l e de se gurida de da OAB, vincula da a o re spe ctivo
Conse lho Se cciona l. O vínculo e stá a ssim constituído: a e le içã o da dire toria da Ca ixa é fe ita e m
conjunto com o Conse lho na me sma cha pa ; o Conse lho é o órgã o que a cria ; o Conse lho te m pode r
de inte rve nçã o e ca ssa çã o; o Conse lho de stina me ta de líquida da s a nuida de s pa ra a ma nute nçã o da
Ca ixa ; o Conse lho a pre cia a s conta s da Ca ixa ; o Conse lho é a instâ ncia re cursa l contra a s de cisõe s
da Ca ixa .

A pe rsona lida de jurídica da Ca ixa dá -se com a a prova çã o e re gistro de se u e sta tuto pe lo
Conse lho Se cciona l, que de té m compe tê ncia de re gistro, dispe nsa do o re gistro civil de pe ssoa s
jurídica s, como já ocorria com a s socie da de s de a dvoga dos, dura nte a vigê ncia da Le i n. 4.215/63.

Pa ra cria çã o de Ca ixa , o Esta tuto pre vê um re quisito mínimo de mil e quinhe ntos inscritos no
Conse lho Se cciona l (a rt. 45, § 4º).

O Esta tuto nã o ma is e spe cifica a a ssistê ncia e tipos de be ne fícios a se re m pre sta dos a os
a dvoga dos pe la Ca ixa , re me te ndo a ma té ria a o e sta tuto a prova do ou modifica do pe lo Conse lho
Se cciona l. Abre , no e nta nto, a possibilida de de a tua r a mpla me nte no ca mpo da se gurida de
comple me nta r, e m toda s a s sua s dime nsõe s: sa úde , pre vidê ncia e a ssistê ncia socia l, nã o só com
se us re cursos próprios, ma s ta mbé m com pla nos de sa úde e pre vidê ncia a que a dira m os
a dvoga dos, constituindo fundo de pe nsã o e stá ve l e se guro.

Nã o pode rá se r ne ga do a uxílio fina nce iro pre visto pe la Ca ixa (no ca so, foi o a uxílio-e duca çã o),
se o a dvoga do e stive r e m dé bito com a Orde m, hipóte se que de ve se r a na lisa da ca so a ca so
(CFOAB, Proc. 2.058/2000/TCA).

A Te rce ira Câ ma ra do CFOAB de cidiu que de ve se r ne ga do a uxílio pe cuniá rio a a dvoga do que ,
suspe nso do e xe rcício profissiona l e m dé bito com a a nuida de , re que re r à Ca ixa a uxílio me nsa l pa ra
pa ga me nto de sta e ma nte r-se na fruiçã o dos de ma is be ne fícios (Re c. 0233/2002/TCA).

As Ca ixa s de Assistê ncia tê m a utogove rno? Ou a pe na s e xe rce m os a tos que os Conse lhos
Se cciona is de libe ra m? O a utogove rno é conse quê ncia da a utonomia ine vitá ve l de que m é dota da de
pe rsona lida de jurídica própria . Se a s Ca ixa s a tê m, por força de le i, e ntã o os vínculos com o

Você também pode gostar